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 ELETIVA: POSSIBILIDADES AUDIOVISUAIS: CINEMA E EDUCAÇÃO / PODCAST E O 
RÁDIO NA ESCOLA 
 
1° SEMESTRE 
 
Unidade Escolar: CE JÚLIA KUBISTCHECK 
Autoria: Profa. Marisa Oliveira Abrunhosa 
Título: CINEMA E EDUCAÇÃO 
Justificativa: 
 
O cinema, em qualquer campo em que seja aproveitado, 
desenvolvido, produzido ou consumido, é sempre 
educativo eformativo. É formal, na medida em que a sala 
de projeção é o espaço da socialização e divulgação do 
filme; ao mesmo tempo é não-formal, pois é espaço de 
alteridade em relação àescola e, também, informal, pois 
é espaço de fruição singular 
e plural, porque é grupal. (Marco Scarassatti) 
 
O advento da televisão, do computador, da internet, das atividades pedagógicas lúdicas, do 
“DVD” e de outros instrumentos tecnológicos como parte do cotidiano do estudante, de certa forma 
obriga o professor a utilizar todos esses recursos tecnológicos, com o intuito de despertar o interesse e 
melhorar o aprendizado sobre determinado conteúdo, possibilitando inclusive o acesso a outras fontes 
históricas que vão além do livro didático, textos históricos, arte e fotografia. 
 
O cinema, como proposta educativa, pode trazer vários benefícios para os educandos, 
quanto para o professor em seu desenvolvimento profissional. Podemos destacar 
alguns destes benefícios, tais como: aproximar os conteúdos escolares do aluno por 
ser um recurso lúdico dando-lhe uma visão mais ampla de mundo; desenvolver a 
imaginação; abrir espaço para debates e comparações com o que foi dito em aula; 
facilitar a compreensão de temáticas que por vezes podem ser bastante complicadas 
de se trabalhar em sala de aula. Sem dúvida, o cinema ajudará o educador no seu 
modo de organização do ensino, de mediar o conhecimento e a aprendizagem. A 
educação pela arte cinematográfica é um dos grandes desafios dos educadores porque 
mesmo sendo um meio de comunicação e expressão, propicia uma melhor visão de 
mundo, colaborando na formação de jovens conscientes, críticos e reflexivos, 
aproximando-o de sua comunidade.(PRADO, p.2) 
 
A ideia de utilizar o cinema como ferramenta do desenvolvimento do conhecimento e 
aprendizagem na sala de aula remonta ao começo do século XX. 
Durante o primeiro período do governo Vargas (1930-1945) foi criado por Roquete Pinto o 
 
 
Instituto Nacional de Cinema Educativo (Ince) com as atribuições de organizar filmoteca, produzir 
documentários e realizar projeções em escolas (Prado, s/d, p.2). 
O seu uso, como recurso didático, não é uma atividade nova. Diversos intelectuais ligados à 
corrente educacional da Escola Nova, na década de 30, a exemplo de Fernando Azevedo, Francisco 
Campos, Afrânio Peixoto, Anísio Teixeira e Edgar Roquete-Pinto, dentre outros, já apontavam o forte 
potencial do cinema na educação de crianças e jovens da época. A partir da década de 1980, o cinema 
passa a ser tratado como instrumento de auxílio pedagógico ao professor. 
Dessa forma, no século XXI, ante todo o desenvolvimento teórico sobre o assunto, espera-se 
que o professor saiba dar a devida importância à utilização do cinema em sala de aula, como forma 
 
 
interessante e prazerosa de trabalhar no conhecimento e a aprendizagem do estudante. 
 
 
Objetivo Geral: 
 
Apresentar aos docentes, possibilidades e ferramentas capazes de melhorar a compreensão dos 
estudantes quanto aos temas e abordagens trabalhadas em sala de aula. Para tanto, a experiência 
vivenciada no cotidiano escolar que utilizará o cinema como alternativa a uma abordagem diferenciada 
de conteúdo das Ciências Humanas. 
 
