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HAM IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período Aulas Clínica Médica - Prática AULA 2 – MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DAS DISPEPSIAS L.R.L, sexo feminino, 20 anos, parda, estudante, natural de Feira de Santana e procedente de Salvador. Paciente encaminhada ao ambulatório de gastroenterologia com história de pirose retroesternal há 5 anos. Anteriormente o sintoma se apresentava de forma esporádica, mas nos últimos 6 meses, a frequência e a intensidade dos episódios aumentaram. Atualmente apresenta episódios todos os dias da semana com piora após refeições volumosas e após deitar-se, além de ser acompanhada de regurgitação; sem fator de melhora. Refere que associado a esses sintomas, apresenta tosse seca e rouquidão. Nega náuseas, vômitos, diarreia, odinofagia, disfagia, hematêmese, perda ponderal e halitose. Nega uso de medicamentos contínuos e alergias. Nega tabagismo e etilismo. Refere que possui uma alimentação bem desregulada, abusando de pães, fast food e comidas processadas. Ao exame físico, a paciente encontrava-se em bom estado geral, lúcida e orientada em tempo e espaço, vigil, sem linfadenomegalias, afebril (36,3ºC), corada, hidratada, anictérica, acianótica, normopneica (12 irp), normocárdica (78 bpm) e normotensa (120×80 mmHg). Peso: 53 kg. Altura: 1,61m. IMC: 20,4. Exame de cabeça e pescoço apresenta erosão do esmalte dentário e irritação na faringe. AR: expansibilidade preservada, FTV preservado, murmúrio vesicular bem distribuído sem ruídos adventícios. ACV: apresenta ictus visível e palpável no 5º EIC na linha hemiclavicular esquerda, com bulhas rítmicas e normofonéticas, sem sopros. AD: apresenta abdômen plano RHA normais, timpânico, espaço de Traube livre, hepatimetria sem alterações, indolor à palpação. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA: DRGE CONDUTA: melhorar as condições nutricionais, tomar omeprazol 20mg/dia e realizar uma Endoscopia Digestiva Alta com biópsia. A Endoscopia Digestiva Alta apresentou esofagite erosiva grau B e esôfago de Barret. Além disso paciente relata controle dos sintomas, refere uso correto de medicamento e está tentando melhorar os hábitos alimentares, evitando excessos e consumindo alimentos mais leves e saudáveis. AULA 3 – MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA ANCILOSTOMÍASE E INTERPRETAÇÃO DOS ACHADOS NO EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES E NO HEMOGRAMA E.O.S., sexo masculino, 1 ano e 1 mês, natural e procedente de Alto Alegre do Pindaré – MA. QP: diarreia e palidez cutânea HMA: paciente queixa de diarreia, com fezes líquidas, enegrecidas e de odor fétido. Piora do estado geral há aproximadamente 15 dias, com vômitos pós-prandiais, febre (38 ºC), hiporexia, apatia e sonolência. REVISÃO DE SISTEMAS: Urina escura e com odor fétido. Coriza hialina. Nega tosse. Geofagia e “vontade de comer arroz cru”. ANTECEDENTES – GESTAÇÃO E PERÍODO NEONATAL: Mãe G4 P3 A0, nunca fez pré-natal, refere anemia não tratada durante a gestação. Parto normal, domiciliar, peso ao nascer 3,7Kg. Aleitamento materno irregular, com oferta de leite de vaca desde o período neonatal. HP e HF: nunca foi ao médico, mae 23 anos, gestante, com anemia (geofagia), pai saudável e avó materna tabagista. HPS: Dieta atual: leite de vaca / leite materno esporadicamente, mingau de maisena, cremogema com água, arroz e peixe. Mora em sítio localizado em zona rural, sem saneamento básico, 5 cômodos para 5 pessoas. Banho em rio ou lagoa. Cães, gatos, aves, gado suíno e bovino. EXAME FÍSICO: Regular estado geral, hipocorado (3+/4+), desidratado leve, acianótico, anictérico. Extremidades frias, pulsos palpáveis. Pele sem lesões aparentes ACV: RCR, 3T (ritmo em galope), SS (3+/6+) mais audível em Fp e Fao. FC=180bpm AR: MV rude, s/RA. FR=44irpm AD: globoso, RHA+, baço a 3 cm de RCE e fígado a 5cm de RCD, normotenso