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CONHECIMENTOS 
ESPECÍFICOS
Prevenção e Promoção da Saúde: 
Visita Domiciliar - Saúde e 
Comunidade
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
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outra forma de uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o 
transgressor às penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
221228291670
NATALE SOUZA
Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana – em 
1999; pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade Estadual de Santa 
Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004; e mestre em Saúde 
Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atua como 
Educadora/Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto 
Caminhos do Cuidado. Além disso, é docente em cursos de pós-graduação e 
preparatórios para concursos há 16 anos, ministrando as disciplinas: Legislação do 
SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e específicas de Enfermagem.
 
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Prevenção e Promoção da Saúde: Visita Domiciliar - Saúde e Comunidade
Natale Souza
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Prevenção e Promoção da Saúde: Visita Domiciliar – Saúde e Comunidade . . . . . . . . . . . . . 5
1. Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2. Determinação Social da Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.3. A Política Nacional de Promoção da Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2. Visita Domiciliar – Saúde e Comunidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.1. Visitas Técnicas Relacionadas à Vigilância Ambiental . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.2. Formas de Prestação do Serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Gabarito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Gabarito Comentado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
 
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Natale Souza
APReSentAÇÃoAPReSentAÇÃo
Sou a Professora Natale Souza, enfermeira, graduada pela Universidade Estadual de 
Feira de Santana (UEFS) em 1999, pós-graduada em Saúde Coletiva pela Universidade 
Estadual de Santa Cruz (UESC), em 2001, e em Direito Sanitário pela Fundação Oswaldo 
Cruz (FIOCRUZ), em 2004, e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, sou funcionária pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atuo como 
educadora/pesquisadora pela FIOCRUZ no Projeto Caminhos do Cuidado. Ainda, atuo há 16 
anos na docência, em cursos de pós-graduação e preparatórios de concursos, ministrando as 
disciplinas: Legislação do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e Específicas 
de Enfermagem.
Autora dos livros Legislação do SUS para concursos, pela editora Concursos Psicologia, 
e Legislação do SUS – comentada e esquematizada / Políticas de Saúde, Legislação do SUS e 
Saúde Coletiva 500 questões pela editora Sanar, bem como de capítulos nos seguintes livros: 
1000 Questões Comentadas de Enfermagem e 1000 Questões Residências em Enfermagem, 
ambos pela editora Sanar, e estou na fase de finalização de mais três obras.
Iniciei a minha trajetória em concursos públicos desde que saí da graduação, tanto como 
“concurseira” quanto como docente, sendo aprovada em 12 concursos e seleções públicas. 
Apaixonei-me pela docência e hoje dedico meu tempo ao estudo dos conhecimentos 
específicos de Enfermagem e da legislação específica do SUS e aos milhares de profissionais 
que desejam ingressar em uma carreira pública.
Com o objetivo de melhorar continuamente, solicitamos sempre que, após a leitura 
desta aula, avalie-a.
 
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PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE: VISITA PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE: VISITA 
DOMICILIAR – SAÚDE E COMUNIDADEDOMICILIAR – SAÚDE E COMUNIDADE
1 . PRomoÇÃo DA SAÚDe e PReVenÇÃo De DoenÇAS1 . PRomoÇÃo DA SAÚDe e PReVenÇÃo De DoenÇAS
1 .1 . intRoDUÇÃo1 .1 . intRoDUÇÃo
Os primeiros conceitos de promoção da saúde foram definidos pelos autores Winslow, 
em 1920, e Sigerist em 1946. Este definiu como as quatro tarefas essenciais da medicina a 
promoção da saúde, a prevenção das doenças, a recuperação e a reabilitação (BRASIL, 2009).
Rabello (2010) afirma que a promoção da saúde é uma proposta de política pública 
mundial, contemporânea na saúde pública e disseminada pela Organização Mundial da 
Saúde a partir de 1984.
Para Carvalho (2008):
As ideias sobre promoção da saúde no Brasil foram introduzidas em meados dos anos 80, 
alimentadas pelo debate em torno da Reforma Sanitária. A discussão dessas ideias recebeu 
destaque na 8º Conferência Nacional da Saúde em 1986, cujos conceitos e objetivos para a 
sociedade brasileira eram bastante semelhantes àqueles propostos durante a 1º Conferência 
Global sobre Promoção da Saúde, em Ottawa, Canadá, naquele mesmo ano.
As ideias sobre 
promoção da 
saúde no Brasil 
Debate em 
torno da 
Reforma 
Sanitária
Ainda citando Carvalho (2008), os relatórios finais da 8º Conferência Nacional da Saúde 
e da 1º Conferência Global sobre promoção da saúde, em Ottawa, definiram a saúde:
não apenas como ausência de doença, mas a concebendo em termos mais amplos,levando em conta outras necessidades básicas, inclusive um ambiente propício para 
crescimento, desenvolvimento e busca da realização plena do potencial humano.
