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Aula 08 Roteiro de Aula - Obrigação Tributária

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ROTEIRO DE AULA 
 
Tema: Obrigação Tributária: principal e acessória. 
 Rleação Jurídico Tributária: sujeição ativa e passiva 
 
 
# O que é competência tributária? 
 
Art. 6º A atribuição constitucional de competência tributária 
compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações 
contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis 
Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto 
nesta Lei. 
Parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em 
parte, a outras pessoas jurídicas de direito público pertencerá à competência 
legislativa daquela a que tenham sido atribuídos. 
 
Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das 
funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos 
ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa 
jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da 
Constituição. 
§ 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que 
competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir. 
§ 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da 
pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido. 
§ 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de 
direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos. 
 
Art. 8º O não exercício da competência tributária não a defere a pessoa 
jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha 
atribuído 
 
COMPETENCIA TRIBUTÁRIA : 
 
Facultativa 
Indelegável 
Irrenunciável 
Não existe decadência 
incaducabilidade e imprescritibilidade 
 
 
 
 
 
 
Segundo a redação do 113 do Código tributário Nacional Obrigação tributária surge 
com o corrência do Fato Gerador e o artigo 114 do mesmo diplona legal preceitua que 
Fato gerador de obriação tributária é a situação definida em lei como necessária e 
suficiente à sua ocorrência. 
 
# O que é Fato Gerador? 
 
O primeiro ponto relevante é a imprecisão do Código Tributário Nacional ao 
reunir realidades completamente distintas sob a mesma rubrica (fato gerador). 
 
O problema é que o CTN trata como fato tanto a descrição abstrata prevista em 
lei quanto a situação concreta verificada no mundo. 
 
Contudo, para uma melhor compreensão é simples assim: 
fato é o que ocorre no mundo. A previsão abstrata, prevista na lei é uma hipóte.. 
 
O CTN, em seu art. 114, afirma que o “fato gerador da obrigação principal é a 
situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência”. 
 
 
Fato gerador: pode ser compreendido como a realização, concretização da 
hipótese de incidência do tributo. A hipótese materializada é o fato gerador. 
 
Ex. auferir renda (hipótese); Circular mercadoria (hipótese). 
 
Fato é Subsunção, o enquadramento do fato à norma (hipótese). 
 
Realizado o Fato Gerador (FG) nasce a Obrigação Tributária (OT) . Assim se 
alguem auferiru renda (no mundo fático) faz surgir o dever de papar o IR. Da 
mesma forma se uma pessao fez a mercadoria circular, realizu o FG do ICMS 
e nasceu o dever de pagar (OT) o tributo. 
 
QUESTÃO DE PROVA: A ESAF, no concurso para Gestor Governamental do Estado de 
Minas Gerais (prova aplicada em 2005), considerou incorreta uma assertiva que afirmava o 
seguinte: “A hipótese de incidência é o fato da vida que gera, diante do que dispõe a lei 
tributária, o dever de pagar o tributo”. 
 
# Qual o momento da ocorrência do fato gerador 
 
CTN  SITUAÇÃO DE FATO E SITUAÇÃO JURÍDICA 
 
a) Fato Gerador definido com base em situação de Fato: 
 
Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato 
gerador e existentes os seus efeitos: 
I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que se verifiquem 
as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que 
normalmente lhe são próprios; 
 
Ex: propriedade; renda; importação; exportação 
 
b) Fato Gerador definido com base em situação jurídica 
 
Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato 
gerador e existentes os seus efeitos: 
II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja 
definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável. 
 
Aqui o CTN tem aplicação subsidiária pois uma situação identica de incidencia 
do tributo está descrita na Lei Civil. Neste sentido é a redação do artigo 35 do 
CTn no tocante ao ITBI e/ou ITCMD - impostos de tramsissão. 
 
Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de 
bens imóveis e de direitos a eles relativos tem como fato gerador: 
I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de 
bens imóveis por natureza ou por acessão física, como definidos na lei 
civil; 
 
 
 
1. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
 
RELAÇÃO JURIDICO TRIBUTÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Principal 
 Acessória 
 
# O que se entende por obrigação? 
 
 No Direito Civil (Washington de Barros): 
 
Para os civilistas a obrigação pode ser entendida como uma relação jurídica 
voluntária, de caráter transitório que tem por objeto uma prestação de dar, fazer 
ou deixar de fazer, devida pelo 1º ao 2º e que corresponde ao pagamento pelo 
patrimônio1. 
 