HIPÓTESE DIAGNÓSTICA: parasitose, diarreia crônica. HAM IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período EXAMES COMPLEMENTARES: RESULTADO: AULA 3 – EXECUTAR TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO CLÍNICA DE SINAIS DE IRRITAÇÃO PERITONEAL ATRAVÉS DA PALPAÇÃO PESQUISANDO OS SINAIS DE MURPHY, BLUMBERG E ROVSING Sinal de Blumberg: a partir da cicatriz umbilical e crista ilíaca, traça uma linha horizontal, acha o ponto de Mc Burney (meio da linha). No quadrante inferior direito/fossa ilíaca direita. Comprime devagar e profundo e na descompressão rápida sente dor = descompressão brusca (Blumberg positivo), comum em apendicite. Sinal de Rovsing: comprime com a mão fechada em sentido anti-horário, faz no quadrante inferior esquerdo e sente dor no direito, pode identificar apendicite, mexe os gases (Rovsing positivo). Sinal de Murphy: Encontra-se o ponto cístico, na linha hemiclavicular na última costela, assim, com as mãos em garra comprime e palpa a vesícula e pede o paciente pra inspirar fundo e expirar, ao expirar a mão entra mais e é possível identificar fígado e vesícula inflamada (paciente sente dor). AULA 3 – AVALIAR E INTERPRETAR IMAGEM HIPERECOGÊNICA NO USG DE ABDOME SUPERIOR (COLELITÍASE) E.B., 70 anos, masculino, natural de Passo Fundo-RS, procedente de Claudia-MT, casado, católico, aposentado, trabalhava como agricultor; deu entrada em clínica de Sinop – MT no dia 18 de fevereiro de 2017 com queixa de “dor abdominal há 15 dias”. Paciente refere história de 15 dias de evolução, com dor abdominal em região de hipocôndrio direito de forte intensidade, tipo dolente, com irradiação para dorso, associada a náuseas e vômitos, com início após refeição com carne assada (churrasco). Paciente refere que dor iniciou aproximadamente duas horas após a refeição, com duração de várias horas e alívio parcial após uso de escopolamina via oral. Desde então, apresentou vários episódios semelhantes, mesmo em jejum. No momento, queixa leve desconforto local. Nega febre. Refere perda ponderal de 2 kg nesse período. Sem outras queixas. Mãe e irmã com história de colecistopatia calculosa crônica com necessidade de colecistectomia. Mãe falecida por neoplasia não especificada. Pai falecido por IAM. Refere portar Hipertensão Arterial Sistêmica; em uso de Hidroclorotiazida 25 mg/dia e Losartana 50mg/dia controlada. Nega outras comorbidades. Nega tabagismo e etilismo. Nega uso de drogas ilícitas. Nega exercícios físicos regulares. Exame físico: BEG, lúcido, orientado e coerente; mucosas úmidas e coradas; peso: 108 kg; altura: 172 cm; anictérico, acianótico. Sinais Vitais: FC: 78 bpm; FR: 19 irpm; afebril. ACV: Ictus cordis não palpável. Tórax simétrico, sem tiragem; bulhas cardíacas rítmicas, normofonéticas, em 2T, sem sopros; padrão respiratório torácico; murmúrio- vesicular presente, bilateral, simétrico e universalmente audível, sem ruídos adventícios. FTV preservado. HAM IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período AD: globoso, RHA +, timbre normal, normotenso, doloroso a palpação profunda de hipocôndrio direito; sinal de Murphy negativo. CONDUTA: Iniciada medicação analgésica e solicitados exames laboratoriais e ultrassonografia de abdome superior. RETORNO: US de abdome superior mostrando vesícula biliar de tamanho aumentado (85x15mm), com paredes espessadas e irregulares; calculo único de três cm, localizado em infundíbulo. Sem dilatação das vias biliares intra ou extra- hepáticas. Sem outras alterações. Exames laboratoriais sem alterações relevantes. AULA 4 – MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA DIARREIA AGUDA. PREVENÇÃO E REIDRATAÇÃO ORAL Paciente, sexo feminino, 6 meses de idade. QP: fezes diarreicas há 4 dias. HMA: Previamente hígida, é admitida na UBS com história de fezes diarreicas há 4 dias. Genitorainforma que no primeiro dia notou que as fezes ficaram amolecidas, e a frequência de evacuações aumentou