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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA ALUNO: TANIA DE OLIVEIRA REHER BARKER R.A: 0422213 POLO: LAPA DATA: 24/05/2023 1. INTRODUÇÃO A Fisioterapia respiratória nas UTI’s atua na eliminação de secreções, melhora a oxigenação, auxilia na reexpansão pulmonar, auxilia no desmame de equipamentos, evita o aparecimento e possíveis complicações dos efeitos deletérios da internação, além de reduzir o período de hospitalização dos pacientes. É uma especialidade que trabalha com técnicas de avaliação e estratégias de tratamento como drenagem postural, compressão torácica manual, vibração manual entre outros, baseados no atendimento humanizado, sendo necessária a presença do fisioterapeuta por 24 horas nas UTI’s, visando não só diminuir o tempo de internação dos pacientes, mas também garantir melhora na qualidade de vida pós-internação. Com base nas pesquisas realizadas foi possível identificar que com as principais técnicas da Fisioterapia Respiratória: Drenagem postural; Tosse assistida; Compressão torácica; Vibração manual; Os pacientes hospitalizados apresentaram melhora significativa em seus casos, tiveram seu tempo de internação reduzidos e obtiveram melhor qualidade de vida após receberem alta do hospital. Trata-se de um tratamento longo, dependendo da situação de cada paciente, mas que apresenta diversos pontos positivos em sua aplicação. https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/3319, acessado em 18/05/23. O paciente imóvel no leito sofre inúmeras consequências e, dentre elas, predominam a doença tromboembólica, úlceras de pressão, contraturas, alteração das fibras musculares de contração lenta para contração rápida, atrofia, fraqueza muscular e esquelética. Além disso, a imobilidade pode afetar os barorreceptores, que contribuem para a hipotensão postural e taquicardia, e acarretar úlceras de pressão, perda de força muscular e consequentes disfunções do aparelho locomotor e da funcionalidade do paciente, déficit na mecânica respiratória, aparecimento de pneumonias e atelectasias, atraso na recuperação de doenças críticas, complicações hemodinâmicas, cardíacas e neurológicas. Segundo pesquisas encontradas, o sistema musculoesquelético é projetado para se manter em movimento e são necessários apenas sete dias de repouso no leito para reduzir a força muscular em 30%, com uma perda adicional de 20% da força restante a cada semana. Esses dados mostram a importância da fisioterapia motora precoce em pacientes críticos, desde que haja estabilidade hemodinâmica. https://fisiosale.com.br/wp/wp-content/uploads/2019/02/Fisioterapia-motora-precoce-nos-pacientes- internados-em-unidade-de-terapia-intensiva.pdf, acessado em 18/05/23) https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/3319 https://fisiosale.com.br/wp/wp-content/uploads/2019/02/Fisioterapia-motora-precoce-nos-pacientes-internados-em-unidade-de-terapia-intensiva.pdf https://fisiosale.com.br/wp/wp-content/uploads/2019/02/Fisioterapia-motora-precoce-nos-pacientes-internados-em-unidade-de-terapia-intensiva.pdf Autor Tipo fisioterapia motora Intensidade Resultado Tipo de análise Dantas et al., (2012) Mobilização passiva, ativa assistida resistida, transferências treino de equilíbrio, ortostatismo e deambulação. 5 vezes por semana/ 2 vezes ao dia Ganho de força muscular, equilíbrio e funcionalidade. Ensaio clínico controlado e randomizado Borges et al., (2009) Mobilização passiva, progredindo para ativa, transferência, ortostatismo e deambulação 3 vezes por dia/ 5 dias na semana/ 5 vezes cada articulação Diminuição do tempo de internação, melhora na força muscular e qualidade de vida pós- alta. Ensaio clínico controlado e randomizado Feliciano et al., (2012) Mobilização passiva até evolução para contra-resistida e postura ortostática 2 vezes ao dia/ 10 movimentos cada articulação Melhora na força muscular periférica e respiratória. Ensaio clínico controlado e randomizado Glaesser et al., (2013) Mobilização passiva progredindo para resistida, sedestação, equilíbrio, bola e deambulação 2 vezes ao dia/ 30 minutos sempre que o paciente se encontrava estável Melhora na funcionalidade e força muscular Relato de caso Carvalho et al., (2013) Mobilização passiva até evolução para resistida, transferência e deambulação 2 a 3 vezes ao dia por 30 a 45 minutos Melhora na funcionalidade, menor tempo de internação na UTI Estudo piloto Moreira, (2013) Movimentos passivos, ativos e resistidos de conforme o quadro do paciente 7 dias consecutivos/ 2 vezes ao dia Promove saída precoce do leito, reduz tempo de internação na UTI e custos hospitalares Ensaio clínico controlado e randomizado Tabela relata os 6 estudos mais relevantes do trabalho, com tipo de fisioterapia motora utilizada, intensidade dos exercícios, resultados e tipo de estudo. https://fisiosale.com.br/wp/wp- content/uploads/2019/02/Fisioterapia-motora-precoce-nos-pacientes-internados-em-unidade-de-terapia- intensiva.pdf, acessado em 18/05/23. https://fisiosale.com.br/wp/wp-content/uploads/2019/02/Fisioterapia-motora-precoce-nos-pacientes-internados-em-unidade-de-terapia-intensiva.pdf