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Para não esquecer:
Ambas conferências 
definiram a saúde
NÃO APENAS 
COMO AUSÊNCIA 
DE DOENÇA
 
Lopes et al. (2010) trazem que o conceito de promoção da saúde foi definido na Carta 
de Ottawa como
“[...] processos de capacitação da comunidade para atuar na melhoria de sua qualidade de vida 
e saúde, incluindo uma maior participação nesse processo”. As definições da Carta de Ottawa 
evidenciam a expectativa da comunidade internacional por uma saúde pública inclusiva, levando 
em conta os determinantes do processo saúde-doença-cuidado, na busca por equidade e justiça 
social. Este documento adota o conceito positivo de saúde enfatizando que “a promoção da 
saúde não é responsabilidade exclusiva do setor saúde, e vai para além de um estilo de vida 
saudável, na direção de um bem-estar global”. Logo, esse documento preconiza as condições e 
os recursos para a saúde, que são: “paz, habitação, educação, alimentação, renda, ecossistema 
estável, recursos sustentáveis, justiça social e equidade”.
Não esqueça que:
• A Carta de Ottawa preconiza as condições e os recursos para a saúde, que são:
Paz Habitação Educação Alimentação
Renda Ecossistema estável
Recursos 
para a saúde Justiça social
Equidade
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Carvalho (2008) traz que a promoção da saúde deve ser compreendida como uma agenda 
integrada e multidisciplinar, cujo objetivo primordial é fomentar mudanças em três níveis:
Assistência à 
saúde
Gestão local 
de políticas 
públicas e 
proteção 
Desenvolvimentos 
sociais para todos
Consoante Carvalho (2008):
A estratégia da promoção da saúde é integral na medida em que procura criar e fortalecer 
elos entre diversos setores e programas, não apenas dentro do chamado “setor de saúde” 
propriamente dito, mas envolvendo também outras agências de governo, organizações não 
governamentais e movimentos sociais. Assim, todos os setores da sociedade devem compartilhar 
a responsabilidade no esforço de proteger e cuidar da vida humana, promovendo saúde e 
qualidade de vida para todos.
O significado do termo “promoção da saúde” foi mudando ao longo do tempo e, 
atualmente, associa-se a valores como (BRASIL, 2009):
Vida
Saúde
Solidariedade Equidade
Democracia
Cidadania Desenvolvimento
Participação
Parceria
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Além disso, está relacionado à ideia de “responsabilização múltipla”, uma vez que
envolve as ações do Estado (políticas públicas saudáveis), dos indivíduos e das
coletividades (desenvolvimento de habilidades pessoais e coletivas), do sistema
de saúde (reorientação do sistema de saúde) e das parcerias intersetoriais, na
definição de prioridades, planejamento e implementação de estratégias para
promover saúde (BRASIL, 2009).
TODOS OS SETORES DA 
SOCIEDADE 
DEVEM PROMOVER 
SAÚDE
 
Segundo Malta et al. (2009):
A promoção da saúde, uma das estratégias de organização da gestão e das práticas em saúde, 
não deve ser compreendida apenas como um conjunto de procedimentos que informam e 
capacitam indivíduos e organizações, ou que buscam controlar determinantes das condições 
de saúde em grupos populacionais específicos. Sua maior importância reside na diversidade de 
ações possíveis para preservar e aumentar o potencial individual e social de eleição entre diversas 
formas de vida mais saudáveis, indicando duas direções: integralidade do cuidado e construção 
de políticas públicas favoráveis à vida, mediante articulação intersetorial.
Candeias (1997) define “promoção em saúde” como:
Uma combinação de apoios educacionais e ambientais que visam a atingir ações e condições 
de vida conducentes à saúde. Combinação refere-se à necessidade de mesclar os múltiplos 
determinantes da saúde (fatores genéticos, ambiente, serviços de saúde e estilo de vida) com 
múltiplas intervenções ou fontes de apoio. Educacional refere-se à educação em saúde tal como 
acima definida. Ambiental refere-se a circunstâncias sociais, políticas, econômicas, organizacionais 
e reguladoras, relacionadas ao comportamento humano, assim como a todas as políticas de ação 
mais diretamente relacionadas à saúde.
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PROMOÇÃO 
EM SAÚDE
Combinação 
de apoios 
educacionais 
e ambientais 
1 .2 . DeteRminAÇÃo SoCiAL DA SAÚDe1 .2 . DeteRminAÇÃo SoCiAL DA SAÚDe
O modelo de DSS, elaborado por Dahlgren e Whitehead, explica, com simplicidade 
e visualização gráfica, as relações entre os diversos níveis de determinantes sociais e a 
situação de saúde – inclui os DSS dispostos em camadas de atuação, desde uma camada 
mais próxima dos determinantes individuais até uma camada distal, em que se situam os 
macrodeterminantes (BRASIL, 2011).