Objetivos Específicos: 
 
- Conhecer a linguagem cinematográfica como mais um elemento constitutivo de sua 
formação; 
- Analisar produções cinematográficas, estabelecendo o diálogo entre a narrativa do cinema, 
os conhecimentos adquiridos ao longo da escolaridade básica e os demais conhecimentos; 
- Incorporar a arte do cinema ao seu repertório cultural, ampliando, assim, sua 
potencialidade no exercício de uma postura crítica e reflexiva na vida e no trabalho. 
 
Área Do Conhecimento: 
 
- Linguagens e suas Tecnologias 
- Ciências Humanas e Sociais Aplicadas 
 
Competências e Habilidades: 
 
Competências Linguagens e suas Tecnologias: 
 
1- Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas culturais (artísticas, corporais e 
verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de discursos nos diferentes campos 
de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de participação social, o entendimento e 
as possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade e para continuar aprendendo. 
 
2- Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder que permeiam as práticas 
sociais de linguagem, respeitando as diversidades e a pluralidade de ideias e posições, e atuar 
socialmente com base em princípios e valores assentados na democracia, na igualdade e nos Direitos 
Humanos, exercitando o autoconhecimento, a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a 
cooperação, e combatendo preconceitos de qualquer natureza. 
3 - Mobilizar práticas de linguagem no universo digital, considerando as dimensões técnicas, críticas, 
criativas, éticas e estéticas, para expandir as formas de produzir sentidos, de engajar-se em práticas 
autorais e coletivas, e de aprender a aprender nos campos da ciência, cultura, trabalho, informação e 
vida pessoal e coletiva. 
 
Habilidades: 
 
(EM13LGG102) Analisar visões de mundo, conflitos de interesse, preconceitos e ideologias presentes 
nos discursos veiculados nas diferentes mídias, ampliando suas possibilidades de explicação, 
interpretação e intervenção crítica da/na realidade. 
 
(EM13LGG204) Dialogar e produzir entendimento mútuo, nas diversas linguagens (artísticas, corporais e 
verbais), com vistas ao interesse comum pautado em princípios e valores de equidade assentados na 
 
 
democracia e nos Direitos Humanos. 
 
(EM13LGG701) Explorar tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC), compreendendo seus 
princípios e funcionalidades, e utilizá-las de modo ético, criativo, responsável e adequado a práticas de 
linguagem em diferentes contextos. 
 
 
Competências Ciência Humanas e Sociais Aplicadas: 
 
1- Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, 
nacional e mundial em procedimentos epistemológicos, científicos e tecnológicos, de modo a 
compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando diferentes pontos de vista e 
tomando decisões baseadas em argumento. 
 
2- Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços, mediante a 
compreensão das relações de poder que determinam as territorialidades e o papel geopolítico dos 
Estados-nações. 
 
3- Analisar as relações de produção, capital e trabalho em diferentes territórios, contextos e culturas, 
discutindo o papel dessas relações na construção, consolidação e transformação das sociedades. 
 
4 - Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando princípios 
éticos, democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos. 
 
Habilidades: 
 
(EM13CHS101) Identificar, analisar e comparar diversas linguagens, com vistas à compreensão de ideias 
filosóficas e de processos e eventos históricos, geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais e 
culturais. 
 
(EM13CHS106) Utilizar as linguagens gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e 
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais, incluindo as 
escolares, para se comunicar, acessar e difundir informações, produzir conhecimentos, resolver 
problemas exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 
 
(EM13CHS205) Analisar a produção de diferentes territorialidades em suas dimensões culturais, 
econômicas, ambientais, políticas e sociais com destaque para as culturas juvenis. 
 
(EM13CHS403) Caracterizar e analisarprocessos próprios da contemporaneidade, com ênfase nas 
transformações tecnológicas e das relações sociais e de trabalho, para propor ações que visem à 
superação de situações de opressão e violação dos Direitos Humanos. 
 
(EM13CHS502) Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc., 
desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância, discriminação, 
e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às 
liberdades individuais. 
 
(EM13CHS503) Identificar diversas formas de violência (física, simbólica, psicológica etc.), suas principais 
vítimas, suas causas sociais, psicológicas e afetivas, seus significados e usos políticos, sociais e culturais, 
discutindo e avaliando mecanismos para combatê-las com base em argumentos éticos. 
 
