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Aula 08 Roteiro de Aula - Obrigação Tributária

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ROTEIRO DE AULA
Tema: Obrigação Tributária: principal e acessória. 
	Rleação Jurídico Tributária: sujeição ativa e passiva 
# O que é competência tributária?
Art. 6º A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.
Parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito público pertencerá à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos.
Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.
§ 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir.
§ 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.
§ 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.
Art. 8º O não exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído
COMPETENCIA TRIBUTÁRIA : 
Facultativa 
Indelegável
Irrenunciável 
Não existe decadência
incaducabilidade e imprescritibilidade
Segundo a redação do 113 do Código tributário Nacional Obrigação tributária surge com o corrência do Fato Gerador e o artigo 114 do mesmo diplona legal preceitua que Fato gerador de obriação tributária é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. 
# O que é Fato Gerador? 
O primeiro ponto relevante é a imprecisão do Código Tributário Nacional ao reunir realidades completamente distintas sob a mesma rubrica (fato gerador).
O problema é que o CTN trata como fato tanto a descrição abstrata prevista em lei quanto a situação concreta verificada no mundo.
Contudo, para uma melhor compreensão é simples assim: 
fato é o que ocorre no mundo. A previsão abstrata, prevista na lei é uma hipóte..
O CTN, em seu art. 114, afirma que o “fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência”.
Fato gerador: pode ser compreendido como a realização, concretização da hipótese de incidência do tributo. A hipótese materializada é o fato gerador. 
Ex. auferir renda (hipótese); Circular mercadoria (hipótese). 
Fato é Subsunção, o enquadramento do fato à norma (hipótese). 
Realizado o Fato Gerador (FG) nasce a Obrigação Tributária (OT) . Assim se alguem auferiru renda (no mundo fático) faz surgir o dever de papar o IR. Da mesma forma se uma pessao fez a mercadoria circular, realizu o FG do ICMS e nasceu o dever de pagar (OT) o tributo. 
QUESTÃO DE PROVA: A ESAF, no concurso para Gestor Governamental do Estado de Minas Gerais (prova aplicada em 2005), considerou incorreta uma assertiva que afirmava o seguinte: “A hipótese de incidência é o fato da vida que gera, diante do que dispõe a lei tributária, o dever de pagar o tributo”.
# Qual o momento da ocorrência do fato gerador
CTN SITUAÇÃO DE FATO E SITUAÇÃO JURÍDICA
a) Fato Gerador definido com base em situação de Fato: 
Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:
I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;
Ex: propriedade; renda; importação; exportação
b) Fato Gerador definido com base em situação jurídica
Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:
II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável.
Aqui o CTN tem aplicação subsidiária pois uma situação identica de incidencia do tributo está descrita na Lei Civil. Neste sentido é a redação do artigo 35 do CTn no tocante ao ITBI e/ou ITCMD - impostos de tramsissão. 
Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos tem como fato gerador:
I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física, como definidos na lei civil;
1. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
	
RELAÇÃO JURIDICO TRIBUTÁRIA
· Principal 
· Acessória 
HI 				FG				OT 					 
# O que se entende por obrigação?
· No Direito Civil (Washington de Barros):
 