É o que se pode ver na figura abaixo:
De acordo com Pellegrini e Buss (2007 apud BRASIL, 2011):
Os indivíduos estão na base do modelo, com suas características individuais de idade, sexo 
e fatores genéticos que, de fato, exercem influência sobre seu potencial e suas condições de 
saúde. Na camada imediatamente externa, aparecem o comportamento e os estilos de vida 
individuais. Esta camada está situada no limite entre os fatores individuais e os DSS, já que 
os comportamentos, muitas vezes entendidos apenas como de responsabilidade individual, 
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dependentes de opções feitas pelo livre arbítrio das pessoas, na realidade podem também 
ser considerados parte dos DSS, já que essas opções estão fortemente condicionadas por 
determinantes sociais, como informações, propaganda, pressão dos pares, possibilidades de 
acesso a alimentos saudáveis e espaços de lazer. A camada seguinte destaca a influência das 
redes sociais e comunitárias, cuja maior ou menor riqueza expressa o nível decoesão social, que 
é de fundamental importância para a saúde da sociedade como um todo. No próximo nível, 
estão representados os fatores relacionados a condições de vida e de trabalho, disponibilidade 
de alimentos e acesso aos ambientes e serviços essenciais, como saúde e educação, indicando 
que as pessoas em desvantagem social correm um risco diferenciado, criado por condições 
habitacionais mais humildes, exposição a condições mais perigosas ou estressantes de trabalho e 
acesso menor aos serviços. Finalmente, no último nível, estão situados os macrodeterminantes 
relacionados às condições econômicas, culturais e ambientais da sociedade, que possuem grande 
influência sobre as demais camadas.
A análise dos determinantes sociais de saúde nos permite intervenções, no sentido de 
ampliar políticas públicas que possam reduzir as iniquidades, desigualdades consideradas 
injustas, e avançar para políticas de saúde com mais equidade (BRASIL, 2005).
moDeLo De DAhLGRen e WhiteheAD
No último nível
Estão situados os 
macrodeterminantes 
No próximo nível
Fatores 
relacionados a 
condições de 
vida e de 
trabalho
Na camada seguinte 
Influência das 
redes 
comunitárias e 
de apoio
Na camada imediatamente 
externa
Comportamento
s e estilos de 
vida individuais
Na base do 
modelo
Características 
individuais
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1 .3 . A PoLítiCA nACionAL De PRomoÇÃo DA SAÚDe1 .3 . A PoLítiCA nACionAL De PRomoÇÃo DA SAÚDe
Malta et al. (2009) afirmam que:
A aprovação da Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) ratificou a institucionalização 
da promoção da saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). Tal processo não só revelou o acúmulo 
conceitual e da práxis cotidiana do sistema de saúde brasileiro como também a importância da 
análise de situação em saúde para a eleição de prioridades e focalização das ações sanitárias.
Consoante Brasil (2011):
A Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) é instituída em seguida à publicação do Pacto 
pela Saúde, por meio da portaria GM/MS n. 687, de 30 de março de 2006, tendo como objetivo a 
promoção da qualidade de vida e a redução da vulnerabilidade e dos riscos à saúde relacionados 
aos seus determinantes e condicionantes – modos de viver, condições de trabalho, habitação, 
ambiente, educação, lazer, cultura, acesso a bens e serviços essenciais.
a Portaria n. 2.446, de 11 de novembro de 2014, redefine a Política Nacional de Promoção 
da Saúde (PNPS). Atualmente, a PNPS está consolidada na Portaria de Consolidação de 02 
de setembro de 2017.
ConDiCionAnteS e DeteRminAnteS DA SAÚDe
Modos de 
viver
Condições de 
trabalho Habitação Ambiente
Educação Lazer Cultura
Acesso a bens 
e serviços 
essenciais
Os valores e princípios se configuram como expressões fundamentais de todas as 
práticas e ações no campo de atuação da promoção da saúde (BRASIL, 2015).
Assim, a PNPS (BRASIL, 2015):
• Reconhece a subjetividade das pessoas e dos coletivos no processo de atenção e 
cuidado em defesa da saúde e da vida;
• Considera a solidariedade, a felicidade, a ética, o respeito às diversidades, a humanização, 
a corresponsabilidade, a justiça e a inclusão social como valores fundantes no processo 
de sua concretização.
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São princípios adotados pela PNPS a equidade, a participação social, a autonomia, o 
empoderamento, a intersetorialidade, a intersetorialidade, a sustentabilidade, a integralidade 
e a territorialidade (BRASIL, 2015).
