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PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E MUSEUS QUESTIONÁRIO UNIDADE II

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31/05/2023, 09:57 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_95056156_1&course_id=_290477_1&content_id=_3417516_1&retur… 1/8
 
Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II
PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E MUSEUS 7753-30_59401_R_E1_20231 CONTEÚDO
Usuário alefer.baristel @aluno.unip.br
Curso PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E MUSEUS
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II
Iniciado 31/05/23 09:22
Enviado 31/05/23 09:56
Status Completada
Resultado da
tentativa
4,5 em 5 pontos  
Tempo decorrido 34 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas
respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a.
b.
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
Para Halbwachs, “[...] a memória individual não é possível sem instrumentos, como
palavras e ideias, os quais não são inventados pelos indivíduos, mas tomados emprestados
de seu meio”. E isto implica, segundo ele, a presença do social nos momentos mais
individuais, ou seja, recordamos com a ajuda das lembranças do outro, ainda que as
memórias individuais sejam únicas e singulares (GIL apud
FERREIRA; OLIVEIRA, 2019, p. 156).
Para o autor:
A memória coletiva se transmite oralmente e por meio de textos,
monumentos, rituais, festas, comemorações na família, na rua, na
escola.
Apesar da memória ser importante como fonte de informação, ela não
é con�ável por ser impossível averiguar todas as informações.
A memória coletiva se transmite oralmente e por meio de textos,
monumentos, rituais, festas, comemorações na família, na rua, na
escola.
A memória é uma experiência individual.
A memória é desligada das relações coletivas.
A memória é a lembrança da realidade dos acontecimentos.
Resposta: B
Comentário: a memória coletiva se transmite oralmente e por meio de
textos, monumentos, rituais, festas, comemorações na família, na rua, na
CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISUNIP EAD
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_290477_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_290477_1&content_id=_3417509_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
31/05/2023, 09:57 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ...
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escola. A história nacional foi uma das formas mais importantes de
a�rmação da memória coletiva, delimitando o que lembrar e o que
esquecer e construindo uma história com presenças ausentes.
Pergunta 2
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a. 
b.
c.
d.
e.
Comentário
da resposta:
Para Perrot (2017), no livro Os excluídos da história: operários, mulheres e prisioneiros, a ideia
de excluídos deve ser problematizada (PERROT, M. 1. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2017).
Diante disso:
Existe uma exclusão no discurso sobre a participação e não uma
exclusão da participação real na história.
Não se deve estudar grupos minoritários.
É exagerado considerar que grupos tão amplos foram excluídos.
Existe uma exclusão no discurso sobre a participação e não uma
exclusão da participação real na história.
Apesar da importância das mulheres e operários é quase impossível
acessar informações sobre eles.
A autora enfatiza que não existem dados con�áveis sobre esses
grupos excluídos.
Resposta: C
Comentário: o uso do termo “excluídos” pode, de alguma maneira,
induzir a equívocos porque transmite a impressão de que esses grupos
realmente não participaram, quando na realidade sua participação é que
foi escondida, escamoteada e isso nos indica a necessidade de
problematizar os discursos e a ideia de protagonismo na história.
Pergunta 3
Em sua proposta de classi�car as memórias individuais, Candau coloca três níveis:
 
- Memória de baixo nível ou protomemória, que vem a ser aquela mais próxima do que
podemos chamar de hábito.
- A memória de alto nível ou memória de evocação e/ou de lembranças que incorporam
crenças, sentimentos, emoções e outras experiências vividas no passado.
- A metamemória que é, na verdade, a representação que cada indivíduo faz de sua própria
memória ou algo como uma memória reivindicada (apud
BARBOSA, 2014, p. 429).
Isso nos permite a�rmar que:
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
31/05/2023, 09:57 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ...
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Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a. 
b. 
c.
d.
e.
Comentário da
resposta:
As memórias são complexas e com diferentes aspectos que devem ser
discutidos para além da noção de predomínio dos indivíduos.
A memória de baixo nível domina os outros níveis.
A metamemória é a única possível de ser analisada.
A relação entre a memória de evocação e a metamemória é sempre de
con�ito.
