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(ARTIGO) - Criminologia

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Universidade de Ribeirão Preto
Universidade de Direito Laudo De Camargo
Curso de Direito
MATHEUS DE LUCA BARRETO
A IGUALDADE EXISTE SOMENTE NA COR DA SOMBRA?: UMA ANÁLISE SOBRE A PERCEPTIBILIDADE DA MATÉRIA AOS OLHOS DE QUEM A APLICA
RIBEIRÃO PRETO
2020
1) INTRODUÇÃO
O estudo da criminologia abrange aspectos criminais por excelência, porém também foca em comportamentos sociais e medidas por parte do Estado e da população, a fim de analisar o contexto no qual tais partes se inserem. Assim, a compreensão do antigo e atual contexto social brasileiro se faz necessário.
Entende-se, primeiramente, que o Brasil é um país considerado como “misto” ou “mestiço”, por ter sido alvo de migração de estrangeiros para a colonização por método de exploração, e não por povoamento. Devido a tal fator, não houve uma preocupação com o desenvolvimento econômico da colônia, mas sim no que ela poderia oferecer. Então, diversos interessados de outros, como italianos, portugueses, japoneses e holandeses, instalaram-se no país, antes e após a independência, promovendo uma mistura de “raças”, culturas e cores, quebrando qualquer padrão pela miscigenação. Como bem aponta Bertúlio (1989): 
A constatação da população brasileira negra e mestiça era irrecusável. Neste sentido, surgem vários literatos reivindicando para o Brasil sua mestiçagem “promissora”, onde as qualidades que a raça branca transmitirá à raça negra, se entrelaçariam com a alegria e musicalidade desta, numa fusão perfeita. O mestiço é o homem brasileiro.
Dessa forma, ao atentar para o último período da colocação da autora, conclui-se que a mestiçagem brasileira não compete somente à fisiológica, mas também a moral, ética e sociocultural. Porém, não deu-se de maneira perfeita, pois futuramente surgiria a política do embranquecimento, que interpretava o negro como historicamente inferior, dando suporte e força à teoria do Darwinismo social.
Ao abordar o contexto atual, quase “umbilicalmente” ligado ao passado, a marginalização social da população negra produz diversos efeitos na política do encarceramento, criando uma espécie de ciclo: o negro é marginalizado, perdendo a capacidade de seus direitos, como saúde e educação, o que automaticamente, liga-o à “sobrevivência a todo custo”, o que o faz recorrer a métodos ilegais de ganho de renda, aumentando a vigilância e rigorosidade policial e, posteriormente, o encarceramento. No presente trabalho, serão pontuadas as respostas às questões propostas, de modo a aumentar a abrangência do entendimento do assunto.
2) DESENVOLVIMENTO
Nesta parte do trabalho, serão discutidos, respectivamente, a relação que existe entre o encarceramento em grande quantidade especificamente da população negra e o racismo sofrido por ela, e a política das normativas do direito em frente à questão do preconceito e contribuição para a marginalização do negro.
2.1 O RACISMO QUANTO AO ENCARCEIRAMENTO EM MASSA
O homem age com base em suas crenças, e elas formam as opiniões humanas. As opiniões tornam-se crenças e essas, base para ações. Esse é o modus operandi social, um circuito sem fim, que atende mais a um ou outro grupo, cada qual ideologicamente dirigido. Eis a razão de conflitos entre razões e posturas sociais, como as que envolvem o conceito de “igualdade”, por exemplo. Para Mussolini, a igualdade é injusta, por não ser natural à vida, nem histórica (MUSSOLINI, 1929) Para Victor Hugo, a igualdade é a primeira a justiça (HUGO, Victor, 1862). A diferença, portanto, está na perspectiva. Dessa forma, para entender o encarceramento em massa, primeiro deve-se estudar o racismo.