um pouco, mas a partir do 2º dia, a lactente apresentou-se chorosa e febril ao toque, e os episódios de diarreia se acentuaram, totalizando 4 dejeções/dia volumosas, fétidas, explosivas, sem muco ou sangue. Desde ontem, sem saber o que fazer, a mãe suspendeu a alimentação por achar que o leite de vaca estava fazendo mal e está dando, no momento, apenas água de coco, quando a lactente aceita. Nega episódios de vômitos e outras queixas. Antecedentes gestacionais, obstétricos e perinatais: G1P1A0, genitora realizou 6 consultas no pré-natal, refere ter realizado as sorologias da gestação e ter tomado as vacinas, nega uso de drogas e álcool, parto natural a termo (38s), aleitamento na sala de parto, APGAR 9/10, peso 3.150g, comprimento 50cm. HP: criança anda sem apoio, fala algumas palavras, reconhece as pessoas ao seu redor. Antecedentes patológicos: nega internamentos, cirurgias, traumas e comorbidades. Cartão vacinal completo (visto pelo médico). HF: pai e mãe hígidos. HPS: reside em casa de alvenaria, com rede de esgoto e coleta de lixo diária. Bebe água fervida. Aleitamento materno exclusivo até 4 meses, quando iniciou fórmula maternizada, mas não teve condições financeiras de continuar, e há 1 mês, substituiu pelo leite integral com amido de milho e papa de frutas. EXAME FÍSICO: Criança em regular estado geral, ansiosa, irritada, mucosas secas, olhos fundos, pele com turgor e elasticidade diminuídos, pulso periférico filiforme, tempo de enchimento capilar 2 segundos, afebril, eupneica, acianótica. Temp. axilar: 37,5. Demais segmentos não foram examinados devido a agitação da lactente. Peso atual: 6,8Kg, peso anterior registrado na caderneta: 7,5Kg. Diurese discretamente reduzida, com urina concentrada. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA: síndrome diarreica, desidratação, erro alimentar. CONDUTA: Dieta zero; Terapia de reidratação oral 21ml de 15/15 min durante 4h, via oral, na colher. Após 1 hora, reavaliar; solicito dosagem de sódio, cloro e potássio séricos; Pesquisa de rotavírus nas fezes. REAVALIAÇÃO DO CASO: Paciente apresentou dificuldade para ingerir a solução de reidratação oral. Sódio: 140 mEq/L; Cloro: 99 mEq/L; Potássio: 4,1 mEq/L. AULA 4 – ENTREVISTA: HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA A hemorragia digestiva baixa é todo sangramento que ocorre a partir do ângulo de Treitz, ou seja, da flexura duodenojejunal. A principal manifestação clínica desse quadro é a hematoquezia, que corresponde à eliminação de sangue vivo nas fezes. Dentre as principais causas de sangramento, temos a doença diverticular, angiodisplasia, câncer colorretal e as doenças inflamatórias intestinais, como a retoculite ulcerativa e doença de Crohn. Na maioria dos casos, o sangramento é indolor, porém, pode ser acompanhado de cólicas devido aos espasmos do cólon em resposta à presença de sangue intraluminal. Colelitíase. Há presença da sombra acústica posterior, presença do cálculo hiperecogênico HAM IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período Outros sintomas inespecíficos também podem estar presentes, como alteração do ritmo intestinal e distensão abdominal. Apesar de incomum, o sangramento pode ser maciço e o paciente cursar com instabilidade hemodinâmica, apresentando sinais de choque, como hipotensão, taquicardia e síncope. CASO CLÍNICO DE HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA: J. A. C. L., 50 anos, masculino, branco, casado, pedreiro desempregado, natural e procedente de região metropolitana da capital do estado da Bahia, é levado pela esposa para emergência do Hospital Universitário da capital com história de melena, seguido de hematêmese volumosa, há cerca de 24 horas. Refere vômito borráceo, odor de ferro, sem presença de restos alimentares ou outros elementos. A melena foi caracterizada pelo paciente, como pastosa, escura, de caráter em borra de café e odor consideravelmente fétido. Nega