Buscar

Fisioterapia Respiratória

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA 
ALUNO: TANIA DE OLIVEIRA REHER BARKER 
R.A: 0422213 POLO: LAPA 
DATA: 24/05/2023 
 
1. INTRODUÇÃO 
 A Fisioterapia respiratória nas UTI’s atua na eliminação de secreções, melhora 
a oxigenação, auxilia na reexpansão pulmonar, auxilia no desmame de equipamentos, 
evita o aparecimento e possíveis complicações dos efeitos deletérios da internação, 
além de reduzir o período de hospitalização dos pacientes. É uma especialidade que 
trabalha com técnicas de avaliação e estratégias de tratamento como drenagem 
postural, compressão torácica manual, vibração manual entre outros, baseados no 
atendimento humanizado, sendo necessária a presença do fisioterapeuta por 24 horas 
nas UTI’s, visando não só diminuir o tempo de internação dos pacientes, mas também 
garantir melhora na qualidade de vida pós-internação. Com base nas pesquisas 
realizadas foi possível identificar que com as principais técnicas da Fisioterapia 
Respiratória: Drenagem postural; Tosse assistida; Compressão torácica; Vibração 
manual; Os pacientes hospitalizados apresentaram melhora significativa em seus 
casos, tiveram seu tempo de internação reduzidos e obtiveram melhor qualidade de 
vida após receberem alta do hospital. Trata-se de um tratamento longo, dependendo 
da situação de cada paciente, mas que apresenta diversos pontos positivos em sua 
aplicação. https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/3319, acessado em 18/05/23. 
 
O paciente imóvel no leito sofre inúmeras consequências e, dentre elas, 
predominam a doença tromboembólica, úlceras de pressão, contraturas, alteração 
das fibras musculares de contração lenta para contração rápida, atrofia, fraqueza 
muscular e esquelética. Além disso, a imobilidade pode afetar os barorreceptores, que 
contribuem para a hipotensão postural e taquicardia, e acarretar úlceras de pressão, 
perda de força muscular e consequentes disfunções do aparelho locomotor e da 
funcionalidade do paciente, déficit na mecânica respiratória, aparecimento de 
pneumonias e atelectasias, atraso na recuperação de doenças críticas, complicações 
hemodinâmicas, cardíacas e neurológicas. Segundo pesquisas encontradas, o 
sistema musculoesquelético é projetado para se manter em movimento e são 
necessários apenas sete dias de repouso no leito para reduzir a força muscular em 
30%, com uma perda adicional de 20% da força restante a cada semana. Esses dados 
mostram a importância da fisioterapia motora precoce em pacientes críticos, desde 
que haja estabilidade hemodinâmica. 
https://fisiosale.com.br/wp/wp-content/uploads/2019/02/Fisioterapia-motora-precoce-nos-pacientes-
internados-em-unidade-de-terapia-intensiva.pdf, acessado em 18/05/23) 
https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/3319
https://fisiosale.com.br/wp/wp-content/uploads/2019/02/Fisioterapia-motora-precoce-nos-pacientes-internados-em-unidade-de-terapia-intensiva.pdf
https://fisiosale.com.br/wp/wp-content/uploads/2019/02/Fisioterapia-motora-precoce-nos-pacientes-internados-em-unidade-de-terapia-intensiva.pdf
 
 
 
 
Autor Tipo fisioterapia motora Intensidade Resultado Tipo de análise 
 
Dantas 
et al., 
(2012) 
 
Mobilização passiva, 
ativa assistida resistida, 
transferências treino de 
equilíbrio, ortostatismo 
e deambulação. 
 
5 vezes por 
semana/ 2 
vezes ao dia 
 
Ganho de força 
muscular, equilíbrio e 
funcionalidade. 
 
Ensaio clínico 
controlado e 
randomizado 
 
Borges 
et al., 
(2009) 
 
Mobilização passiva, 
progredindo para ativa, 
transferência, 
ortostatismo e 
deambulação 
 
3 vezes por dia/ 
5 dias na 
semana/ 5 
vezes cada 
articulação 
 
Diminuição do tempo 
de internação, melhora 
na força muscular e 
qualidade de vida pós- 
alta. 
 
Ensaio clínico 
controlado e 
randomizado 
 
Feliciano 
et al., 
(2012) 
 
Mobilização passiva 
até evolução para 
contra-resistida e 
postura ortostática 
 
2 vezes ao dia/ 
10 movimentos 
cada articulação 
 
Melhora na força 
muscular periférica e 
respiratória. 
 
Ensaio clínico 
controlado e 
randomizado 
 
Glaesser 
et al., 
(2013) 
 
Mobilização passiva 
progredindo para 
resistida, sedestação, 
equilíbrio, bola e 
deambulação 
 
2 vezes ao dia/ 
30 minutos 
sempre que o 
paciente se 
encontrava 
estável 
 
Melhora na 
funcionalidade e força 
muscular 
 
Relato de caso 
 
Carvalho 
et al., 
(2013) 
 
Mobilização passiva 
até evolução para 
resistida, transferência 
e deambulação 
 
2 a 3 vezes ao 
dia por 30 a 45 
minutos 
 
Melhora na 
funcionalidade, menor 
tempo de internação na 
UTI 
 
Estudo piloto 
 
 
Moreira, 
(2013) 
 
Movimentos passivos, 
ativos e resistidos de 
conforme o quadro do 
paciente 
 
7 dias 
consecutivos/ 2 
vezes ao dia 
 
Promove saída precoce 
do leito, reduz tempo 
de internação na UTI e 
custos hospitalares 
 
Ensaio clínico 
controlado e 
randomizado 
 
 
 
 
Tabela relata os 6 estudos mais relevantes do trabalho, com tipo de fisioterapia motora utilizada, 
intensidade dos exercícios, resultados e tipo de estudo. https://fisiosale.com.br/wp/wp-
content/uploads/2019/02/Fisioterapia-motora-precoce-nos-pacientes-internados-em-unidade-de-terapia-
intensiva.pdf, acessado em 18/05/23. 
 