Assim, o racismo, hoje ignóbil, origina-se da suposta subalternidade dos negros aos brancos, ainda tristemente aceito por alguns. Porém, a teoria mais aceita sobre origem humana é a da Evolução das Espécies, logo, o homem evoluiu dos primatas. Em outras palavras, ele possui uma origem comum, independentemente de cor, tornando a escravidão inaceitável, embora real entre negros africanos antes da dominação europeia, também legítima a alguns religiosos, justificada pela soberania sociocultural de um povo sobre outro, que foram base do racismo. 
O racismo, em síntese, é uma questão de ideologia: são mãos brancas que cobrem olhos negros. Para o fim disso, a luta deve manter-se viva até que toda essa ideologia segregacionista seja percebida. Sobre o tema, serão abordados pontos-chave da História e seus problemas. 
2.1.1 Quanto aos atenuantes do racismo
2.1.1.1 A Escravidão
Embora hoje abjeto, o racismo atual tem raiz na escravatura. Após a chegada dos colonizadores europeus no continente africano, ela se tornou comercial, e um dos negócios mais rentáveis do período colonial. Por isso há sequelas racistas históricas no Brasil, que instituiu a “Lei do Sexagenário” e a “Lei do Ventre Livre”, intituladas popularmente como “leis para inglês ver”, porque atendiam às pressões da Inglaterra, porém não findavam o problema. Apenas em 1888, com a “Lei Áurea”, o país foi o último a pôr fim aos séculos de escravidão, 
Nos EUA, no mesmo período, surgiram as “Leis de Jim Crow”, baseadas na história de Jim Crow, um escravo enganador de senhores e de outros escravos. Assim, mesmo livres, negros estadunidenses eram apartados de escolas, bairros e demais espaços sociais, tornando o racismo demasiado violento naquele país.
2.1.1.2 A Religião
Aqui, dois pontos são essenciais: a inferiorização do negro por questões divinas e o consequente preconceito com os rituais de matriz africana. Sobre o primeiro ponto, alguns religiosos, como calvinistas radicais, utilizam de argumentos baseados na Bíblia a respeito da cor negra como símbolo do pecado. Quanto ao segundo, o preconceito com a prática religiosa africana ocorre, dentre alguns motivos, também em relação à “demonização” dos deuses africanos, realizada por outras religiões, mesmo não ligadas ao biblicismo. 
2.1.1.3 A Dominação Sociocultural
A dominação de um povo ou cultura dá-se a partir de ideologias, resultando em opressão maior. Então, um povo domina o outro por meio de crenças e verdades aceitas como verdadeiras.
Quanto à opressão, ora cultura, ora física, a dominação acontece pela imposição forçada de uma cultura sobre a outra. Um exemplo disso são os escravos que foram trazidos da África para o Brasil e tiveram que aceitar as crenças e a cultura brancas, que menosprezava atitudes e ritualísticas dos povos dominados. 
2.1.2 Quanto ao racismo e o encarceramento
Após analisar alguns pontos do contexto sobre o racismo, entende o um dos fatores principais que liga o assunto ao encarceramento: a ideologia.
Deve-se entender, primeiramente, que a ideologia não necessariamente leva a alienação, mas sim a um controle inicial. Tendo como fator tal controle, idealizado e criado por uma classe intelectual, a fim de estabelecer suas vontades e seus padrões sob uma classe inferior, por meio de dispositivos controladores, existiria dois possíveis cenários: a adesão ou o combate. No primeiro, instala-se efetivamente a alienação, a saber que os controlados não teriam ciência da dominância ideológica mascarada de seus “superiores”. Já no segundo cenário, os submetidos ao controle, ao perceberem a ideologia à qual estão subalternos, esses revoltar-se-iam, de modo a reestabelecer as condições sociais em que viviam. 