Para os civilistas a obrigação pode ser entendida como uma relação jurídica voluntária, de caráter transitório que tem por objeto uma prestação de dar, fazer ou deixar de fazer, devida pelo 1º ao 2º e que corresponde ao pagamento pelo patrimônio[footnoteRef:1]. [1: Whosington de barros Monteiro. Curso de Direito Civil. 6ª ed. Ed. Saraiva. São Paulo. ] 
· No Direito Tributário 
Para Ricardo Alexandre a relação jurídica obrigacional que pode ter caráter transitório ou permanente, cujo Objeto é dar, fazer ou deixar de fazer. No polo ativo tem-se o credor - ente político e no polo passivo o devedor - pessoa jurídica ou física – contribuinte ou responsável[footnoteRef:2]. [2: Direito Tributário Esquematizado. 9ª ed. Ed. Gen/Método. São Paulo. 2015] 
Obrigação tributária está definida no Código Tributário nacional em seu artigo 113: 
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.
Como se verifica da redação do transcrito disposito a Obrogação Tributária é: 
a) Principal 
obrigação de dar: pagar tributo (dar dinheiro $$$$$$$) e 
b) Acessória
obrigação de fazer ou não fazer: escriturar livros fiscais e entregar declarações; não rasurar a escrituração fiscal; não receber mercadorias sem os documentos fiscais previstos na legislação. 
1.1. Obrigação Tributária Principal
Obrigação principal é o dever de pagar o tributo e a penalidade pecuniária. 
É este o sentido do paragráfo primeiro do artigo 113 do CTN. 
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
.
# O que é tributo?
Art. 3º do CTN 
# Quais são as espécies de tributo?
Constituição Federal attivos: 145, 148, 149 e 149-A e 195. 
# O que é multa tributária? 
MULTA TRIBUTÁRIA
De uma maneira bem simple é possível afirmar que a multa é uma sanção, uma penalidade, aplicada quando alguém descumpre uma obrigação, desobedece algum preceito, ou deixa de fazer alguma coisa.
Segundo Sacha Calmon:
A multa tem como pressuposto a prática de um ilícito (descumprimento a dever legal, estatutário ou contratual).
[...] A função da multa é sancionar o descumprimento das obrigações dos deveres jurídicos.
[...]. Em direito tributário é o juro que recompõe o patrimônio estatal lesado pelo tributo não empregado. A multa é para punir, assim como a correção monetária é para garantir, atualizando-o, o poder de compra da moeda. A multa e indenização não se confundem[footnoteRef:3] . [3: Curso de Direito Tributário Brasileiro. 14ª ed. Ed. Gen/Forense. Rio de Janeiro. 2014] 
No diteito tributárioo sujeito passivo deverá cumprir com a obrigação de pagar multas moratórias, punitiva e isoladas, a depender de cada situação concreta. 
#Apenas a título de curiosidade, veja no quadro abaixo alguns conceitos acerca de cada tipo de multa
	Multa moratória
	Multa Punitiva 
	Multa Isolada
	Aplicada em razão do atraso no pagamento do tributo, do mero inadimplemento e deve ser aplicada com base na razoabilidade e na proporcionalidade. 
Multa de Mora no patamar de 20% NÃO é confiscatória enquanto que a de 200% é confiscatória.
Em relação aos demais percentuais, o STF ainda irá dirimir a questão após concluir o julgamento do RE 882.461, em sede repercussão geral, tendo como um dos objetos definir os ‘’limites para a fixação da multa fiscal moratória, tendo em vista a vedação constitucional ao efeito confiscatório’’.
	Será aplicada em razão da prática de algum ilícito tributário, nos casos em que o contribuinte age mediante omissão ou fraude, com vistas à sonegação.
Tem caráter de sanção administrativa ou sanção penal, por ser a conduta praticada mais gravosa do que o simples inadimplemento do tributo.
Em relação ao tema, o STF já decidiu, que a multa punitiva não pode ser de 500% sobre o valor do principal, bem como que é inconstitucional a aplicação de percentuais superiores ao tributo efetivamente cobrado, ou seja, superior a 100% (RE 833.106), sendo importantes procedentes para os Contribuintes
	também possui natureza punitiva, contudo, decorre do descumprimento de obrigação acessória. Aqui não há inadimplemento de tributo ou prática de ato ilícito tributário, mas sim o descumprimento de um dever instrumental.
Em relação à fixação do percentual para sua imposição, aguarda-se o julgamento do RE 640.450, Tema 487 do STF, que irá analisar a razoabilidade da aplicação, nos casos em que se trata de mero descumprimento de obrigação acessória e não há débitos
# Multa tributária é tributo?
Não. Multa é sanção. É penalidade, mas, o dever de pagar a multa é obrigação principal. É este o entendimento do § 1º do artigo 113 do CTN: 
§ 1º, CTN: A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
IMPORTANTE! 
Para o Direito Tributário, tanto um crédito quanto os respectivos juros e multas são considerados obrigação tributária principal. 
# Por que tanto os créditos quanto as multas foram enquadradas como obrigação principal?
Para submeter a cobrança do tributo e das multas ao mesmo regime jurídico.
1.2. Obrigação Tributária Acessória
O CTN define, em seu art. 115, que o fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.
Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.
Exemplo: a legislação do Imposto Renda de qualquer natureza impóe a quem , no dia 31 de dezembro de determinado ano, teve a posse ou a propriedade, de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), a obrigação de entregar a declaração de rendimentos no ano subsequente (ano-exercício).
A situação descrita, nos termos da legislação aplicável, impõe a prática de um ato que não se caracteriza como obrigação principal (entregar declaração de rendimentos), configurando, portanto, fato gerador de obrigação tributária acessória.
Assim é que o artigo 113 do CTn diz que a obrigação acessória decorre da legislação e constiste nas prestações postivas e negativas para permitir a arrecadação e fiscalização dos tributos. 
Art. 113, 
§ 2º, CTN: A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. 
# Quais são as obrigações acessórias?
São as prestações positivas - de fazer – ou negativas - deixar de fazer/não fazer, impostas pela legislação tributária para facilitar a fisalização e a arrecadação dos tributos pelos fisco. 
# Exemplo de imposição de obrigação acessória no CTN
 Para que as entidades de assistência social sem fins lucrativos possam gozar da imunidade tributária prevista no art. 150, VI, c, CF será necessário manter a escrituração de suas receitas e despesas, vejamos: 
Art. 14, CTN: O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas:
III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 
# As obrigações acessórias geram (diretamente) uma contrapartida financeira? Qual o funadmento de sua existencia? 
Foram criadas para facilitar o cumprimento da obrigação tributária principal (que é o de arrecadar o tributo) e facilitar a fiscalização. 
Ex. Declaração do IR (obrigação de fazer) facilita o cálculo do montante a ser recolhido (obrigação de pagar). 
# E se houver descumprimento da obrigação tributária acessória?
Art. 113,
§ 3º, CTN: A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.
O descumprimento da obrigação tributária acessória converte-se em obrigação principal concernente à penalidade pecuniária. 
Art. 114/CTN. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.
É um fato ou conjunto de fatos que a lei determina como incidentes de um tributo. 
1.3. Fato gerador da obrigação principal
Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.
Ex. Imposto de Importação
Art. 19, CTN. O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional.
# Quais são os requisitos de incidência do Imposto de Importação (Art. 153, I, CF e 19, CTN)?
1.4. 	Fato gerador da obrigação acessória
Art. 115, CTN. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.
Ex. manter escrituração de receitas e despesas em livros próprios (art. 14, CTN) 
QUADRO RESUMO DA OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS: 
	