 
 
 
 
 
 
https://fisiosale.com.br/wp/wp-content/uploads/2019/02/Fisioterapia-motora-precoce-nos-pacientes-internados-em-unidade-de-terapia-intensiva.pdf
https://fisiosale.com.br/wp/wp-content/uploads/2019/02/Fisioterapia-motora-precoce-nos-pacientes-internados-em-unidade-de-terapia-intensiva.pdf
https://fisiosale.com.br/wp/wp-content/uploads/2019/02/Fisioterapia-motora-precoce-nos-pacientes-internados-em-unidade-de-terapia-intensiva.pdf
 
 
 AULA 1 
AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA ROTEIRO 1 
 
A avaliação ou história clínica obtidas de um paciente, será realizada através 
da anamnese: o paciente, a doença e as circunstâncias. Isso porque a anamnese 
pretende não somente identificar os sintomas de significado clínico que acometem o 
paciente, mas também detalhes sobre sua vida, seus sentimentos e aspectos 
psicológicos, hábitos e vícios, condições socio ambientais, antecedentes familiares, 
pessoais e nutricionais, além da história da doença atual e da história pregressa. 
Esses dados não podem ser obtidos por outros métodos diagnósticos e, com 
frequência, são indispensáveis para auxiliar na interpretação e completar as 
informações adquiridas, por meio da coleta de dados, as informações pessoais do 
paciente, como: nome, idade, gênero, raça, endereço, número do registro hospitalar, 
naturalidade, nacionalidade, além do diagnóstico de internação. Devemos também 
coletar a história clínica do paciente, os sintomas apresentados, para assim 
prosseguirmos com a avaliação fisioterapêutica é fundamental uma análise visual do 
tipo de respiração, a inspeção da caixa torácica, o tipo de tórax, a palpação para 
verificação da expansibilidade torácica, percursão e ausculta pulmonar. Também a 
verificação da força muscular respiratória e volumes pulmonares. 
 
Dispositivos utilizados para avaliação respiratória 
 
 MANOVACUOMETRIA 
 
A força muscular respiratória é definida como a pressão máxima 
mensurada no nível da boca, atribuída a um esforço muscular necessário para 
produzir mudança de pressão. A pressão inspiratória máxima (PImáx) é um 
índice de força da musculatura inspiratória, e a pressão expiratória máxima 
(PEmáx) é um índice de força dos músculos expiratórios. PImáx e PEmáx são 
a maior pressão que pode ser gerada durante uma inspiração e expiração 
máximas contra uma via aérea ocluída. Ambas podem ser medidas por meio do 
manovacuômetro, instrumento clássico que pode ser do tipo analógico ou digital 
e tem como finalidade mensurar pressões positivas (manômetro) e pressões 
 
negativas (vacuômetro). A manovacuoterapia éuma avaliação relativamente 
simples, de baixo custo e não invasiva, que pode ser utilizada para quantificar a 
força dos músculos respiratórios em indivíduos saudáveis de idades variadas e 
em pacientes com distúrbios de iferentes origens. Atualmente, tem tido uma 
vasta aplicação no diagnóstico e prognóstico de distúrbios neuromusculares e 
pulmonares, permitindo o diagnóstico de insuficiência respiratória por falência 
muscular e diagnóstico precoce da fraqueza dos músculos respiratórios, 
auxiliando na avaliação da mecânica respiratória e na indicação de intubação, 
desmame do respirador e extubação de pacientes, assim como na avaliação da 
resposta ao treinamento muscular respiratório. 
 Manovacuômetro 
 
Imagem1 SARMENTO, George Jerre V. Fisioterapia respiratória de A a Z . Editora Manole, 2016. E-
book.ISBN9788520459577.Disponível;https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520459577/. Acesso 
em: 16 mai. 2023. 
 
 VENTILOMETRO 
 O comportamento mecânico do pulmão é baseado nas suas propriedades 
elásticas e em seu volume. A mensuração desses volumes pulmonares oferece dados 
essenciais para a caracterização do estado fisiopatológico proveniente de anormalida-
des dos processos pulmonares/ventilatórios.Os volumes pulmonares que podem ser 
determinados por meio de ventilometria são: o volume minuto, o volume corrente 
(VC) e a capacidade vital (CV), volume de reserva inspiratório (VRI), volume de 
reserva expiratório (VRE). Essas medidas permitem monitorização simples, 
preventiva e fidedigna, para determinação da gravidade e do progresso de diversas 
disfunções neuromusculares, para controle e desmame ventilatório e para avaliação 
daqueles que serão submetidos à cirurgia abdominal alta ou torácica. ( Obs.:Em sala 
 
de aula, vimos apenas em slides, pois, se trata de um equipamento especifico de uma 
UTI) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem2 SARMENTO, George Jerre V. Fisioterapia respiratória de A a Z . Editora Manole, 2016. E-book. 
ISBN 9788520459577. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520459577/. Acesso 
em: 18 mai. 2023. 
 
