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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS SUMÁRIO 1. IDENTIFICAÇÃO DA DROGARIA .......................................................................... 4 2. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4 3. PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA E HIGIENE ....................................................... 5 Condições para funcionamento ............................................................................ 5 Limpeza da Drogaria .............................................................................................. 6 Condições De Limpeza Da Sala De Aplicação De Injetáveis .............................. 7 Técnica De Lavagem Das Mãos ............................................................................ 7 Aplicação De Injetáveis ......................................................................................... 8 Rotina De Aplicação Intramuscular ...................................................................... 9 Locais De Administração .................................................................................... 10 Assepsia do local e preparo do material ........................................................... 13 Tipos de Agulhas ................................................................................................. 14 Primeiros Socorros Decorrentes Da Aplicação De Injetáveis .......................... 15 Verificação Da Pressão Arterial .......................................................................... 15 Rotina Para Aferição Da Pressão Arterial .......................................................... 16 Recomendações Prévias .................................................................................... 16 Posicionamento do paciente e escolha do braço ................................................ 17 Largura da bolsa de borracha ............................................................................. 17 Técnica ............................................................................................................... 18 Dosagem Da Glicemia Capilar ............................................................................ 19 Diagnóstico de diabetes mellitus ....................................................................... 20 Verificação Da Temperatura Corporal ................................................................ 21 5. MEDICAMENTOS ................................................................................................. 22 Recepção e Armazenamento de Medicamentos ................................................... 22 Dispensação De Medicamentos .......................................................................... 23 6. MEDICAMENTOS SUJEITOS A CONTROLE ESPECIAL ................................... 24 NOTIFICAÇÃO DE RECEITA "A" (COR AMARELA) .......................................... 26 NOTIFICAÇÃO DE RECEITA "B" (COR AZUL) ................................................... 27 NOTIFICAÇÃO DE RECEITA ESPECIAL (COR BRANCA) ................................. 29 NOTIFICAÇÃO DE RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL EM 02 (DUAS) VIAS 33 Venda de medicamento sujeito a controle especial ......................................... 35 7. ANTIMICROBIANOS ............................................................................................ 37 Retirada de Medicamentos Vencidos ................................................................. 38 Destino dos medicamentos vencidos ................................................................ 38 Destino Correto Do Lixo ...................................................................................... 38 Embalagem ........................................................................................................... 39 Produtos Interditados Para Uso ......................................................................... 40 8. INTERCAMBIALIDADE DE MEDICAMENTOS .................................................... 40 1. Em farmácias do âmbito privado:.................................................................... 43 9. TERMO-HIGRÔMETRO ........................................................................................ 44 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 46 4 1. IDENTIFICAÇÃO DA DROGARIA Razão Social: JOAO BARROSO DA COSTA Nome fantasia: Drogaria Econômica CNPJ: 63.601.926/0001-52 Endereço: Rua caetés, n° 295 CEP: 69929-000 Município: Distrito de Campinas - Plácido de Castro Telefone: (68) 3267-1052 Responsável técnica (FARMACÊUTICA): Jordana Silva da Costa CRF: 588218 - AC 2. INTRODUÇÃO O manual de Boas Práticas foi elaborado para atender os requisitos da Resolução n° 44/09 da ANVISA e Resolução n° 357/01 do CFF, que dispõe sobre o cumprimento das Boas Práticas Farmacêuticas para o controle do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias. Normatizar o funcionamento da Empresa estabelecendo os requisitos gerais de Boas Práticas a serem observadas na assistência farmacêutica aplicada a aquisição, armazenamento, conservação e dispensação de produtos industrializados comercializados em farmácias, drogarias e serviços prestados pelo estabelecimento. Normas elaboradas de acordo com a rotina de funcionamento do estabelecimento e para que o trabalho seja feito de uma maneira uniforme por todos. A farmácia deve possuir os seguintes documentos no estabelecimento que devem estar expostos em local visível ao público e para a fiscalização dos órgãos: 5 I - Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela Anvisa; II - Autorização Especial de Funcionamento (AE) para farmácias, quando aplicável; III - Licença ou Alvará Sanitário expedido pelo órgão Estadual ou Municipal de Vigilância Sanitária, segundo legislação vigente; IV- Certidão de Regularidade Técnica, emitido pelo Conselho Regional de Farmácia da respectiva jurisdição; V- Licença do Corpo de Bombeiros; VI - Manual de Boas Práticas Farmacêuticas, conforme a legislação vigente e as especificidades de cada estabelecimento. Obs: O estabelecimento deve manter a Licença ou Alvará Sanitário e a Certidão de Regularidade Técnica afixados em local visível ao público. 3. PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA E HIGIENE Condições para funcionamento As áreas internas e externas devem permanecer em boas condições físicas e estruturais, de modo a permitir a higiene e a não oferecer risco ao usuário e aos funcionários. O edifício deve ser de alvenaria com boa ventilação e iluminação; Piso, paredes e balcões de material resistente, de cor clara, lavável e de fácil limpeza e desinfecção. Deve conter armário com chave para armazenamento de medicamentos sujeitos a regime de controle especial (Portaria 344/98), uma repartição para atividades administrativas (sala do farmacêutico) e sala para aplicação de injetáveis. Os funcionários devem permanecer identificados e com uniformes limpos e em boas condições de uso. O uniforme ou a identificação usada pelo farmacêutico deve distingui-lo dos demais funcionários de modo a facilitar sua identificação pelos usuários da farmácia ou drogaria. 