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Disc.: DIREITO CIVIL - REAISDIREITO CIVIL - REAIS Acertos: 8,08,0 de 10,0 de 10,0 31/05/202331/05/2023 Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 (CPCON - 2015) Com relação aos princípios fundamentais dos direitos reais, assinale a alternativa INCORRETA. Princípio do absolutismo: os direitos reais apresentam caráter absoluto, erga omnes, pois valem contra todas as pessoas. Em relação a eles a coletividade possui dever negativo ou omissivo, devendo respeitá-los na forma da lei. Princípio da perpetuidade: o direito real acompanha a coisa, aderindo-a, independentemente de onde se encontre e de quem a possua. A perpetuidade é o poder que se acha investido o titular do direito real de o fazer prevalecer em todos os lugares. Princípios da elasticidade e da consolidação: o primeiro se refere a possibilidade de desmembramento dos poderes contidos no direito de propriedade. Este princípio atua como causa do princípio da consolidação, que é a possibilidade de reunificação dos direitos desmembrados. Princípio da publicidade: como nos direitos reais a coletividade participa do pólo passivo da relação, cabendo-lhe o dever negativo, natural que o conhecimento da existência e titularidade daquele direito lhe seja acessível. Princípio da tipicidade: os direitos reais existem de acordo com os tipos legais. São definidos e enumerados determinados tipos pela norma, e só a estes correspondem os direitos reais, sendo, pois, seus modelos. Somente os direitos constituídos e configurados à luz dos tipos rígidos (modelos) consagrados no texto positivo é que poderão ser tidos como reais. Estes tipos são previstos pela lei de forma taxativa. Respondido em 31/05/2023 10:28:14 Explicação: há erro em se afirmar que o direito real acompanha a coisa, pois esta é uma definição da sequela e não da perpetuidade. Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 (COSEPE - UFPI - 2019) Assinale a alternativa em que uma obrigação propter rem está corretamente qualificada. Adimplemento da obrigação alimentar pelo alimentante. Partilha de bens entre os herdeiros facultativos. Partilha de bens entre os herdeiros legítimos. Quitação do preço convencionado em contrato. Contribuição do condômino para a conservação da coisa comum. Respondido em 31/05/2023 10:29:21 Explicação: O Informativo 560 do STJ (2015), o qual afirma o seguinte: As despesas condominiais constituem-se em obrigações ¿propter rem¿ e são de responsabilidade não apenas daquele que detém a qualidade de proprietário da unidade imobiliária. As cotas condominiais podem ser de responsabilidade da pessoa que, mesmo sem ser proprietária, é titular de um dos aspectos da propriedade, tais como a posse, o gozo ou a fruição, desde que esta tenha estabelecido relação jurídica direta com o condomínio. Acerto: 0,00,0 / 1,01,0 Assinale a alternativa correta: O detentor tem legitimidade para agir processualmente na defesa da posse que exerça. O desdobramento vertical da posse se dá em casos como os da locação, comodato ou compra e venda simples. A composse exige litisconsórcio necessário dos compossuidores no manejo dos interditos contra terceiros. A qualificação de "injusta" da posse não é idêntica nas hipóteses de interditos possessórios e de reivindicação. A posse precária adquirida pelo de cujus perde esse caráter quando transmitida mortis causa aos seus sucessores, desde que estejam de boa-fé. Respondido em 31/05/2023 10:39:56 Explicação: Com o compra e venda, opera-se aquisição da posse, e não desdobramento dela (como na locação e no comodato); O detentor não exerce posse; A composse não exige litisconsórcio; A demanda possessória é uma coisa, a petitória outra; A posse mantém seu estado na transmissão por morte, ainda que estejam os sucessores de boa-fé. Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 O caseiro de uma chácara que, achando-se em relação de dependência para com o proprietário, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens e instruções suas, considera-se possuidor de má-fé. detentor. possuidor indireto. possuidor direto. possuidor de boa-fé. Respondido em 31/05/2023 10:39:09 Explicação: A posse é o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. Exemplo: o locatário e o comodatário exercem posse sobre o bem. CC, Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. Doutro lado, a detenção é aquela situação na qual alguém conserva a posse em nome de outro e em cumprimento às suas ordens e instruções. A detenção não é posse, portanto, confere ao detentor direitos decorrentes desta. Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 (VUNESP, 2011) Quanto ao direito de vizinhança, assinale a alternativa correta. Pode-se abrir janela a menos de metro e meio. O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, independentemente de indenização, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário. O proprietário de nascente, ou do solo onde caem águas pluviais, satisfeitas as necessidades de seu consumo, pode impedir, ou desviar o curso natural das águas remanescentes pelos prédios inferiores. O proprietário ou ocupante do imóvel é obrigado a tolerar que o vizinho entre no prédio, mesmo sem prévio aviso, para dele temporariamente usar, quando indispensável à reparação, construção, reconstrução ou limpeza de sua casa ou do muro divisório. O proprietário tem direito de cercar ou tapar de qualquer modo o seu prédio e pode constranger o seu confinante a proceder com ele à demarcação entre os dois prédios, repartindo-se proporcionalmente entre os interessados as respectivas despesas. Respondido em 31/05/2023 10:38:48 Explicação: Na passagem forçada, haverá indenização; a entrada no prédio ocorrerá somente com aviso prévio; segundo o art. 1.297 do CC, ''o proprietário tem direito a cercar, murar, valar ou tapar de qualquer modo o seu prédio, urbano ou rural, e pode constranger o seu confinante a proceder com ele à demarcação entre os dois prédios, a aviventar rumos apagados e a renovar marcos destruídos ou arruinados, repartindo-se proporcionalmente entre os interessados as respectivas despesas''. O dono do prédio que não tiver acesso à via pública, nascente ou porto, pode, mediante pagamento de indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário (art. 1.285, CC). O proprietário de nascente, ou do solo onde caem águas pluviais, satisfeitas as necessidades de seu consumo, não pode impedir, ou desviar o curso natural das águas remanescentes pelos prédios inferiores (art. 1.290, CC). O proprietário ou ocupante do imóvel é obrigado a tolerar que o vizinho entre no prédio, mediante prévio aviso, para: dele temporariamente usar, quando indispensável à reparação, construção, reconstrução ou limpeza de sua casa ou do muro divisório. Não se pode abrir janela a menos de metro e meio. Acerto: 0,00,0 / 1,01,0 (TJ-GO, 2007) O direito de retenção por benfeitorias poderá ser exercido pelo possuidor de boa-fé. Assinale a resposta certa: Para a indenização de qualquer tipo de benfeitoria. Para a indenização das benfeitorias úteis e necessárias. Para a indenização das benfeitorias necessárias. Apenas para a indenização das benfeitorias úteis. Em benefício, também, do possuidor de má-fé, quanto às benfeitorias necessárias. Respondido em 31/05/2023 10:37:01 Explicação: Quanto às benfeitorias necessárias e úteis, faculta-se ao possuidor carregado pelo estado anímico da boa-fé, que leve a efeito o direito de retenção, possibilitando reter a coisa em seu poder até o pagamento do reembolso pelas quantias despendidas em benfeitorias exclusivamente dessas naturezas. As demais alternativas não se amoldam corretamente no caso concreto apresentado no enunciado da questão. Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 (VUNESP - 2019) Sobre a aquisição da propriedade imóvel por registro do título aquisitivo, é correto afirmar que: cancelado o registro, não poderá o proprietário reivindicar o imóvel, independentementeda boa-fé ou do título do terceiro adquirente. apenas se aplica para a transmissão da propriedade em decorrência de testamento, quando se tratar de aquisição por causa mortis. ainda que não se registre o título translativo, o alienante deixa de ser havido como dono do imóvel se tiver havido negócio particular válido. enquanto não se promover, por meio de ação própria, a decretação de invalidade do registro, e o respectivo cancelamento, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel. o registro é eficaz desde o momento em que se apresentar o título ao oficial do registro, e este o prenotar no protocolo. Respondido em 31/05/2023 10:35:13 Explicação: O registro é eficaz desde o momento em que se apresentar o título ao oficial do registro, e este o prenotar no protocolo, conforme determina o art. 1.246 do CC. As demais alternativas não correspondem à correta definição da aquisição da propriedade imóvel por registro do título aquisitivo. Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 (VUNESP - 2019) Considerando a disciplina constante do Direito Positivo brasileiro, pode-se corretamente afirmar que o não cumprimento da função social da propriedade ocasiona a perda da propriedade para o Estado, desde que precedida de justa e prévia indenização em dinheiro, precedida de prévia avaliação judicial, na qual deverão ser indenizados inclusive lucros cessantes pela perda da propriedade. no caso dos imóveis rurais, pode resultar em desapropriação para fins de reforma agrária, mediante o pagamento do valor da terra nua e das benfeitorias úteis e necessárias em títulos da dívida agrária. não ocasiona qualquer resultado ao proprietário que tem o direito de não fazer qualquer uso de sua propriedade, não podendo ser apenado pelo não cumprimento