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Gestão Ambiental Pública e Agenda 21

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Atividade 2 – Referente às aulas 5, 6, 7 e 8
Disciplina: Planejamento e Gestão Ambiental
Profa. MSc. Danielle Cristine Pedruzzi
AULA 5: GESTÃO AMBIENTAL PÚBLICA
1- Como podemos definir a gestão ambiental pública? 
A gestão ambiental pública refere-se à administração e organização do meio ambiente por parte do setor público, visando a proteção, conservação e manejo ambiental. É uma abordagem governamental que envolve a implementação de políticas, legislações, programas e ações voltadas para a melhoria da qualidade ambiental e a promoção do desenvolvimento sustentável.
No Brasil, o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), estabelecido pela Lei nº 6.938/81, é o órgão público responsável pela gestão ambiental. Ele abrange os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos territórios e dos municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, que têm a responsabilidade de proteger e melhorar a qualidade ambiental.
A gestão ambiental pública envolve a aplicação de políticas e legislações ambientais vigentes, como a Política Nacional de Meio Ambiente. Essa abordagem inclui a utilização de instrumentos, tais como:
· Estabelecimento de padrões de qualidade ambiental: Definição de critérios e metas para a qualidade do ar, da água, do solo e demais componentes ambientais, a fim de proteger a saúde humana e o ecossistema.
· Zoneamento Ambiental: Delimitação e planejamento do uso do território de acordo com suas características ambientais, permitindo o desenvolvimento sustentável e a proteção de áreas sensíveis.
· Avaliação de Impactos Ambientais: Análise prévia dos impactos ambientais que determinadas atividades podem causar, garantindo a adoção de medidas preventivas, mitigadoras e compensatórias.
· Licenciamento Ambiental: Processo pelo qual o poder público autoriza e fiscaliza atividades potencialmente poluidoras ou degradadoras do meio ambiente, impondo condicionantes e restrições para garantir a adequada proteção ambiental.
· Incentivos à produção e instalação de equipamentos para a melhoria da qualidade ambiental: Estímulo a práticas e tecnologias ambientalmente sustentáveis por meio de incentivos fiscais, linhas de financiamento, subsídios ou outros mecanismos.
A gestão ambiental pública também requer uma abordagem multidisciplinar e a participação ativa da sociedade e das empresas. A promoção de educação ambiental, saneamento básico, preservação de áreas verdes, controle de epidemias e outras ações são fundamentais para alcançar uma gestão ambiental eficaz e garantir a qualidade de vida da população.
É importante ressaltar que a gestão ambiental pública está sujeita a mudanças e variações em seus programas e diretrizes de acordo com as trocas de governos, sendo essencial que o desenvolvimento sustentável e a gestão ambiental sejam considerados pontos cruciais no planejamento governamental.
2- O que é a Agenda 21? Explique a diferença entre agenda 21 global, brasileira e local.
A Agenda 21 é um documento elaborado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, realizada no Rio de Janeiro em 1992, conhecida como Rio 92. Essa conferência reuniu representantes de governos de diversos países para discutir questões ambientais e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento sustentável.
A Agenda 21 é um plano de ação global que propõe princípios e ações para orientar o desenvolvimento sustentável no século XXI. Ela tem como objetivo principal promover a melhoria da qualidade de vida da população, conservação dos recursos naturais e gestão ambiental adequada. O documento é dividido em 40 capítulos, organizados em quatro seções: Dimensões Sociais e Econômicas, Conservação e Gerenciamento dos Recursos para o Desenvolvimento, Fortalecimento do Papel dos Grupos Principais e Meios de Implementação.
No contexto do Brasil, foi desenvolvida a Agenda 21 Brasileira, que é considerada um mecanismo de gestão ambiental nacional. Ela serve como um instrumento de planejamento participativo para o desenvolvimento sustentável do país e foi resultado de uma ampla consulta à população brasileira. A Agenda 21 Brasileira possui seis eixos temáticos: Gestão dos Recursos Naturais, Agricultura Sustentável, Cidades Sustentáveis, Infraestrutura e Integração Regional, Redução das Desigualdades Sociais, e Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável.