6 Para assegurar a proteção do funcionário, do usuário e do produto contra contaminação ou danos à saúde, devem ser disponibilizados aos funcionários envolvidos na prestação de serviços farmacêuticos equipamentos de proteção individual (EPIs). Limpeza da Drogaria Este procedimento é realizado por todos os funcionários da drogaria, onde os funcionários possuem locais pré-determinados para a realização da limpeza, assim como um cronograma de limpeza diária conforme o setor de responsabilidade de cada funcionário; além disso, a drogariaconta com colaborador contratado especialmente para limpeza geral dos ambientes 2x por semana com pano úmido e limpo utilizando água e produto específico para limpeza. A limpeza dos vidros é realizada uma a duas vezes por semana com pano úmido e, depois com pano seco e produto limpa vidros, os banheiros são lavados semanalmente com álcool 70% ou hipoclorito de sódio 1%, mantidos secos e abastecidos com papel higiênico, toalha descartável, sabonete líquido, lixeira limpa com pedal e tampa. Os materiais de limpeza e germicidas em estoque devem estar regularizados junto à Anvisa e serem armazenados em área ou local especificamente designado e identificado. As prateleiras são limpas uma vez por semana com pano úmido e depois um pano seco com detergente perfumado, os medicamentos são limpos apenas com pano seco, cada funcionário é responsável pela limpeza de um determinado número de prateleiras; a drogaria fornece os materiais de limpeza e EPI´s necessários. 7 Condições De Limpeza Da Sala De Aplicação De Injetáveis O local deve ser bem iluminado e ventilado, dotado de pia com água corrente, sabonete líquido, papel toalha descartável branco, caixa coletora de perfurocortantes, lixeira com tampa e pedal. Os móveis, pisos e paredes devem ser revestidos com material liso, resistente, impermeável e de fácil limpeza. A limpeza básica da sala de injetáveis é feita diariamente com pano, álcool e água sanitária; uma vez por semana é feita lavagem completa dos chãos e parede com jato d´água e materiais desinfetantes. Técnica De Lavagem Das Mãos 1. Retirar anéis, pulseiras e relógio. 2. Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar na pia. 3. Colocar nas mãos aproximadamente 3 a 5 ml de sabão. O sabão deve ser, de preferência, líquido e hipoalergênico. 4. Ensaboar as mãos friccionando-as por aproximadamente 15 segundos. 5. Friccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos circulares, espaços interdigitais, articulações, polegar e extremidades dos dedos (o uso de escovas deverá ser feito com atenção). 6. Os antebraços devem ser lavados cuidadosamente, também por 15 segundos. 7. Enxaguar as mãos e antebraços em água corrente abundante, retirando totalmente o resíduo do sabão. 8. Enxugar as mãos com papel toalha. 9. Fechar a torneira acionando o pedal, com o cotovelo ou utilizar o papel toalha; ou ainda, sem nenhum toque, se a torneira for fotoelétrica. Nunca use as mãos. 8 4. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA Aplicação De Injetáveis Este procedimento deve ser executado por farmacêutico ou outro profissional sob sua supervisão direta, mediante prescrição médica, devendo ser registradas na Declaração de Serviços farmacêuticos (fig. 1) e no Livro de Aplicação de injetáveis. No livro deve constar: data, nome, endereço do paciente, nome do medicamento, concentração, número do lote, data de fabricação e validade, via de administração, nome e CRM do médico que prescreveu, bem como nome do responsável pela aplicação. Figura 1 - Modelo de declaração de serviços farmacêuticos A eficácia de todo e qualquer procedimento realizado na área da saúde, está principalmente na garantia de ser realizado com técnica asséptica, portanto deve ser dada especial atenção à lavagem das mãos e higienização da bancada de manipulação do medicamento injetável. 9 Rotina De Aplicação Intramuscular Higienizar as mãos (pg. 7) fazer a desinfecção do balcão de preparo de medicamentos e da bandeja; Reunir o material necessário conferindo a medicação com a prescrição médica; Preencha o Livro de Aplicação de injetáveis, a Declaração de Serviços farmacêuticos e forneça uma via com as informações do medicamento e procedimento realizado ao paciente; Escolha a região apropriada de acordo com a prescrição médica e a bula do medicamento (pg. 10); Lavar as mãos novamente. Abrir a embalagem da seringa e acoplá-la à agulha para aspiração do medicamento, observando-se a técnica asséptica, protegendo-a em sua embalagem original; Fazer a desinfecção da ampola/frasco ampola com algodão umedecido com álcool; Quebrar a ampola, envolvendo-a com algodão, pressionando-a com os dedos indicador e polegar da mão dominante; Nos casos de frasco-ampola, retirar a proteção metálica com o auxílio de um algodão ou extrator de grampos e após, fazer a desinfecção; 10 Retirar o protetor da agulha e mantê-lo dentro de sua embalagem original sobre o balcão de preparo do medicamento ou dentro da bandeja; Aspirar o medicamento segurando a ampola ou frasco ampola com os dedos indicador e médio da mão não dominante, segurar a seringa com os dedos polegar e anular da mão não dominante e com os dedos polegar, indicador e médio da mão dominante, tracionar a extremidade do êmbolo sem contaminar sua extensão, aspirando o medicamento; Reencapar passivamente a agulha, colocando a ponta da agulha na entrada da tampa até cobri-la completamente; Colocar a seringa na posição vertical e retirar o ar. Proteger o êmbolo da seringa com sua embalagem original. Explicar o procedimento ao paciente. Calçar luvas de procedimentos; Posicionar o paciente de forma confortável na maca ou poltrona. Colocar biombos se necessário. Escolher o local para administração do medicamento, de acordo com a massa muscular do paciente, a característica da medicação (viscosidade, irritantes) e do volume a ser administrado; Retirar o conjunto de seringa e agulha da embalagem; Fazer a antissepsia da região utilizando algodão com álcool. A agulha deve estar a 90º. Fazer a prega do músculo para firmar a introdução da agulha. Tracionar o êmbolo da seringa e observar se há presença de sangue. Caso não haja, injetar a medicação lentamente; Retirar a agulha em movimento rápido e único; Observar resposta do paciente após 30 minutos da administração do medicamento; Ao fim da administração, recolher o material e arrumar a unidade; Desprezar os materiais perfuro cortantes na caixa rígida; Higienizar as mãos; Checar a prescrição, assinar e carimbar. Locais De Administração 11 A via intramuscular é utilizada para a administração de volumes superiores a 1,5ml de soluções irritantes (aquosas ou oleosas) que necessitam ser absorvidas rapidamente e também quando é necessário obter efeitos mais imediatos. Dorso glúteo ou músculo grande glúteo, no quadrante superior externo: usada para substâncias irritantes, para volumes maiores que 2 mL, mas igual ou menor que 5 mL, para suspensões aquosas ou oleosas puncionar o quadrante externo superior desta região. Região Ventroglúteo: Esta área é considerada a mais segura para administração de injeção IM, devendo ser o primeiro local de escolha para pacientes com 3 anos de idade ou mais. Coloca-se a mão não dominante no quadril contra-lateral do paciente (mão esquerda no quadril direito) apoiando o dedo indicador sobre a espinha ilíaca ântero-superior e o dedo médio ao longo da crista ilíaca, formando um V, onde devemos aplicar no máximo 4 mL de medicamento (1 mL em lactentes e 2 mL em crianças pequenas) 12 Região deltoide: utilizada para volumes de até 2 mL, não utilizar