protozoario amoeba

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LABORATÓRIO DE PARASITOLOGIA 
Protozoário (Amoeba proteus) 
ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO 
CEP: 40260-215 Fone: 71 3272-3504 
E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br 
 
 
PROTOZOÁRIO (Amoeba proteus) 
 
 
 
A Amoeba proteus é um protozoário de vida livre não patogênico que será 
observado ao microscópio óptico nesta prática laboratorial. Aqui, serão apresentados 
alguns conceitos que definem como são os protozoários em geral, como esse grupo é 
classificado e qual sua importância médica e científica. 
Os protozoários são organismos eucariontes, unicelulares, aeróbios e com 
nutrição heterotrófica. São um grupo muito diverso, incluindo espécies parasitas, 
comensais e de vida livre. Entre as espécies parasitas, muitas têm ciclos de vida 
complexos, permitindo que ocorra a transferência de um hospedeiro para outro, como 
o Trypanosoma cruzi, agente etiológico da doença de Chagas, e o Plasmodium sp, agente 
etiológico da malária. Existem também parasitas que se desenvolvem apenas em um 
hospedeiro, como a Entamoeba histolytica, causadora da disenteria amebiana, e o 
Trichomonas vaginalis, causador da tricomoníase. Muitas espécies de protozoários são 
comensais, sendo inclusive encontradas no intestino humano, como a Entamoeba coli, 
que não invade tecidos nem causa danos ao hospedeiro. Apesar da relevância médica 
que muitas doenças causadas por protozoários têm, a maioria das espécies desse grupo 
de seres vivos é de vida livre e não patogênica (TORTORA et al., 2017; NEVES, 2019). 
Os protozoários pertencem ao Reino Protista e existem cerca de sete diferentes 
filos, agrupados de acordo com as características do DNA e da morfologia celular. Entre 
essas características, a presença de estruturas utilizadas para locomoção ou 
alimentação (como cílios, flagelos, membrana ondulante e pseudópodes) e as formas 
evolutivas do ciclo de vida (como presença de trofozoítos, cistos etc.) são essenciais para 
classificação. Além disso, essas características da morfologia celular podem ser 
observadas em microscópio e utilizadas para o reconhecimento de espécies causadoras 
de doenças em humanos (Figura 1a e 1b). 
 
 
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Figura 1 – Características distintas entre dois grupos de protozoários que causam doenças em humanos. (a) 
Trofozoítos de Giardia lamblia em fezes. (b) Gametócitos de Plasmodium falciparum no sangue humano. Fonte: 
Shutterstock. 
 
As amebas representam um grupo imensamente grande de protozoários que 
podem ser encontrados em quase todos os hábitats e cuja única espécie patogênica para 
humanos é a Entamoeba histolytica. Esses seres vivos movem-se pela extensão de 
pseudópodes, formados por um fluxo citoplasmático que muda a forma celular, 
conhecido como movimento ameboide. Nas amebas, os pseudópodes também são 
utilizados para alimentação por fagocitose (Figura 2b). 
A Amoeba proteus, também conhecida por ameba gigante, é de vida livre e um 
dos organismos eucariontes unicelulares mais bem estudados. Habita lagos ou poças de 
água doce limpa e apresenta notável capacidade de detectar e responder a sinais 
químicos e físicos, permitindo que localize e consuma algas, outros protozoários e 
bactérias, utilizando a emissão de pseudópodes (DE LA FUENTE et al., 2019) (Figura 2a). 
 
 
 
 
 
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Figura 2 – Amebas. (a) Para se locomoverem e englobarem o alimento, as amebas (como a Amoeba proteus) 
estendem estruturas citoplasmáticas, chamadas de pseudópodes. Os vacúolos alimentares são formados quando os 
pseudópodes circundam o alimento e o trazem para dentro da célula. (b) Entamoeba histolytica. A presença de 
hemácias ingeridas é uma forma de diagnóstico de Entamoeba. Fonte: Shutterstock. 
 
Conhecer parasitologia é fundamental para a atuação profissional do biomédico. 
Assim, compreender as características da biologia, dos ciclos de vida e da 
patogenicidade dos helmintos e de alguns grupos de protozoários é essencial para uma 
formação profissional sólida e relevante para o mercado de trabalho. 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
BROOKS, G. F. et al. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick & Adelberg. 26. ed. Porto 
Alegre: AMGH, 2014. 
 
DE LA FUENTE, I. et al. Evidence of conditioned behavior in amoebae. Nature 
Communications, v. 10, n. 3690, p. 1-12, 2019. 
 
NEVES, D. P. et al. Parasitologia básica. 4. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2019. 
 
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 
2017.