ANÁLISE VISUAL 
Realizamos em sala de aula grupos, fazendo uma análise visual da 
respiração, interessante que quando o paciente sabe que o profissional esta 
prestando atenção em sua respiração, ele deixa de ser espontâneo. Por isso devemos 
fazê-lo sem que o paciente perceba e verificar se o paciente está em respiração 
espontânea, em ar ambiente ou com oxigenioterapia; ou se há algum dispositivo de 
suporte ventilatório. 
 Ritmos respiratórios: Frequência respiratória, para determiná-la deve-se 
contar a quantidade de ciclos respiratórios por minuto. A frequência respiratória (FR) 
normal em um adulto é de 12 a 20 respirações por minuto. Definir se o paciente 
está em: Eupneia: a frequência respiratória se encontra normal, ou seja, quando o 
paciente apresenta de 12 a 20 respirações por minuto. Taquipneia: frequência 
respiratória maior que 20 respirações por minuto. Bradipneia: frequência 
respiratória menor que 10 respirações por minuto. Tipo de respiração ou padrão 
ventilatório em uma respiração normal, os compartimentos torácico e abdominal se 
elevam, porém pode haver um predomínio dessa elevação. Determinamos pelo 
segmento do tronco que predominar durante os movimentos respiratórios. Respiração 
torácica ou costal: há predomínio da elevação do tórax sobre o abdome. 
Respiração abdominal ou diafragmática: predomínio da elevação do abdome em 
relação ao tórax durante a inspiração. Respiração mista: quando os dois 
 
compartimentos torácico e abdominal se movem com a mesma amplitude, não 
ocorrendo predomínio. Respiração parodoxal: é observado um assincronismo 
torácico-abdominal e uma respiração invertida, ou seja, o paciente expande o 
abdome na expiração e retrai o abdome na inspiração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem3 https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-1044.html Acessado em 20/05/23. 
 
 
https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-1044.html
 
 
 
TIPOS DE TORAX 
Tórax normal verificamos o ângulo infraesternal Charpy: (O ângulo de Charpy 
é um ângulo formado pelas últimas costelas, sendo utilizado para caracterização da 
morfologia do tórax e do biotipo do paciente). 
 
Imagem4 https://www.sanarmed.com/semiologia-respiratoria-aspectos-importantes-do-exame-
fisico-colunistas Acessado em 20/05/23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem5 https://www.sanarmed.com/semiologia-respiratoria-aspectos-importantes-do-exame-
fisico-colunistas Acessado em 20/05/23 
https://www.sanarmed.com/semiologia-respiratoria-aspectos-importantes-do-exame-fisico-colunistas%20Acessado%20em%2020/05/23
https://www.sanarmed.com/semiologia-respiratoria-aspectos-importantes-do-exame-fisico-colunistas%20Acessado%20em%2020/05/23
https://www.sanarmed.com/semiologia-respiratoria-aspectos-importantes-do-exame-fisico-colunistas
https://www.sanarmed.com/semiologia-respiratoria-aspectos-importantes-do-exame-fisico-colunistas
 
Tórax plano ou chato: caracterizado por uma diminuição do diâmetro 
anteroposterior – comum em pacientes longilíneos. 
Tórax em tonel/barril: caracterizado pelo aumento do diâmetro 
anteroposterior; comum em pacientes com DPOC. 
Cifótico: caracterizado por um aumento da curvatura dorsal da coluna 
vertebral. 
Pectus excavatum (infundibuliforme): caracterizado pela presença de uma 
retração da região inferior do esterno, o que pode causar um prolapso mitral. 
Pectus carinatum (cariniforme): caracterizado pela presença de uma 
proeminência na região esternal. Pode ser congênito ou adquirido e, quando 
adquirido, ocorre principalmente em decorrência de um raquitismo. 
AUSCULTA PULMONAR 
A ausculta deve ser realizada em local silencioso, calmo e tranquilo, com o 
tórax do paciente desnudo e com o diafragma do estetoscópio sobre o tórax do 
paciente, e solicitando ao paciente que inspire e expire. Na ausculta pulmonar 
temos sons normais e sons anormais, que são classificados em contínuos e 
descontínuos. 
Sons normais: Murmúrio vesicular (inspiração > expiração) 
Som broncovesicular (inspiração = expiração); 
Som traqueal (inspiração < expiração); 
Sons anormais contínuos: Roncos: surgem por uma obstrução devido à 
presença de muco, broncoespasmos, edema, compressão externa ou interna dos 
brônquios grandes e médios. São curtos, graves e predominantemente expiratórios. 
Sibilos: ocorrem devido a alguma obstrução parcial de brônquios pequenos e 
bronquíolos. São sons mais contínuos e musicais, agudos e podem ser disseminados 
 
(quando auscultados em todo o pulmão) ou localizados (quando auscultados em 
apenas um foco de ausculta). 
Estridor: ocorre devido à obstrução parcial de laringe e tranqueia, é um som 
bastante intensificado na respiração forçada. Pacientes que apresentam coqueluche, 
edema de glote ou câncer da laringe apresentam esse tipo de som. 
 Sons anormais descontínuos: 
Estertores finos ou crepitantes: ocorrem devido à presença de exsudato ou 
líquido dentro do parênquima pulmonar. É um som presente no final da expiração, 
agudo, curto e auscultado principalmente em base pulmonar devido à ação da 
gravidade. Pacientes que apresentam síndrome consolidativa, como pneumonia, 
apresentam esse som. 
Estertores grossos ou bolhosos: ocorrem devido à presença de exsudato ou 
líquido no parênquima pulmonar, mas de maior consistência. Estarão presentes 
durante o início da inspiração e durante toda a expiração. São mais graves, longos e 
auscultados em todos os pulmões. 
Atrito pleural: origina-se devido a um atrito da pleura visceral e da pleura 
parietal. Pode ocorrer devido à presença de um processo inflamatório nessa região. 
É um som irregular, descontínuo e intensificado durante a inspiração, mais audível em 
região axilar inferior. 
A ausculta da voz ao encostar o diafragma no tórax do pacientepedimos para 
ele falar “trinta e três”. Além disso, na ausculta da voz, avaliamos a ressonância 
vocal do paciente, que pode se apresentar normal, diminuída ou aumentada, e pode 
ser dividida em: 
Broncofonia: ressonância vocal aumentada sem nitidez. 
Pectorilóquia: ressonância vocal aumentada com som nítido. Pode ser fônica 
ou afônica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagens6 próprias em sala de aula UNIP Marquês no dia 06/05/23 
 
 
 
 
 