No âmbito local, a Agenda 21 pode ser adaptada e implementada em diferentes áreas geográficas, como municípios, bacias hidrográficas, unidades de conservação, bairros, escolas, empresas, entre outros. A Agenda 21 Local é estabelecida para determinadas áreas e busca envolver a participação ativa dos agentes regionais e locais. Ela visa promover processos de mobilização, troca de informações, geração de consensos, estabelecimento de prioridades e definição de instrumentos de gestão específicos para cada localidade.
A diferença entre a Agenda 21 Global, Brasileira e Local está principalmente no escopo e na abrangência geográfica de cada uma. A Agenda 21 Global é um documento abrangente que estabelece diretrizes gerais para o desenvolvimento sustentável em nível mundial. A Agenda 21 Brasileira é um desdobramento desse documento, adaptado à realidade do país, e define os eixos temáticos prioritários para a gestão ambiental no Brasil. Já a Agenda 21 Local refere-se à implementação da Agenda 21 em níveis subnacionais, como municípios, com adaptações e ações específicas para cada localidade, considerando suas particularidades e necessidades.
3- Qual a importância da educação ambiental?
A educação ambiental desempenha um papel fundamental na sociedade atual, sendo essencial para promover a conscientização, o conhecimento e ações voltadas à conservação do meio ambiente e à construção de um futuro sustentável. A importância da educação ambiental pode ser destacada nos seguintes aspectos:
· Conscientização: A educação ambiental tem o poder de despertar a consciência individual e coletiva sobre a importância da preservação ambiental. Ao fornecer informações e estimular a reflexão, ela contribui para que as pessoas compreendam os impactos de suas ações no meio ambiente e adotem práticas mais sustentáveis.
· Formação de valores e atitudes: Através da educação ambiental, é possível construir valores, atitudes e comportamentos voltados para a sustentabilidade. Ela incentiva a valorização e o respeito pela natureza, promovendo a adoção de práticas responsáveis em relação aos recursos naturais, a conservação da biodiversidade e a busca por um estilo de vida mais sustentável.
· Capacitação e conhecimento: A educação ambiental proporciona conhecimentos sobre questões ambientais, como mudanças climáticas, poluição, desmatamento, conservação de recursos naturais, entre outros. Isso permite que as pessoas compreendam melhor os desafios enfrentados pelo meio ambiente e tenham as ferramentas necessárias para participar de forma informada e ativa na busca por soluções.
· Participação cidadã: Através da educação ambiental, as pessoas são encorajadas a se engajar ativamente na busca por soluções e na tomada de decisões que afetam o meio ambiente. Ela promove a participação cidadã, estimulando ações coletivas, o diálogo e a colaboração entre os diversos atores sociais, incluindo governos, organizações não governamentais, empresas e comunidades locais.
· Desenvolvimento sustentável: A educação ambiental é um pilar fundamental para alcançar o desenvolvimento sustentável, conciliando as necessidades sociais, econômicas e ambientais das presentes e futuras gerações. Ao promover a conscientização e a capacitação, ela contribui para a formação de uma sociedade mais justa, equilibrada e comprometida com a preservação dos recursos naturais e a qualidade de vida.
Em suma, a importância da educação ambiental reside na sua capacidade de transformar comportamentos, promover a consciência ecológica, construir valores e conhecimentos, incentivar a participação cidadã e contribuir para a construção de um futuro sustentável. É por meio da educaçãoambiental que podemos formar uma sociedade mais consciente, responsável e comprometida com a preservação do meio ambiente.
4- Explique a diferença entre educação ambiental formal e não-formal. 
A diferença entre educação ambiental formal e não-formal está relacionada ao contexto em que ocorre e aos métodos utilizados. 
Educação Ambiental Formal:
· É exercida no âmbito escolar, dentro das instituições de ensino, desde a pré-escola até o ensino superior.
· Tem caráter obrigatório e estruturado, seguindo os currículos e programas educacionais estabelecidos pelos sistemas de ensino.
· É desenvolvida por meio de aulas, disciplinas específicas, projetos pedagógicos, atividades em sala de aula, avaliações, entre outros.
· Os professores são os principais responsáveis pela transmissão dos conhecimentos, valores, habilidades e competências relacionados à educação ambiental.