As memórias são complexas e com diferentes aspectos que devem ser
discutidos para além da noção de predomínio dos indivíduos.
A metamemória é a representação coletiva de todas as experiências
sociais.
Resposta: D
Comentário: se inicialmente nos parece que existiria o predomínio
individual da memorização, na sequência, a coletividade aparece e a
representação seria importante para a constituição da identidade.
Pergunta 4
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b.
c. 
d.
e.
Comentário
da resposta:
Le Go� (1994) alerta que documento não é qualquer coisa que �ca por conta do passado,
mas é produzido pelas forças que detêm o poder na sociedade.
Dessa maneira, os documentos:
São produzidos em diversos momentos com determinada
intencionalidade procurando estabelecer determinadas
representações sociais.
São produzidos em diversos momentos com determinada
intencionalidade procurando estabelecer determinadas
representações sociais.
No trecho destacado existe a ideia de que qualquer objeto pode ser
um importante documento.
O autor indica que não se pode con�ar nos documentos escritos.
Sempre são relativizados e cada vez menos con�áveis e capazes de
expressar realidades sociais.
Nos revelam a totalidade das relações sociais presentes na época de
sua produção.
Resposta: A
Comentário: aprofundando a discussão sobre os documentos, devemos
0,5 em 0,5 pontos
31/05/2023, 09:57 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ...
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considerar que Marc Bloch dedicou-se a essas temáticas e, segundo ele,
“os documentos não aparecem, aqui ou ali, pelo efeito de um qualquer
imperscrutável desígnio dos deuses. A sua presença ou a sua ausência nos
fundos dos arquivos, numa biblioteca, num terreno, dependem de causas
humanas que não escapam de forma alguma à análise, e os problemas
postos pela sua transmissão, longe de serem apenas exercícios de
técnicos, tocam, eles próprios, no mais íntimo da vida do passado, pois o
que assim se encontra posto em jogo é nada mais nada menos do que a
passagem de recordação através das gerações” (apud SILVA, 2017, p. 16).
Pergunta 5
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a. 
b. 
c.
d.
e.
Comentário
da resposta:
Debates e polêmicas acerca do holocausto, tão intensos nos anos 1980 do século XX, vão
passar pela construção das memórias e dos esquecimentos. “A história e a memória
coletiva são parte inseparável de toda cultura, mas o passadonão é e não deve se tornar o
elemento determinante do futuro de uma sociedade e de um povo [...]. Na crença difusa de
que o mundo inteiro esteja contra nós, vejo uma trágica e paradoxal vitória de Hitler.
Falando metaforicamente, duas nações emergiram das cinzas de Auschwitz: uma minoria
que a�rma ‘isso não deverá acontecer nunca mais’, e uma maioria aterrorizada e obcecada
que a�rma ‘isso não deverá acontecer conosco nunca mais’ [...]” (ROSSI, 2010, p. 37).
 
A importância de conhecer esses eventos a que a menção a Auschwitz remete relaciona-se
com:
Seu não esquecimento e a luta por sua não repetição, além da
denúncia da monstruosidade ali perpetrada.
Um saber especí�co relacionado a um único grupo social.
Conhecer as estratégias militares da Segunda Guerra Mundial.
Seu não esquecimento e a luta por sua não repetição, além da
denúncia da monstruosidade ali perpetrada.
O conhecimento exclusivo do momento histórico em que a Alemanha
foi derrotada na Segunda Guerra Mundial.
O fato de se conhecer muito pouco sobre as causas reais da Segunda
Guerra Mundial.
Resposta: C
Comentário: determinados momentos e eventos na história da
humanidade, por mais absurdos e dolorosos para muitos povos, precisam
ser presenti�cados na experiência social de tal maneira que não caiam no
esquecimento ou sejam alvo de banalização para que não ocorram
novamente e para que não se deixe apagar para gerações futuras a
compreensão de que é preciso confrontar narrativas que recusam a
existência do holocausto.