Nesse sentido, são diretrizes da PNPS (BRASIL, 2015):
• Estímulo à cooperação e à articulação intra e intersetorial, para ampliar a atuação 
sobre determinantes e condicionantes da saúde;
• Fomento ao planejamento de ações territorializadas de promoção da saúde, com base 
no reconhecimento de contextos locais e respeito às diversidades, para favorecer a 
construção de espaços de produção social e de ambientes saudáveis e a busca da 
equidade, da garantia dos direitos humanos e da justiça social;
• Incentivo à gestão democrática, participativa e transparente, para fortalecer a 
participação, o controle social e a corresponsabilidade de sujeitos, coletividades, 
instituições e esferas governamentais e sociedade civil;
• Ampliação da governança no desenvolvimento de ações de promoção da saúde que 
sejam sustentáveis nas dimensões política, social, cultural, econômica e ambiental;
• Estímulo à pesquisa, à produção e à difusão de experiências, conhecimentos e 
evidências que apoiem a tomada de decisão, a autonomia, o empoderamento coletivo 
e a construção compartilhada de ações de promoção da saúde;
• Apoio à formação e à educação permanente em promoção da saúde para ampliar o 
compromisso e a capacidade crítica e reflexiva dos gestores e trabalhadores de saúde, 
bem como o incentivo ao aperfeiçoamento de habilidades individuais e coletivas, 
para fortalecer o desenvolvimento humano sustentável;
• Incorporação das intervenções de promoção da saúde no modelo de atenção à saúde, 
especialmente no cotidiano dos serviços de atenção básica em saúde, por meio de 
ações intersetoriais;
• Organização dos processos de gestão e planejamento das variadas ações intersetoriais, 
como forma de fortalecer e promover a implantação da PNPS na RAS, de modo 
transversal e integrado, compondo compromissos e corresponsabilidades para reduzir 
a vulnerabilidade e os riscos à saúde vinculados aos determinantes sociais.
2. VISITA DOMICILIAR – SAÚDE E COMUNIDADE2. VISITA DOMICILIAR – SAÚDE E COMUNIDADE
A visita domiciliar é uma forma de atenção, na Saúde Coletiva, voltada para o atendimento 
ao indivíduo e à família ou à coletividade e é prestada nos domicílios ou junto aos diversos 
recursos sociais locais – escolas, creches, igrejas, associações, entre outros –, visando maior 
equidade da assistência em saúde e buscando o alcance da integralidade.
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A visita domiciliar visa prestar uma assistência educativa e assistencial no âmbito do 
domicílio. É através dela que fazemos um levantamento e uma avaliação das condições 
socioeconômicas em que vivem os indivíduos e seus familiares, elaborando, assim, uma 
assistência específica a cada caso (KAWAMOTO; SANTOS; MATTOS, 2009, p. 35).
Segundo Mioto (2001), a visita domiciliar se caracteriza por ser um dos instrumentos que 
possibilita conhecer de perto as condições de vida dos sujeitos no seu próprio ambiente de 
vida familiar e comunitária. Sendo assim, pode-se conhecer as condições tanto residenciais 
quanto do bairro onde vivem esses sujeitos e, então, verificar e compreender os aspectos 
do cotidiano das suas relações – aspectos esses que comumente passam despercebidos 
em outros espaços de cuidado.
A visita domiciliar é um instrumentoque aproxima o profissional da família e da 
comunidade, criando um vínculo efetivo entre as partes envolvidas e permitindo a troca 
de saberes e das diversas necessidades, tanto do usuário como do profissional. Com isso, 
consegue-se maior efetividade de ações que envolvam o cuidado ao indivíduo, à família, ao 
meio ambiente, entre outros, além de se caracterizar pelo baixo custo e pela alta efetividade.
Portanto, a visita domiciliar tem uma grande importância na área da saúde, e, por meio 
dela, podemos avaliar as condições ambientais e físicas em que vivem os indivíduos e sua 
família, prestar assistência, levantar dados sobre condições de habitação e saneamento, 
aplicar medidas de controle, nas doenças transmissíveis ou parasitárias, e, principalmente, 
educar (KAWAMOTO; SANTOS; MATTOS, 2009).
Os agentes de saúde constroem o vínculo e o papel como educadores em saúde, entre os 
usuários, por meio da visita domiciliar (VD). A VD é a oportunidade para que o profissional 
conheça as necessidades da família, através da escuta ativa, e a auxilie na resolução dos 
problemas evidenciados, através do diálogo ou da visualização das situações in loco.
Para Andrade (2014), a VD constitui um dos instrumentos mais indicados na prestação 
de cuidados à saúde do indivíduo, de sua família e da comunidade. Ela deve ser conduzida no 
bojo de um processo racional, orientada por objetivos definidos e pautados nos princípios 
da eficiência, com a finalidade de favorecer o restabelecimento da independência e a 
preservação da autonomia do usuário.
A VD precisa ser devidamente planejada, para que alcance os objetivos. Quando um agente 
sai, é necessário ter um direcionamento de onde, por que, o que levar e como abordar os 
usuários na comunidade, ou seja, o planejamento das visitas é uma condição sine qua non 
para o bom resultado da VD.