 
Imagem7 Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/3741833/. Acessado em 20/05/23. 
https://slideplayer.com.br/slide/3741833/
 
Expansibilidade torácica é realizada através dos ápices pulmonares é pesquisada 
com ambas as mãos espalmadas, de modo que as bordas internas toquem a base 
do pescoço, os polegares apoiem-se na coluna vertebral e os demais dedos nas 
fossas supraclaviculares. Para avaliar a expansibilidade das bases pulmonares, 
apoiam-se os polegares nas linhas paravertebrais, enquanto os outros dedos 
recobrem os últimos arcos costais. Em ambas as manobras, o fisioterapeuta fica 
atrás do paciente em posição sentada, e este deve respirar profunda e 
pausadamente. Esta técnica é muito útil na identificação dos processos localizados 
nas bases e que reduzem a mobilidade da região. 
Imagem8: https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-1044.html. Acessado em 20/05/23 
FRÊMITO TORA COVOCAL: O frêmito toracovocal (FTV) corresponde às 
vibrações das cordas vocais transmitidas à parede torácica. Estas vibrações são mais 
perceptíveis nos indivíduos cuja voz é de tonalidade grave. Como isto nem sempre 
ocorre, deve-se fazer com que o paciente pronuncie palavras ricas em consoantes, 
tendo-se consagrado em nosso meio as palavras "trinta e três': Nos homens, em geral, 
e nos indivíduos com parede torácica delgada, o FTV é sempre mais nítido. A maneira 
https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-1044.html
 
correta de pesquisá-lo é colocar a mão direita espalmada sobre a superfície do tórax, 
comparando-se a intensidade das vibrações em regiões homólogas. O FTV é mais 
acentuado à direita e nas bases, e melhor sensação se obtém quando se coloca 
apenas a face palmar correspondente ao 2°, 3° e 4° quirodáctilos. Para a palpação da 
face posterior do tórax, o fisioterapeuta deve colocar-se à esquerda do paciente 
usando sua mão direita, que vai sendo deslocada de cima para baixo. Ainda estando 
atrás do paciente, o examinador pesquisa o FTV nas fossas supraclaviculares. A 
seguir, passando para diante e à direita do paciente, o fisioterapeuta apoia sua mão, 
alternadamente, sobre o hemitórax esquerdo e o direito, seguindo a linha médio-
esternal de cima para baixo. 
Percursão torácica 
É realizada com o ato de golpear a superfície torácica para se obter percepções 
sonoras e táteis das estruturas subjacentes à caixa torácica. 
A técnica utilizada é a técnica plexímetro-plexor (extensão e flexão do punho), sendo 
que os demais dedos e a palma da mão não encostam no tórax do paciente. 
Em pacientes saudáveis: 
No tórax posterior e lateral podemos identificar um som claro pulmonar à 
percussão; 
No tórax anterior, no 5º e 6º espaços intercostais (EIC) do hemitórax direito , 
identificamos um som sub-maciço a maciço, devido à presença do fígado; 
No 3º e 4ºEIC do hemitórax esquerdo, identificamos um som maciço, devido à 
presença do coração, e no 6ºEIC identificamos um som timpânico, devido à 
presença do espaço de Traube. Pacientes obesos ou com edema terão esse exame 
comprometido e a nitidez é reduzida. 
Utilização dos instrumentos de avaliação respiratória 
 
 
Manovacuometria é um teste simples, rápido e não invasivo por meio do qual a 
pressão inspiratória máxima 
(PImáx) e a pressão 
expiratória máxima (PEmáx) 
são obtidas, a fim de 
auxiliar na avaliação 
muscular respiratória. 
Traqueias de 30, 60 e 90 
cm de comprimento e 
mesmo diâmetro não 
influenciaram os valores de 
PEmáx e PImáx, exceto a traqueia de 90 cm para os valores de PImáx, o que pode 
interferir na prática clínica fisioterapêutica. 
Fonte texto: https://www.scielo.br/j/fp/a/pms3x6jCGXqNSNNSsrJ85cr/abstract/?lang=pt acessado 20/5/23. 
Imagem 9 https://www.scielo.br/j/fp/a/pms3x6jCGXqNSNNSsrJ85cr/abstract/?lang=pt acessado 20/5/23. 
VENTILOMETRO 
A Ventilometria é uma tecnica aplicada pela fisioterapia intensiva em pacientes 
submetidos a Ventilação Mecânica no processo de desmame. O desmame da 
ventilação mecânica (DVM) é geralmente bem sucedido para a maioria dos 
pacientes, embora, para 20% desses, haja falhas na primeira tentativa. O DVM 
ocupa mais de 40% do tempo total da VM, e esse percentual pode ainda variar 
dependendo da etiologia da insuficiência respiratória. A VM prolongada está 
associada a várias complicações, como pneumonia associada à VM, disfunção 
diafragmática induzida pela VM, polineuropatia do doente crítico, entre outras. 
Portanto, a fim de evitar essas e outras complicações, o DVM deve ser tentado o 
mais rápido possível. 
Fonte:https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/Kksh4msXpqLcWPSVHYdXM5B/Acessado20/05/23. 
https://www.scielo.br/j/fp/a/pms3x6jCGXqNSNNSsrJ85cr/abstract/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/fp/a/pms3x6jCGXqNSNNSsrJ85cr/abstract/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/Kksh4msXpqLcWPSVHYdXM5B/
 
Mensurar os Volumes: 
VC=Volume corrente; 
VRI=Volume reserva 
respiratória; 
VRE=Volume reserva 
expiratória; 
Volume minuto. 
Imagem10http://institutonsg.blogspot.com/2012/09/aula-pratica-de-ventilometria-pos.html Acessado em 20/05/23. 
 