febre, dispneia, tonturas, desmaios, cefaleia ou outras queixas álgicas no momento. Diz ter diagnóstico, há 2 anos, de doença parenquimatosa crônica do fígado e hipertensão portal, sendo atualmente acompanhado no ambulatório de centro de referência de seu município. Ademais, conta seguir as orientações médicas, não apresentando, desde o início do diagnóstico, outros problemas advindos dessa doença (sic). Ainda a respeito de seus antecedentes médicos e patológicos, nega transfusões ou traumas. Nega HAS, DM e epidemiologia para Doença de Chagas e Esquistossomose. Nega uso de antiplaquetários, anti-inflamatórios ou anticoagulantes. Refere ambos pais falecidos em idade longeva, acreditando ter causa associada à senilidade. Tem dois irmãos, de 37 e 45 anos, vivos e aparentemente hígidos. Refere desconhecimento sobre doenças de caráter hereditário ou congênito na família. Em hábitos de vida e psicossociais, descreve sedentarismo, alimentação hiperlipídica sem consumo regular de frutas e leguminosas, além de abstenção de álcool há 10 meses, quando perdeu o emprego. Conta, também, história passada de hábito etílico desde os 20 anos aos finais de semana, fazendo uso até o momento da embriaguez, com eventuais perdas da consciência, consumindo aguardente (cachaça a base de cana-de-açúcar) e cervejas. Nega tabagismo, uso de drogas ilícitas ou injetáveis, múltiplos parceiros ou parceiras sexuais, relação sexual desprotegida ou história de infecção sexualmente transmissível. Dados vitais: Pressão arterial 110×70 mmHg, FC 84 bpm, FR 18 ipm, temperatura axilar: 37,3 °C, SpO2: 98%. Dados antropométricos: 64 kg; 1,68 m; IMC 22,67 kg/m². Exame geral: Paciente em regular estado geral, lúcido e orientado no tempo e espaço, mucosas anictéricas, hidratadas e hipocoradas (+/++++), fácies atípicas. Exame de pele e fâneros: Pele normocorada, anictérica, turgor preservado, assim como textura, espessura e mobilidade. ACV: Bulhas rítmicas normofonéticas em 2T, tempo de enchimento capilar de 1 segundo, pulso radial cheio e regular. AR: Tórax de conformação normal, simétrico, sem sinais de esforço respiratório. Expansibilidade preservada, som claro pulmonar a percussão, frêmito tóraco-vocal preservado. Murmúrios vesiculares preservados e bem distribuídos bilateralmente, sem sons adventícios. AD: semigloboso, flácido, cicatriz umbilical de conformação normal, sem cicatrizes cirúrgicas, sem ondas peristálticas visíveis e com discreta circulação colateral periumbilical do tipo caput medusae. Ruídos hidroaéreos normofonéticos e bem distribuídos nos quatro quadrantes abdominais. À hepatimetria, notou-se fígado diminuto. À palpação, borda normal e textura rígida. Traube livre. Baço não palpável à manobra de Schuster. Ausência de dor na compressão de ponto cístico à inspiração. O paciente foi encaminhado para serviço de Endoscopia Digestiva Alta para investigação da causa da hemorragia. Concomitantemente, foram pedidos exames laboratoriais: Hemograma e avaliação de função hepática. EDA: Esôfago: Forma, calibre, mucosa e distensibilidade normais. Padrão vascular revela 2 cordões varicosos de médio e 2 de pequeno calibre, azulados, ausência de manchas vermelhas, em terço distal. Ausência de úlceras ou lesões. Transição esôfago gástrica encontra-se coincidente com o pinçamento diafragmático. Estômago: Forma, volume, coloração, mucosa, pregas e distensibilidade dentro dos padrões de normalidade. Duodeno: Forma, calibre, mucosa, padrão vascular e distensibilidade dentro dos padrões de normalidade. Impressão diagnóstica: Presença de varizes esofágicas de fino e médio calibre. HAM IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período HIPÓTESE DIAGNÓSTICA: Hemorragia Digestiva Altasecundária a Varizes Esofagianas. AULA 5 – ENTREVISTA: ICTÉRICIA E USUÁRIO DE DROGAS INJETÁVEIS A. S. F., sexo masculino, 45 anos. QP: Urina escura há 3 dias. HMA: Paciente chega a Pronto Atendimento com queixa de colúria