 
 
 No Direito Tributário 
 
Para Ricardo Alexandre a relação jurídica obrigacional que pode ter caráter 
transitório ou permanente, cujo Objeto é dar, fazer ou deixar de fazer. No polo 
ativo tem-se o credor - ente político e no polo passivo o devedor - pessoa 
jurídica ou física – contribuinte ou responsável2. 
 
Obrigação tributária está definida no Código Tributário nacional em seu artigo 
113: 
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória. 
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por 
objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se 
juntamente com o crédito dela decorrente. 
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto 
as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da 
arrecadação ou da fiscalização dos tributos. 
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, 
converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. 
 
Como se verifica da redação do transcrito disposito a Obrogação Tributária é: 
 
a) Principal 
obrigação de dar: pagar tributo (dar dinheiro $$$$$$$) e 
 
b) Acessória 
obrigação de fazer ou não fazer: escriturar livros fiscais e entregar 
declarações; não rasurar a escrituração fiscal; não receber mercadorias sem os 
documentos fiscais previstos na legislação. 
 
1.1. Obrigação Tributária Principal 
 
Obrigação principal é o dever de pagar o tributo e a penalidade pecuniária. 
 
1 Whosington de barros Monteiro. Curso de Direito Civil. 6ª ed. Ed. Saraiva. São Paulo. 
2 Direito Tributário Esquematizado. 9ª ed. Ed. Gen/Método. São Paulo. 2015 
É este o sentido do paragráfo primeiro do artigo 113 do CTN. 
 
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por 
objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se 
juntamente com o crédito dela decorrente. 
. 
 
# O que é tributo? 
Art. 3º do CTN 
 
# Quais são as espécies de tributo? 
Constituição Federal attivos: 145, 148, 149 e 149-A e 195. 
 
# O que é multa tributária? 
 
MULTA TRIBUTÁRIA 
 
De uma maneira bem simple é possível afirmar que a multa é uma sanção, uma 
penalidade, aplicada quando alguém descumpre uma obrigação, desobedece 
algum preceito, ou deixa de fazer alguma coisa. 
 
Segundo Sacha Calmon: 
A multa tem como pressuposto a prática de um ilícito (descumprimento a 
dever legal, estatutário ou contratual). 
[...] A função da multa é sancionar o descumprimento das obrigações dos 
deveres jurídicos. 
[...]. Em direito tributário é o juro que recompõe o patrimônio estatal lesado 
pelo tributo não empregado. A multa é para punir,assim como a correção 
monetária é para garantir, atualizando-o, o poder de compra da moeda. A 
multa e indenização não se confundem3 . 
 
No diteito tributário o sujeito passivo deverá cumprir com a obrigação de pagar 
multas moratórias, punitiva e isoladas, a depender de cada situação concreta. 
 
#Apenas a título de curiosidade, veja no quadro abaixo alguns conceitos 
acerca de cada tipo de multa 
Multa moratória Multa Punitiva Multa Isolada 
Aplicada em razão do atraso no 
pagamento do tributo, do mero 
inadimplemento e deve ser 
aplicada com base na 
razoabilidade e na 
proporcionalidade. 
Multa de Mora no patamar de 
20% NÃO é confiscatória 
enquanto que a de 200% é 
Será aplicada em razão da 
prática de algum ilícito 
tributário, nos casos em 
que o contribuinte age 
mediante omissão ou fraude, 
com vistas à sonegação. 
Tem caráter de sanção 
administrativa ou sanção 
penal, por ser a conduta 
também possui natureza 
punitiva, contudo, decorre do 
descumprimento de 
obrigação acessória. Aqui 
não há inadimplemento de 
tributo ou prática de ato ilícito 
tributário, mas sim o 
descumprimento de um 
dever instrumental. 
 
3 Curso de Direito Tributário Brasileiro. 14ª ed. Ed. Gen/Forense. Rio de Janeiro. 2014 
confiscatória. 
Em relação aos demais 
percentuais, o STF ainda irá 
dirimir a questão após concluir o 
julgamento do RE 882.461, em 
sede repercussão geral, tendo 
como um dos objetos definir os 
‘’limites para a fixação da multa 
fiscal moratória, tendo em vista a 
vedação constitucional ao efeito 
confiscatório’’. 
 
 
praticada mais gravosa do 
que o simples 
inadimplemento do tributo. 
Em relação ao tema, o STF 
já decidiu, que a multa 
punitiva não pode ser de 
500% sobre o valor do 
principal, bem como que é 
inconstitucional a aplicação 
de percentuais superiores ao 
tributo efetivamente 
cobrado, ou seja, superior a 
100% (RE 833.106), sendo 
importantes procedentes 
para os Contribuintes 
 