EXAMES COMPLEMENTARES: AULA 2 – ROTEIRO 1 
RADIOGRAFIA DE TÓRAX E GASOMETRIA ARTERIAL 
Vimos em sala de aula com a Professora Telma Di Pietro, dois exames que 
complementam muito o diagnóstico das doenças respiratórias: (Radiologia e 
Gasometria). A radiologia, deve ser complementar aos sintomas e ao exame físico 
que o paciente apresentar. Muito importante o conhecimento das incidências e das 
densidades encontradas nas radiografias. Existem diferentes formas de o raio X incidir 
sobre o tórax do paciente, gerando imagens radiológicas distintas. As principais 
incidências são: Posteroanterior (PA): é a incidência mais comum, em que o 
paciente fica em pé, encosta o tórax no filme e o raio incide pela região posterior do 
tórax. Nessa incidência radiológica, o coração é visualizado no centro, envolvido pelos 
pulmões e, embaixo, vemos as cúpulas do músculo diafragma. Anteroposterior 
(AP): indicada para pacientes acamados, em que o filme é posicionado na região 
posterior do tórax e o raio incide pela região anterior do tórax. A imagem radiológica 
http://institutonsg.blogspot.com/2012/09/aula-pratica-de-ventilometria-pos.html
 
resultante é semelhante à do PA. Perfil: o indivíduo posiciona a região lateral do tórax 
no filme e o raio incide contra ele lateralmente. É a segunda incidência mais comum, 
depois da PA. A imagem permite a visualização das inserções anterior e posterior do 
músculo diafragma, região atrás do mediastino e permite diferenciação dos lobos 
pulmonares: lobo inferior, visualizado atrás do coração, lobo médio, à frente do 
coração e lobo superior, acima do coração, e isso é importante para identificar a 
localização de uma doença. 
Radiografia de tórax normal, sem alterações: 
1) identificação; 
2) qualidade; 
3) partes moles; 
4) partes ósseas. 
 
Imagem 11 fonte livro texto UNIP unidade II 
 
1) Identificação: inicialmente identificar os dados da pessoa na placa localizada à direita do 
paciente e à esquerda do observador, que contém alguns dados como nome, registro 
hospitalar e data. 
 2) Qualidade: verificar a penetração, observar as vértebras até o nível das clavículas e 
indicar uma penetração ideal. Caso a imagem permita a visualização das vértebras além das 
clavículas, isso caracteriza uma imagem muito penetrada; se não houver a visualização, 
indica uma imagem pouco penetrada. Além da penetração, fazem parte da análise daqualidade da radiografia a insuflação (a radiografia deve ser realizada na inspiração) e o 
alinhamento (observar as clavículas, se estão centralizadas e alinhadas). 
 
3) Partes moles: observar a imagem que rodeia a caixa torácica, as mamas e o tecido 
subcutâneo. 
4) Partes ósseas: verificar as clavículas, as escápulas, as costelas e os espaços intercostais 
(EIC), pois a hiperinsuflação gera aumento dos EIC, atelectasias e diminuem os EIC. 
Destacamos que a observação minuciosa desses ossos permite a visualização da integridade 
óssea e o descarte de fraturas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 12 fonte livro texto Unip Unidade II 
5) Músculo diafragma: a cúpula diafragmática direita é mais elevada, devido à presença do 
fígado, à direita, e do coração, à esquerda. Algumas situações, como a hiperinsuflação, 
podem rebaixar a cúpula diafragmática e outras, como a atelectasia, podem elevar a cúpula. 
6a/6b) Seio ou recesso costofrênico e cardiofrênico: indicam, respectivamente, as inserções 
do músculo diafragma nas costelas (lateralmente) e no pericárdio (medialmente). 
7) Mediastino superior: observar a traqueia, se ela está centralizada, desviada, com 
presença de intubação e posicionamento da cânula, 2 cm acima da carina, intubação seletiva 
ou traqueostomia. 
8) Mediastino médio: observar o coração, posicionado no mediastino médio, 
predominantemente à esquerda, e os hilos direito e esquerdo. 
9) Pulmão: a imagem pulmonar é transparente, devido à presença de ar, mas não 
totalmente, já que nos pulmões, além de ar, há a presença de sangue, capilares pulmonares, 
chamados aqui de trama vascular do pulmão. 
 
Abaixo veremos algumas imagens que a Professora Telma Di Pietro levou para 
a sala de aula. Analisamos em grupo, de acordo com nossos estudos e explicações 
da professora, fotografamos, e para facilitar, já descrevemos cada situação das 
imagens. (Imagens13 - própria em sala aula Unip 06/05/23). 
 
 
Imagens13 – própria em sala de aula 06/05/23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GASOMETRIA ARTERIAL é um exame de sangue que tem o objetivo de 
avaliar o pH sanguíneo, a pressão dos gases oxigênio (PaO2 ), o dióxido de carbono 
(PaCO2 ), a concentração do bicarbonato e a saturação arterial de oxigênio. Para 
avaliação da gasometria arterial é necessária a coleta de sangue arterial, sendo as 
artérias mais selecionadas: artéria radial e a artéria femoral. Normalmente, é realizada 
pelo médico. Após a coleta do sangue, a amostra é enviada para o laboratório. O 
resultado da gasometria arterial engloba os seguintes valores de normalidade: 
 
 pH sanguíneo: 7,35 a 7,45 
 Pressão arterial de dióxido de carbono (PaCO2): 35 a 45 mmHg 
 Bicarbonato (HCO3-): 22 a 28 mEq/dl 
 Pressão arterial de oxigênio (PaO2): 80 a 100 mmHg 
 Saturação arterial de oxigênio (SaO2) > 92-93% 
 Excesso de base (BE): -3 a +3 
 