da função social, tendo em vista que a propriedade abrange os direitos de usar, gozar, dispor e abusar. pode ocasionar o confisco da propriedade, sem direito a qualquer tipo de indenização, tendo em vista que a propriedade somente é garantida pela Constituição Federal se cumprir a sua função social. pode resultar em desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública, desde que precedida de parcelamento ou edificação compulsórios e imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo. Respondido em 31/05/2023 10:34:29 Explicação: Em relação ao imóvel urbano, a providência prevista no art. 182, § 4º da CF: parcelamento ou edificação compulsórios; IPTU progressivo no tempo; desapropriação. Em relação ao imóvel rural, na forma do art. 184 da CF, à desapropriação para fins de reforma agrária. A indenização em dinheiro só ocorrerá na desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, conforme art. 5º, XXIV da CF. Nos demais casos ocorrerá o pagamento por títulos da dívida pública (imóvel urbano) ou da dívida agrária (imóvel rural). A expropriação (desapropriação confiscatória), sem pagamento da indenização (confisco), só ocorrerá na hipótese do art. 243 da CF: propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo. A desapropriação da propriedade rural que não esteja cumprindo a sua função social será indenizada em títulos da dívida agrária. Mas as benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em dinheiro (art. 184, § 1º, da CF). Conforme o art. 182, § 4º, da CF, são estes os instrumentos de política urbana disponíveis para compelir o proprietário ao adequado aproveitamento do solo urbano. Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 (VUNESP - 2019 - TJ-RS - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção - ADAPTADA) O condomínio em multipropriedade recentemente passou a ser objeto de regulação pelos arts. 1.358-B a 1.358-N do Código Civil. Sobre o tema, é correto afirmar que: O instrumento de instituição da multipropriedade poderá estabelecer o limite máximo de frações de tempo no mesmo imóvel que poderão ser detidas pela mesma pessoa natural ou jurídica. A multipropriedade se extinguirá automaticamente, se todas as frações de tempo forem do mesmo multiproprietário. O imóvel objeto da multipropriedade é indivisível, não se sujeitando à ação de divisão ou de extinção de condomínio, mas não inclui as instalações, os equipamentos e o mobiliário destinados a seu uso e gozo. A transferência do direito de multipropriedade e a sua produção de efeitos perante terceiros dar-se-ão na forma da lei civil e não dependerão da anuência dos demais multiproprietários que têm salvado disposição em sentido contrário, direito de preferência na aquisição de fração de tempo. O período correspondente a cada fração de tempo será de, no mínimo, 30 (trinta) dias, seguidos ou intercalados, e poderá ser fixo e determinado, no mesmo período de cada ano ou flutuante. Respondido em 31/05/2023 10:33:13 Explicação: O instrumento de instituição da multipropriedade ou a convenção de condomínio em multipropriedade poderá estabelecer o limite máximo de frações de tempo no mesmo imóvel que poderão ser detidas pela mesma pessoa natural ou jurídica. A multipropriedade não se extinguirá automaticamente se todas as frações de tempo forem do mesmo multiproprietário. O imóvel objeto da multipropriedade inclui as instalações, os equipamentos e o mobiliário destinados a seu uso e gozo. Não haverá direito de preferência na alienação de fração de tempo, salvo se estabelecido no instrumento de instituição ou na convenção do condomínio em multipropriedade em favor dos demais multiproprietários ou do instituidor do condomínio em multipropriedade. Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 (CESPE - 2013 - TRF 1ª REGIÃO - Juiz Federal) A respeito da propriedade fiduciária, disciplinada no Código Civil, assinale a opção correta. O credor fiduciário se transformará em proprietário do bem em caso de inadimplemento absoluto da dívida. O devedor fiduciante pode valer-se das ações possessórias contra terceiros, mas não manejá-las contra o credor fiduciário em razão de ser eventual o direito. Qualquer bem móvel por natureza, durável e consumível, pode ser objeto do contrato de alienação fiduciária. Não há óbice à efetivação da penhora do bem alienado fiduciariamente por dívidas do devedor fiduciante. Ao terceiro não interessado que pagar a dívida garantida é permitido sub-rogar-se no crédito, tendo os privilégios do credor originário. Respondido em 31/05/2023 10:31:56 Explicação: A alternativa assinalada esta correta, pois repete em outras palavras o art. 1.368 do Código Civil. Questão11a Questão22a Questão33a Questão44a Questão55a Questão66a Questão77a Questão88a Questão99a Questão1010a 31/05/2023 13:41 Página 1 de 1
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