· Busca integrar a temática ambiental em diferentes áreas de conhecimento, como ciências, geografia, biologia, entre outras, de forma interdisciplinar.
Educação Ambiental Não-Formal:
· Ocorre fora do ambiente escolar, em espaços diversos da vida social, como ONGs, centros comunitários, museus, parques, organizações sociais, empresas, entre outros.
· Não está necessariamente vinculada a um currículo formal, mas tem como objetivo a promoção de conhecimentos, valores, habilidades e atitudes relacionadas à conservação do meio ambiente.
· Pode ser realizada por meio de palestras, workshops, cursos, oficinas, atividades práticas, projetos de campo, campanhas de conscientização, entre outras abordagens participativas.
· Envolve a participação ativa dos indivíduos e grupos, estimulando a interação, o diálogo e a troca de experiências.
· Muitas vezes, é promovida por organizações não governamentais, grupos de ambientalistas, voluntários e profissionais engajados na área ambiental.
Ambas as formas de educação ambiental são importantes e complementares. A educação ambiental formal é fundamental para garantir a inserção da temática ambiental no sistema educacional, enquanto a educação ambiental não-formal amplia as oportunidades de aprendizagem, engajamento e sensibilização da sociedade em geral. Ambas buscam desenvolver uma consciência ambiental, promover a adoção de práticas sustentáveis e contribuir para a construção de um futuro mais equilibrado e responsável com o meio ambiente.
AULA 6: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
1- O que é um sistema de gestão ambiental? Quais os objetivos de um SGA dentro de um empreendimento? 
Um sistema de gestão ambiental (SGA) é uma estrutura organizacional e de processos implementada por uma empresa ou empreendimento para gerenciar e controlar seus impactos ambientais. Ele busca promover a sustentabilidade e a produção de forma concisa e estruturada, integrando considerações ambientais em todas as atividades e decisões.
Os objetivos de um SGA dentro de um empreendimento são:
1. Promover a melhoria contínua: O SGA baseia-se no ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act), que visa aprimorar constantemente as etapas do sistema. Isso envolve planejar, implementar, verificar e agir para melhorar o desempenho ambiental da empresa.
2. Cumprir as normas e regulamentos ambientais: O SGA auxilia a empresa a garantir o cumprimento das leis, regulamentos e requisitos ambientais aplicáveis. Ele estabelece processos e controles para monitorar e garantir a conformidade ambiental.
3. Minimizar os impactos ambientais: O SGA busca identificar os aspectos e impactos ambientais das atividades, produtos ou serviços da empresa e estabelecer medidas para minimizá-los. Isso inclui a redução do consumo de recursos naturais, a prevenção da poluição, a gestão adequada de resíduos e a conservação da biodiversidade.
4. Promover a conscientização e a responsabilidade ambiental: O SGA incentiva a empresa a desenvolver uma cultura de responsabilidade ambiental em todos os níveis organizacionais. Isso envolve a conscientização dos colaboradores, o engajamento das partes interessadas e a comunicação transparente sobre as questões ambientais.
5. Melhorar a eficiência e a eficácia econômica: Um SGA bem implementado pode resultar em benefícios econômicos para a empresa. Isso inclui a redução de custos operacionais, o uso mais eficiente de recursos, o acesso a créditos e incentivos financeiros e a conquista de novos mercados por meio de diferenciação e valorização da imagem do produto.
Em resumo, um sistema de gestão ambiental visa integrar as preocupações ambientais nas operações diárias de uma empresa, promovendo a sustentabilidade, o cumprimento legal, a redução de impactos negativos e a melhoria contínua do desempenho ambiental.
2- Escreva um pequeno texto sobre a ISO 14000, falando de sua importância e de seus objetivos. 
A ISO 14000 é uma série de normas internacionais desenvolvidas pela Organização Internacional de Normalização (ISO) para fornecer diretrizes e critérios para a gestão ambiental em organizações. Essas normas visam auxiliar as empresas na implementação de práticas sustentáveis e na redução do impacto ambiental de suas operações. A importância da ISO 14000 está na sua capacidade de estabelecer um quadro sistemático para a gestão ambiental, permitindo que as organizações identifiquem, monitorem e controlem seus aspectos ambientais significativos. Além disso, as normas promovem a melhoria contínua ao definir metas e objetivos ambientais mensuráveis, garantindo que as empresas trabalhem em direção à sustentabilidade em longo prazo.