https://fisiosale.com.br/wp/wp-content/uploads/2019/02/Fisioterapia-motora-precoce-nos-pacientes-internados-em-unidade-de-terapia-intensiva.pdf https://fisiosale.com.br/wp/wp-content/uploads/2019/02/Fisioterapia-motora-precoce-nos-pacientes-internados-em-unidade-de-terapia-intensiva.pdf AULA 1 AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA ROTEIRO 1 A avaliação ou história clínica obtidas de um paciente, será realizada através da anamnese: o paciente, a doença e as circunstâncias. Isso porque a anamnese pretende não somente identificar os sintomas de significado clínico que acometem o paciente, mas também detalhes sobre sua vida, seus sentimentos e aspectos psicológicos, hábitos e vícios, condições socio ambientais, antecedentes familiares, pessoais e nutricionais, além da história da doença atual e da história pregressa. Esses dados não podem ser obtidos por outros métodos diagnósticos e, com frequência, são indispensáveis para auxiliar na interpretação e completar as informações adquiridas, por meio da coleta de dados, as informações pessoais do paciente, como: nome, idade, gênero, raça, endereço, número do registro hospitalar, naturalidade, nacionalidade, além do diagnóstico de internação. Devemos também coletar a história clínica do paciente, os sintomas apresentados, para assim prosseguirmos com a avaliação fisioterapêutica é fundamental uma análise visual do tipo de respiração, a inspeção da caixa torácica, o tipo de tórax, a palpação para verificação da expansibilidade torácica, percursão e ausculta pulmonar. Também a verificação da força muscular respiratória e volumes pulmonares. Dispositivos utilizados para avaliação respiratória MANOVACUOMETRIA A força muscular respiratória é definida como a pressão máxima mensurada no nível da boca, atribuída a um esforço muscular necessário para produzir mudança de pressão. A pressão inspiratória máxima (PImáx) é um índice de força da musculatura inspiratória, e a pressão expiratória máxima (PEmáx) é um índice de força dos músculos expiratórios. PImáx e PEmáx são a maior pressão que pode ser gerada durante uma inspiração e expiração máximas contra uma via aérea ocluída. Ambas podem ser medidas por meio do manovacuômetro, instrumento clássico que pode ser do tipo analógico ou digital e tem como finalidade mensurar pressões positivas (manômetro) e pressões negativas (vacuômetro). A manovacuoterapia éuma avaliação relativamente simples, de baixo custo e não invasiva, que pode ser utilizada para quantificar a força dos músculos respiratórios em indivíduos saudáveis de idades variadas e em pacientes com distúrbios de iferentes origens. Atualmente, tem tido uma vasta aplicação no diagnóstico e prognóstico de distúrbios neuromusculares e pulmonares, permitindo o diagnóstico de insuficiência respiratória por falência muscular e diagnóstico precoce da fraqueza dos músculos respiratórios, auxiliando na avaliação da mecânica respiratória e na indicação de intubação, desmame do respirador e extubação de pacientes, assim como na avaliação da resposta ao treinamento muscular respiratório. Manovacuômetro Imagem1 SARMENTO, George Jerre V. Fisioterapia respiratória de A a Z . Editora Manole, 2016. E- book.ISBN9788520459577.Disponível;https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520459577/. Acesso em: 16 mai. 2023. VENTILOMETRO O comportamento mecânico do pulmão é baseado nas suas propriedades elásticas e em seu volume. A mensuração desses volumes pulmonares oferece dados essenciais para a caracterização do estado fisiopatológico proveniente de anormalida- des dos processos pulmonares/ventilatórios.Os volumes pulmonares que podem ser determinados por meio de ventilometria são: o volume minuto, o volume corrente (VC) e a capacidade vital (CV), volume de reserva inspiratório (VRI), volume de reserva expiratório (VRE). Essas medidas permitem monitorização simples, preventiva e fidedigna, para determinação da gravidade e do progresso de diversas disfunções neuromusculares, para controle e desmame ventilatório e para avaliação daqueles que serão submetidos à cirurgia abdominal alta ou torácica. ( Obs.:Em sala de aula, vimos apenas em slides, pois, se trata de um equipamento especifico de uma UTI) Imagem2 SARMENTO, George Jerre V. Fisioterapia respiratória de A a Z . Editora Manole, 2016. E-book. ISBN 9788520459577. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520459577/. Acesso em: 18 mai. 2023. ANÁLISE VISUAL Realizamos em sala de aula grupos, fazendo uma análise visual da respiração, interessante que quando o paciente sabe que o profissional esta prestando atenção em sua respiração, ele deixa de ser espontâneo. Por isso devemos fazê-lo sem que o paciente perceba e verificar se o paciente está em respiração espontânea, em ar ambiente ou com oxigenioterapia; ou se há algum dispositivo de suporte ventilatório. Ritmos respiratórios: Frequência respiratória, para determiná-la deve-se contar a quantidade de ciclos respiratórios por minuto. A frequência respiratória (FR) normal em um adulto é de 12 a 20 respirações por minuto. Definir se o paciente está em: Eupneia: a frequência respiratória se encontra normal, ou seja, quando o paciente apresenta de 12 a 20 respirações por minuto. Taquipneia: frequência respiratória maior que 20 respirações por