Ao analisar o funcionamento de uma ideologia, atentar-se aos passos é de extrema necessidade. No destacar das etapas, é perceptível a vontade, vinda de uma burguesia intelectual, de instalar conceitos e regras sobre a sociedade em que vive, de modo a controlá-la e tirar proveito dela. Para isso, apresenta ideias, mascaradas por falsas percepções do “correto”, que deveriam ser aceitas, a fim de incorporarem um novo sistema social. Assim, tornar-se-ia um novo consenso ideológico adotado por aqueles que não o entendem, formando o primeiro controle. Utiliza-se de mecanismos ou dispositivos para a eficácia da aplicabilidade da ideologia imposta, por meio de ilusões e instituições: o primeiro seria responsávelpor criar a falsa verdade, no caso, de que os negros marginalizados devem ser tratados como prisioneiros sociais, e o segundo, por meio da escola, família e a própria mídia, daria à ideologia um caráter “normativo”. Nesse entendimento, por exemplo, existe o consenso entre algumas famílias negras que o membro dela que sai na rua deve sempre estar com os documentos em mãos, pois pode ser abordado a qualquer momento por um policial, mesmo sem possuir vínculos com o crime.
Dessa forma, após a introdução do esquema ideológico supracitado, é perfeitamente possível associar os negros ao contexto do encarceramento. Para tal é preciso verificar o devido posicionamento dos negros como os controlados e da sociedade branca de cunho racista como a controladora no esquema: a classe dominante (burguesia intelectual) promove a perpetuação da ideia do negro como o marginal que rouba, descontextualizando todos os outros agravantes para entender um homem negro como bandido. Tal ideia cria um novo sistema ou regime, de modo que a população que não faz parte do processo de decisão e conhecimento da ideologia, acata como se fosse uma verdade, permitindo uma universalização da ideia, aumentando o preconceito com a periferia e os moradores dela, de maioria negros. Por meio dessa universalização, a considerada plebe intelectual é cativada por mecanismos de controle e/ou ilusórios, como ideias midiáticas enganosas ou “Fake News”. Dessa forma, a ideia do tratamento diferenciado a negros é expandida, o que viabiliza uma maior coação sócio-ideológica para com a população negra. Dessa forma, os marginalizados, que nada contribuíram para tal preconceito são fichados por tabela e sofrem as consequências por ação de outros, que roubam e assaltam, promovendo uma maior marginalização, e assim, uma política de encarceramento mais extremista, fechando o ciclo.
Em conclusão, é possível perceber que a ideologia demarcada por aqueles que economicamente “podem mais” é uma das principais fontes da permanência do racismo e de políticas de encarceramento mais rigorosas, direcionadas para a população negra marginalizada ou não, o que aumenta exponencialmente o preconceito.
2.2 QUANTO À CONTRIBUIÇÃO DO DIREITO PARA A MARGINALIZAÇÃO
Para melhor sintetizar, porém detalhar o conteúdo, o trabalho pautará especificamente sobre a violência carcerária e a falta de mecanismo do direito para combatê-la. Sobre o assunto, pode-se dizer que o mecanismo normativo do direito, principalmente o Executivo e Judiciário, peca pela ausência de fiscalização e reavaliação das políticas carcerárias ao longo do país. Nesse sentido, será citado o conteúdo do documentário “Notícias de uma guerra particular” e algumas ponderações sobre o problema da violência carcerária como fator gerador indireto de preconceito. Dessa forma, a má fiscalização no direito não impede a violência dentro das prisões, aquela que é estendida para fora destas, viabilizando o preconceito e a incidência ou reincidência de mais presos ao longo do tempo.
2.2.1 Quanto à violência carcerária
A violência contra algum detento negro, aplicada por agentes da lei ou presidiários, fora o fator racimo, é uma mera extensão de atitudes do passado. Na Roma antiga, assim como na Pérsia, os presos, menos os políticos, recebiam tratamento abusivo, podendo inclusive serem escravizados. Nesse contexto, incluíam-se a participação nas arenas, por ordem da política, onde os escravos e presos lutavam entre si por suas vidas. O filme “Gladiador”, do diretor Ridley Scott, trata bem essa realidade. Por ser de contexto histórico, tal prática era natural, mas não pode ser descaracterizada de seus atos violentos. Atualmente, com a população negra o problema é um pouco maior.