Em relação à fixação do 
percentual para sua 
imposição, aguarda-se o 
julgamento do RE 640.450, 
Tema 487 do STF, que irá 
analisar a razoabilidade da 
aplicação, nos casos em que 
se trata de mero 
descumprimento de 
obrigação acessória e não 
há débitos 
 
# Multa tributária é tributo? 
Não. Multa é sanção. É penalidade, mas, o dever de pagar a multa é obrigação 
principal. É este o entendimento do § 1º do artigo 113 do CTN: 
 
§ 1º, CTN: A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, 
tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e 
extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente. 
 
IMPORTANTE! 
Para o Direito Tributário, tanto um crédito quanto os respectivos juros e multas 
são considerados obrigação tributária principal. 
 
# Por que tanto os créditos quanto as multas foram enquadradas como 
obrigação principal? 
Para submeter a cobrança do tributo e das multas ao mesmo regime jurídico. 
 
 
1.2. Obrigação Tributária Acessória 
 
O CTN define, em seu art. 115, que o fato gerador da obrigação acessória é 
qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou 
a abstenção de ato que não configure obrigação principal. 
 
Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na 
forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que 
não configure obrigação principal. 
 
Exemplo: a legislação do Imposto Renda de qualquer natureza impóe a quem 
, no dia 31 de dezembro de determinado ano, teve a posse ou a propriedade, 
de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 
(trezentos mil reais), a obrigação de entregar a declaração de rendimentos no 
ano subsequente (ano-exercício). 
 
A situação descrita, nos termos da legislação aplicável, impõe a prática de um 
ato que não se caracteriza como obrigação principal (entregar declaração 
de rendimentos), configurando, portanto, fato gerador de obrigação tributária 
acessória. 
 
Assim é que o artigo 113 do CTn diz que a obrigação acessória decorre da 
legislação e constiste nas prestações postivas e negativas para permitir a 
arrecadação e fiscalização dos tributos. 
Art. 113, 
§ 2º, CTN: A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por 
objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse 
da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. 
# Quais são as obrigações acessórias? 
São as prestações positivas - de fazer – ou negativas - deixar de fazer/não 
fazer, impostas pela legislação tributária para facilitar a fisalização e a 
arrecadação dos tributos pelos fisco. 
# Exemplo de imposição de obrigação acessória no CTN 
 Para que as entidades de assistência social sem fins lucrativos possam gozar 
da imunidade tributária prevista no art. 150, VI, c, CF será necessário manter a 
escrituração de suas receitas e despesas, vejamos: 
 
Art. 14, CTN: O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado 
à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas: 
III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros 
revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 
 
# As obrigações acessórias geram (diretamente) uma contrapartida 
financeira? Qual o funadmento de sua existencia? 
 
Foram criadas para facilitar o cumprimento da obrigação tributária 
principal (que é o de arrecadar o tributo) e facilitar a fiscalização. 
Ex. Declaração do IR (obrigação de fazer) facilita o cálculo do montante a ser 
recolhido (obrigação de pagar). 
# E se houver descumprimento da obrigação tributária acessória? 
Art. 113, 
§ 3º, CTN: A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, 
converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade 
pecuniária. 
 
O descumprimento da obrigação tributária acessória converte-se em obrigação 
principal concernente à penalidade pecuniária. 
 
Art. 114/CTN. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em 
lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. 
 
É um fato ou conjunto de fatos que a lei determina como incidentes de um 
tributo. 
 
1.3. Fato gerador da obrigação principal 
Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como 
necessária e suficiente à sua ocorrência. 
Ex. Imposto de Importação 
 
Art. 19, CTN. O imposto, de competência da União, sobre a importação de 
produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território 
nacional. 
 