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
	
ESPÉCIE
	
NATUREZA
	
MODALIDADE OBRIGACIONAL
	
OJETO
	
	
Principal 
	
Patrimonial
	
De dar ( dinheiro)
	
Pagamento de tributo 
Pagamento de penalidade pecuniária
Só Lei 
	
	
Acessória 
	
Não Patrimonial
	
De Fazer (ex. Escriturar livors fiscais e entregar declarações tributárias) ou 
De Não Fazer ( ex. Não rasurar a escrituração fiscal e não receber mercadorias desacompanhadas de notas fiscais)
	
Prestações positivas ou negativas de interesse da arrecadação ou fiscalização de tributos. 
Pela Legislação
Fonte: Ricado Alexandre. Direito tributário Esquematizado. 
2. ELEMENTOS SUBJETIVOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
· OT dois sujeitos 
· Ativo – ente federado – é a pessoa jurídica de direito público; 
· Passivo – é qualquer pessoa física ou jurídica. 
OBS: A ocorrência do Fato gerador inaugura a relação jurídco tributária, pois, faz surgir para o sujeito passivo o dever de cumprir com a obrigação (principal ou acessória) e para o sujeito ativo o direito ao respectivo crédito. 
2.1 Sujeito ativo da obrigação tributária
Art. 119, CTN. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.
O Sujeito Ativo é uma pessoa jurídica de direito público, ou seja, o próprio ente federativo (União, Estados, Municípios e Distrito Federal), uma autarquia
Trata-se do credor da obrigação tributária, ou seja, é quem cobra o tributo, fiscaliza, constitui crédito tributário mediante lançamento, inscreve em dívida ativa e exigeo pagamento por meio de ajuizamento de execução fiscal, quando necessário. 
# O que é CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA?
Sendo o sujeito ativo o e credor do tributo ou da multa este poderá delegar esta. Condição, chamada de "Capacidade tributária ativa", a uma pessoa jurídica de direito público o poder de fiscalizar e cobrar tributos.
Assim, os entes federados U/E/DF/M, criam, instituem os tributos – exercem Competência Tributária. 
Os Entes parafiscais – arrecadam e fiscalizam os tributos. Ex. CREA – autarquia. Os profissionais pagam anuidades que são tributos – contribuição profissional. O engenheiro paga para o CREA, mas quem criou foi a União. O CREA arrecada e fiscaliza o tributo. É o ente paralelo. CREA, CRC, CRO, CRM (OAB é diferenciada) – capacidade tributária ativa. Poder administrativo e delegável. 
2.2. Sujeito passivo da Obrigação Tributária
Sujeito passivo é quelquer pessoa, física ou jurídica, deverdora do tributo/multa. 
Art. 121, CTN: Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
Art. 122, CTN: Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto.
# O sujeito passivo será sempre o contribuinte? 
O artigo 121 do CTN diz diz que sujeito passivo da obrigação principal pode ser o contribuinte ou o responsável, nestes termos: 
Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;
II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.
Contribuinte é a pessoa que possui uma relação pessoal e direta com o fato gerador do tributo. Ex. IPTU – proprietário é sujeito passivo do tributo. 
Responsável: é aquele que sem ter uma relação pessoal e direta com o FG, foi escolhido pela Lei, como responsável pelo pagamento do tributo. 
Ex. menor é contribuinte? O menor paga o imposto?. 
Quem paga o tributo são os pais (art. 134, I, CTN). 
Os Pais não realizaram o fato gerador, mas foram chamados para cumprir a obrigação de pagar. 
IMPORTANTE! 
 