Pela particularidade dessa atividade, além do planejamento e do conhecimento técnico, o 
uso de trajes adequados, a conferência dos instrumentos de coleta de dados e a aproximação 
do caso clínico e social são imprescindíveis, principalmente quando a visita foi demandada 
após reunião de equipe e discussão dos casos.
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A família é o ponto de partida para o trabalho do agente na comunidade; por isso, é 
preciso identificar e compreender os formatos e a dinâmica das famílias da sua área de 
abrangência.
 Obs.: Podemos chamar de família um grupo de pessoas com vínculos afetivos, de 
consanguinidade e de convivência (MS, 2002).
2 .1 . ViSitAS tÉCniCAS ReLACionADAS À ViGiLÂnCiA AmBientAL2 .1 . ViSitAS tÉCniCAS ReLACionADAS À ViGiLÂnCiA AmBientAL
Inspeção ambiental para controle de pragas urbanas de importância 
médica
Visita domiciliar
Visita técnica para avaliação sobre ambientes e produtos próprios e 
impróprios para consumo humano
Visita técnica para avaliação e recomendações sobre pombos na 
residência
Visita técnica para avaliação sobre roedores na residência e possíveis 
providências
2 .1 .1 . inSPeÇÃo AmBientAL PARA ContRoLe De PRAGAS URBAnAS De imPoRtÂnCiA 
mÉDiCA
O controle é realizado pelos Agente de Vigilância Ambiental em Saúde (AVAS), contra 
as seguintes pragas:
• Mosquito vetor Aedes aegypti (transmissor das arboviroses, como dengue, zika, 
chikungunya, febre amarela (urbana) e outras;
• Mosquito palha (transmissor da leishmaniose);
• Triatomíneos – barbeiros (transmissores da doença de Chagas);
• Borrachudos e Anopheles (transmissores da malária);
• Tityus serrulatus – escorpiões amarelos;
• Aracnídeos – aranhas;
• Lanomias – lagartas.
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2 .2 . foRmAS De PReStAÇÃo Do SeRViÇo2 .2 . foRmAS De PReStAÇÃo Do SeRViÇo
É realizada a inspeção ambiental, com avaliação do local, para determinar a necessidade 
de controle e combate aos vetores, aos peçonhentos, aos sinantrópicos e às pragas. Após a 
identificação de risco à saúde, é determinada a necessidade do controle e do repasse das 
orientações. Se houver necessidade, serão utilizadas substâncias químicas e/ou biológicas 
e mecânicas.
São realizadas ações pontuais e rotineiras de visitas domiciliares aos imóveis em todo 
o território do Distrito Federal pelos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (AVAS) da 
Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, com a ajuda dos servidores cedidos pelo 
Ministério da Saúde e Serviço de Limpeza Urbana (SLU).
2.2.1. VISITA AO IMÓVEL (DOMICILIAR)
Atividade de inspeção ao imóvel para orientar sobre as medidas preventivas e sugerir 
mudanças de comportamentos para minimizar os riscos. Pode ser feita a partir de demanda 
do órgão ou do usuário do SUS. Essa atividade é realizada para as seguintes pragas: mosquito 
vetor Aedes aegypti, que transmissor das arboviroses, como:
Dengue Zika Chikungunya 
Febre 
amarela 
(urbana) e 
outras
Têm-se ainda:
1. Triatomíneos – barbeiros (transmissor da doença de Chagas);
2. Borrachudos;
3. Lagartas;
4. Aranhas;
5. Escorpiões;
6. Lacraias;
7. Carrapatos;
8. Pulgas.
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2 .2 .2 . ViSitA tÉCniCA PARA AVALiAÇÃo SoBRe AmBienteS e PRoDUtoS PRÓPRioS e 
imPRÓPRioS PARA ConSUmo hUmAno
O intuito é avaliar se existem problemas com produtos para consumo humano que 
possam ter impacto na saúde pública. É necessário ter pessoas responsáveis, no local onde 
será realizada a visita técnica, com conhecimento do problema.
2 .2 .3 . ViSitA tÉCniCA PARA AVALiAÇÃo SoBRe PomBoS nA ReSiDÊnCiA
O objetivo é avaliar se existem problemas com infestação de pombos, na residência, 
com risco para a saúde pública, e recomendar medidas de controle.
2 .2 .4 . ViSitA tÉCniCA PARA AVALiAÇÃo SoBRe RoeDoReS nA ReSiDÊnCiA
O objetivo é avaliar se existem problemas com infestação de roedores, na residência, 
com risco para saúde pública.
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RESUMORESUMO
Os primeiros conceitos de promoção da saúde foram definidos pelos autores Winslow, 
em 1920, e Sigerist em 1946. Este definiu como as quatro tarefas essenciais da medicina a 
promoção da saúde, a prevenção das doenças, a recuperação e a reabilitação (BRASIL, 2009).