 
 
Metodologia: 
 
 Elaboração das temáticas e mobilização dos envolvidos; 
 Discussão, reflexão e elaboração de ações com os estudantes sobre o cinema e suas influências 
Documentário: 
(i) Ilha das Flores (1988) – (curta metragem) e debate sobre consumo e meio 
ambiente EducaçãoInfantil 
(ii) O Menino e o mundo – (curta metragem) de Alê Abreu e debate Educação Infantil 
(iii) Tainá 3 – A Origem (longa metragem) - temas da preservação ambiental, diversidade 
econsumo consciente. 
(iv) (iv) 
Mostra Cinema e Negritude (trechos de vários filmes para discutir o negro e o cinema). 
 
Recursos Didáticos: 
 
Telão, filmes, materiais diversos para confecção de adereços, livros infantis etc. 
 
 
Proposta de Culminância: 
 
Realização de Culminância do Projeto com: peças teatrais, coreografias e exposições; 
Avaliação das ações. 
 
Cronograma: 
 
Ações 
Meses 
Fev./ 
Mar 
Abr. Mai. Jun. Jul. 
Elaboração das temáticas e mobilização dos envolvidos X 
Discussão, reflexão e elaboração de ações com os 
estudantes sobre cinema e suas influências 
X X 
 
Documentário Ilha das Flores (1998) Curta – Debate sobre o 
consumo e Meio ambiente 
X X 
 
 
 
Educação Infantil – O menino e o mundo – De Alê Abreu - 
Debate 
 
X X 
 
Educação Infantil – Tainá- A Origem – temas de preservação 
ambiental, diversidade e consumo inteligente 
 
X X 
Mostra Cinema e Negrite (trechos de vários filmes para 
discutir o negro e o cinema) 
 
X X 
Produção e apresentação de cartazes, paródias, maquetes, 
seminários, coreografias e exibições 
X X X X X 
Culminância do projeto X X 
Avaliação das ações ao longo do processo X X X X X 
 
Referências: 
 
AZZI, R. Cinema e Educação. vol 1 e 2. Ed Paulinas, 1996 
 
DUARTE, R. Cinema & Educação. Ed. Autêntica, Belo Horizonte, 2002. 
 
NAPOLITANO, M. Como usar o Cinema na Sala de Aula. Editora Contexto – São Paulo, 2003 
 
MONTEIRO, M. A Prática do Cinema na Favela: para uma compreensão maior da realidade em 
Comunicação e Classes subalternas. Cortez Editora. São Paulo. 1980 
 
LUZ, R. Filme e Subjetividade. Ed. Contracapa. Rio de janeiro, 2002. 
 
BENJAMIM, W. Obras Escolhidas: Magia e Técnica, Arte e Política. Editora Brasiliense, S. Paulo, 1985 
DELEUZE, G. A Imagem – Movimento. Editora Brasiliense. S. Paulo, 1990. 
PRADO, L. F. S. CINEMA COMO PROPOSTA EDUCATIVA. Revista em Educação: Desenvolvimento, Ética e 
Responsabilidade Social. 2019 
 
 
 
2° SEMESTRE 
 
Unidade Escolar: CE JÚLIA KUBSTHCECK 
Autoria: Profa. Patrícia Botelho 
Título: PODCAST E O RÁDIO NA ESCOLA 
 
Justificativa: 
 
A linguagem radiofônica oferece um amplo leque de possibilidades didáticas e pedagógicas. 
Pensando em uma forma inovadora de ensino e aprendizagem no estudo da Língua Portuguesa, 
estamos oferecendo uma eletiva em que se almeja estudar um novo gênero digital em sala de aula, o 
podcast. 
A abordagem detém-se sobre as marcas próprias da produção oral, associando sua frequência 
de uso e tipo às diferentes características dos vários gêneros orais, sobretudo, o telejornalismo. 
Podcast é um arquivo de áudio produzido para circular na internet a partir da criação dos 
próprios usuários. Podemos dizer que o podcast é uma mídia de áudio especializada para circular nas 
redes digitais. 
 