minuto. Bradipneia: frequência respiratória menor que 10 respirações por minuto. Tipo de respiração ou padrão ventilatório em uma respiração normal, os compartimentos torácico e abdominal se elevam, porém pode haver um predomínio dessa elevação. Determinamos pelo segmento do tronco que predominar durante os movimentos respiratórios. Respiração torácica ou costal: há predomínio da elevação do tórax sobre o abdome. Respiração abdominal ou diafragmática: predomínio da elevação do abdome em relação ao tórax durante a inspiração. Respiração mista: quando os dois compartimentos torácico e abdominal se movem com a mesma amplitude, não ocorrendo predomínio. Respiração parodoxal: é observado um assincronismo torácico-abdominal e uma respiração invertida, ou seja, o paciente expande o abdome na expiração e retrai o abdome na inspiração. Imagem3 https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-1044.html Acessado em 20/05/23. https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-1044.html TIPOS DE TORAX Tórax normal verificamos o ângulo infraesternal Charpy: (O ângulo de Charpy é um ângulo formado pelas últimas costelas, sendo utilizado para caracterização da morfologia do tórax e do biotipo do paciente). Imagem4 https://www.sanarmed.com/semiologia-respiratoria-aspectos-importantes-do-exame- fisico-colunistas Acessado em 20/05/23 Imagem5 https://www.sanarmed.com/semiologia-respiratoria-aspectos-importantes-do-exame- fisico-colunistas Acessado em 20/05/23 https://www.sanarmed.com/semiologia-respiratoria-aspectos-importantes-do-exame-fisico-colunistas%20Acessado%20em%2020/05/23 https://www.sanarmed.com/semiologia-respiratoria-aspectos-importantes-do-exame-fisico-colunistas%20Acessado%20em%2020/05/23 https://www.sanarmed.com/semiologia-respiratoria-aspectos-importantes-do-exame-fisico-colunistas https://www.sanarmed.com/semiologia-respiratoria-aspectos-importantes-do-exame-fisico-colunistas Tórax plano ou chato: caracterizado por uma diminuição do diâmetro anteroposterior – comum em pacientes longilíneos. Tórax em tonel/barril: caracterizado pelo aumento do diâmetro anteroposterior; comum em pacientes com DPOC. Cifótico: caracterizado por um aumento da curvatura dorsal da coluna vertebral. Pectus excavatum (infundibuliforme): caracterizado pela presença de uma retração da região inferior do esterno, o que pode causar um prolapso mitral. Pectus carinatum (cariniforme): caracterizado pela presença de uma proeminência na região esternal. Pode ser congênito ou adquirido e, quando adquirido, ocorre principalmente em decorrência de um raquitismo. AUSCULTA PULMONAR A ausculta deve ser realizada em local silencioso, calmo e tranquilo, com o tórax do paciente desnudo e com o diafragma do estetoscópio sobre o tórax do paciente, e solicitando ao paciente que inspire e expire. Na ausculta pulmonar temos sons normais e sons anormais, que são classificados em contínuos e descontínuos. Sons normais: Murmúrio vesicular (inspiração > expiração) Som broncovesicular (inspiração = expiração); Som traqueal (inspiração < expiração); Sons anormais contínuos: Roncos: surgem por uma obstrução devido à presença de muco, broncoespasmos, edema, compressão externa ou interna dos brônquios grandes e médios. São curtos, graves e predominantemente expiratórios. Sibilos: ocorrem devido a alguma obstrução parcial de brônquios pequenos e bronquíolos. São sons mais contínuos e musicais, agudos e podem ser disseminados (quando auscultados em todo o pulmão) ou localizados (quando auscultados em apenas um foco de ausculta). Estridor: ocorre devido à obstrução parcial de laringe e tranqueia, é um som bastante intensificado na respiração forçada. Pacientes que apresentam coqueluche, edema de glote ou câncer da laringe apresentam esse tipo de som. Sons anormais descontínuos: Estertores finos ou crepitantes: ocorrem devido à presença de exsudato ou líquido dentro do parênquima pulmonar. É um som presente no final da expiração, agudo, curto e auscultado principalmente em base pulmonar devido à ação da gravidade. Pacientes que apresentam síndrome consolidativa, como pneumonia, apresentam esse som. Estertores grossos ou bolhosos: ocorrem devido à presença de exsudato ou líquido no parênquima pulmonar, mas de maior consistência. Estarão presentes durante o início da inspiração e durante toda a expiração. São mais graves, longos e auscultados em todos os pulmões. Atrito pleural: origina-se devido a um atrito da pleura visceral e da pleura parietal. Pode ocorrer devido à presença de um processo inflamatório nessa região. É um som irregular, descontínuo e intensificado durante a inspiração, mais audível em região axilar inferior. A ausculta da voz ao encostar o diafragma no tórax do pacientepedimos para ele falar “trinta e três”. Além disso, na ausculta da voz, avaliamos a ressonância vocal do paciente, que pode se apresentar normal, diminuída ou aumentada, e pode ser dividida em: Broncofonia: ressonância vocal aumentada sem nitidez. Pectorilóquia: ressonância vocal aumentada com som nítido. Pode ser fônica ou afônica. Imagens6 próprias em sala de aula UNIP Marquês no dia 06/05/23 Imagem7 Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/3741833/. Acessado em 