Inicialmente, devemos avaliar o pH sanguíneo, verificando se ele está normal, 
o que indica ausênciade alteração acidobásica, se está abaixo do normal (pH < 7,35), 
o que indica uma acidose, ou se está acima do normal (pH > 7,45), o que significa 
uma alcalose. Se houver constatação de alteração do pH, devemos definir se o 
distúrbio é de origem respiratória, metabólica ou mista. 
As alterações da PaCO2 apontam para distúrbios de origem respiratória, assim: 
a hipoventilação gera retenção do CO2 no sangue, aumento da PaCO2 o que gera 
acidose respiratória; já a hiperventilação promove uma maior eliminação do CO2, o 
que diminui a PaCO2, gerando uma alcalose respiratória. 
Após a avaliação do pH, PaCO2 e bicarbonato, ou seja, avaliação do componente 
acidobásico, é necessária a avaliação da presença ou ausência de hipoxemia. Para isso, 
deve-se avaliar a PaO2. Caso ela esteja abaixo dos valores de normalidade, há 
hipoxemia; se a PaO2 estiver dentro dos valores de normalidade, o paciente está sem 
hipoxemia. A confirmação da presença ou não de hipoxemia pode ser confirmada pela 
saturação arterial de oxigênio, pois há relação entre essas duas formas de transportar 
o oxigênio. 
 
 
 
Abaixo vários testes aplicado pela Professora Telma Di Pietro em sala de aula que 
realizamos. 
 
 
Parâmetros para análise da Gasometria 
• Verificar o pH acidose ou alcalose. 
• Observar a PaCO2 para análise da possibilidade de distúrbio de origem 
respiratória, a elevação da PaCO2 indica acidose respiratória e a 
diminuição da PaCO2 indica alcalose respiratória. 
• Observar o bicarbonato HCO3 – a elevação do HCO3 - indica alcalose 
metabólica e a diminuição da HCO3 - indica acidose metabólica. 
• Verificar se há distúrbios mistos. 
• Verificar se há distúrbios compensatórios. 
• Avaliar a presença ou ausência de hipoxemia, para isso, avaliar a PaO2, 
caso ela esteja abaixo dos valores de normalidade, há hipoxemia e se a 
PaO2 estiver dentro dos valores de normalidade, o paciente está sem 
hipoxemia. 
MANOBRAS DE HIGIENE BRÔNQUICA AULA 3 / ROTEIRO 1 
As manobras e as técnicas de higiene brônquica têm como objetivos: 
proporcionar a mobilização e a remoção do muco em excesso retido nas vias aéreas; 
melhorar o transporte mucociliar; manter as vias aéreas pérvias; melhorar a 
ventilação; promover condições para uma adequada troca gasosa; prevenir infecções 
respiratórias; reduzir o trabalho respiratório. Os pacientes que apresentam 
hipersecreção têm indicação para realizar manobras e técnicas de higiene brônquica. 
A escolha da técnica dependerá de cada paciente e será determinada após uma 
avaliação minuciosa. Levaremos em consideração ausculta pulmonar, condições do 
tórax, tolerância do paciente, assim como fatores anatomofisiológicos, condições 
clínicas, evolução do quadro, acometimento pulmonar, patologias e idade do paciente. 
 
Ao avaliarmos um paciente, devemos observar se a quantidade de secreção está 
aumentada e se essa secreção está prejudicando a ventilação ou causando 
desconfortoaopaciente. Percussão torácica; tapotagem; percussão cubital e 
digito percussão; Compressão torácica – TEMP (terapia expiratória manual 
passiva); Vibração; AFE (aceleração do fluxo expiratório); Drenagem postural; 
ETGOL; Tosse; Bag squeezing ou hiperinsuflação; Aspiração e OOAF 
(oscilador oral de alta frequência). 
 
 
 
Vibração e Punho percussão
 
Tapotagem e AFE (Aceleração do fluxo expiratório) 
 
Compressao Torácica 
 
 
 
Vibrocompressão 
 
 
Imagens14 própria em sala aula Unip 13/05/23 
Após a professora demonstrar cada técnica, fizemos grupos de quatro e 
praticamos cada procedimento acima mencionado. 
BAG SQUEEZING: realizamos em um boneco anatômico que estava intubado 
ou traqueostomizado. Realizamos a manobra com o ambu, e consiste em conectar 
o ambu no tubo traqueal e realizar insuflações bruscas gerando um fluxo turbulento. 
A técnica pode ser mais eficaz quando associada à compressão torácica. A sugestão 
é realizar 3 insuflações com o ambu de maneira brusca e uma compressão torácica. 
Aspiração: Testar o vácuo. Conectar a sonda no vácuo. Calçar a luva estéril – 
colocar a luva estéril na mão dominante por cima da luva de procedimento. Simular a 
desconexão do paciente do ventilador mecânico. Introduzir a sonda de aspiração no 
 
 
tubo traqueal sem aspirar e retirar a sonda aspirando, realizando movimentos 
rotacionais. O procedimento não deve ultrapassar 15 segundos. Dar intervalo para 
descanso do paciente. Repetir o procedimento quantas vezes necessárias para a 
remoção de secreções, respeitando as condições clínicas do paciente. Monitorar o 
paciente constantemente. Após a aspiração da via aérea inferior (VAI), aspirar via 
aérea superior (VAS): primeiro o nariz e depois a boca. Oscilador oral de alta 
frequência (OOAF) Verificar os dispositivos: Flutter (importado) e Shaker (nacional). 
Solicitar que o paciente realize a expiração no aparelho que irá gerar oscilações com 
frequências variáveis. 
 (Ambu)Imagem 15 – própria em sala aula 13/05/23 Unip 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Imagens 16 - própria em sala de aula 13/05/13 UNIP 
Praticamos em sala de aula todos procedimentos de aspiração, de acordo com 
as sequencias acima mencionada. 
MANOBRAS DE REEXPANSÃO PULMONAR AULA 4 / ROTEIRO 1 
 São técnicas manuais que visam aumentar a expansibilidade torácica e 
pulmonar, melhorando a mecânica respiratória e, consequentemente, as trocas 
gasosas. As vantagens são que o paciente não precisa colaborar, podendo ser 
realizadas mesmo naqueles sedados e comatosos. Abordaremos dois tipos de 
manobras: 
 