Os objetivos da ISO 14000 são diversos. Em primeiro lugar, essas normas buscam promover uma abordagem pró-ativa para a gestão ambiental, ajudando as organizações a prevenir a poluição e a minimizar os riscos ambientais. Isso é alcançado por meio da identificação de aspectos ambientais, da avaliação de impactos e da implementação de práticas de controle adequadas. Além disso, a ISO 14000 incentiva a conformidade legal, garantindo que as organizações estejam cientes e cumpram as regulamentações ambientais aplicáveis. A norma também promove a responsabilidade social, encorajando as empresas a considerar o bem-estar das comunidades em que operam e a adotar medidas para proteger o meio ambiente global. Outro objetivo importante é promover a transparência e a comunicação eficaz sobre questões ambientais. Através da implementação das normas da ISO 14000, as empresas são incentivadas a fornecer informações claras e precisas sobre suas práticas ambientais, estabelecendo confiança com seus stakeholders e promovendo uma cultura de responsabilidade ambiental.
Em resumo, a ISO 14000 desempenha um papel crucial ao fornecer um sistema de gestão ambiental padronizado e eficiente. Essas normas auxiliam as organizações na redução de impactos ambientais negativos, na conformidade legal, na melhoria contínua e na promoção da sustentabilidade. Ao adotar a ISO 14000, as empresas demonstram seu compromisso em equilibrar o desenvolvimento econômico com a proteção do meio ambiente.
3- Explique a importância e aplicação do ciclo PDCA no Sistema de Gestão Ambiental de empreendimentos. 
O ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act) é uma metodologia amplamente utilizada no contexto de sistemas de gestão ambiental, incluindo o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) baseado na norma ISO 14001. O PDCA é aplicado para promover a melhoria contínua do desempenho ambiental de uma organização.
A importância do ciclo PDCA no Sistema de Gestão Ambiental reside na sua abordagem sistemática e estruturada para planejar, executar, verificar e agir para melhorar o desempenho ambiental. Aqui está uma explicação de cada etapa do ciclo PDCA e sua aplicação no SGA:
1. Planejar (Plan): Nesta etapa, a organização estabelece objetivos e processos necessários para atingir os resultados desejados em conformidade com sua política ambiental. Isso inclui a identificação dos aspectos ambientais significativos, requisitos legais e outros requisitos, bem como o estabelecimento de metas e programas de gestão ambiental. O planejamento ajuda a definir as diretrizes e estratégias para a gestãoambiental da organização.
2. Executar (Do): A implementação envolve a execução dos processos planejados e a implementação das atividades necessárias para alcançar os objetivos ambientais estabelecidos. Isso pode incluir a alocação de recursos, treinamento de pessoal, comunicação interna e externa, controle operacional e tomada de decisões relacionadas à gestão ambiental. A etapa de execução transforma as intenções e planos em ações concretas.
3. Verificar (Check): Nesta fase, a organização monitora e mede regularmente o desempenho ambiental em relação aos objetivos, metas, requisitos legais e outros requisitos. Isso envolve a coleta de dados, análise de indicadores ambientais, realização de auditorias internas e avaliação do cumprimento das metas estabelecidas. A verificação permite a identificação de não conformidades e lacunas de desempenho, fornecendo informações para a tomada de decisões informadas.
4. Agir (Act): Com base nos resultados da verificação, a organização toma ações corretivas e preventivas para melhorar continuamente o desempenho ambiental. Isso inclui a análise das não conformidades, a implementação de medidas corretivas, a revisão dos processos e a realização de ajustes necessários. A etapa de agir visa corrigir problemas identificados, prevenir recorrências e promover ações de melhoria.
A aplicação do ciclo PDCA no SGA permite que as organizações identifiquem áreas de melhoria, estabeleçam controles efetivos, monitorem o desempenho ambiental, tomem ações corretivas e preventivas e alcancem a melhoria contínua. Ele fornece uma estrutura sistemática para a gestão ambiental, ajudando as organizações a alcançarem a conformidade com os requisitos legais, reduzirem os impactos ambientais, utilizarem os recursos de forma sustentável e promoverem a responsabilidade ambiental.