 
Assim como o rádio, o podcast tem o áudio como sua principal característica, porém a diferença 
— e, talvez, sua melhor qualidade — é o conteúdo personalizado. Com o podcast você não precisa 
obrigatoriamente de uma programação completa, basta escolher um assunto ou tema de interesse e 
circular na internet! Ou seja, você pode produzir e ouvir um podcast de acordo com o seu interesse, pois 
há diversas formas e conteúdos à disposição. 
Ao longo de sua história, o rádio pode ser considerado um recurso pedagógico por seu potencial 
de valorizar o principal instrumento de comunicação humana: a voz. Além disso, a produção radiofônica 
possibilita processos coletivos que permitem atividades pedagógicas: pesquisa, escrita, reportagem, 
locução, direção, edição e tantas outras. 
Com o podcast, a “rádio escolar” passa também a contemplar as ferramentas disponíveis na 
internet para desenvolver atividades didáticas. Se historicamente o rádio criou as condições para que 
professores e estudantes pudessem elaborar novas formas para trabalhar os conteúdos dos 
componentes curriculares, com o podcast se ganha um novo elemento: o poder de compartilhamento 
na internet. 
Como WhatsApp, Instagram, Facebook e as outras redes sociais, os estudantes podem produzir 
e elaborar pequenas vinhetas, esquetes e programas para circular na comunidade escolar sem depender 
de “aparelhos de transmissão” ou equipamentos de radiodifusão. 
Com o compartilhamento do áudio na internet, abre-se a possibilidade de aproveitar o alto 
engajamento dos estudantes nas redes sociais para criar empatia e vínculos com as atividades didáticas. 
O ensino se torna mais participativo, mais envolvente, os estudantes passam a articular aquilo que foi 
feito, pois podem “mandar para os amigos” o trabalho que fizeram. Devemos considerar que a cultura 
entre crianças e adolescentes é altamente influenciada nos dias atuais pela dinâmica de 
compartilhamento e circulação em rede. 
Assim, o podcast aproveita o universo cultural dos estudantes, ou seja, o conhecimento prévio 
dos jovens sobre como produzir, editar e circular áudio e informações nas redes sociais. 
Outro aspecto relevante do uso da rádio escolar é a flexibilidade. É possível adaptar o projeto de 
acordo com o orçamento, com o número de participantes, com os recursos disponíveis e com o espaço 
de realização. Historicamente o rádio é conhecido por ser um veículo de fácil adaptação. Ao trazer essas 
características para a escola é possível: 
 
Objetivo Geral: 
 
Conscientizar os estudantes quanto à importância de distinguir as diferenças de emprego entre 
a linguagem formal e informal, fazendo com que percebam o fenômeno de variação linguística e possam 
compreender as condições particulares de interação, de extensão e de planejamento. 
 
 
Objetivo Específico: 
 
 
1) Com gravadores de celular e editor de áudio gratuito desenvolver podcasts para circular na 
internet sem depender de equipamento profissional; 
2) Com equipamento básico de som é possível instalar uma rádio escolar, com programação 
própria, produzida pelos estudantes. Com os programas produzidos, é possível abrir canais em 
plataformas altamente populares na internet, como SoundCloud, Spotify, YouTube e, 
claro,WhatsApp; 
3) É possível criar uma pequena agência de comunicação produzida pelos estudantes para elaborar 
comunicados para professores, pais e comunidade escolar, utilizando o recurso do áudio; 
4) É possível transformar os conteúdos dos componentes curriculares em programas de podcast 
para que os estudantes possam estudar a matéria de uma forma mais divertida e interativa; 
5) Com as equipes de produção do podcast é possível trabalhar com os estudantes a expressão, a 
oralidade e, principalmente, a perspectiva do trabalho coletivo e descentralizado. 
 
 
 
Áreas do Conhecimento: 
 
- Linguagens esuas Tecnologias 
 
Competências e Habilidades: 
 
Competências: 
 
3- Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas culturais (artísticas, corporais e 
verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de discursos nos diferentes campos 
de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de participação social, o entendimento e 
as possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade e para continuar aprendendo. 
 
4- Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder que permeiam as práticas 
sociais de linguagem, respeitando as diversidades e a pluralidade de ideias e posições, e atuar 
socialmente com base em princípios e valores assentados na democracia, na igualdade e nos Direitos 
Humanos, exercitando o autoconhecimento, a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a 
cooperação, e combatendo preconceitos de qualquer natureza. 
 