20/05/23. https://slideplayer.com.br/slide/3741833/ Expansibilidade torácica é realizada através dos ápices pulmonares é pesquisada com ambas as mãos espalmadas, de modo que as bordas internas toquem a base do pescoço, os polegares apoiem-se na coluna vertebral e os demais dedos nas fossas supraclaviculares. Para avaliar a expansibilidade das bases pulmonares, apoiam-se os polegares nas linhas paravertebrais, enquanto os outros dedos recobrem os últimos arcos costais. Em ambas as manobras, o fisioterapeuta fica atrás do paciente em posição sentada, e este deve respirar profunda e pausadamente. Esta técnica é muito útil na identificação dos processos localizados nas bases e que reduzem a mobilidade da região. Imagem8: https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-1044.html. Acessado em 20/05/23 FRÊMITO TORA COVOCAL: O frêmito toracovocal (FTV) corresponde às vibrações das cordas vocais transmitidas à parede torácica. Estas vibrações são mais perceptíveis nos indivíduos cuja voz é de tonalidade grave. Como isto nem sempre ocorre, deve-se fazer com que o paciente pronuncie palavras ricas em consoantes, tendo-se consagrado em nosso meio as palavras "trinta e três': Nos homens, em geral, e nos indivíduos com parede torácica delgada, o FTV é sempre mais nítido. A maneira https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-1044.html correta de pesquisá-lo é colocar a mão direita espalmada sobre a superfície do tórax, comparando-se a intensidade das vibrações em regiões homólogas. O FTV é mais acentuado à direita e nas bases, e melhor sensação se obtém quando se coloca apenas a face palmar correspondente ao 2°, 3° e 4° quirodáctilos. Para a palpação da face posterior do tórax, o fisioterapeuta deve colocar-se à esquerda do paciente usando sua mão direita, que vai sendo deslocada de cima para baixo. Ainda estando atrás do paciente, o examinador pesquisa o FTV nas fossas supraclaviculares. A seguir, passando para diante e à direita do paciente, o fisioterapeuta apoia sua mão, alternadamente, sobre o hemitórax esquerdo e o direito, seguindo a linha médio- esternal de cima para baixo. Percursão torácica É realizada com o ato de golpear a superfície torácica para se obter percepções sonoras e táteis das estruturas subjacentes à caixa torácica. A técnica utilizada é a técnica plexímetro-plexor (extensão e flexão do punho), sendo que os demais dedos e a palma da mão não encostam no tórax do paciente. Em pacientes saudáveis: No tórax posterior e lateral podemos identificar um som claro pulmonar à percussão; No tórax anterior, no 5º e 6º espaços intercostais (EIC) do hemitórax direito , identificamos um som sub-maciço a maciço, devido à presença do fígado; No 3º e 4ºEIC do hemitórax esquerdo, identificamos um som maciço, devido à presença do coração, e no 6ºEIC identificamos um som timpânico, devido à presença do espaço de Traube. Pacientes obesos ou com edema terão esse exame comprometido e a nitidez é reduzida. Utilização dos instrumentos de avaliação respiratória Manovacuometria é um teste simples, rápido e não invasivo por meio do qual a pressão inspiratória máxima (PImáx) e a pressão expiratória máxima (PEmáx) são obtidas, a fim de auxiliar na avaliação muscular respiratória. Traqueias de 30, 60 e 90 cm de comprimento e mesmo diâmetro não influenciaram os valores de PEmáx e PImáx, exceto a traqueia de 90 cm para os valores de PImáx, o que pode interferir na prática clínica fisioterapêutica. Fonte texto: https://www.scielo.br/j/fp/a/pms3x6jCGXqNSNNSsrJ85cr/abstract/?lang=pt acessado 20/5/23. Imagem 9 https://www.scielo.br/j/fp/a/pms3x6jCGXqNSNNSsrJ85cr/abstract/?lang=pt acessado 20/5/23. VENTILOMETRO A Ventilometria é uma tecnica aplicada pela fisioterapia intensiva em pacientes submetidos a Ventilação Mecânica no processo de desmame. O desmame da ventilação mecânica (DVM) é geralmente bem sucedido para a maioria dos pacientes, embora, para 20% desses, haja falhas na primeira tentativa. O DVM ocupa mais de 40% do tempo total da VM, e esse percentual pode ainda variar dependendo da etiologia da insuficiência respiratória. A VM prolongada está associada a várias complicações, como pneumonia associada à VM, disfunção diafragmática induzida pela VM, polineuropatia do doente crítico, entre outras. Portanto, a fim de evitar essas e outras complicações, o DVM deve ser tentado o mais rápido possível. Fonte:https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/Kksh4msXpqLcWPSVHYdXM5B/Acessado20/05/23. https://www.scielo.br/j/fp/a/pms3x6jCGXqNSNNSsrJ85cr/abstract/?lang=pt https://www.scielo.br/j/fp/a/pms3x6jCGXqNSNNSsrJ85cr/abstract/?lang=pt https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/Kksh4msXpqLcWPSVHYdXM5B/ Mensurar os Volumes: VC=Volume corrente; VRI=Volume reserva respiratória; VRE=Volume reserva expiratória; Volume minuto. Imagem10http://institutonsg.blogspot.com/2012/09/aula-pratica-de-ventilometria-pos.html Acessado em 20/05/23. EXAMES COMPLEMENTARES: AULA 2 – ROTEIRO 1 RADIOGRAFIA DE TÓRAX E GASOMETRIA ARTERIAL Vimos em sala de aula com a Professora Telma Di Pietro, dois exames que complementam muito o diagnóstico das doenças respiratórias: (Radiologia e Gasometria). A radiologia, deve ser complementar aos sintomas