Manobra de descompressão brusca ou de manobra de pressão negativa. 
Essa manobra consiste em apoiarmos as mãos no gradil costal do paciente e 
durante a expiração realizamos uma compressão torácica. A descompressão brusca 
das mãos do fisioterapeuta é executada na metade ou no segundo terço da fase 
inspiratória, gerando aumento do gradiente de pressão. 
 Manobra de bloqueio torácico: Consiste em colocarmos as mãos no gradil costal, 
bloqueando durante toda a fase inspiratória o segmento ou o hemitórax oposto, 
limitando a expansibilidade do hemitórax bloqueado e favorecendo a expansibilidade 
contralateral. 
Exercícios respiratórios: são também chamados de cinesioterapia respiratória e, 
diferentemente das manobras, exigem a colaboração do paciente e, 
consequentemente, que eles estejam conscientes. Seus objetivos são: Reeducação 
respiratória, Melhora do acoplamento toracoabdominal, aumentando a ventilação 
das bases pulmonares. Aperfeiçoamento da mobilidade da caixa torácica, Reversão 
parcial ou total do colapso pulmonar (atelectasia), Desenvolvimento da troca gasosa, 
Reeducação diafragmática ou exercício respiratório diafragmático. O músculo 
diafragma é o principal da inspiração, sua participação é de aproximadamente 70% 
do volume corrente. Os objetivos do exercício são: Trabalhar o padrão ventilatório 
diafragmático, conscientizando o paciente, Aumentar a ventilação nas bases 
pulmonares, Melhorar a função do diafragma, Desenvolver a mecânica respiratória, 
Diminuir a sensação de dispneia, Reduzir o uso de musculatura acessória. 
Orientamos o paciente a ficar sentado para obter a contração da musculatura 
abdominal, aumentando a pressão intra-abdominal, gerando melhor estabilidade 
para o trabalho diafragmático. Em seguida, indicamos a execução de uma inspiração 
nasal profunda, enviando ar para a região abdominal. Para que o paciente 
compreenda, utilizamos o comando “ar para barriga”. A expiração deve ser feita pela 
 
boca e podemos associar o freno labial (expiração lenta com os lábios 
semicerrados). 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 A Fisioterapia Respiratória, com suas técnicas e estratégias, contribui de forma 
positiva na melhora dos pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva, 
previne e trata efeitos deletérios da hospitalização, além de melhorar a qualidade de 
vida dos pacientes.(Fonte https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/3319, acessado em 
18/05/23). 
 
O objetivo do fisioterapeuta na UTI é melhorar a capacidade funcional geral dos 
pacientes e restaurar sua independência respiratória e física, diminuindo o risco de 
complicações associadas à permanência no leito. Novas técnicas e recursos 
preparam o paciente para a respiração espontânea e para a tão almejada alta da UTI. 
Como parte da assistência fisioterapêutica integral, podemos destacar a mobilização 
passiva precoce e a realização de exercícios ativos e ativo assistidos. O paciente deve 
ser retirado do leito mesmo durante o período de intubação. A retirada da ventilação 
mecânica deve ser feita o mais precocemente possível, assim como a alta da UTI. 
Antes da assistência fisioterapêutica contínua na UTI, muitos pacientes retornavam 
ao seu cotidiano com sérios comprometimentos motores e dependentes para realizar 
suas atividades de vida diária. Atualmente, podemos prevenir esses agravos, que são 
muito prejudiciais aos pacientes, sobretudo após internação prolongada . As UTI com 
disponibilidade ininterrupta de serviços de fisioterapia apresentam pacientes com 
menor tempo médio em ventilação mecânica e menor tempo médio de permanência 
na UTI, bem como menores custos totais e de pessoal, em comparação às UTI nas 
quais os serviços de fisioterapia estão disponíveis durante o período padrão de 12 
horas ao dia. Além da mobilização precoce, outras técnicas têm sido utilizadas com o 
objetivo de proporcionar maior motivação durante a fisioterapia. 
(https://www.scielo.br/j/fp/a/kdccnCBhnCYd7xkFKgyHNrf/?lang=pt&format=pdf, acessado em 18/05/23). 
 
 
 
https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/3319
https://www.scielo.br/j/fp/a/kdccnCBhnCYd7xkFKgyHNrf/?lang=pt&format=pdf
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
ARTIGOS CIENTÍFICOS: 
 
https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/3319, 
Acessado em 18/05/23 
 
https://www.scielo.br/j/fp/a/kdccnCBhnCYd7xkFKgyHNrf/?lang=pt&format=pdf, 
acessado em 18/05/23. 
 
https://fisiosale.com.br/wp/wp-content/uploads/2019/02/Fisioterapia-motora-
precoce-nos-pacientes-internados-em-unidade-de-terapia-intensiva.pdf, 
acessado em 18/05/23) 
 
https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/Kksh4msXpqLcWPSVHYdXM5B/ 
acessado em 20/05/23 
 
 
 
LIVROS: 
ARGENTE – ALVAREZ, Semiología Médica, 2ª Edição 2013 
Porto, Celmo Celeno - Semiologia Médica – 7ª Edição. 2013, Editora 
Guanabara Koogan. 
 