No contexto atual, a violência carcerária não abrange somente a agressão física, mas também a biológica e psicológica. Dessa forma, os detentos de maioria negra são injuriados pela falta de espaço e de cuidados, o que gera revolta. Diferente dos métodos passados, a violência nos presídios hoje surge das más condições e da ação antiética: o problema não é só prender, mas não propiciar condições adequadas à ressocialização dos presos. Nesse sentido, a violência é instrumento de empoderamento policial sobre os detentos, e forma de contenção e controle internos.
No documentário de 1993, intitulado de “notícias de uma guerra particular”, é possível perceber como a população pobre e marginalizada, nos morros do Rio de Janeiro, são preparadas para o possível encarceramento e/ou conflito com a polícia. No mesmo documentário, os acervos gravados dentro das prisões, mostrando as entrevistas com os jovens presos, provam que não existe, por enquanto, a efetiva reinserção do ex-detento na sociedade. Os jovens que entram nas prisões mantêm contato com os que saem, e ampliam a rede de influência entre os que já estão lá dentro, fortalecendo a ideologia do crime organizado. Existe inclusive uma hierarquia interna entre aqueles que já mataram policiais e aqueles que desejam fazê-lo. Portanto, ao pecar nas normas, ora por ausência, ora por falha na fiscalização das já existentes, o direito inviabiliza a reinserção do preso à sociedade, mantendo a rede de crimes e, consequentemente, a marginalização da população negra, associada por ser a maioria em enceramento.
Em diversos outros contextos, quando não há violência policial nas prisões e estas possuem condições adequadas, o sistema funciona diferentemente. Um exemplo é o da Noruega, onde algumas penitenciárias possuem celas unitárias, com acesso à internet, sem grades nas janelas. Nesses locais, o prisioneiro pode estudar, tem acesso a livros e artes, pratica esportes variados e estuda música. Assim, o direito e seus dispositivos não precisam preocupar-se em criar leis ou fiscalizar as existentes, pois o sistema funciona e a reinserção não é utópica.
2.2.2. Quanto aos atenuantes da violência policial e a má fiscalização do direito 
2.2.2.1 Soberania Policial
O sistema carcerário apresenta certas falhas, como a falta de controle e limitado investimento por parte do Estado em melhoras de infraestrutura. Além desses, é difícil o controle sobre facções criminosas. A fim de suprir tais falhas, o sistema utiliza de força bruta para controlar o local, ação formadora de um círculo vicioso, afinal, parafraseando o poeta romântico francês, Théophile Gautier, violência leva à violência, e justifica-a. Porém, a força policial, segundo a ótica de quem o aplica, é eficaz, apesar das consequências. Uma das mais importantes foi a formação do Primeiro Comando da Capital (PCC), criada como forma de resistência às agressões policiais.
2.2.2.2 Sistema Carcerário Injuriado
O insuficiente investimento na infraestrutura na administração do sistema prisional no Brasil por parte do direito, causa um dos principais problemas: a superlotação. Com o número de detentos maior que a capacidade permite, isso descontenta e incita a violência entre os detentos. Assim, facções rivais digladiam entre si, interessadas nos problemas dentro e fora da prisão. Assim, boa parte dos atos violentos são extensão de situações exteriores a ela. 
Ademais, o país sofre com a corrupção, que desvia dos cofres públicos capital a ser destinado às melhorias do sistema, e que alimenta outra, menor, de agentes da carceragem que contribuem ilicitamente com os internos. Assim, por não combater a corrupção de maneira eficiente, as prisões sofrem por tabela, e a população também.