e ao exame físico que o paciente apresentar. Muito importante o conhecimento das incidências e das densidades encontradas nas radiografias. Existem diferentes formas de o raio X incidir sobre o tórax do paciente, gerando imagens radiológicas distintas. As principais incidências são: Posteroanterior (PA): é a incidência mais comum, em que o paciente fica em pé, encosta o tórax no filme e o raio incide pela região posterior do tórax. Nessa incidência radiológica, o coração é visualizado no centro, envolvido pelos pulmões e, embaixo, vemos as cúpulas do músculo diafragma. Anteroposterior (AP): indicada para pacientes acamados, em que o filme é posicionado na região posterior do tórax e o raio incide pela região anterior do tórax. A imagem radiológica http://institutonsg.blogspot.com/2012/09/aula-pratica-de-ventilometria-pos.html resultante é semelhante à do PA. Perfil: o indivíduo posiciona a região lateral do tórax no filme e o raio incide contra ele lateralmente. É a segunda incidência mais comum, depois da PA. A imagem permite a visualização das inserções anterior e posterior do músculo diafragma, região atrás do mediastino e permite diferenciação dos lobos pulmonares: lobo inferior, visualizado atrás do coração, lobo médio, à frente do coração e lobo superior, acima do coração, e isso é importante para identificar a localização de uma doença. Radiografia de tórax normal, sem alterações: 1) identificação; 2) qualidade; 3) partes moles; 4) partes ósseas. Imagem 11 fonte livro texto UNIP unidade II 1) Identificação: inicialmente identificar os dados da pessoa na placa localizada à direita do paciente e à esquerda do observador, que contém alguns dados como nome, registro hospitalar e data. 2) Qualidade: verificar a penetração, observar as vértebras até o nível das clavículas e indicar uma penetração ideal. Caso a imagem permita a visualização das vértebras além das clavículas, isso caracteriza uma imagem muito penetrada; se não houver a visualização, indica uma imagem pouco penetrada. Além da penetração, fazem parte da análise daqualidade da radiografia a insuflação (a radiografia deve ser realizada na inspiração) e o alinhamento (observar as clavículas, se estão centralizadas e alinhadas). 3) Partes moles: observar a imagem que rodeia a caixa torácica, as mamas e o tecido subcutâneo. 4) Partes ósseas: verificar as clavículas, as escápulas, as costelas e os espaços intercostais (EIC), pois a hiperinsuflação gera aumento dos EIC, atelectasias e diminuem os EIC. Destacamos que a observação minuciosa desses ossos permite a visualização da integridade óssea e o descarte de fraturas. Imagem 12 fonte livro texto Unip Unidade II 5) Músculo diafragma: a cúpula diafragmática direita é mais elevada, devido à presença do fígado, à direita, e do coração, à esquerda. Algumas situações, como a hiperinsuflação, podem rebaixar a cúpula diafragmática e outras, como a atelectasia, podem elevar a cúpula. 6a/6b) Seio ou recesso costofrênico e cardiofrênico: indicam, respectivamente, as inserções do músculo diafragma nas costelas (lateralmente) e no pericárdio (medialmente). 7) Mediastino superior: observar a traqueia, se ela está centralizada, desviada, com presença de intubação e posicionamento da cânula, 2 cm acima da carina, intubação seletiva ou traqueostomia. 8) Mediastino médio: observar o coração, posicionado no mediastino médio, predominantemente à esquerda, e os hilos direito e esquerdo. 9) Pulmão: a imagem pulmonar é transparente, devido à presença de ar, mas não totalmente, já que nos pulmões, além de ar, há a presença de sangue, capilares pulmonares, chamados aqui de trama vascular do pulmão. Abaixo veremos algumas imagens que a Professora Telma Di Pietro levou para a sala de aula. Analisamos em grupo, de acordo com nossos estudos e explicações da professora, fotografamos, e para facilitar, já descrevemos cada situação das imagens. (Imagens13 - própria em sala aula Unip 06/05/23). Imagens13 – própria em sala de aula 06/05/23 GASOMETRIA ARTERIAL é um exame de sangue que tem o objetivo de avaliar o pH sanguíneo, a pressão dos gases oxigênio (PaO2 ), o dióxido de carbono (PaCO2 ), a concentração do bicarbonato e a saturação arterial de oxigênio. Para avaliação da gasometria arterial é necessária a coleta de sangue arterial, sendo as artérias mais selecionadas: artéria radial e a artéria femoral. Normalmente, é realizada pelo médico. Após a coleta do sangue, a amostra é enviada para o laboratório. O resultado da gasometria arterial engloba os seguintes valores de normalidade: pH sanguíneo: 7,35 a 7,45 Pressão arterial de dióxido de carbono (PaCO2): 35 a 45 mmHg Bicarbonato (HCO3-): 22 a 28 mEq/dl Pressão arterial de oxigênio (PaO2): 80 a 100 mmHg Saturação arterial de oxigênio (SaO2) > 92-93% Excesso de base (BE): -3 a +3 Inicialmente, devemos avaliar o pH sanguíneo, verificando se ele está normal, o que indica ausênciade alteração acidobásica, se está abaixo do normal (pH < 7,35), o que indica uma acidose, ou se está acima do normal (pH > 7,45), o que significa uma alcalose. Se houver constatação de alteração do pH, devemos definir se o distúrbio é de origem respiratória, metabólica ou mista. As alterações da PaCO2 apontam para distúrbios