Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Disc.: DIREITO CIVIL - REAISDIREITO CIVIL - REAIS Acertos: 7,07,0 de 10,0 de 10,0 31/05/202331/05/2023 Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 Não é exemplo de obrigação propter rem: Obrigações decorrentes de direitos da vizinhança. As obrigações ambientais. A obrigação tributária referente ao IPTU. A obrigação de contribuir para a conservação da coisa comum. As obrigações pessoais. Respondido em 31/05/2023 10:42:53 Explicação: A doutrina menciona, com efeito, a existência de algumas figuras híbridas ou intermédias, que se situam entre o direito pessoal e o direito real. Constituem elas, aparentemente, um misto de obrigação e de direito real e provocam alguma perplexidade nos juristas, que chegam a dar-lhes, impropriamente, o nome de obrigação real. Outros preferem a expressão obrigação mista. Os jurisconsultos romanos as denominavam, com mais propriedade, obligationes ob rem ou propter rem. Os ônus reais, uma das figuras híbridas, tem mais afinidade com os direitos reais de garantia. Feita essa ressalva de cunho terminológico, podemos ingressar no estudo das chamadas obrigações propter rem, denominadas por alguns de obrigações ambulatórias. Este tipo de obrigação é aquela que recai sobre uma pessoa, por força de determinado direito real. Só existe em razão da situação jurídica do obrigado, de titular do domínio ou de detentor de determinada coisa. Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 Estudamos neste módulo noções introdutórias sobre direitos reais. A esse respeito é incorreto afirmar que: São características o direito de sequela e preferência. Obedecem ao sistema do numerus clausus. Não se confundem com direitos pessoais. São direitos reais apenas aqueles previstos no Código Civil. A sua constituição submete-se à reserva legal. Respondido em 31/05/2023 10:43:09 Explicação: Os direitos reais podem estar previstos em qualquer lei, não precisa ser apenas o Código Civil. Acerto: 0,00,0 / 1,01,0 Considerando o instituto da posse no Código Civil, é correta a afirmação: Contra o terceiro que recebeu a coisa esbulhada, ainda que não soubesse que o era, pode o possuidor intentar ação de esbulho ou de indenização. Terá direito a indenização, independentemente de ter agido de boa-fé, aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, abrangendo, inclusive, o direito de retenção pelo seu valor. Aquele que edifica em terreno próprio com materiais alheios responde por perdas e danos, ainda que tenha agido de boa-fé. O possuidor de boa-fé não tem direito de retenção. Respondido em 31/05/2023 10:48:12 Explicação: Não cabe indenização contra o terceiro de boa-fé que adquire bem a non domino. Acerto: 0,00,0 / 1,01,0 A respeito das regras atinentes à posse, marque a alternativa verdadeira. A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente. A posso do imóvel não faz presumir a das coisas móveis que nele estiverem. A posse pode ser adquirida pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante, bem como por terceiro sem mandato, independentemente de ratificação. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, anula a indireta, de quem aquela foi havida. A posse não se transmite aos herdeiros ou legatários do possuidor em razão do atributo da pessoalidade que lhe é inerente. Respondido em 31/05/2023 10:50:29 Explicação: A posse do imóvel faz presumir a das coisas móveis que nele estiverem; A posse direta não anula a indireta, pois, com o desmembramento elas coexistem. A gestão de negócios imprescinde de ratificação. A posse transmite-se aos herdeiros e legatários. Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 (FCC, 2018) Fábio Henrique ajuíza demanda possessória contra Gabriel, seu vizinho. Pede reintegração na posse de seu imóvel, sem que, no entanto, tenha se consumado esbulho, havendo apenas receio de ser molestado na posse de seu imóvel. Em razão disso: haverá extinção do processo, sem resolução do mérito, pois o aproveitamento de uma ação possessória por outra só se dá entre reintegração e manutenção de posse, mas não entre reintegração e interdito proibitório. o juiz deverá determinar emenda à inicial, em dez dias, para que Fábio Henrique regularize o pedido, sob pena de indeferimento e extinção do feito sem resolução de mérito. o pedido não poderá ser aproveitado, por ser mais gravoso ao réu, o que só ocorreria na situação inversa, em que se pedisse o interdito proibitório e já houvesse acontecido o esbulho. haverá aproveitamento do pedido, pois a propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados. haverá extinção imediata da ação, pois o pedido reintegratório possui procedimento incompatível com a ação adequada, que seria a de interdito proibitório. Respondido em 31/05/2023 10:51:38 Explicação: Conquanto o pedido tenha sido de reintegração de posse, diga-se, errôneamente, porque para ter-se o manejo duma ação de reintegração de posse é necessário que se tenha havido o esbulho (a perda da posse), por conta do princípio da fungibilidade entre as tutelas possessórias, o art. 554 do CPC autoriza o aproveitamento do pedido, a ver: ''a propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados''. Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 (NCE-UFRJ, 2005) Em virtude de viagem, Adriano solicitou de Sérgio que guardasse alguns pertences seus. Convencionaram um valor fixo que seria pago por Adriano pela guarda dos bens. Dez dias depois, aproximadamente, Priscila, irmã de Adriano, esteve na residência de Sérgio e exigiu a entrega do computador, pois este lhe pertencia. Diante da negativa de Sérgio em entregar o computador, Priscila tentou usar de violência para pegar o bem. Pode-se afirmar que Sérgio nada tem a fazer, pois é mero detentor do bem. Sérgio somente pode solucionar a questão ajuizando uma ação de reintegração de posse. Sérgio somente pode solucionar a questão ajuizando uma ação de interdito proibitório. Sérgio somente pode solucionar a questão ajuizando uma ação de manutenção de posse. Sérgio pode fazer uso da autotutela da posse, pois é possuidor do bem. Respondido em 31/05/2023 10:52:54 Explicação: Sérgio é possuidor do bem, legitimado pela via do contrato de depósito, de sorte que pode se utilizar da autotutela. As demais alternativas não se amoldam corretamente no caso concreto apresentado no enunciado da questão. Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 (TJRS - 2009) Considere as assertivas abaixo. I- Imóvel urbano público ou privado, de até 250 m², pode ser objeto de usucapião, desde que utilizado como moradia, de forma ininterrupta e sem oposição, pelo prazo de cinco anos. II - A desapropriação do imóvel rural improdutivo, por interesse social, para fins de reforma agrária, depende de prévia e justa indenização em dinheiro. III - A pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, não é suscetível de desapropriação para fins de reforma agrária, desde que seu proprietário não possua outra. Quais são corretas? Apenas II Apenas I Apenas III Apenas I e III I, II e III Respondido em 31/05/2023 10:54:10 Explicação: Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária: a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua outra. Conforme art. 184 da CF, compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel ruralque não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei. Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 (FCC - 2010) O imóvel urbano que o proprietário abandonar, com a intenção de não mais o conservar em seu patrimônio, e que se não encontrar na posse de outrem, poderá ser arrecadado, como bem vago, e passar: dez anos depois, à propriedade do Município ou à do Distrito Federal, se se achar nas respectivas circunscrições. dez anos depois, à propriedade da União. três anos depois, à propriedade do Município ou à do Distrito Federal, se se achar nas respectivas circunscrições. cinco anos depois, à propriedade da União. cinco anos depois, à propriedade do respectivo Estado ou à do Distrito Federal, se se achar nas respectivas circunscrições. Respondido em 31/05/2023 10:55:09 Explicação: trata-se da arrecadação de bem público particular (artigo 1.276 do Código Civil). As demais alternativas não se aplicam ao quadro factual trazido no enunciado da questão. Acerto: 1,01,0 / 1,01,0 (FUNDATEC - 2016 - Prefeitura de Porto Alegre - RS - Procurador Municipal - Bloco I) Sobre passagem forçada e passagem de cabos e tubulações, é correto afirmar que: O direito de passagem só é exercível em casos de extrema urgência. O proprietário do imóvel só deverá tolerar a passagem de cabos ou tubulações em caso de desapropriação em sentido estrito. O direito de passagem do imóvel encravado gera o dever de indenização ao vizinho que der a passagem. O proprietário é obrigado a tolerar a passagem de cabos e tubulações de serviços de utilidade pública, em proveito de proprietários vizinhos, independentemente de indenização, tendo em vista a função social da sua propriedade e a necessidade da população circunvizinha. O proprietário do prédio encravado tem o direito de passagem à via pública, mas desde que o faça sem prejudicar as atividades do proprietário e dos imóveis vizinhos. Respondido em 31/05/2023 10:56:04 Explicação: Na forma do art. 1.286 do CC, mediante recebimento de indenização que atenda, também, à desvalorização da área remanescente, o proprietário é obrigado a tolerar a passagem, através de seu imóvel, de cabos, tubulações e outros condutos subterrâneos de serviços de utilidade pública, em proveito de proprietários vizinhos, quando de outro modo for impossível ou excessivamente onerosa. Conforme regra do art. 1.285 do CC, o dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, mediante pagamento de indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário. Mesmo que cause prejuízo, portanto, cabe-lhe direito de passagem, mediante pagamento de indenização. Mesmo não havendo desapropriação deve-se tolerar a passagem do vizinho. Acerto: 0,00,0 / 1,01,0 Sobre a hipoteca, assinale a alternativa correta: A lei cria uma hipoteca em favor do ofendido, ou aos seus herdeiros, sobre os imóveis daquele que praticou a ofensa, para satisfação do dano causado pelo delito e pagamento das despesas judiciais. O credor de uma segunda hipoteca vencida poderá executar o imóvel antes de vencida a primeira. Quando duas ou mais hipotecas forem constituídas sobre o mesmo imóvel, a ordem de preferência é estabelecida a partir da data de constituição, da mais antiga para a mais recente. O dono do imóvel hipotecado não pode constituir outra hipoteca sobre ele. Quando duas ou mais hipotecas forem constituídas sobre o mesmo imóvel, a ordem de preferência é estabelecida a partir da data de constituição, da mais recente para a mais antiga. Respondido em 31/05/2023 10:56:20 Explicação: I) ver art. 1.476; II) essa é a hipótese do inciso III do art. 1.489, um tipo de hipoteca legal, constituída de pleno direito; - Alternativa correta III) e IV) ver parágrafo único do art. 1.493: o que estabelece a preferência é a ordem de registro, e não a ordem de constituição; V) ver caput do art. 1.477. Questão11a Questão22a Questão33a Questão44a Questão55a Questão66a Questão77a Questão88a Questão99a Questão1010a 31/05/2023 13:41 Página 1 de 1
Compartilhar