para injeções consecutivas, a angulação da agulha de ser de 90°. Nunca será o sítio de primeira escolha para injeção IM, com exceção para a administração de vacinas e pacientes com paraplegia. Localizar o processo acromial e identificar o triângulo invertido que forma o músculo deltoide. Considerar a massa muscular do paciente e a viscosidade/irritabilidade da droga. Região vasto – lateral: É o primeiro local de escolha para lactentes, podendo também ser usado em adultos saudáveis. Localizado ântero-lateralmente na coxa. Devemos dividir o músculo em três do trocanter maior do fêmur até o joelho e aplicar a injeção com nomáximo 4 mL (1 mL em lactentes e 2 mL em crianças pequenas) no terço médio do músculo IDADE DELTÓIDE VENTRO- GLÚTEO DORSO- GLÚTEO VASTO- LATERAL Prematuros 0,5 mL Neonatos 0,5 mL Lactantes 1,0 mL 3 a 6 anos 1,5 mL 1,5 mL 1,5 mL 6 a 14 anos 0,5 mL 1,5 – 2,0 mL 1,5 – 2,0 mL 1,5 mL Adolescentes 1,0 mL 2,0 – 2,5 mL 2,0 – 2,5 mL 1,5 – 2,0 mL Adultos 1,0 mL 4,0 mL 4,0 mL 4,0 mL 13 Rotina De Aplicação Subcutânea Locais de aplicação: face anterior da coxa, parede abdominal, glúteo deltóide. Indicações: vacinas, hormônios, anticoagulantes, adrenalina. Volume a ser administrado: até 1,5 mL. Material: seringa e agulha de calibre adequado (13 X 3,3). Técnica: Lavar as mãos e fazer anti-sepsia do local escolhida; Com a mão esquerda segurar a pele onde foi feita a anti-sepsia, introduzir a agulha com o bisel voltado para cima, num ângulo de 90°; Aspirar e verificar se nenhum vaso foi atingido, injetar o líquido vagarosamente; Retirar a agulha rapidamente; Fazer ligeira pressão no local com algodão, desprezando-o no lixo contaminante; Observar o paciente por alguns minutos. Assepsia do local e preparo do material Os materiais utilizados serão todos descartáveis. Passar papel com álcool no local onde será preparado o material. Ao preparar o material, observar os seguintes itens: Se for um medicamento que necessite de diluição, utilizar uma seringa para preparar a solução e outra para aplicar o medicamento. Essas agulhas perdem a lubrificação durante a preparação do medicamento, por isso eu antes da aplicação deve-se trocar a agulha; Fazer a assepsia no local da aplicação com álcool 70%; Não esquecer de puxar o êmbolo, antes de injetar o medicamento. Se ocorrer de “pegar” um vaso, retirar a agulha e reaplicar em outro local ou, trocar a seringa. 14 Após a aplicação, descartar a seringa no descartex (não recolocar o protetor de agulha), bem como ampolas e agulhas utilizadas. Outros materiais não perfurocortantes, como caixa de medicamento utilizado, descartar no lixo comum. Tipos de Agulhas 15 Observações: Aplicações subcutâneas e intramusculares: devem ser feitas com a agulha na posição de 90°. Subcutânea: fazer a prega cutânea em pessoas magras, para que a agulha penetre no tecido conjuntivo e não no músculo. Aplicação intradérmica e endovenosa: fazer no antebraço, com a agulha na posição 15°. Primeiros Socorros Decorrentes Da Aplicação De Injetáveis Em caso de queda de pressão, medo ou algum outro mal-estar antes da aplicação da medicação, pedir ao paciente para se sentar, oferecer água e ir conversando para acalmá-lo aos poucos; Em caso de mal-estar após aplicação da medicação, encaminhar o paciente para o pronto socorro, acompanhando-o e esclarecendo ao médico a medicação administrada e a reação dos pacientes. Verificação Da Pressão Arterial Deve seguir os seguintes critérios: Fica sob a responsabilidade do profissional farmacêutico; Fica vedada a indicação ou prescrição de medicamentos; Toda aferição de pressão arterial deverá ser registrada na Declaração de Serviços Farmacêuticos. 16 Rotina Para Aferição Da Pressão Arterial Recomendações Prévias Evitar grandes refeições, o uso de cigarro e de bebidas com cafeína nos 30 minutos precedentes. A medida deve ocorrer após cinco minutos de repouso em ambiente calmo. Instruir a não conversar durante a medição, dúvidas devem ser tiradas antes ou depois do atendimento. A bexiga deve estar vazia. 17 Deve-se evitar a medida da PA em situações de estresse físico (dor) e emocional. Posicionamento do paciente e escolha do braço A medida da PA deve ser realizada com o paciente sentado, com o braço despido, apoiado sobre uma superfície firme e na altura do coração, com a palma da mão voltada para cima. As pernas devem estar descruzadas, pés apoiados no chão, costas apoiadas no encosto da cadeira. O paciente deve estar relaxado. A medida pode ser realizada nos dois braços, porém recomenda-se que as medidas posteriores sejam feitas sempre no mesmo braço de referência. Largura da bolsa de borracha As dimensões da bolsa de borracha do manguito devem ser de acordo com a circunferência do braço do paciente. A relação indicada entre a largura da bolsa e a circunferência do braço do paciente é de 0,4. Neste caso, o manguito padrão com 12 cm de largura é indicado para braços com circunferência em torno de 30 cm. 18 Técnica 1. A pessoa deve estar sentada, com as pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado. 2. O braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e as roupas não devem garrotear o membro. 3. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital. 4. Estimar o nível da PAS, através da palpação do pulso radial: insuflar o manguito até o pulso radial não ser mais palpável. 5. Inflar até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS obtido pela palpação radial. 6. Desinflar o manguito lentamente (2 a 4 mmHg por segundo). 7. Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff). 8. A pressão diastólica corresponde ao desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff). 9. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons e anotar os valores da PAS/PAD/zero. 10. Realizar, pelo menos, 2 medidas com intervalo de 1 minuto. Considerar a média das 2 aferições. 11. Medir a pressão em ambos os braços na primeira consulta. Nas consultas subsequentes utilizar como referência o braço onde foi obtida a maior pressão. 12. Informar ao paciente os valores da PA e registrar adequadamente na Declaração de Serviços farmacêuticos o valor obtido, sem arredondamentos, e o braço aferido. 19 Dosagem Da Glicemia Capilar A aferição de parâmetros fisiológicos ou bioquímico oferecida na farmácia e drogaria deve ter como finalidade fornecer subsídios para a atenção farmacêutica e o monitoramento da terapia medicamentosa, visando à melhoria da sua qualidade de vida, não possuindo, em nenhuma hipótese, o objetivo de diagnóstico. Os parâmetros fisiológicos cuja aferição é permitida nos termos desta Resolução são pressão arterial e temperatura corporal. O parâmetro bioquímico cuja aferição é permitida nos termos desta Resolução é a glicemia capilar. Verificada discrepância entre os valores encontrados e os valores de referência constantes em literatura técnico-científica idônea, o usuário deverá ser orientado a procurar assistência médica. Ainda que seja verificada discrepância entre os valores encontrados e os valores de referência, não poderão ser indicados medicamentos ou alterados os medicamentos em uso pelo paciente quando estes possuam restrição de "venda sob prescrição médica". As medições do parâmetro bioquímico de glicemia capilar devem ser realizadas por meio de equipamentos de autoteste, no contexto da atenção farmacêutica não é considerada um Teste Laboratorial Remoto - TLR, nos termos da legislação específica. Para a medição de parâmetros fisiológicos e bioquímico permitidos deverão ser utilizados materiais, aparelhos e acessórios que possuam registro, notificação, cadastro ou que sejam legalmente dispensados de tais requisitos junto a ANVISA. A dosagem da glicemia capilar deve seguir os seguintes critérios: Fica sob responsabilidade do profissional farmacêutico; O profissional responsável deve usar equipamentos de proteção individual, como luvas e jaleco; O paciente deve ser acomodado em assento confortável; O responsável pelo procedimento deve fazer a lavagem das mãos conforme o POP FAR02 e calçar as luvas; 20 Fazer assepsiado dedo do paciente com álcool 70% e algodão; Preparar o aparelho conforme instrução do produto e a lanceta, sendo esta descartável; Realizar o procedimento de dosagem, anotando o valor na Declaração de Serviços Farmacêuticos; Descartar a lanceta, a tira teste e o algodão no Descarpack (caixa de perfurocortantes); Informar ao paciente os valores obtidos, e explicar a ele estes valores, orientando a procurar seu médico se necessário; Toda dosagem de glicemia capilar deverá ser registrada na Declaração de Serviços Farmacêuticos. Diagnóstico de diabetes mellitus Glicemia em jejum: coletada em sangue periférico após jejum calórico de no mínimo 8 horas; TOTG: previamente à ingestão de 75 g de glicose dissolvida em água, coleta-se uma amostra de sangue em jejum para determinação da glicemia; coleta-se outra, então, após 2 horas da sobrecarga oral. Importante reforçar que a dieta deve ser a habitual e sem restrição de carboidratos pelo menos nos 3 dias anteriores à realização do teste. Permite avaliação da glicemia após sobrecarga, que pode ser a única alteração detectável no início do DM, refletindo a perda de primeira fase da secreção de insulina; Hemoglobina glicada (HbA1c): oferece vantagens ao refletir níveis glicêmicos dos últimos 3 a 4 meses e ao sofrer menor variabilidade dia a dia e independer do estado de jejum para sua determinação. Vale reforçar que se trata de medida indireta da glicemia, que sofre interferência de algumas situações, como anemias, hemoglobinopatias e uremia, nas quais é preferível diagnosticar o estado de tolerância à glicose com base na dosagem glicêmica direta. Outros fatores, como idade e etnia, também podem interferir no resultado da HbA1c. 21 A confirmação do diagnóstico de DM requer repetição dos exames alterados, idealmente o mesmo exame alterado em segunda amostra de sangue, na ausência de sintomas inequívocos de hiperglicemia.3 Pacientes com sintomas clássicos de hiperglicemia, tais como poliúria, polidipsia, polifagia e emagrecimento, devem ser submetidos à dosagem de glicemia ao acaso e independente do jejum, não havendo necessidade de confirmação por meio de segunda dosagem caso se verifique glicemia aleatória ≥ 200 mg/dL. Verificação Da Temperatura Corporal Colocar o paciente sentado em posição confortável; Colocar o termômetro (de mercúrio ou digital), aproximadamente durante 3 a 5 minutos, com a extremidade que contém o bulbo (no primeiro caso) nas axilas do paciente. 22 No caso de termômetro digital, obedecer ao critério de tempo informado pelo fabricante, no caso, aguardar o aviso sonoro de conclusão automática da aferição de temperatura do equipamento digital; A temperatura corporal normal é 36,8 °C. A partir de 37,5 °C já se configura a febre; Manter registros na Declaração de Serviços Farmacêuticos. 5. MEDICAMENTOS Recepção e Armazenamento de Medicamentos A recepção dos produtos é efetuada por um funcionário da farmácia devidamente treinada. Primeiramente toda e qualquer mercadoria recebida em recipientes apropriados para o transporte e caso não contenha embalagem apropriada, a mercadoria será armazenada sobre estrados. No programa Pharma Connection, no módulo operacional. É informado o nome do fornecedor, número da nota fiscal e o valor da nota fiscal. O procedimento de entrada de produtos é realizado através dos códigos de barra. Após, verifica-se o valor da mercadoria, se houver diferença seu acerto será feito no módulo cadastro. No recebimento de mercadorias provenientes dos fornecedores deve ser observado o prazo de validade, número do lote, número de registro no Ministério da Saúde, bem como se apresentam embalagens íntegras. Devem ser armazenados ao abrigo da luz direta, em temperatura e umidade adequada, em prateleiras. Não trabalhamos com medicamentos termolábeis (ex: insulina), pois não temos refrigerador apropriado. Todos os produtos e medicamentos que apresentem problemas e/ou irregularidades devem ser retirados da área de venda, onde uma vez identificados, serão encaminhados para troca junto ao fornecedor/indústria ou encaminhadas para descarte como resíduo, segundo o descarte correto do produto danificado. 23 Dispensação De Medicamentos Promover a dispensação conforme receituário médico ou solicitação do cliente. Observar sempre nome do medicamento, concentração e quantidade apropriada para o tratamento. Não poderão ser dispensadas receitas ilegíveis ou que possa induzir a erro ou troca na dispensação. O profissional farmacêutico deverá esclarecer todas as dúvidas do paciente quanto ao modo de usar, possíveis riscos, efeitos colaterais, interações e demais informações pertinentes à utilização dos medicamentos. A dispensação deverá obedecer à seguinte ordem: primeiro a vencer, primeiro a sair (PVPS). Definições de conhecimento necessário: Denominação Comum Brasileira (DCB) - denominação do fármaco ou princípio farmacologicamente ativo aprovada pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Denominação Comum internacional (DCI) - denominação do fármaco ou princípio farmacologicamente ativo recomendada pela Organização Mundial de Saúde. Droga - Substância ou matéria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária. Entorpecente - Substância que pode determinar dependência física ou psíquica relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Convenção Única sobre Entorpecentes, reproduzidas nos anexos deste Regulamento Técnico. Produto Farmacêutico intercambiável - equivalente terapêutico de um medicamento de referência, comprovado, essencialmente, os mesmos efeitos de eficácia e segurança. Psicotrópico - Substância que pode determinar dependência física ou psíquica e relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas, reproduzidas nos anexos deste Regulamento Técnico. Receita - prescrição de medicamento, contendo orientação de uso para o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado. 24 Responsabilidade Técnica - é o ato de aplicação dos conhecimentos técnicos e profissionais, cuja responsabilidade objetiva, está sujeita à sanções de natureza cível, penal e administrativa. Substância Proscrita - Substância cujo uso está proibido no Brasil. SNGPC – Sistema Nacional de Gerenciamento de Medicamentos Controlados. Ao realizar a venda e dar entrada nos medicamentos controlados o sistema Pharma Connection armazena as informações, de modo que o farmacêutico gera o arquivo XML e envia diretamente à ANVISA semanalmente. Os dados iniciais foram inseridos na página da ANVISA por meio de um inventário. Os arquivos XML devem ser enviados à ANVISA pelo menos uma vez por semana. Notificação de Receita: Documento padronizado destinado à notificação da prescrição de medicamentos: a) entorpecentes (cor amarela), b) psicotrópicos (cor azul) e c) retinóides de uso sistêmico e imunossupressores (cor branca). A Notificação concernente aos dois primeiros grupos (a e b) deverá ser firmada por profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina, no Conselho Regional de Medicina Veterinária ou no Conselho Regional de Odontologia; a concernente ao terceiro grupo (c), exclusivamente por profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina. Receituário de controle especial: prescrição escrita de medicamentos constantes das listas C1, C2 e C5, contendo orientação de uso para o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado em duas vias. 6. MEDICAMENTOS SUJEITOS A CONTROLE ESPECIAL Lista A1 - Substâncias Entorpecentes; Lista A2 - Substâncias Entorpecentes de uso permitido somente em concentrações especiais; Lista A3 - Substâncias Psicotrópicas; Lista B1 - Substâncias Psicotrópicas; Lista B2- SubstânciasPsicotrópicas Anorexígenas; 25 Lista C1 - Outras Substâncias sujeitas a Controle Especial; Lista C2 - Substâncias Retinóicas; Lista C3 - Substâncias Imunossupressoras; Lista C4 - Substâncias Anti-retrovirais; Lista C5 - Substâncias Anabolizantes; Lista D1 - Substâncias precursoras de entorpecentes e/ou psicotrópicas; Lista D2 - Insumos e síntese de envelopes e/ou psicotrópicos; Lista E - Plantas que podem originar substâncias; Lista F - Substâncias proscritas no Brasil. A dispensação de medicamentos controlados é realizada somente com retenção de receita. Deve ser observado: Sigla da Unidade da Federação (AC), impresso pela gráfica. Identificação numérica: sequência numérica fornecida pela Autoridade Sanitária competente dos Estados, Municípios e Distrito Federal que deve ser precedida com o nº da Unidade da Federação do Estado do Acre, impresso pela gráfica. Identificação do emitente: Nome do médico, carimbo do médico e seu respectivo registro na classe (CRM), nome e endereço completos da instituição, com o número do CNPJ; Identificação do paciente: nome e endereço completos; Nome do medicamento; Concentração; Validade da prescrição (Excetuando-se as prescrições de medicamentos da lista C3 – ex: Talidomida -, as demais têm validade por até 30 dias a partir da data do preenchimento); Quantidade máxima para dispensação. 26 NOTIFICAÇÃO DE RECEITA "A" (COR AMARELA) Lista das Substâncias A1 e A2 - Entorpecentes Lista das Substâncias A3 - Psicotrópicos A Notificação de Receita “A” é distribuída, gratuitamente, aos médicos e estabelecimentos de saúde, pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Estado do Acre. Neste caso, o campo de identificação do emitente será colocado pela Autoridade Sanitária mediante aposição do carimbo do médico ou da instituição de saúde, em todas as folhas do talonário. O carimbo deve conter: nome e endereço completos do profissional com o número de inscrição no CRM ou nome e endereço completos da instituição com o número do CNPJ. PREENCHIMENTO Item colocado pela Autoridade Sanitária, mediante aposição do carimbo: b Itens de preenchimento obrigatórios do prescritor: c, d, e, f Itens de preenchimento obrigatórios do dispensador: g, h Itens de impressão obrigatória: a, i b a d e f c g h i 27 INFORMAÇÕES GERAIS Válida por 30 dias e em todo território nacional, sendo necessário que seja acompanhada da receita médica com justificativa do uso, quando para aquisição em outra Unidade Federativa. Limitado a 05 ampolas por medicamento. A quantidade dos demais medicamentos fica limitada a no máximo 30 dias de tratamento. Acima das quantidades previstas, o prescritor deve preencher uma justificativa, datar e assinar. Para preencher a Ficha Cadastral e receber o primeiro talonário, o profissional deve ir pessoalmente a Autoridade Sanitária local, munido de: carteira do Conselho Regional de Medicina (CRM), comprovante de endereço residencial ou do consultório (podendo ser uma conta de luz ou telefone), e carimbo com os dados: nome e endereço completo do profissional e o nº do CRM do Conselho Regional de Medicina. Na hipótese de o profissional não poder comparecer pessoalmente à Autoridade Sanitária local poderá solicitar, por escrito, o seu cadastramento e os talonários necessários, através de um portador autorizado. NOTIFICAÇÃO DE RECEITA "B" (COR AZUL) Lista de Substâncias B1 - Psicotrópicos Lista de Substâncias B2 - Psicotrópicos Anorexígenos Esta receita, desde que obedecidas as normas estabelecidas pela Portaria nº 344/98 e ANVISA, RDC Nº 58 de 2007, pode ser impressa por sistema informatizado de uso pessoal, devendo, neste caso, constar no rodapé de cada folha do talonário, o CPF do profissional prescritor e a numeração inicial e final concedidas para confecção do talonário de Notificação de Receita B. 28 NOTIFICAÇÃO DE RECEITA B PREENCHIMENTO Itens de preenchimento obrigatórios do prescritor: c, d, e, f Itens de preenchimento obrigatórios do dispensador: g, h Itens de impressão obrigatória: a, b, i INFORMAÇÕES GERAIS Válida por 30 dias e somente dentro da Unidade Federativa que concedeu a numeração. A numeração é concedida, no Estado do Acre; Limitado a 05 ampolas por medicamento. A quantidade dos medicamentos fica limitada a no máximo 30 dias de tratamento, com exceção da sibutramina, para a qual pode ser dispensada quantidade suficiente para até 60 dias de tratamento. Acima das quantidades previstas, o prescritor deve preencher uma justificativa, datar e assinar. Como determina a RDC Nº 58 de 2007 da ANVISA, cada Notificação de Receita para os anorexígenos, a legislação determina uma dosagem máxima diária acima da qual não é permitida a dispensação (Quadro 1). d d d d b a e c f g h i i 29 Quadro 1: Doses máximas diárias permitidas para substâncias psicotrópicas anorexígenas. Sibutramina: 15,0 mg; Femproporex: 50,0 mg; Anfepramona: 120,0 mg; Mazindol: 3,0 mg. Fica vedada, também, a prescrição de fórmulas com: dois ou mais anorexígenos associados; anorexígenos associados com ansiolíticos, antidepressivos, diuréticos, hormônios, extratos hormonais e laxantes (mesmo em preparações separadas); anorexígenos associados com simpatolíticos ou parassimpatolíticos. NOTIFICAÇÃO DE RECEITA ESPECIAL (COR BRANCA) Lista de Substâncias C2 - Retinóides de uso sistêmico a e b d d c f g h i i 30 PREENCHIMENTO Itens de preenchimento obrigatórios do prescritor: c, d, e, f Itens de preenchimento obrigatórios do dispensador: g, h Itens de impressão obrigatória: a, b, i INFORMAÇÕES GERAIS Válida por 30 dias e somente dentro da Unidade Federativa que concedeu a numeração. A numeração é concedida, no Estado do Acre. Limitado a 05 ampolas por medicamento. A quantidade dos medicamentos fica limitada a no máximo 30 dias de tratamento. Acima das quantidades previstas, o prescritor deve preencher uma justificativa, datar e assinar. Símbolo indicativo: no caso da prescrição de retinóides deverá conter um símbolo de uma mulher grávida, recortado ao meio, com a seguinte indicação: “Risco de graves defeitos na face, nas orelhas, no coração e no sistema nervoso do feto”. O médico deve fornecer a cada prescrição, o Termo referente ao “Consentimento de Risco” e “Consentimento Pós-Informação”, alertando-os que o medicamento é pessoal e intransferível e, das suas reações e restrições de uso. 31 TERMO DE CONHECIMENTOS DE RISCO E CONSENTIMENTO PÓS- INFORMAÇÃO 32 33 NOTIFICAÇÃO DE RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL EM 02 (DUAS) VIAS Lista de Substâncias C1 - Outras substâncias de controle especial: Antidepressivos, antiparkinsonianos, anticonvulsivantes e antiepilépticos, antipsicóticos e ansiolíticos, neurolépticos, anestésicos gerais, antitussígenos. Lista de Substâncias C5 - Anabolizantes. PREENCHIMENTO O profissional não precisa, obrigatoriamente, utilizar-se deste modelo, que pode ser manuscrito, datilografado ou informatizado, desde que observado: b a c d Data: / / e Assinatura: f g h 34 a) Obrigatoriedade de prescrição em 02 (duas) vias: identificação no receituário (manualmente, por computador ou impresso) de que a 1ª via se destina à FARMÁCIA e a 2ª via ao PACIENTE. b) Identificação do Emitente: nome do profissional, número da inscrição no CRM, endereço completo e telefone, sigla da UF ou nome da instituição, e no caso, o número do CNPJ. c) Identificação do Paciente: nome e endereço completos do paciente. d) Prescrição: nome do medicamento ou da substância prescrita sob a forma de Denominação Comum Brasileira(DCB), dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade (em algarismos arábicos e por extenso) e posologia e tempo de tratamento. e) Data da emissão. f) Assinatura e carimbo do emitente. g) Identificação do comprador: informações do paciente. h) Identificação do fornecedor: de responsabilidade da farmácia e poderá ser preenchido manualmente ou mediante carimbo. INFORMAÇÕES GERAIS Válida em todo território nacional. Esta receita, desde que obedecidas as normas estabelecidas pela Portaria nº 344/98, pode ser manuscrita, datilografada ou impressa por sistema informatizado. O receituário do profissional ou da instituição deve ser em 02 (duas) vias. A 1ª via da receita fica retida na farmácia e a 2ª será devolvida ao paciente para orientação e como documento comprobatório de uso. A Receita poderá possuir até 03 (três) substâncias ou medicamentos. Acima das quantidades previstas, o prescritor deverá apresentar justificativa datando e assinando as duas vias. No caso da prescrição de esteróides ou peptídeos anabolizantes, a receita deverá conter o número do CID. 35 QUADRO DEMONSTRATIVO A quantidade a ser observada em cada prescrição, atende a necessidade do tratamento a que o paciente estiver submetido. Notificação QUANTIDADE FORMA FARMACÊUTICA A 5 AMPOLAS 30 DIAS DE TRATAMENTO OUTRAS FORMAS Notificação QUANTIDADE FORMA FARMACÊUTICA B 5 AMPOLAS 60 DIAS DE TRATAMENTO OUTRAS FORMAS Notificação QUANTIDADE FORMA FARMACÊUTICA Especial 5 AMPOLAS 30 DIAS DE TRATAMENTO OUTRAS FORMAS Acima das quantidades prescritas pela Portaria SVS/MS nº 344/98, o prescritor deve preencher uma justificativa, datar, assinar e entregar, juntamente com a Notificação de Receita, ao paciente para a aquisição do medicamento em farmácia ou drogaria. Venda de medicamento sujeito a controle especial Antes da liberação do medicamento controlado deverá ocorrer a conferencia do mesmo pelo farmacêutico, ao qual é facultado não dispensar medicamentos quando a dosagem ou posologia prescrita ultrapassar os limites farmacológicos ou quando apresentar interação perigosa (o farmacêutico poderá exigir confirmação médica expressa). 36 A venda de todos os medicamentos controlados é realizada através do programa Parma Connection e atrelada a ela a identificação do prescritor, do comprador e dados referentes ao medicamento, como quantidade dispensada, forma farmacêutica e lote. Após a conferência é gerado um arquivo XML e enviado diretamente a ANVISA no prazo máximo de uma semana. As drogarias ficam obrigadas a apresentar o Balanço de Medicamentos Psicoativos e Outros Medicamentos Sujeitos a Controle Especial (BMPO). A entrega dos balanços trimestrais deverá ocorrer até os dias 15 dos meses de abril, julho, outubro e janeiro. A entrega do balanço anual deverá ocorrer até o dia 31 de janeiro do ano subsequente. Para os medicamentos que constam na lista B2 deve ser entregue a VISA do município a relação mensal de notificações de receita “B2” (RMNRB2), juntamente com as notificações, que serão conferidas e devolvidas a drogaria. Tanto o BMPO quanto o RMNRB2 devem ser apresentados em duas vias à autoridade sanitária local nas datas previstas. A primeira ficará retida e a segunda via devolvida carimbada. Quando da entrega dos BMPO, o estabelecimento farmacêutico deve estar em posse do certificado de regularidade para substâncias e medicamentos psicotrópicos, entorpecentes e outros sujeitos a controle especial. Que recebe o carimbo e visto no campo do trimestre ou do no correspondente. Os arquivos XML devem ser arquivados pelo prazo de 2 anos, bem como todas as receitas B1 (substâncias psicotrópicas), B2 (substâncias psicotrópicas/ anorexígenas), C1 (substâncias sujeitas a controle especial) e C5 (substâncias anabolizantes). 37 7. ANTIMICROBIANOS A dispensação de medicamentos à base de antimicrobianos deverá ser realizada em receituário privativo do prescritor ou do estabelecimento de saúde, não havendo, portanto, modelo de receita específico (geralmente Receita Comum Branca), em farmácias e drogarias públicas e privadas, em 2 vias, sendo 2ª via - Retida no estabelecimento farmacêutico e a 1ª via - Devolvida ao Paciente (ANVISA, RDC Nº 20/2011). As prescrições somente poderão ser dispensadas quando apresentadas de forma legível e sem rasuras, por profissionais devidamente habilitados e contendo os seguintes dados obrigatórios: I - Identificação do paciente: nome completo, idade e sexo; II - Nome do medicamento ou da substância prescrita sob a forma de Denominação Comum Brasileira (DCB), dose ou concentração, forma farmacêutica, posologia e quantidade (em algarismos arábicos); III – Identificação do emitente: nome do profissional com sua inscrição no Conselho Regional ou nome da instituição, endereço completo, telefone, assinatura e marcação gráfica (carimbo); e IV - Data da emissão. A receita de antimicrobianos é válida em todo o território nacional, por 10 (dez) dias a contar da data de sua emissão. A receita poderá conter a prescrição de outras categorias de medicamentos desde que não sejam sujeitos a controle especial. Não há limitação do número de itens contendo medicamentos antimicrobianos prescritos por receita. Em situações de tratamento prolongado a receita poderá ser utilizada para aquisições posteriores dentro de um período de 90 (noventa) dias a contar da data de sua emissão. Na situação descrita, a receita deverá conter a indicação de uso contínuo, com a quantidade a ser utilizada para cada 30 (trinta) dias. 38 Retirada de Medicamentos Vencidos Na última semana de cada mês o farmacêutico deverá conduzir à retirada dos medicamentos que vão vencer no próximo mês. O funcionário à medida que realiza o procedimento de limpeza das prateleiras, deverá promover a identificação da validade dos medicamentos, os quais presentam validade que expirarão no período de 6 meses. Neste caso, os medicamentos com prazo de validade a expirar em seis meses, serão colocados em uma prateleira em separado, para facilitar a identificação dos mesmos e um mês antes do vencimento, os mesmos serão retirados para ser dado baixo do sistema gerencial da farmácia para posterior destinação final como medicamento vencido. Em caso de troca desses medicamentos como, os mesmos serão separados, identificados e encaminhados para a troca juntamente ao laboratório responsável. Destino dos medicamentos vencidos Deve-se primeiro dar baixa dos medicamentos vencidos no sistema gerencial para que não haja diferenças de estoque e desta forma manter o controle eficaz dos estoques da farmácia. Os medicamentos vencidos são acondicionados em caixas identificadas com os dizeres MEDICAMENTOS VENCIDOS/IMPRÓPRIOS PARA A VENDA. Destino Correto Do Lixo O lixo comum (reciclável) deve ser acondicionado em saco plástico padrão de cor diferente de preto, em lixeira. Os lixos orgânicos devem ser acondicionados em saco plástico de cor preta, justamente para auxiliar a posterior segregação. 