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Resumo - Avaliação Psicológica no contexto da clínica

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Avaliação Psicológica 
no contexto da clínica 
 
 A avaliação psicológica na clínica se 
fundamenta não apenas em sua 
capacidade de proporcionar informações 
psicológicas; ela também é capaz de, por si, 
trazer benefícios na mudança de 
comportamento dos clientes/pacientes. 
 
 Como foi na graduação, pós-graduações -> 
Treinamento específico 
 
 A avaliação psicológica na clínica abarca o 
julgamento clínico, a formulação de caso e a 
tomada de decisão, muitas vezes baseada 
na hipótese diagnóstica (Wood, Garb, 
Lilienfeld & Nezworski, 2002). 
 
 Os psicólogos que atuam nessa área são 
habilitados em avaliação psicológica e 
psicoterapia. 
 
 Sendo assim, o clínico deveria formular a 
conceitualização do caso, que englobaria o 
relacionamento das queixas, hipóteses do 
porquê de o indivíduo ter desenvolvido o 
problema, predições sobre melhora e 
idealização de um plano de trabalho. 
 
 Motivar o cliente para o tratamento 
 
 Pontos que devem ser abordados na 
avaliação clínica: a descrição objetiva do 
problema (quando, como e por que 
ocorrem), aspectos cognitivos, afetivos e 
orgânicos relacionados ao problema, 
variáveis contextuais e situacionais, fatores 
predisponentes, dentre outros. 
 
 Além dessas questões, o clínico deve 
investigar a situação atual de vida (família, 
trabalho, relações afetivas, lazer etc.); 
histórico do desenvolvimento do cliente 
(histórico familiar, escolar, social); 
experiências traumáticas; histórico médico, 
psiquiátrico e psicoterapêutico, o status 
psicológico atual (aparência, atitude, 
comportamento, humor, processos básicos 
psicológicos etc.); o grau de abertura e 
autorrevelação do cliente durante o 
processo; as metas que o mesmo possui no 
processo; perguntas e preocupações do 
cliente, para a partir daí o clínico conseguir 
uma formulação preliminar do caso. 
 
 De forma geral, o processo se inicia com um 
pedido, um encaminhamento para 
avaliação do cliente/paciente, originado a 
partir de uma questão, que pode partir da 
família; da escola (professor, diretor, 
coordenação); do juiz; do médico 
especialista (pediatra, neurologista, 
psiquiatra), dentre outros (que são as fontes), 
indagando sobre o funcionamento psíquico 
do mesmo. 
 
 Se os objetivos não forem claros e bem 
definidos, o processo poderá não ser 
satisfatório e deixar de responder à questão 
de como é o funcionamento psíquico do 
cliente/paciente. 
 
 Dentre os métodos e as técnicas utilizados no 
processo de avaliação clínica tem-se a 
entrevista, que certamente é o método mais 
comum e mais utilizado pelo profissional. A 
entrevista difere quanto ao conteúdo e à 
estrutura. Dessa forma, pode ser estruturada, 
semiestruturada ou de livre estruturação. 
 
 Os instrumentos podem ser utilizados para 
elucidar questões referentes ao 
funcionamento mental atual e comparar o 
seu funcionamento com outra pessoa da 
mesma idade, buscando assim, conhecer os 
aspectos cognitivos e emocionais do 
cliente/paciente (Cohen, 2012), e a partir daí 
estabelecer um plano de intervenção e/ou 
encaminhamento. 
 
By: Ewylle Farias 
 As avaliações devem ainda lançar mão de 
outros níveis e/ou fontes de informação 
quando necessário, tais como informações 
de membros da família e amigos, além de 
aspectos do contexto sociocultural, 
prontuários, outros profissionais (professores, 
psiquiatras, médicos). Por exemplo, muitas 
vezes, o paciente pode trazer uma 
informação completamente diferente 
daquela trazida por seus familiares. Integrar 
essas diferentes peças de informação é o que 
vai garantir uma visão mais completa do 
cliente/paciente, revelando as interações 
entre todas as instâncias envolvidas. 
 
 Todas essas são questões pertinentes em 
diversos contextos de avaliação clínica. 
Como se isso não fosse o suficiente, deve-se 
atentar para a questão do treinamento que o 
profissional tem sobre o método que está 
utilizando.

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