de origem respiratória, assim: a hipoventilação gera retenção do CO2 no sangue, aumento da PaCO2 o que gera acidose respiratória; já a hiperventilação promove uma maior eliminação do CO2, o que diminui a PaCO2, gerando uma alcalose respiratória. Após a avaliação do pH, PaCO2 e bicarbonato, ou seja, avaliação do componente acidobásico, é necessária a avaliação da presença ou ausência de hipoxemia. Para isso, deve-se avaliar a PaO2. Caso ela esteja abaixo dos valores de normalidade, há hipoxemia; se a PaO2 estiver dentro dos valores de normalidade, o paciente está sem hipoxemia. A confirmação da presença ou não de hipoxemia pode ser confirmada pela saturação arterial de oxigênio, pois há relação entre essas duas formas de transportar o oxigênio. Abaixo vários testes aplicado pela Professora Telma Di Pietro em sala de aula que realizamos. Parâmetros para análise da Gasometria • Verificar o pH acidose ou alcalose. • Observar a PaCO2 para análise da possibilidade de distúrbio de origem respiratória, a elevação da PaCO2 indica acidose respiratória e a diminuição da PaCO2 indica alcalose respiratória. • Observar o bicarbonato HCO3 – a elevação do HCO3 - indica alcalose metabólica e a diminuição da HCO3 - indica acidose metabólica. • Verificar se há distúrbios mistos. • Verificar se há distúrbios compensatórios. • Avaliar a presença ou ausência de hipoxemia, para isso, avaliar a PaO2, caso ela esteja abaixo dos valores de normalidade, há hipoxemia e se a PaO2 estiver dentro dos valores de normalidade, o paciente está sem hipoxemia. MANOBRAS DE HIGIENE BRÔNQUICA AULA 3 / ROTEIRO 1 As manobras e as técnicas de higiene brônquica têm como objetivos: proporcionar a mobilização e a remoção do muco em excesso retido nas vias aéreas; melhorar o transporte mucociliar; manter as vias aéreas pérvias; melhorar a ventilação; promover condições para uma adequada troca gasosa; prevenir infecções respiratórias; reduzir o trabalho respiratório. Os pacientes que apresentam hipersecreção têm indicação para realizar manobras e técnicas de higiene brônquica. A escolha da técnica dependerá de cada paciente e será determinada após uma avaliação minuciosa. Levaremos em consideração ausculta pulmonar, condições do tórax, tolerância do paciente, assim como fatores anatomofisiológicos, condições clínicas, evolução do quadro, acometimento pulmonar, patologias e idade do paciente. Ao avaliarmos um paciente, devemos observar se a quantidade de secreção está aumentada e se essa secreção está prejudicando a ventilação ou causando desconfortoaopaciente. Percussão torácica; tapotagem; percussão cubital e digito percussão; Compressão torácica – TEMP (terapia expiratória manual passiva); Vibração; AFE (aceleração do fluxo expiratório); Drenagem postural; ETGOL; Tosse; Bag squeezing ou hiperinsuflação; Aspiração e OOAF (oscilador oral de alta frequência). Vibração e Punho percussão Tapotagem e AFE (Aceleração do fluxo expiratório) Compressao Torácica Vibrocompressão Imagens14 própria em sala aula Unip 13/05/23 Após a professora demonstrar cada técnica, fizemos grupos de quatro e praticamos cada procedimento acima mencionado. BAG SQUEEZING: realizamos em um boneco anatômico que estava intubado ou traqueostomizado. Realizamos a manobra com o ambu, e consiste em conectar o ambu no tubo traqueal e realizar insuflações bruscas gerando um fluxo turbulento. A técnica pode ser mais eficaz quando associada à compressão torácica. A sugestão é realizar 3 insuflações com o ambu de maneira brusca e uma compressão torácica. Aspiração: Testar o vácuo. Conectar a sonda no vácuo. Calçar a luva estéril – colocar a luva estéril na mão dominante por cima da luva de procedimento. Simular a desconexão do paciente do ventilador mecânico. Introduzir a sonda de aspiração no tubo traqueal sem aspirar e retirar a sonda aspirando, realizando movimentos rotacionais. O procedimento não deve ultrapassar 15 segundos. Dar intervalo para descanso do paciente. Repetir o procedimento quantas vezes necessárias para a remoção de secreções, respeitando as condições clínicas do paciente. Monitorar o paciente constantemente. Após a aspiração da via aérea inferior (VAI), aspirar via aérea superior (VAS): primeiro o nariz e depois a boca. Oscilador oral de alta frequência (OOAF) Verificar os dispositivos: Flutter (importado) e Shaker (nacional). Solicitar que o paciente realize a expiração no aparelho que irá gerar oscilações com frequências variáveis. (Ambu)Imagem 15 – própria em sala aula 13/05/23 Unip Imagens 16 - própria em sala de aula 13/05/13 UNIP Praticamos em sala de aula todos procedimentos de aspiração, de acordo com as sequencias acima mencionada. MANOBRAS DE REEXPANSÃO PULMONAR AULA 4 / ROTEIRO 1 São técnicas manuais que visam aumentar a expansibilidade torácica e pulmonar, melhorando a mecânica respiratória e, consequentemente, as trocas gasosas. As vantagens são que o paciente não precisa colaborar, podendo ser realizadas mesmo naqueles sedados e comatosos. Abordaremos dois tipos de manobras: Manobra de descompressão brusca ou de manobra de pressão negativa. Essa manobra consiste em apoiarmos as mãos no gradil costal do paciente e durante a expiração realizamos uma compressão torácica. A descompressão