Além disso, a aplicação do ciclo PDCA também contribui para a eficácia e eficiência operacional, a redução de custos, o envolvimento dos colaboradores, a transparência nas práticas ambientais e a melhoria da imagem corporativa em relação à sustentabilidade.
Em resumo, o ciclo PDCA desempenha um papel fundamental na implementação e gestão efetiva do Sistema de Gestão Ambiental, ajudando as organizações a atingirem seus objetivos ambientais, cumprir requisitos legais, promover a melhoria contínua e garantir a sustentabilidade ambiental em suas operações.
AULA 7: SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA
1- O que é o sistema de gestão integrada? Qual sua importância? 
O sistema de gestão integrada (SGI) é uma abordagem estratégica que busca unificar e harmonizar diferentes sistemas de gestão dentro de uma organização. Esses sistemas podem incluir gestão da qualidade, gestão ambiental, gestão de saúde e segurança ocupacional, gestão da responsabilidade social, entre outros. A principal finalidade do SGI é promover a sinergia entre esses sistemas, eliminando redundâncias, otimizando recursos e melhorando o desempenho global da organização.
A importância do SGI reside no fato de que ele permite uma abordagem mais eficiente e integrada para o gerenciamento de várias dimensões do negócio. Ao invés de tratar cada sistema isoladamente, o SGI promove a gestão holística, considerando as interações e interdependências entre diferentes áreas. Isso resulta em benefícios como redução de custos, melhoria da qualidade dos produtos e serviços, redução de riscos e impactos ambientais, promoção de uma cultura de segurança e saúde no trabalho, e fortalecimento da imagem e reputação da empresa.
2- Para realizar a implantação do SGI é necessário proceder de determinadas etapas, explique cada uma delas.
Para realizar a implantação do SGI é necessário proceder de determinadas etapas, podendo haver variação entre as etapas: 
1. Direção estruturada: a direção da empresa deve estabelecer metas e objetivos, ela é responsável pelo planejamento, execução e monitoramento de atividades, estabelecendo funções para os empregados e garantindo a execução do ciclo PDCA.
2. Planejamento: realizar o planejamento estratégico organizacional, alinhado as normativas do SGI. Deve ser definida as metas e objetivos observando todos os aspectos operacionais. 
3. Mapeamento: analisa a área de abrangência do SGI, estudando a qualidade das operações e as possíveis mudanças e melhorias. As informações devem ser mapeadas, a fim de identificar e estabelecer as etapas mais críticas de uma atividade, definindo, assim, suas entradas e saídas. 
4. Implantação das normativas: aplicar os processos desenvolvidos no planejamento e mapeamento de acordo com as normativas. 
5. Processos operacionais: garantir através de treinamento, capacitação e monitoramento que os processos operacionais estejam dentro das diretrizes estabelecidas pela normativa, e por fim ter um produto de acordo com as especificações esperadas. 
6. Implantação: realização das atividades que estão inseridas no Sistema de Gestão Ambiental e no Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional. 
7. Auditoria interna: são realizadas de forma periódica para verificação e adequação dos processos, com o intuído de garantir que os mesmos estejam de acordo com as normativas. 
8. Ações corretivas: com a auditoria interna são encontradas falhas no sistema, assim os gestores necessitam realizar um plano de ações corretivas para solucionar as falhas encontradas. 
9. Auditoria externa: a auditoria externa é realizada pelo órgão certificador com o intuito de analisar e verificar a eficácia do sistema implantado pela empresa. O auditor irá observar todos os itens da normativa e se a empresa estiver em conformidade ela obtém a certificação. 
10. Manutenção da certificação: todos os processos de 1 a 9 se repetem no intuito de manter a certificação. Cada certificação tem um prazo de validade diferente, e o gestor deve ter o controle dos processos para os mesmos sempre estarem em andamento com as normas.
3- Para certificação do Sistema de Gestão Integrada de uma empresa, ela precisa contemplar o conjunto: ISO 9001, ISO 14001 e ISO 45001, defina e classifique cada uma delas.