As ideias sobre promoção 
da saúde no Brasil 
Debate em torno da 
Reforma Sanitária 
A Carta de Ottawa preconiza as condições e os recursos para a saúde, que são:
Paz Habitação Educação Alimentação
Renda Ecossistemaestável
Recursos 
para a saúde Justiça social
Equidade
Carvalho (2008) traz que a promoção da saúde deve ser compreendida como uma agenda 
integrada e multidisciplinar, cujo objetivo primordial é fomentar mudanças em três níveis:
Assistência à 
saúde
Gestão local 
de políticas 
públicas e 
proteção 
Desenvolvimentos 
sociais para todos
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O significado do termo “promoção da saúde” foi mudando ao longo do tempo e, 
atualmente, associa-se a valores como (BRASIL, 2009):
Vida
Saúde
Solidariedade Equidade
Democracia
Cidadania Desenvolvimento
Participação
Parceria
A visita domiciliar é uma forma de atenção, na Saúde Coletiva, voltada para o atendimento 
ao indivíduo e à família ou à coletividade e é prestada nos domicílios ou junto aos diversos 
recursos sociais locais – escolas, creches, igrejas, associações, entre outros –, visando maior 
equidade da assistência em saúde e buscando o alcance da integralidade.
Para Andrade (2014), a VD constitui um dos instrumentos mais indicados na prestação 
de cuidados à saúde do indivíduo, de sua família e da comunidade. Ela deve ser conduzida no 
bojo de um processo racional, orientada por objetivos definidos e pautados nos princípios 
da eficiência, com a finalidade de favorecer o restabelecimento da independência e a 
preservação da autonomia do usuário.
• Visitas técnicas relacionadas à vigilância ambiental:
Inspeção ambiental para controle de pragas urbanas de importância médica
Visita domiciliar
Visita técnica para avaliação sobre ambientes e produtos próprios e impróprios para 
consumo humano
Visita técnica para avaliação e recomendações sobre pombos na residência
Visita técnica para avaliação sobre roedores na residência e possíveis providências
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EXERCÍCIOSEXERCÍCIOS
001. 001. (2014/IDECAN/SES-DF) De acordo com a Carta de Ottawa, promoção da saúde é
a) o nome dado ao processo de melhoria dos serviços públicos de saúde.
b) um processo criado pelo Ministério da Saúde que visa nortear as políticas públicas de 
atenção à saúde.
c) um processo de capacitação em que os profissionais de saúde participam para trabalhar 
em saúde pública.
d) um processo desenvolvido pelos serviços de saúde para melhoria da qualidade de vida 
dos cidadãos brasileiros.
e) o nome dado ao processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da 
qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo.
002. 002. (2016/FCC/AL-MS) O termo “promoção” pode ser empregado em campanhas públicas 
de saúde. Promoção em saúde é uma
a) combinação para melhorar a imagem do Ministério da Saúde durante os processos 
eleitorais.
b) combinação com objetivo de transformar positivamente a imagem do Ministério da Saúde.
c) combinação de apoios educacionais e ambientais que visam a atingir ações e condições 
de vida conducentes à saúde.
d) imposição legal que obriga às marcas de produtos alimentares a divulgarem as informações 
nutricionais no rótulo das embalagens.
e) estratégia de divulgação de informações exclusivamente nutricionais no rótulo das 
embalagens de forma atrativa para o consumidor.
003. 003. (2010/CESGRANRIO/PETROBRAS) O objetivo geral da Política Nacional de Promoção à 
Saúde é promover a qualidade de vida e
a) instituir a concepção e a avaliação do nexo epidemiológico para acidentes e doenças 
relacionadas ao trabalho.
b) desenvolver ações em segurança e saúde do trabalhador, abrangendo a prevenção e a 
vigilância em saúde.
c) padronizar conceitos e critérios para a caracterização dos riscos e agravos à segurança 
e à saúde dos trabalhadores.
d) reduzir a vulnerabilidade e os riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e 
condicionantes.
e) uniformizar as ações e os programas voltados para a promoção, proteção e reparação 
da saúde do trabalhador.
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004. 004. (2017/FCC/TRT/24ª REGIÃO (MS)) As ações de promoção da saúde são voltadas para a
a) organização e qualificação das redes de Atenção à Saúde.
b) intervenção sobre os determinantes socioculturais.
c) redução da vulnerabilidade e das desigualdades existentes.
d) resposta oportuna às situações de risco de disseminação de doenças.
e) avaliação e o monitoramento das ações de Vigilância em Saúde.
005. 005. (2018/FCC/SABESP) Conforme o modelo de determinação social de saúde proposto 
por Dahlgren & Whitehead (2008), as condições de vida e de trabalho que influenciam o 
processo saúde-doença dos indivíduos no mesmo nível de interação são
a) ambiente de trabalho, fatores hereditários e sexo.
b) desemprego, educação e estilo de vida.
c) educação, ambiente de trabalho e desemprego.
d) idade cronológica, desemprego e estilo de vida.
e) ambiente de trabalho, sexo e idade cronológica.