Contrato de Locação. Locatário não tem importância nenhuma para o direito tbutário. Os contrartos deslocam o ônus do pagamento de IPTU para o locatário. O tributário não (art. 123, CTN)
Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.
#Contribuinte nos impostos indiretos : ICMS, IPI e ISS
 
Contribuintes de Fato: pessoas que sofrem a incidência econômica do tributo, mesmo que não integrem a relação jurídico-tributária instaurada. CONSUMIDOR 
Contribuintes de Direito: pessoas que ocupam o polo passivo da relação jurídico-tributária. – COMERCIANTE
EX: Consumidor compra mercadoria qualquer e arca com o ônus do ICMS (contribuinte de fato) e o sujeito passivo da obrigação de recolher o ICMS da operação é o comerciante (contribuinte de direito). 
#Qual a diferença entre o Contribuinte e Responsável
A diferença entre contribuinte e responsável parte da pergunta: 
O sujeito passivo possui relação pessoal e direta com o fato gerador?
POSITIVO: Sujeito Passivo é Contribuinte
NEGATIVO: Sujeito Passivo é Responsável
Primeiro exemplo – IPTU:
Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.
# Estudo de Caso:
O proprietário do imóvel recebe anualmente uma notificação da administração para pagar o tributo. Ele é contribuinte ou responsável? Tem relação pessoal e direta com o fato gerador?
Segundo exemplo – IR:
Art. 45. Contribuinte do imposto (de renda) é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43 (quem aufere renda ou proventos de qualquer natureza), sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis.
Aquele que aufere renda ou proventos de qualquer natureza é contribuinte ou responsável? Ele tem relação pessoal e direta com o fato gerador?
Sim, porque o dispositivo legal disse que contribuinte é o titular da disponibilidade da renda ou dos proventos e, por isso, tem relação pessoal com o FG da obrigação. 
Agora vejamos o que preceitua o parágrafo único do artigo 45 do CTN: 
Art. 45. 
Parágrafo único, CTN: A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.
A fonte pagadora tem relação pessoal e direta com o fato gerador? A fonte pagadora é responsável ou contribuinte?
A lei pode atribuir à fonte pagadora a condição de responsável pelo pagamento do tributo. Veja que nesta situação a relação da fonte pagadora com o FG da obrigação tributária não é direta, mas ele foi eletio pela Lei como responsável pelo pagamento do tributo. 
 
2.3. Capacidade Tributária Passiva
Art. 126, CTN: A capacidade tributária passiva independe:
I - da capacidade civil das pessoas naturais;
II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.
# O que é Capacidade Tributária Passiva?
É a aptidão para ser sujeito passivo da relação jurídico-tributária.
Para que alguém seja considerado sujeito passivo da obrigação tributário, basta que a lei tributária defina e que ocorra o fato gerador. NÃO IMPORTA O RESTO! 
2.4. Objeto da obrigação Tributária
A propria prestação. O proprio dever de pagar ou de fazer ou não fazer. 
Essa prestação diz respeito ao ato de pagar e ao ato diverso do pagamento. 
Ex. João auferiu renda, realizou o FG, a União se tornou o SA. 
Objeto da Obrigação Proncipal: Pagar (obrigação principal) 
Objeto da obrigação Acessória: Entregar a declaração (obrigação acessória). 
O descumprimento de obrigação acessória gera o direito de imposição de penalidades pelo sujeito ativo e faz surgir o dever de pagar multa. O pagamento da multa em razaõ do descumprimento de obrigação acessória é obrigação principal. 
2.5. Causa: por causa de que? 
A causa da obrigação principal é a lei e da obrigação acessória é a legislação tributária. 
O dever de pagar decorre da lei e 
O dever de cumprir as prestações positivas (fazer) e negtativas(não fazer) decorre da legislação. 
Ex. IR – a Lei do IR define o sujeito passivo e determina o dever de pagar. Somente a lei poderá definir HI - FG – BC – SP – Alíquotas ( Art. 97 CTN ) . Somente a Lei, não pode por ato do Poder Executivo. 
Contudo, o RIR (regulamento do IR) é o ato normativo que determina todo o tratamento ligado aos deveres instrumentais do IR. (obrigações acessórias)

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