SARMENTO, George Jerre V. Fisioterapia respiratória de A a Z Editora 
Manole, 2016. E-book. ISBN 9788520459577. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520459577/. Acesso 
em: 10 mai. 2023. 
https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/3319
https://www.scielo.br/j/fp/a/kdccnCBhnCYd7xkFKgyHNrf/?lang=pt&format=pdf
https://fisiosale.com.br/wp/wp-content/uploads/2019/02/Fisioterapia-motora-precoce-nos-pacientes-internados-em-unidade-de-terapia-intensiva.pdf
https://fisiosale.com.br/wp/wp-content/uploads/2019/02/Fisioterapia-motora-precoce-nos-pacientes-internados-em-unidade-de-terapia-intensiva.pdf
https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/Kksh4msXpqLcWPSVHYdXM5B/
	UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
	1. INTRODUÇÃO
	A força muscular respiratória é definida como a pressão máxima mensurada no nível da boca, atribuída a um esforço muscular necessário para produzir mudança de pressão. A pressão inspiratória máxima (PImáx) é um índice de força da musculatura inspirató...
	Manovacuômetro
	Sons normais: Murmúrio vesicular (inspiração > expiração)
	Sons anormais contínuos: Roncos: surgem por uma obstrução devido à presença de muco, broncoespasmos, edema, compressão externa ou interna dos brônquios grandes e médios. São curtos, graves e predominantemente expiratórios.
	Sons anormais descontínuos:
	Imagem7 Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/3741833/. Acessado em 20/05/23.
	Expansibilidade torácica é realizada através dos ápices pulmonares é pesquisada com ambas as mãos espalmadas, de modo que as bordas internas toquem a base do pescoço, os polegares apoiem-se na coluna vertebral e os demais dedos nas fossas supraclavicu...
	Imagem8: https://medpri.me/upload/texto/texto-aula-1044.html. Acessado em 20/05/23
	Em pacientes saudáveis:
	Imagem10http://institutonsg.blogspot.com/2012/09/aula-pratica-de-ventilometria-pos.html Acessado em 20/05/23.
	EXAMES COMPLEMENTARES: AULA 2 – ROTEIRO 1
	RADIOGRAFIA DE TÓRAX E GASOMETRIA ARTERIAL
	Vimos em sala de aula com a Professora Telma Di Pietro, dois exames que complementam muito o diagnóstico das doenças respiratórias: (Radiologia e Gasometria). A radiologia, deve ser complementar aos sintomas e ao exame físico que o paciente apresenta...
	Radiografia de tórax normal, sem alterações:
	1) identificação;
	2) qualidade;
	3) partes moles;
	4) partes ósseas.
	Imagem 11 fonte livro texto UNIP unidade II
	Abaixo veremos algumas imagens quea Professora Telma Di Pietro levou para a sala de aula. Analisamos em grupo, de acordo com nossos estudos e explicações da professora, fotografamos, e para facilitar, já descrevemos cada situação das imagens. (Im...
	Imagens13 – própria em sala de aula 06/05/23
	Parâmetros para análise da Gasometria
	 Verificar o pH acidose ou alcalose.
	 Observar a PaCO2 para análise da possibilidade de distúrbio de origem respiratória, a elevação da PaCO2 indica acidose respiratória e a diminuição da PaCO2 indica alcalose respiratória.
	 Observar o bicarbonato HCO3 – a elevação do HCO3 - indica alcalose metabólica e a diminuição da HCO3 - indica acidose metabólica.
	 Verificar se há distúrbios mistos.
	 Verificar se há distúrbios compensatórios.
	 Avaliar a presença ou ausência de hipoxemia, para isso, avaliar a PaO2, caso ela esteja abaixo dos valores de normalidade, há hipoxemia e se a PaO2 estiver dentro dos valores de normalidade, o paciente está sem hipoxemia.
	MANOBRAS DE HIGIENE BRÔNQUICA AULA 3 / ROTEIRO 1
	As manobras e as técnicas de higiene brônquica têm como objetivos: proporcionar a mobilização e a remoção do muco em excesso retido nas vias aéreas; melhorar o transporte mucociliar; manter as vias aéreas pérvias; melhorar a ventilação; promover condi...
	Vibração e Punho percussão
	Tapotagem e AFE (Aceleração do fluxo expiratório)
	Compressao Torácica
	Vibrocompressão
	Imagens14 própria em sala aula Unip 13/05/23
	Após a professora demonstrar cada técnica, fizemos grupos de quatro e praticamos cada procedimento acima mencionado.
	BAG SQUEEZING: realizamos em um boneco anatômico que estava intubado ou traqueostomizado. Realizamos a manobra com o ambu, e consiste em conectar o ambu no tubo traqueal e realizar insuflações bruscas gerando um fluxo turbulento. A técnica pode se...
	tubo traqueal sem aspirar e retirar a sonda aspirando, realizando movimentos rotacionais. O procedimento não deve ultrapassar 15 segundos. Dar intervalo para descanso do paciente. Repetir o procedimento quantas vezes necessárias para a remoção de s...
	(Ambu)
	Imagem 15 – própria em sala aula 13/05/23 Unip
	Imagens 16 - própria em sala de aula 13/05/13 UNIP
	Praticamos em sala de aula todos procedimentos de aspiração, de acordo com as sequencias acima mencionada.
	MANOBRAS DE REEXPANSÃO PULMONAR AULA 4 / ROTEIRO 1
	São técnicas manuais que visam aumentar a expansibilidade torácica e pulmonar, melhorando a mecânica respiratória e, consequentemente, as trocas gasosas. As vantagens são que o paciente não precisa colaborar, podendo ser realizadas mesmo naqueles se...
	Manobra de descompressão brusca ou de manobra de pressão negativa. Essa manobra consiste em apoiarmos as mãos no gradil costal do paciente e durante a expiração realizamos uma compressão torácica. A descompressão brusca das mãos do fisioterapeuta é...
	Manobra de bloqueio torácico: Consiste em colocarmos as mãos no gradil costal, bloqueando durante toda a fase inspiratória o segmento ou o hemitórax oposto, limitando a expansibilidade do hemitórax bloqueado e favorecendo a expansibilidade contralate...
	Exercícios respiratórios: são também chamados de cinesioterapia respiratória e, diferentemente das manobras, exigem a colaboração do paciente e, consequentemente, que eles estejam conscientes. Seus objetivos são: Reeducação respiratória, Melhora do a...
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Continue navegando