39 Já o lixo contaminante como seringas, agulhas e perfurocortantes (resíduos de serviço de saúde) usados devem ser acondicionados em caixa específica de material perfurocortante e recolhido conforme contrato pela empresa de transportes para incineração. Embalagem Os medicamentos devem ser comercializados em embalagens invioláveis (devem possuir o lacre de segurança) e de fácil identificação. A distribuidora que não utiliza número de lote na nota fiscal e sendo o produto medicamento, deve haver etiqueta autodestrutível ou impressão com jato de tinta do logotipo do fornecedor. Perfumaria e correlatos não necessitam de etiqueta ou número de lote na nota fiscal. A embalagem que pode ser fracionada, chamada de embalagem primária fracionável,é especialmente desenvolvida pelo fabricante e aprovada pela Anvisa para essa finalidade. Ela vem acondicionada em uma embalagem externa, chamada de embalagem original para fracionáveis, facilmente identificada pela inscrição “EMBALAGEM FRACIONÁVEL”. Os medicamentos nas apresentações de frasco-ampola, ampola, seringa preenchida, flaconete, sachê, envelope, blister e strip podem ser registrados para dispensação na forma fracionada. O fracionamento é responsabilidade do farmacêutico e deve ser realizado de acordo com as Boas Práticas para Fracionamento instituídas pela RDC nº 80, de 11 de maio de 2006. O fracionamento abrangido pela RDC nº 80, de 2006, deve ser realizado por farmácias e drogarias a partir de embalagens especificamente desenvolvidas para esse fim. Os medicamentos sujeitos ao controle especial de que trata a Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998, e suas atualizações, não podem ser fracionados. As ervas medicinais deverão ser vendidas em suas embalagens originais com rotulagem de acordo com o disposto na legislação sanitária, a saber: nome da empresa, endereço, identificação botânica, lote e prazo de validade. http://antigo.anvisa.gov.br/legislacao#/visualizar/27673 http://antigo.anvisa.gov.br/legislacao#/visualizar/27673 http://antigo.anvisa.gov.br/legislacao#/visualizar/27673 40 Produtos Interditados Para Uso De acordo com os artigos 6 e 7 da lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe sobre a Vigilância Sanitária a que ficam sujeitos os Medicamentos, as Drogas, os Insumos Farmacêuticos e Correlatos, Cosméticos, Saneantes e Outros Produtos, e dá outras Providências, determina que: A comprovação de que determinado produto, até então considerado útil, é nocivo à saúde ou não preenche requisitos estabelecidos em lei implica na sua imediata retirada do comércio e na exigência da modificação da fórmula de sua composição e nos dizeres dos rótulos, das bulas e embalagens, sob pena de cancelamento do registro e da apreensão do produto, em todo o território nacional. É atribuição exclusiva do Ministério da Saúde o registro e a permissão do uso dos medicamentos, bem como a aprovação ou exigência de modificação dos seus componentes. Como medida de segurança sanitária e a vista de razões fundamentadas do órgão competente, poderá o Ministério da Saúde, a qualquer momento, suspender a fabricação e venda de qualquer dos produtos de que trata esta Lei, que, embora registrado, se torne suspeito de ter efeitos nocivos à saúde humana. Se na drogaria houver suspeita de fraude ou falsificação de produto, este é identificado, colocado na área de segregados e avisado a autoridade sanitária. 8. INTERCAMBIALIDADE DE MEDICAMENTOS Definições: Biodisponibilidade: indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%206.360-1976?OpenDocument 41 Bioequivalência: consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípio(s) ativo(s), e que tenham comparável biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental. Medicamento de referência: é um produto inovador, registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente por ocasião do registro. A empresa interessada em registrar medicamentos genéricos e/ou similares deverá utilizar obrigatoriamente o medicamento de referência constante nas listas vigentes disponíveis nesta página (lista A e lista B) de acordo com os requisitos específicos da RDC 35 de 15/06/2012, que dispõe sobre os critérios de indicação, inclusão e exclusão de medicamentos na Lista de Medicamentos de Referência. Medicamento genérico: é aquele que contém o mesmo princípio ativo, na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência, apresentando eficácia e segurança equivalentes à do medicamento de referência podendo, com este, ser intercambiável. A intercambialidade, ou seja, a segura substituição do medicamento de referência pelo seu genérico, é assegurada por testes de equivalência terapêutica, que incluem comparação in vitro, através dos estudos de equivalência farmacêutica e in vivo, com os estudos de bioequivalência apresentados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Os medicamentos genéricos podem ser identificados pela tarja amarela na qual se lê "Medicamento Genérico". Além disso, deve constar na embalagem a frase “Medicamento Genérico Lei nº 9.787/99”. Como os genéricos não têm marca, o que você lê na embalagem é o princípio ativo do medicamento. Medicamento similar: é aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, e que é equivalente ao medicamento registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículo, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca. 42 Produto Farmacêutico Intercambiável: equivalente terapêutico de um medicamento de referência, comprovados, essencialmente, os mesmos efeitos de eficácia e segurança. Dois medicamentos são intercambiáveis entre si se forem equivalentes terapêuticos de um medicamento de referência, comprovados, essencialmente, os mesmos efeitos de eficácia e segurança. Dois medicamentos são equivalentes terapêuticos entre si se forem equivalentes farmacêuticos e se, após administração na mesma dose molar, seus efeitos em relação à eficácia e segurança são essencialmente os mesmos, o que é avaliado por meio de estudos de bioequivalência apropriados, ensaios farmacodinâmicos, ensaios clínicos ou estudos in vitro. Dois medicamentos são equivalentes farmacêuticos entre si se contiverem o mesmo fármaco (mesmo sal ou éster da mesma molécula terapeuticamente ativa), na mesma quantidade e forma farmacêutica, podendo ou não conter excipientes idênticos; devem cumprir com as mesmas especificações atualizadas da Farmacopéia Brasileira e, na ausência destas, com as de outros códigos autorizados pela legislação vigente ou, ainda, com outros padrões aplicáveis de qualidade, relacionados à identidade, dosagem, pureza, potência, uniformidade de conteúdo, tempo de desintegração e velocidade de dissolução, quando for o caso. O medicamento genérico é intercambiável com o seu referência. Se houver mais de um Genérico por Referência, todos serão intercambiáveis entre si, não sendo necessária a comprovação da equivalência terapêutica entre Genéricos de um mesmo Referência. O medicamento similar que comprovou a equivalência terapêutica com um Referência será intercambiável com ele também. Para exemplificar: caso seja prescrito um medicamento de referência poderá ser dispensado o próprio referência, ou o genérico, ou o similar intercambiável. Caso o medicamento seja prescrito pelo nome genérico, poderá ser dispensado o genérico ou o referência. Caso seja prescrito um similar intercambiável, poderá ser dispensado o próprio similar intercambiável ou referência. 