006. 006. (2018/VUNESP/PREFEITURA DE SERTÃOZINHO – SP) Durante a visita domiciliar, o 
profissional de saúde demonstra ter uma postura ética,
a) compreendendo o domicílio como sendo um espaço coletivo da comunidade.
b) mantendo sigilo das informações obtidas no domicílio.
c) avaliando as atitudes dos moradores sobre suas crenças.
d) realizando perguntas que induzem as respostas que o profissional de saúde espera escutar.
e) restringindo as perguntas sobre doenças pré-existentes.
007. 007. (INÉDITA/2023) Sobre a visita domiciliar, aponte a alternativa incorreta.
a) A visita domiciliar é uma forma de atenção, na Saúde Coletiva, voltada para o atendimento 
ao indivíduo e à família ou à coletividade e prestada nos domicílios.
b) A visita domiciliar visa prestar uma assistência educativa e assistencial no âmbito do domicílio.
c) A visita domiciliar se caracteriza por ser um dos instrumentos que possibilita conhecer de 
perto as condições de vida dos sujeitos no próprio ambiente de vida familiar e comunitária 
destes.
d) A visita domiciliar é um instrumento que tende a afastar o profissional da família e da 
comunidade.
008. 008. (INÉDITA/2023) São visitas técnicas relacionadas à vigilância ambiental, exceto:
a) inspeção ambiental para controle de pragas urbanas de importância médica.
b) visita domiciliar.
c) visita técnica para avaliação sobre ambientes e produtos próprios e impróprios para 
consumo humano.
d) visita técnica para a recomendação de ações de vigilância sanitária.
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Natale SouzaGABARITOGABARITO
1. e
2. c
3. d
4. c
5. c
6. b
7. d
8. d
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GABARITO COMENTADOGABARITO COMENTADO
001. 001. (2014/IDECAN/SES-DF) De acordo com a Carta de Ottawa, promoção da saúde é
a) o nome dado ao processo de melhoria dos serviços públicos de saúde.
b) um processo criado pelo Ministério da Saúde que visa nortear as políticas públicas de 
atenção à saúde.
c) um processo de capacitação em que os profissionais de saúde participam para trabalhar 
em saúde pública.
d) um processo desenvolvido pelos serviços de saúde para melhoria da qualidade de vida 
dos cidadãos brasileiros.
e) o nome dado ao processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da 
qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo.
Lopes et al. (2010) trazem que o conceito de promoção da saúde foi definido na Carta de 
Ottawa como “[...] processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria de sua 
qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação nesse processo”.
Letra e.
002. 002. (2016/FCC/AL-MS) O termo “promoção” pode ser empregado em campanhas públicas 
de saúde. Promoção em saúde é uma
a) combinação para melhorar a imagem do Ministério da Saúde durante os processos 
eleitorais.
b) combinação com objetivo de transformar positivamente a imagem do Ministério da Saúde.
c) combinação de apoios educacionais e ambientais que visam a atingir ações e condições 
de vida conducentes à saúde.
d) imposição legal que obriga às marcas de produtos alimentares a divulgarem as informações 
nutricionais no rótulo das embalagens.
e) estratégia de divulgação de informações exclusivamente nutricionais no rótulo das 
embalagens de forma atrativa para o consumidor.
Candeias (1997) define promoção em saúde como uma combinação de apoios educacionais 
e ambientais, que visam atingir ações e condições de vida conducentes à saúde.
Letra c.
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003. 003. (2010/CESGRANRIO/PETROBRAS) O objetivo geral da Política Nacional de Promoção à 
Saúde é promover a qualidade de vida e
a) instituir a concepção e a avaliação do nexo epidemiológico para acidentes e doenças 
relacionadas ao trabalho.
b) desenvolver ações em segurança e saúde do trabalhador, abrangendo a prevenção e a 
vigilância em saúde.
c) padronizar conceitos e critérios para a caracterização dos riscos e agravos à segurança 
e à saúde dos trabalhadores.
d) reduzir a vulnerabilidade e os riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e 
condicionantes.
e) uniformizar as ações e os programas voltados para a promoção, proteção e reparação 
da saúde do trabalhador.
A Política Nacional de Promoção à Saúde tem como objetivo a promoção da qualidade de 
vida e a redução da vulnerabilidade e dos riscos à saúde relacionados aos seus determinantes 
e condicionantes.
Letra d.
004. 004. (2017/FCC/TRT/24ª REGIÃO (MS)) As ações de promoção da saúde são voltadas para a
a) organização e qualificação das redes de Atenção à Saúde.
b) intervenção sobre os determinantes socioculturais.
c) redução da vulnerabilidade e das desigualdades existentes.
d) resposta oportuna às situações de risco de disseminação de doenças.
e) avaliação e o monitoramento das ações de Vigilância em Saúde.
As ações de promoção da saúde são voltadas para a redução da vulnerabilidade e dos riscos 
à saúde relacionados aos seus determinantes e condicionantes.