# Quais são os requisitos de incidência do Imposto de Importação (Art. 
153, I, CF e 19, CTN)? 
 
1.4. Fato gerador da obrigação acessória 
Art. 115, CTN. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, 
na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que 
não configure obrigação principal. 
Ex. manter escrituração de receitas e despesas em livros próprios (art. 14, CTN) 
 
QUADRO RESUMO DA OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPÉCIE 
 
 
 
NATUREZA 
 
 
MODALIDADE 
OBRIGACIONAL 
 
 
 
OJETO 
 
 
Principal 
 
 
Patrimonial 
 
 
De dar ( dinheiro) 
 
Pagamento de 
tributo 
Pagamento de 
penalidade 
pecuniária 
Só Lei 
 
OBRIGAÇÃO 
TRIBUTÁRIA 
 
 
 
 
 
Acessória 
 
 
 
 
Não 
Patrimonial 
 
De Fazer (ex. Escriturar 
livors fiscais e entregar 
declarações tributárias) 
ou 
De Não Fazer ( ex. Não 
rasurar a escrituração 
fiscal e não receber 
mercadorias 
desacompanhadas de 
notas fiscais) 
 
 
Prestações 
positivas ou 
negativas de 
interesse da 
arrecadação 
ou fiscalização 
de tributos. 
 
Pela 
Legislação 
Fonte: Ricado Alexandre. Direito tributário Esquematizado. 
 
 
2. ELEMENTOS SUBJETIVOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
 
 
 OT dois sujeitos 
 Ativo – ente federado – é a pessoa jurídica de direito público; 
 Passivo – é qualquer pessoa física ou jurídica. 
 
OBS: A ocorrência do Fato gerador inaugura a relação jurídco tributária, 
pois, faz surgir para o sujeito passivo o dever de cumprir com a obrigação(principal ou acessória) e para o sujeito ativo o direito ao respectivo 
crédito. 
 
2.1 Sujeito ativo da obrigação tributária 
 
Art. 119, CTN. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito 
público, titular da competência para exigir o seu cumprimento. 
 
 
O Sujeito Ativo é uma pessoa jurídica de direito público, ou seja, o próprio ente 
federativo (União, Estados, Municípios e Distrito Federal), uma autarquia 
 
Trata-se do credor da obrigação tributária, ou seja, é quem cobra o tributo, 
fiscaliza, constitui crédito tributário mediante lançamento, inscreve em dívida 
ativa e exige o pagamento por meio de ajuizamento de execução fiscal, quando 
necessário. 
 
 
# O que é CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA? 
 
Sendo o sujeito ativo o e credor do tributo ou da multa este poderá delegar esta. 
Condição, chamada de "Capacidade tributária ativa", a uma pessoa jurídica de 
direito público o poder de fiscalizar e cobrar tributos. 
 
Assim, os entes federados U/E/DF/M, criam, instituem os tributos – exercem 
Competência Tributária. 
 
Os Entes parafiscais – arrecadam e fiscalizam os tributos. Ex. CREA – 
autarquia. Os profissionais pagam anuidades que são tributos – contribuição 
profissional. O engenheiro paga para o CREA, mas quem criou foi a União. O 
CREA arrecada e fiscaliza o tributo. É o ente paralelo. CREA, CRC, CRO, CRM 
(OAB é diferenciada) – capacidade tributária ativa. Poder administrativo e 
delegável. 
 
 
2.2. Sujeito passivo da Obrigação Tributária 
 
Sujeito passivo é quelquer pessoa, física ou jurídica, deverdora do tributo/multa. 
 
Art. 121, CTN: Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada 
ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. 
 
Art. 122, CTN: Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada 
às prestações que constituam o seu objeto. 
 
# O sujeito passivo será sempre o contribuinte? 
 
O artigo 121 do CTN diz diz que sujeito passivo da obrigação principal pode ser 
o contribuinte ou o responsável, nestes termos: 
 
Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao 
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. 
 
Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se: 
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que 
constitua o respectivo fato gerador; 
 
II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua 
obrigação decorra de disposição expressa de lei. 
 
Contribuinte é a pessoa que possui uma relação pessoal e direta com o fato 
gerador do tributo. Ex. IPTU – proprietário é sujeito passivo do tributo. 
 
Responsável: é aquele que sem ter uma relação pessoal e direta com o FG, 
foi escolhido pela Lei, como responsável pelo pagamento do tributo. 
Ex. menor é contribuinte? O menor paga o imposto?. 
Quem paga o tributo são os pais (art. 134, I, CTN). 
Os Pais não realizaram o fato gerador, mas foram chamados para cumprir a 
obrigação de pagar. 
 
 
IMPORTANTE! 
 
Contrato de Locação. Locatário não tem importância nenhuma para o direito 
tbutário. Os contrartos deslocam o ônus do pagamento de IPTU para o 
locatário. O tributário não (art. 123, CTN) 
 
Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, 
relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser 
opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito 
passivo das obrigações tributárias correspondentes. 
 