brusca das mãos do fisioterapeuta é executada na metade ou no segundo terço da fase inspiratória, gerando aumento do gradiente de pressão. Manobra de bloqueio torácico: Consiste em colocarmos as mãos no gradil costal, bloqueando durante toda a fase inspiratória o segmento ou o hemitórax oposto, limitando a expansibilidade do hemitórax bloqueado e favorecendo a expansibilidade contralateral. Exercícios respiratórios: são também chamados de cinesioterapia respiratória e, diferentemente das manobras, exigem a colaboração do paciente e, consequentemente, que eles estejam conscientes. Seus objetivos são: Reeducação respiratória, Melhora do acoplamento toracoabdominal, aumentando a ventilação das bases pulmonares. Aperfeiçoamento da mobilidade da caixa torácica, Reversão parcial ou total do colapso pulmonar (atelectasia), Desenvolvimento da troca gasosa, Reeducação diafragmática ou exercício respiratório diafragmático. O músculo diafragma é o principal da inspiração, sua participação é de aproximadamente 70% do volume corrente. Os objetivos do exercício são: Trabalhar o padrão ventilatório diafragmático, conscientizando o paciente, Aumentar a ventilação nas bases pulmonares, Melhorar a função do diafragma, Desenvolver a mecânica respiratória, Diminuir a sensação de dispneia, Reduzir o uso de musculatura acessória. Orientamos o paciente a ficar sentado para obter a contração da musculatura abdominal, aumentando a pressão intra-abdominal, gerando melhor estabilidade para o trabalho diafragmático. Em seguida, indicamos a execução de uma inspiração nasal profunda, enviando ar para a região abdominal. Para que o paciente compreenda, utilizamos o comando “ar para barriga”. A expiração deve ser feita pela boca e podemos associar o freno labial (expiração lenta com os lábios semicerrados). CONSIDERAÇÕES FINAIS A Fisioterapia Respiratória, com suas técnicas e estratégias, contribui de forma positiva na melhora dos pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva, previne e trata efeitos deletérios da hospitalização, além de melhorar a qualidade de vida dos pacientes.(Fonte https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/3319, acessado em 18/05/23). O objetivo do fisioterapeuta na UTI é melhorar a capacidade funcional geral dos pacientes e restaurar sua independência respiratória e física, diminuindo o risco de complicações associadas à permanência no leito. Novas técnicas e recursos preparam o paciente para a respiração espontânea e para a tão almejada alta da UTI. Como parte da assistência fisioterapêutica integral, podemos destacar a mobilização passiva precoce e a realização de exercícios ativos e ativo assistidos. O paciente deve ser retirado do leito mesmo durante o período de intubação. A retirada da ventilação mecânica deve ser feita o mais precocemente possível, assim como a alta da UTI. Antes da assistência fisioterapêutica contínua na UTI, muitos pacientes retornavam ao seu cotidiano com sérios comprometimentos motores e dependentes para realizar suas atividades de vida diária. Atualmente, podemos prevenir esses agravos, que são muito prejudiciais aos pacientes, sobretudo após internação prolongada . As UTI com disponibilidade ininterrupta de serviços de fisioterapia apresentam pacientes com menor tempo médio em ventilação mecânica e menor tempo médio de permanência na UTI, bem como menores custos totais e de pessoal, em comparação às UTI nas quais os serviços de fisioterapia estão disponíveis durante o período padrão de 12 horas ao dia. Além da mobilização precoce, outras técnicas têm sido utilizadas com o objetivo de proporcionar maior motivação durante a fisioterapia. (https://www.scielo.br/j/fp/a/kdccnCBhnCYd7xkFKgyHNrf/?lang=pt&format=pdf, acessado em 18/05/23). https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/3319 https://www.scielo.br/j/fp/a/kdccnCBhnCYd7xkFKgyHNrf/?lang=pt&format=pdf REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARTIGOS CIENTÍFICOS: https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/3319, Acessado em 18/05/23 https://www.scielo.br/j/fp/a/kdccnCBhnCYd7xkFKgyHNrf/?lang=pt&format=pdf, acessado em 18/05/23. https://fisiosale.com.br/wp/wp-content/uploads/2019/02/Fisioterapia-motora- precoce-nos-pacientes-internados-em-unidade-de-terapia-intensiva.pdf, acessado em 18/05/23) https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/Kksh4msXpqLcWPSVHYdXM5B/ acessado em 20/05/23 LIVROS: ARGENTE – ALVAREZ, Semiología Médica, 2ª Edição 2013 Porto, Celmo Celeno - Semiologia Médica – 7ª Edição. 2013, Editora Guanabara Koogan. SARMENTO, George Jerre V. Fisioterapia respiratória de A a Z Editora Manole, 2016. E-book. ISBN 9788520459577. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520459577/. Acesso em: 10 mai. 2023. https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/3319 https://www.scielo.br/j/fp/a/kdccnCBhnCYd7xkFKgyHNrf/?lang=pt&format=pdf https://fisiosale.com.br/wp/wp-content/uploads/2019/02/Fisioterapia-motora-precoce-nos-pacientes-internados-em-unidade-de-terapia-intensiva.pdf https://fisiosale.com.br/wp/wp-content/uploads/2019/02/Fisioterapia-motora-precoce-nos-pacientes-internados-em-unidade-de-terapia-intensiva.pdf https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/Kksh4msXpqLcWPSVHYdXM5B/ UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 1. INTRODUÇÃO A força muscular respiratória é definida como a pressão máxima mensurada no nível da boca, atribuída a um esforço muscular necessário para produzir mudança de pressão. A pressão inspiratória máxima (PImáx) é um índice de força da musculatura inspirató... Manovacuômetro Sons normais: Murmúrio vesicular (inspiração > expiração) Sons anormais contínuos: Roncos: surgem por uma obstrução devido à presença de muco, broncoespasmos, edema, compressão externa ou interna dos brônquios grandes e médios. São curtos, graves e predominantemente expiratórios. Sons anormais descontínuos: Imagem7 Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/3741833/. Acessado em 20/05/23. Expansibilidade torácica é realizada através dos ápices pulmonares é pesquisada com ambas as mãos espalmadas, de modo que as bordas internas toquem a base do pescoço, os polegares apoiem-se na coluna vertebral e os demais dedos nas fossas supraclavicu... Imagem8: https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-1044.html. Acessado em 20/05/23 Em pacientes saudáveis: Imagem10http://institutonsg.blogspot.com/2012/09/aula-pratica-de-ventilometria-pos.html Acessado em 20/05/23. EXAMES COMPLEMENTARES: AULA 2 – ROTEIRO 1 RADIOGRAFIA DE TÓRAX E GASOMETRIA ARTERIAL Vimos em sala de aula com a Professora Telma Di Pietro, dois exames que complementam muito o diagnóstico das doenças respiratórias: (Radiologia e Gasometria). A radiologia, deve ser complementar aos sintomas e ao exame físico que o paciente apresenta... Radiografia de tórax normal, sem alterações: 1) identificação; 2) qualidade; 3) partes moles; 4) partes ósseas. Imagem 11 fonte livro texto UNIP unidade II Abaixo veremos algumas imagens quea Professora Telma Di Pietro levou para a sala de aula. Analisamos em grupo, de acordo com nossos estudos e explicações da professora, fotografamos, e para facilitar, já descrevemos cada situação das imagens. (Im... Imagens13 – própria em sala de aula 06/05/23 Parâmetros para análise da Gasometria Verificar o pH acidose ou alcalose. Observar a PaCO2 para análise da possibilidade de distúrbio de origem respiratória, a elevação da PaCO2 indica acidose respiratória e a diminuição da PaCO2 indica alcalose respiratória. Observar o bicarbonato HCO3 – a elevação do HCO3 - indica alcalose metabólica e a diminuição da HCO3 - indica acidose metabólica. Verificar se há distúrbios mistos. Verificar se há distúrbios compensatórios. Avaliar a presença ou ausência de hipoxemia, para isso, avaliar a PaO2, caso ela esteja abaixo dos valores de normalidade, há hipoxemia e se a PaO2 estiver dentro dos valores de normalidade, o paciente está sem hipoxemia. MANOBRAS DE HIGIENE BRÔNQUICA AULA 3 / ROTEIRO 1 As manobras e as técnicas de higiene brônquica têm como objetivos: proporcionar a mobilização e a remoção do muco em excesso retido nas vias aéreas; melhorar o transporte mucociliar; manter as vias aéreas pérvias; melhorar a ventilação; promover condi... Vibração e Punho percussão Tapotagem e AFE (Aceleração do fluxo expiratório) Compressao Torácica Vibrocompressão Imagens14 própria em sala aula Unip 13/05/23 Após a professora demonstrar cada técnica, fizemos grupos de quatro e praticamos cada procedimento acima mencionado. BAG SQUEEZING: realizamos em um boneco anatômico que estava intubado ou traqueostomizado. Realizamos a manobra com o ambu, e consiste em conectar o ambu no tubo traqueal e realizar insuflações bruscas gerando um fluxo turbulento. A técnica pode se... tubo traqueal sem aspirar e retirar a sonda aspirando, realizando movimentos rotacionais. O procedimento não deve ultrapassar 15 segundos. Dar intervalo para descanso do paciente. Repetir o procedimento quantas vezes necessárias para a remoção de s... (Ambu) Imagem 15 – própria em sala aula 13/05/23 Unip Imagens 16 - própria em sala de aula 13/05/13 UNIP Praticamos em sala de aula todos procedimentos de aspiração, de acordo com as sequencias acima mencionada. MANOBRAS DE REEXPANSÃO PULMONAR AULA 4 / ROTEIRO 1 São técnicas manuais que visam aumentar a expansibilidade torácica e pulmonar, melhorando a mecânica respiratória e, consequentemente, as trocas gasosas. As vantagens são que o paciente não precisa colaborar, podendo ser realizadas mesmo naqueles se... Manobra de descompressão brusca ou de manobra de pressão negativa. Essa manobra consiste em apoiarmos as mãos no gradil costal do paciente e durante a expiração realizamos uma compressão torácica. A descompressão brusca das mãos do fisioterapeuta é... Manobra de bloqueio torácico: Consiste em colocarmos as mãos no gradil costal, bloqueando durante toda a fase inspiratória o segmento ou o hemitórax oposto, limitando a expansibilidade do hemitórax bloqueado e favorecendo a expansibilidade contralate... Exercícios respiratórios: são também chamados de cinesioterapia respiratória e, diferentemente das manobras, exigem a colaboração do paciente e, consequentemente, que eles estejam conscientes. Seus objetivos são: Reeducação respiratória, Melhora do a... CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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