7 - Mobilizar práticas de linguagem no universo digital, considerando as dimensões técnicas, críticas, 
criativas, éticas e estéticas, para expandir as formas de produzir sentidos, de engajar-se em práticas 
autorais e coletivas, e de aprender a aprender nos campos da ciência, cultura, trabalho, informação e 
vida pessoal e coletiva. 
 
Habilidades: 
 
(EM13LGG301) Participar de processos de produção individual e colaborativa em diferentes linguagens 
(artísticas, corporais e verbais), levando em conta suas formas e seus funcionamentos, para produzir 
sentidos em diferentes contextos. 
 
(EM13LGG402) Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de língua adequados à situação 
comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso, respeitando os usos das línguas por esse(s) 
interlocutor(es) e sem preconceito linguístico. 
 
(EM13LGG701) Explorar tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC), compreendendo seus 
princípios e funcionalidades, e utilizá-las de modo ético, criativo, responsável e adequado a práticas de 
linguagem em diferentes contextos. 
 
Metodologia: 
 
Aulas dialogadas com a mediação do professor, expondo através de recursos didáticos ( mídias 
sociais, mídias digitais, áudios, podcast, vídeos ) diversos conteúdos propostos pela eletiva, em que o 
estudante terá a oportunidade de expor seus conhecimentos prévios e experiências num ambiente de 
respeito e aceitação, realizando atividades criativas de produção de vídeos, edição de vídeo e criação de 
podcast de aula, de podcast de Telejornalismo de acordo com os temas propostos das aulas e também 
criando notícias da sala de aula. 
Utilizaremos uma metodologia inovadora de ensino-aprendizagem no estudo da Língua 
Portuguesa e seus gêneros digitais. 
 
Recursos Didáticos: 
 
 
 
Sala de gravação do Colégio Estadual Júlia Kubitscheck, plataformas virtuais, celulares, 
aplicativos de edição de áudios, vídeos de telejornais, áudios da era do rádio e materiais impressos 
(textos de entrevistas e jornais) para debate do conteúdo. 
As mídias sócias WhatsApp, Instagram, Facebook e outras redes sociais, para divulgação dos 
áudios e das pequenas vinhetas produzidos pelos estudantes. 
 
Proposta de Culminância: 
 
Apresentação dos Podcast de Telejornalismo, Podcast de aula, áudios e das vinhetas 
desenvolvidos pelos estudantes com as devidas orientações da professora responsável pela eletiva, 
abordando temas referentes ao que foi construído/discutido ao longo do ano. 
 
Cronograma: 
 
Ações 
Meses 
Ago. Set. Out. Nov. Dez. 
Estudo da Linguagem formal e informal e Mídias digitais – 
aperfeiçoamento da comunicação dos estudantes. 
X 
 
Estudo da linguagem radiofônica, elaboração de podcasts, 
vinhetas e áudios. 
X X 
 
Discussão, reflexão e elaboração podcast e áudios X X X 
Edição, criação e divulgação de podcast nas mídias sociais, 
estúdio de gravação 
X X X X 
 
Culminância do projeto: apresentação dos podcast de 
telejornalismo, podcast de aulas, vinhetas e áudios 
 
X X 
Avaliação das ações ao longo do processo. X X X X X 
 
Referências: 
 
ASSIS, P.; LUIZ, L. O Podcast no Brasil e no Mundo: um caminho para a distribuição de mídias digitais. In: 
INTERCOM, 33, 2010, Caxias do Sul. Anais do XXXIII Congresso Brasileiro das Ciências da Comunicação. 
São Paulo: Intercom, 2010. 
 
CARDOSO, C. J. Da oralidade à escrita: a produção do texto narrativo no contexto escolar. Cuiabá: 
UFMT/INEP/MEC, 2000. 286 p. ISBN 8532700772 (broch.). 
 
FRANCHI, E. P. Pedagogia da alfabetização: da oralidade a escrita. 3.ed. -. São Paulo: Cortez, 1991. 359 p. 
 
MEDEIROS, M.S.D. Podcasting: produção descentralizada de conteúdo sonoro. In: INTERCOM, 28., 2005, 
Rio de Janeiro. Anais do XXVIII Congresso Brasileiro das Ciências da Comunicação. São Paulo: Intercom, 
2005. 
 
MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 
p.133