#Contribuinte nos impostos indiretos : ICMS, IPI e ISS 
 
Contribuintes de Fato: pessoas que sofrem a incidência econômica do tributo, 
mesmo que não integrem a relação jurídico-tributária instaurada. 
CONSUMIDOR 
 
Contribuintes de Direito: pessoas que ocupam o polo passivo da relação 
jurídico-tributária. – COMERCIANTE 
 
EX: Consumidor compra mercadoria qualquer e arca com o ônus do ICMS 
(contribuinte de fato) e o sujeito passivo da obrigação de recolher o ICMS da 
operação é o comerciante (contribuinte de direito). 
 
 
#Qual a diferença entre o Contribuinte e Responsável 
A diferença entre contribuinte e responsável parte da pergunta: 
 
O sujeito passivo possui relação pessoal e direta com o fato gerador? 
 
POSITIVO: Sujeito Passivo é Contribuinte 
NEGATIVO: Sujeito Passivo é Responsável 
 
Primeiro exemplo – IPTU: 
Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade 
predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o 
domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão 
física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município. 
 
# Estudo de Caso: 
O proprietário do imóvel recebe anualmente uma notificação da administração 
para pagar o tributo. Ele é contribuinte ou responsável? Tem relação 
pessoal e direta com o fato gerador? 
 
Segundo exemplo – IR: 
Art. 45. Contribuinte do imposto (de renda) é o titular da disponibilidade a 
que se refere o artigo 43 (quem aufere renda ou proventos de qualquer 
natureza), sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a 
qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis. 
 
Aquele que aufere renda ou proventos de qualquer natureza é contribuinte 
ou responsável? Ele tem relação pessoal e direta com o fato gerador? 
 
Sim, porque o dispositivo legal disse que contribuinte é o titular da 
disponibilidade da renda ou dos proventos e, por isso, tem relação pessoal com 
o FG da obrigação. 
 
Agora vejamos o que preceitua o parágrafo único do artigo 45 do CTN: 
Art. 45. 
Parágrafo único, CTN: A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos 
proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção 
e recolhimento lhe caibam. 
 
A fonte pagadora tem relação pessoal e direta com o fato gerador? A fonte 
pagadora é responsável ou contribuinte? 
 
 
A lei pode atribuir à fonte pagadora a condição de responsável pelo pagamento 
do tributo. Veja que nesta situação a relação da fonte pagadora com o FG da 
obrigação tributária não é direta, mas ele foi eletio pela Lei como responsável 
pelo pagamento do tributo. 
 
 
2.3. Capacidade Tributária Passiva 
 
Art. 126, CTN: A capacidade tributária passiva independe: 
I - da capacidade civil das pessoas naturais; 
II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação 
ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou 
da administração direta de seus bens ou negócios; 
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que 
configure uma unidade econômica ou profissional. 
 
# O que é Capacidade Tributária Passiva? 
 
É a aptidão para ser sujeito passivo da relação jurídico-tributária. 
Para que alguém seja considerado sujeito passivo da obrigação tributário, 
basta que a lei tributária defina e que ocorra o fato gerador. NÃO IMPORTA 
O RESTO! 
 
2.4. Objeto da obrigação Tributária 
 
A propria prestação. O proprio dever de pagar ou de fazer ou não fazer. 
Essa prestação diz respeito ao ato de pagar e ao ato diverso do pagamento. 
 
Ex. João auferiu renda, realizou o FG, a União se tornou o SA. 
 
Objeto da Obrigação Proncipal: Pagar (obrigação principal) 
Objeto da obrigação Acessória: Entregar a declaração (obrigação acessória). 
 
O descumprimento de obrigação acessória gera o direito de imposição de 
penalidades pelo sujeito ativo e faz surgir o dever de pagar multa. O pagamento 
da multa em razaõ do descumprimento de obrigação acessória é obrigação 
principal. 
 
 
2.5. Causa: por causa de que? 
 
A causa da obrigação principal é a lei e da obrigação acessória é a legislação 
tributária. 
O dever de pagar decorre da lei e 
O dever de cumprir as prestações positivas (fazer) e negtativas(não fazer) 
decorre da legislação. 
 
Ex. IR – a Lei do IR define o sujeito passivo e determina o dever de pagar. 
Somente a lei poderá definir HI - FG – BC – SP – Alíquotas ( Art. 97 CTN ) . 
Somente a Lei, não pode por ato do Poder Executivo. 
 
Contudo, o RIR (regulamento do IR) é o ato normativoque determina todo o 
tratamento ligado aos deveres instrumentais do IR. (obrigações acessórias)

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