há 3 dias. Relata que há aproximadamente 20 dias apresentou quadro característico de gripe com mal-estar, astenia, vômitos e diarreia com resolução rápida dos sintomas. Referiu ainda acolia fecal desde o dia em que notou a alteração urinária. HP: HIV + diagnosticado há aproximadamente 6 meses e em tratamento. Nega DM ou HAS. HF: Pai hipertenso e mãe com tuberculose tratada (SIC). Nega histórico de diabetes. Hábitos de vida: Paciente etilista, tabagista e usuário de drogas injetáveis. Exame físico: Dados antropométricos: Peso: 75kg; Altura:1,80 m; TA: 135×80; PR: 86 bpm; FR: 17 ipm Impressão geral: regular estado geral e nutricional, ictérico, acianótico, eupneico com idade aparente superior a referida. Cabeça e pescoço: escleras ictéricas. Sem linfonodos palpáveis em cadeia cervical. AR: Simétrico, com boa expansibilidade, MV preservado sem ruídos adventícios, FTV presente. ACV: Precórdio calmo, ictus palpável no VI EIC esquerdo com aproximadamente 3 cm. BRFN em dois tempos sem sopros. AD: Plano, cicatriz umbilical intrusa sem circulação colateral. RHA presentes. Timpanismo à percussão, Traube livre, sem sinais de ascite. Dor à palpação de hipocôndrio direito. Fígado palpado abaixo do rebordo costal, doloroso à palpação. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA: Hepatite viral CONDUTA: Solicitadas sorologias para Hepatite + exames laboratoriais. Resultados dos exames: TGO: é conhecido como transaminase oxalacética ou AST (aspartato aminotransferase). TGP: é conhecido como transaminase pirúvica ou ALT (alanina aminotransferase). Ambos são transaminases, ou seja, enzimas que podem ser dosadas no sangue e refletem o status de LESÃO do fígado. CONHECER O ESTUDO URODINÂMICO O “estudo urodinâmico”, também chamado de “avaliação urodinâmica”, é um exame que tem como objetivo demonstrar a função do trato urinário inferior. = diagnóstico e acompanhamento de deficiências urinarias Em termos práticos, ele mostra se a bexiga consegue cumprir sua função: armazenar urina sob baixa pressão e proporcionar adequado esvaziamento (micção normal). Para realização do exame é necessária a introdução de 2 sondas uretrais finas e uma sonda retal. Uma das sondas uretrais serve para encher bexiga com soro durante a fase de enchimento. A 2ª sonda uretral é responsável por medir a pressão na bexiga durante o exame. Por último, a sonda retal é conectada a um balão, e tem por objetivo avaliar a pressão abdominal. Para termos a medida da pressão causada pelo músculo da bexiga, precisamos descontar a pressão abdominal da pressão medida na bexiga. FASES: UROFLUXOMETRIA: a urofluxometria consiste da micção livre em um recipiente sobre um medidor de fluxo. Está fase inicial visa exclusivamente avaliar o fluxo urinário e é realizado sem qualquer sonda uretral. CISTOMETRIA: nesta fase as sondas são posicionadas. Avaliamos quanto de urina ficou na bexiga após a micção realizada na urofluxometria, a esse volume chamamos HAM IV Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/4º Período resíduo pós-miccinoal. O exame prossegue com a avaliação da pressão do músculo da bexiga, denominado músculo detrusor, durante o enchimento da bexiga. Nesta fase podemos avaliar a capacidade da bexiga de segurar a urina. Teremos informações importantes como a quantidade de liquido que cai na bexiga, se ela contrai involuntariamente e se ocorrer perdas de urina nesta fase. Alguns testes como indução de tosse ou esforço abdominal são utilizados nesta fase para sensibilizar o exame. ESTUDO FLUXO-PRESSÃO: nesta fase do estudo urodinâmico o paciente urina novamente no medidos de fluxo, mas desta vez com as sondas introduzidas. O objetivo é avaliar a pressão do músculo detrusor durante a micção e confrontar com o fluxo urinário. Com estas medidas podemos identificar obstruções ao fluxo urinário ou bexiga com problemas para contrair e expulsar a bexiga.
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