0,5 em 0,5 pontos
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Pergunta 6
Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Em datas celebradas publicamente nas chamadas efemérides, além dos debates de
especialistas, pesquisadores, professores e professoras interessados, o grande público é
atingido, de uma maneira ou de outra, por informações, versões, exposições, narrativas,
trabalhos, vídeos e uma miríade de produtos culturais que podem auxiliar na melhor
compreensão de algumas questões, mas que têm também potencial para causar
confusões, reforçar estereótipos e resultar em desinformação histórica, ou seja, na
construção de opiniões sem base cientí�ca e que reforçam preconceitos e distorções que,
por vezes, já foram superados há décadas. Dessa maneira, podemos considerar que:
As celebrações nacionais e efemérides são momentos em que alguns
aspectos da história e da memória dos povos parecem �car mais
evidentes, mais distantes do grande público.
As celebrações nacionais e efemérides são momentos em que aspectos
da história dos povos �cam sempre melhor explicados para o grande
público.
Todos os momentos de celebração na história do Brasil colaboraram
para superar preconceitos e equívocos históricos.
Seria exagerado atribuir importância às efemérides, pois essas datas
sempre são tão manipuladas que não podem ser estudadas.
As celebrações nacionais e efemérides são momentos em que alguns
aspectos da história e da memória dos povos parecem �car mais
evidentes, mais distantes do grande público.
As celebrações nacionais e efemérides são momentos em que alguns
aspectos da história e da memória dos povos parecem �car mais
evidentes, mais próximos do grande público.
Pergunta 7
Resposta
Selecionada:
d. 
Respostas: a. 
O esquecimento de algo pode ter a ver com alguma experiência pessoal que não signi�cou
tanto para ser lembrada, pode se referir também à alguma ideia que foi revisada, mas
pode também se referir, principalmente se pensarmos na manipulação da memória e do
esquecimento coletivos, numa tentativa de manipulação e de silenciamento. O
esquecimento, assim como a memória, deve ser pensado tanto no âmbito de subjetividade
quanto no da coletividade.
Nesse sentido:
Lembrar não se trata de uma ação individual, mas sim coletiva.
Lembrar é um ato individual e desligado das relações sociais.
0 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
31/05/2023, 09:57 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ...
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b. 
c.
d. 
e.
Comentário
da resposta:
Por ser manipulada, a memória não pode ser estudada.
O esquecimento é coletivo se os governos determinam o ensino de
determinadas versões históricas.
Lembrar não se trata de uma ação individual, mas sim coletiva.
As memórias são estáticas e não mudam no decorrer da história sob
nenhuma hipótese.
Resposta: D
Comentário: conforme Pereira (2016), o passado se estende ou se contrai
de acordo com a vivência no presente de quem lembra. O passado é, de
alguma forma, sempre novo, já que ressigni�ca experiências no momento
em que nos lembramos dele. No momento em que nos lembramos,
algum dado pode desaparecer, bem como outro pode ganhar um peso
que antes não tinha. Assim pode-se questionar: se a memória é também
coletiva, existiria alguma razão para o esquecimento não o ser? Ao que
tudo indica, não.
Pergunta 8
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário
da resposta:
Para Hendrik Kraay, é um axioma nacional a proclamação da independência brasileira por
D. Pedro I em 7 de setembro de 1822, às margens do Ipiranga, em São Paulo.
Dessa maneira:
O Sete de Setembro pode ser questionado como uma invenção que
precisa ser estudada.
O Sete de Setembro é uma data unânime desde o primeiro
momento.
O Sete de Setembro não teria importância depois de tantas
pesquisas históricas.
Pedro I escondeu os verdadeiros signi�cados daquela data histórica.
Todas as datas devem ser tratadas como monumentos e, dessa
maneira, respeitadas por todos.
O Sete de Setembro pode ser questionado como uma invenção que
precisa ser estudada.
Resposta: E
Comentário: no momento em que teria ocorrido, “o signi�cado histórico de
suas ações não era tão evidente e, pelo menos até o �nal de 1822,
contemporâneos atribuíram pouco signi�cado à data e ao Grito do
Ipiranga, pois se ocupavam com a aclamação do imperador (12 de
outubro) e sua coroação (1º de dezembro).  Daí resultou um consenso
0,5 em 0,5 pontos
31/05/2023, 09:57 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ...