Letra c.
005. 005. (2018/FCC/SABESP) Conforme o modelo de determinação social de saúde proposto 
por Dahlgren & Whitehead (2008), as condições de vida e de trabalho que influenciam o 
processo saúde-doença dos indivíduos no mesmo nível de interação são
a) ambiente de trabalho, fatores hereditários e sexo.
b) desemprego, educação e estilo de vida.
c) educação, ambiente de trabalho e desemprego.
d) idade cronológica, desemprego e estilo de vida.
e) ambiente de trabalho, sexo e idade cronológica.
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No mesmo nível de interação das condições de vida e de trabalho que influenciam o processo 
saúde-doença estão a educação, o ambiente de trabalho e o desemprego.
Letra c.
006. 006. (2018/VUNESP/PREFEITURA DE SERTÃOZINHO – SP) Durante a visita domiciliar, o 
profissional de saúde demonstra ter uma postura ética,
a) compreendendo o domicílio como sendo um espaço coletivo da comunidade.
b) mantendo sigilo das informações obtidas no domicílio.
c) avaliando as atitudes dos moradores sobre suas crenças.
d) realizando perguntas que induzem as respostas que o profissional de saúde espera escutar.
e) restringindo as perguntas sobre doenças pré-existentes.
O sigilo é fundamental em todas as áreas que envolvem outros indivíduos, e, na visita 
domiciliar, isso deve ser observado como uma atitude ética do profissional.
Letra b.
007. 007. (INÉDITA/2023) Sobre a visita domiciliar, aponte a alternativa incorreta.
a) A visita domiciliar é uma forma de atenção, na Saúde Coletiva, voltada para o atendimento 
ao indivíduo e à família ou à coletividade e prestada nos domicílios.
b) A visita domiciliar visa prestar uma assistência educativa e assistencial no âmbito do 
domicílio.
c) A visita domiciliar se caracteriza por ser um dos instrumentos que possibilita conhecer de 
perto as condições de vida dos sujeitos no próprio ambiente de vida familiar e comunitária 
destes.
d) A visita domiciliar é um instrumento que tende a afastar o profissional da família e da 
comunidade.
A visita domiciliar é um instrumento que aproxima o profissional da família e da comunidade, 
criando um vínculo efetivo entre as partes envolvidas, permitindo a troca de saberes e das 
diversas necessidades, tanto do usuário como do profissional.
Letra d.
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008. 008. (INÉDITA/2023) São visitas técnicas relacionadas à vigilância ambiental, exceto:
a) inspeção ambiental para controle de pragas urbanas de importância médica.
b) visita domiciliar.
c) visita técnica para avaliação sobre ambientes e produtos próprios e impróprios para 
consumo humano.
d) visita técnica para a recomendação de ações de vigilância sanitária.
São visitas técnicas relacionadas à vigilância ambiental:
• Inspeção ambiental para controle de pragas urbanas de importância médica;
• Visita domiciliar;
• Visita técnica para avaliação sobre ambientes e produtos próprios eimpróprios para 
consumo humano;
• Visita técnica para avaliação e recomendações sobre pombos na residência;
• Visita técnica para avaliação sobre roedores na residência e possíveis providências.
Letra d.
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REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
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FRAZÃO, P. A participação do pessoal auxiliar odontológico na promoção da saúde bucal. 
Revista de Odontologia da Universidade de São Paulo [on-line], v. 12, n. 4, 1998. pp. 329-
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LOPES, M. S. V.; SARAIVA, K. R. O.; FERNANDES, A. F. C., XIMENES, L. B. Análise do Conceito 
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Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v19n3/a07v19n3.pdf. Acesso em: 17 mar. 2023.
MALTA, D. C. et al. Promoção da saúde e atividade física no SUS. Epidemiol. Serv. Saúde, 
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POTRICH, A. R.; ABIB, T.; DAMIN, D. A Atuação do ASB E TSB na Promoção de Saúde e 
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CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISA EM PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA 
SAÚDE, 2018, Brasília. Anais eletrônicos... Campinas, Galoá, 2018. Disponível em: https://
proceedings.science/brapep/trabalhos/a-atuacao-do-asb-e-tsb-na-promocao-de-
saude-e-prevencao-de-doencas-bucais-experi?lang=pt-br#. Acesso em: 17 mar. 2023.
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	Sumário
	Apresentação
	Prevenção e Promoção da Saúde: Visita Domiciliar – Saúde e Comunidade
	1. Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças
	1.1. Introdução
	1.2. Determinação Social da Saúde
	1.3. A Política Nacional de Promoção da Saúde
	2. Visita Domiciliar – Saúde e Comunidade
	2.1. Visitas Técnicas Relacionadas à Vigilância Ambiental
	2.2. Formas de Prestação do Serviço
	Resumo
	Exercícios
	Gabarito
	Gabarito Comentado
	Referências