3) CONCLUSÃO
Em resumo, pode-se concluir que o problema racial no Brasil, ora causando a marginalização, ora ampliando o preconceito do racismo, diminui as chances de uma melhora na vida da população negra.
Em suma, as violências tratadas aqui são inaceitáveis e devem ser combatidas. O racismo, de modo a não se enraizar nas opiniões pessoais, para garantir aos afrodescendentes o seu reconhecimento igualitário, e os presos não podem ser tratados apenas como “animais enjaulados”, afinal, a penitenciária deve cumprir o ideal da reinserção social de seus internos, pois esse é o dever dela.Em síntese, a ideia de igualdade precisa ser realidade na práxis social. Eis a razão analítica da imagem que abre a capa deste trabalho: a igualdade existe somente na cor da sombra? ou só não é perceptível aos olhos de quem a aplica?
Talvez seja pertinente concordar com George Orwell, que em seu livro “A Revolução dos Bichos” afirma que todos os animais são iguais, todavia, uns são mais iguais do que outros. Quiçá o problema seja mesmo de visão: se todos se olhassem de dentro para fora, e não o contrário, veriam que sob a pele, o gênero e as necessidades à sobrevivência, de fato, há igualdade entre os humanos.
REFERÊNCIAS
CARVALHO, Marta; Manual de identificação do “Racismo Sutil”, 17 de Julho, 2020. Disponível em: https://midianinja.org/afrolatinas/manual-de-identificacao-do-racismo-sutil/ Acessado em 14 dez. 2020.
INSTITUTO MARIA DA PENHA; Ciclo da Violência, 2006. Disponível em: https://www.institutomariadapenha.org.br/violencia-domestica/ciclo-da-violencia.html Acessado em: 14 dez. 2020. 
SANCHEZ, Anelise; Cárcere Mamertino: uma viagem no tempo sobre a perseguição dos cristãos, 1 de Outubro, 2019. Disponível em: https://post-italy.com/carcere-mamertino-roma/ Acessado em: 14 dez. 2020.
BLAKEMORE, Erin, As leis Jim Crow Criaram “Escravatura com Outro Nome”, 21 de Fevereiro, 2020. Disponível em: https://www.natgeo.pt/historia/2020/02/leis-jim-crow-criaram-escravatura-com-outro-nome Acessado em: 14 dez. 2020.
G1 PE, ‘Leis para inglês ver’ antecederam abolição da escravatura no país, 13 de Outubro, 2016. Disponível em: http://g1.globo.com/pernambuco/educacao/noticia/2016/10/leis-para-ingles-ver-antecederam-abolicao-da-escravatura-no-brasil.html Acessado em: 14 dez. 2020.
RODRIGUES, K. R. A. Leite; CACAU, E. R. Da Silva; Sistema carcerário: História de violência nas prisões, Setembro, 2018. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/68775/sistema-carcerario-historia-de-violencia-nas-prisoes Acessado em: 14 dez. 2020.
BBC; Por dentro da ‘prisão de luxo’ , que divide opiniões por tratamento a detentos, 23 de Março, 2018. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-43515908 Acessado em: 14 dez. 2020. 
BERGAMIN, Beatriz; O PCC e as facções criminosas, 4 de Fevereiro, 2019. Disponível em: https://www.politize.com.br/pcc-e-faccoes-criminosas/ Acessado em: 14 dez. 2020. 
ARAUJO, Felipe; Théophile Gautier, Disponível em: https://www.infoescola.com/biografias/theophile-gautier/ Acessado em: 14 dez. 2020. 
BERTULIO, D. L. L., Direito e relações raciais – uma introdução crítica ao racismo, 27 de setembro, 1989. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/106299/PDPC0003-D.pdf?sequence=1&isAllowed=y Acessado em: 14 dez. 2020
DOC. Notícias de uma guerra particular, 1993/1998. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=DDFt52g29Sw Acessado em: 14 dez. 2020
ORWELL, George, A revolução dos Bichos, 1945. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

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