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historiográ�co de que demorou algum tempo para que o 7 de Setembro se
tornasse o dia da Independência do Brasil e de que a data não tinha
grande signi�cado senão bem depois de 1822. (...) 7 de setembro foi
reconhecido como o dia da Independência do Brasil em 1823 e que sua
celebração ganhou relevância rapidamente, pelo menos no Rio de Janeiro,
apesar de o 12 de outubro ter permanecido o ‘dia de festa nacional’ mais
importante na maior parte da década” (KRAAY, 2010, p. 53).
Pergunta 9
Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a. 
b.
c.
d.
e.
Comentário
da resposta:
Desde o momento que começaram a discutir as comemorações e celebrações, os debates
se estabeleceram em relação aos motivos para celebração, o problema de usar o termo
“descobrimento” e se o colonialismo poderia ou não ser objeto da comemoração. Dessa
forma, entendemos que:
É preciso ter olhar crítico para questionar a construção das
celebrações.
Não se pode problematizar a ideia de descobrimento.
É preciso ter olhar crítico para questionar a construção das
celebrações.
O descobrimento do Brasil tornou-se uma questão sem importância
tantos anos depois.
A mostra sobre o descobrimento contribuiu para a perfeita
compreensão da importância histórica da colonização portuguesa.
O termo “descobrimento” permanece consolidado, não se admitindo a
construção de alternativas ou problematizações sobre ele.
Resposta: B
Comentário: abordar celebrações, mostras e exposição com um olhar
crítico e questionador não é uma tarefa simples, apesar de muito rica e
necessária. Discutir temas relacionados à construção de umimaginário
sobre o país e problematizar as efemérides pode ser um caminho muito
rico de conhecimento de outras camadas da história do país. É possível
colocar em contraste aquilo que é produzido por determinados agentes,
o�ciais ou não, e o que vemos na sociedade, em diferentes regiões e
populações que, em geral, não viveram ou não vivem muito de acordo
com as situações representadas de maneira idealizada.
Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
31/05/2023, 09:57 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ...
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Quarta-feira, 31 de Maio de 2023 09h56min55s GMT-03:00
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a. 
b. 
c.
d.
e.
Comentário
da resposta:
A causa da derrubada da estátua do ditador iraquiano Saddam Hussein, no contexto da
invasão norte-americana do Iraque, iniciada em 2003, foi que no país existiam armas
químicas de destruição em massa, além de acusações de apoio a grupos terroristas. Na
esteira dos confrontos, uma famosa estátua do líder iraquiano foi posta abaixo sob os
olhares de muitas pessoas e sendo amplamente divulgado como símbolo de vitória militar,
inclusive.  A derrubada de estátuas tem se tornado tema polêmico e isso é importante nas
sociedades contemporâneas no início do século XXI. Sobre isso podemos considerar que:
Na ocasião houve a celebração do ato de derrubar a estátua, mas isso
não se repete em todas as derrubadas de estátuas mundo afora,
inclusive no caso do Brasil.
A derrubada dessa estátua não tem tanta relevância.
Não se pode derrubar estátuas.
Na ocasião houve a celebração do ato de derrubar a estátua, mas isso
não se repete em todas as derrubadas de estátuas mundo afora,
inclusive no caso do Brasil.
Como estátuas são importantes monumentos, deveriam ser
preservadas integralmente.
A derrubada de estátuas deixou de ser relevante na atualidade depois
dos eventos de ataques às estátuas de bandeirantes em São Paulo.
Resposta: C
Comentário: a estátua foi depredada por civis com auxílio das forças
militares de ocupação do país. Símbolo de uma ditadura, sua derrubada
foi transformada em espetáculo, transmitido para o mundo, objeto de
intensa propaganda da luta pela liberdade e por democracia, legitimando
a construção do par bem versus o mal. No entanto, podemos questionar: é
sempre assim? Trata-se apenas da derrubada de estátuas em contextos de
guerras e do apagamento de monumentos de ditaduras derrotadas?
Nossa resposta é não, os processos são mais complexos e com diversos
debates e camadas de signi�cados que precisamos identi�car e apropriar-
nos deles.
← OK

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