43 1. Em farmácias do âmbito privado: a. Receita contendo medicamento descrito pela DCB ou, na sua falta, pela DCI: pode ser dispensado o Referência ou o respectivo Genérico. b. Receita contendo medicamento descrito pela marca do Referência: pode ser dispensado o Referência,o respectivo Genérico ou o Similar Intercambiável. c. Receita contendo medicamento descrito pela marca do Similar Intercambiável: pode ser dispensado o Similar Intercambiável ou o Referência. d. Receita contendo medicamento descrito pela marca de um similar não intercambiável: pode ser dispensado somente este similar. 44 O Conselho Federal de Farmácia (CFF) autoriza o farmacêutico executar a intercambialidade terapêutica e a substituição genérica. A intercambialidade indica a possibilidade de substituição do medicamento de Referência prescrito por um profissional da saúde por outro medicamento, Genérico ou Similar intercambiável, que contenha o mesmo princípio ativo, na mesma dose e forma farmacêutica, administrado pela mesma via e com a mesma posologia e indicação terapêutica. Convém ressaltar que a troca pelo genérico ou similar correspondente não poderá ser realizada quando o médico escrever na receita de punho próprio que não autoriza o intercâmbio. 9. TERMO-HIGRÔMETRO Responsável: Farmacêutico Objetivo: Controlar a temperatura e a umidade ambiente da farmácia para manter a estabilidade dos medicamentos. Material necessário: Planilha de registro de temperatura ambiente (POP FAR18, Anexo pg. 95). Procedimento A farmácia possui 02 termômetros para controle da temperatura e umidade ambiente, localizados na área de dispensação e na área administrativa (sala do farmacêutico). A verificação da temperatura ambiente da farmácia deve ocorrer 02 vezes ao dia, sempre no início de cada turno (às 07h e às 14h) pelos funcionários da manhã e da tarde responsáveis pelo atendimento. Os passos para verificação das temperaturas atual, mínima e máxima ambiente estão descritos a seguir: 45 1. Anotar a data e horário da verificação na planilha de controle da temperatura ambiente. 2. Verificar a temperatura atual no termômetro e registrar. 3. Apertar o botão Max/Min para verificar a temperatura mínima e máxima registradas, e anotar na planilha. 4. Apertar o botão Reset/ Clear para apagar os registros anteriores. 5. Rubricar no campo “funcionário”. Obs: Caso a temperatura atual esteja maior que 25°C, deve-se reduzir a temperatura do ar condicionado para refrigerar o ambiente A umidade ambiente também deve ser controlada e ficar entre 40% e 70%. Os passos para verificação da umidade atual, mínima e máxima estão descritos a seguir: 1. Verificar a umidade atual no termômetro e registrar; 2. Apertar o botão Max/Min para verificar a Umidade mínima e máxima registradas, e anotar na planilha. 3. Apertar o botão Reset/clear para apagar os registros anteriores. Obs: Caso a umidade atual esteja fora da faixa recomendada, deve-se ajustar o ar condicionado e monitorar. Aceitabilidade: Temperatura ideal entre 15 e 25 °C e umidade entre 40 e 70%. Observação: Antes de anotar um valor fora da faixa recomendada, questionar o Farmacêutico, pois pode ser problema de calibração no termômetro, devendo o mesmo ser reiniciado, aguardando-se 30 minutos para nova leitura. 46 REFERÊNCIAS ANVISA. RESOLUÇÃO, RDC Nº 222, DE 28 DE MARÇO DE 2018. Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União, Edição: 61, Seção: 1, Página: 76, 2018. ANVISA. RDC Nº 44, DE 17 DE AGOSTO DE 2009. Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2009/rdc0044_17_08_2009.pdf. Acesso em 15 de fev. 2023. ANVISA. PORTARIA Nº 344, DE 12 DE MAIO DE 1998. Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Disponível em:https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.ht ml. Acesso em 18 de fev. 2023. BRASIL. Diretrizes Da Sociedade Brasileira De Diabetes 2019-2020. Editora Científica Clannad, Brasília, 2021. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5730478/mod_resource/content/0/Diretrizes- SBD-2019-2020.pdf. Acesso em 18 de fev. 2023. BRASIL. Procedimento de medida da Pressão Arterial. I Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas, Foz do Iguaçu – Paraná, 15-18 de nov. 2017. BRASIL. Capacitação de pessoal em sala de vacinação - manual do treinando. Organizado pela Coordenação do Programa Nacional de Imunizações. 2a ed. rev. e ampl. – Brasília: Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde, 2001. BRASIL. Lei n° 5.991, de 17 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos, e dá outras Providências. Presidente da república. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5991.htm#:~:text=LEI%20No%205.991%2 C%20DE%2017%20DE%20DEZEMBRO%20DE%201973.&text=Disp%C3%B5e%2 0sobre%20o%20Controle%20Sanit%C3%A1rio,Correlatos%2C%20e%20d%C3%A1 %20outras%20Provid%C3%AAncias. Acesso em 18 de fev. 2023. CFF. RESOLUÇÃO, RDC N.º 33, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2003. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Conselho Federal de Farmácia, 2003. Disponível em: https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucao_sanitaria/33.pdf. Acesso em 17 de fev. 2023. RAPKIEWICZ, J. C.; GROBE, R. Manual para a dispensação de medicamentos - sujeitos a controle especial. Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná, 4a edição, 2015. 1. IDENTIFICAÇÃO DA DROGARIA 2. INTRODUÇÃO 3. PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA E HIGIENE Condições para funcionamento Limpeza da Drogaria Condições De Limpeza Da Sala De Aplicação De Injetáveis Técnica De Lavagem Das Mãos Aplicação De Injetáveis Rotina De Aplicação Intramuscular Locais De Administração Assepsia do local e preparo do material Tipos de Agulhas Primeiros Socorros Decorrentes Da Aplicação De Injetáveis Verificação Da Pressão Arterial Rotina Para Aferição Da Pressão Arterial Recomendações Prévias Posicionamento do paciente e escolha do braço Largura da bolsa de borracha Técnica Dosagem Da Glicemia Capilar Diagnóstico de diabetes mellitus Verificação Da Temperatura Corporal 5. MEDICAMENTOS Recepção e Armazenamento de Medicamentos Dispensação De Medicamentos 6. MEDICAMENTOS SUJEITOS A CONTROLE ESPECIAL NOTIFICAÇÃO DE RECEITA "A" (COR AMARELA) NOTIFICAÇÃO DE RECEITA "B" (COR AZUL) NOTIFICAÇÃO DE RECEITA ESPECIAL (COR BRANCA) NOTIFICAÇÃO DE RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL EM 02 (DUAS) VIAS Venda de medicamento sujeito a controle especial 7. ANTIMICROBIANOS Retirada de Medicamentos Vencidos Destino dos medicamentos vencidos Destino Correto Do Lixo Embalagem Produtos Interditados Para Uso 8. INTERCAMBIALIDADE DE MEDICAMENTOS 1. Em farmácias do âmbito privado: 9. TERMO-HIGRÔMETRO REFERÊNCIAS
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