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Distúrbios Convulsivos em Crianças

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Convulsão
Os choques convulsivos em crianças são condições caracterizadas por episódios
recorrentes de atividade elétrica anormal no cérebro, causados em convulsões. As
convulsões são crises súbitas e transitórias que podem apresentar diferentes
manifestações clínicas, como movimentos involuntários dos membros, perda de
consciência, alterações sensoriais, comportamentais ou autonômicas.
O diagnóstico dos distúrbios convulsivos em crianças é baseado na história clínica,
exame físico e avaliação dos eventos convulsivos. É importante distinguir entre uma
convulsão pediátrica e uma condição de epilepsia, que é caracterizada por
convulsões recorrentes. Testes adicionais, como eletroencefalograma (EEG), podem
ser realizados para detectar atividade elétrica anormal no cérebro e ajudar a
classificar o tipo de convulsão.
O tratamento dos distúrbios convulsivos em crianças pode incluir uma combinação
de medicamentos antiepilépticos, terapia não farmacológica e tratamento da causa
subjacente, se conhecida. Os medicamentos são prescritos para controlar as
convulsões e prevenir a recorrência. A escolha do medicamento depende do tipo de
convulsão, idade da criança, perfil de efeitos colaterais e resposta individual. Em
casos graves ou refratários ao tratamento medicamentoso, a cirurgia pode ser
considerada como opção terapêutica.
Os cuidados de enfermagem para crianças com distúrbios convulsivos incluem:
1. Observação e registro: A enfermeira deve observar e registrar as
características das convulsões, incluindo, tipo de movimentos, alterações de
comportamento e consciência. Essas informações ajudam a equipe médica a
determinar o tipo de convulsão e avaliar a eficácia do tratamento.
2. Administração de medicamentos: A enfermeira é responsável pela
administração correta e pontual dos medicamentos antiepilépticos prescritos.
Ela deve estar ciente dos efeitos colaterais dos medicamentos e orientar os
pais sobre o uso adequado, a posologia e o monitoramento dos níveis
sanguíneos, se necessário.
3. Prevenção de crises: A enfermeira pode orientar os pais sobre medidas
preventivas para reduzir o risco de convulsões, como garantir a adesão ao
tratamento medicamentoso, manter um ambiente seguro para a criança,
fatores desencadeantes conhecidos e incentivar um estilo de vida saudável.
4. Educação dos pais: A enfermeira exercendo um papel fundamental na
educação dos pais sobre a natureza da doença, seus sintomas, o manejo
adequado das convulsões e a resposta de emergência, se necessário. Isso
ajuda a aumentar a confiança dos pais no cuidado da criança e melhorar a
qualidade de vida da família.
5. Suporte emocional: O diagnóstico e o manejo de distúrbios convulsivos
podem ser estressantes para a criança e para a família. A enfermeira fornece
apoio emocional, esclarece dúvidas e ajuda a família a lidar com os des

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