A certificação do Sistema de Gestão Integrada de uma empresa geralmente requer a contemplação do conjunto das normas ISO 9001, ISO 14001 e ISO 45001, que são:
ISO 9001: (Sistema de Gestão da Qualidade) É uma norma de padronização para um determinado serviço ou produto. Essa norma faz parte do conjunto de normas designada ISO 9000 e pode ser implementada por organizações de qualquer tamanho, independentemente da sua área de atividade. 
Esta norma estabelece os requisitos para um sistema de gestão da qualidade. A ISO 9001 visa garantir que a organização forneça produtos e serviços consistentes, atendendo às necessidades e expectativas dos clientes, enquanto busca aprimorar constantemente sua eficácia operacional. 
ISO 14001: (Sistema de Gestão Ambiental) A normativa especifica os requisitos de um Sistema de Gestão Ambiental e permite a uma organização desenvolver uma estrutura para a proteção do meio ambiente e rápida resposta às mudanças das condições ambientais. A norma leva em conta aspectos ambientais influenciados pela organização e outros passíveis de serem controlados por ela. A ISO 14001 visa promover práticas sustentáveis, redução de resíduos, uso eficiente dos recursos naturais, conformidade legal e melhoria contínua do desempenho ambiental.
ISO 45001: (Sistemas de gestão de segurança e saúde ocupacional) O documento fornece um conjunto robusto e efetivo de processos para melhorar a segurança do trabalho nas cadeias de suprimentos globais. Projetado para ajudar organizações de todos os tamanhos e indústrias, espera-se que a nova norma internacional reduza lesões e doenças no local de trabalho em todo o mundo.
A ISO 45001 visa identificar e controlar os riscos ocupacionais, melhorar a segurança dos colaboradores, promover uma cultura de segurança e cumprir os requisitos legais aplicáveis.
4- Escreva um breve texto sobre auditoria ambiental.
A auditoria ambiental é um processo de verificação sistemática e independente realizado por profissionais especializadospara avaliar o desempenho ambiental de uma organização, empresa, empreendimento ou atividade. Seu objetivo principal é identificar e avaliar o cumprimento das normas ambientais, políticas e procedimentos estabelecidos, bem como identificar oportunidades de melhoria.
Durante uma auditoria ambiental, são analisados diversos aspectos relacionados à gestão ambiental, tais como o cumprimento de leis e regulamentos, o gerenciamento de resíduos, o consumo de recursos naturais, a emissão de poluentes, a preservação de ecossistemas, entre outros. A auditoria pode abranger tanto aspectos operacionais quanto administrativos, buscando verificar se as práticas adotadas estão alinhadas com os princípios de sustentabilidade e responsabilidade ambiental.
Ao realizar uma auditoria ambiental, são utilizadas técnicas de coleta de dados, análise de documentos, entrevistas com funcionários e visitas in loco para verificar as condições reais de operação. Com base nas evidências coletadas, são elaborados relatórios que descrevem os resultados da auditoria, apontando as conformidades encontradas, as não conformidades identificadas e as recomendações para aprimoramento das práticas ambientais.
Os benefícios da auditoria ambiental são diversos. Ela proporciona uma avaliação objetiva e imparcial do desempenho ambiental de uma organização, permitindo a identificação de riscos, problemas e oportunidades de melhoria. Além disso, auxilia no cumprimento das legislações ambientais, na redução de impactos negativos ao meio ambiente, no aprimoramento da eficiência operacional e na promoção de uma imagem corporativa mais sustentável.
A auditoria ambiental é uma ferramenta importante para garantir a conformidade legal, melhorar a gestão ambiental, promover a transparência e a responsabilidade, e contribuir para a busca de um desenvolvimento sustentável. Ao avaliar e monitorar o desempenho ambiental, as organizações podem adotar medidas corretivas e preventivas, visando minimizar os impactos ambientais e atingir um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação dos recursos naturais.
AULA 8: CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL
1- Como e porque surgiu a certificação ambiental? 
A certificação ambiental surgiu devido à necessidade de distinguir produtos que apresentavam um desempenho ambiental adequado, levando em consideração tanto o uso pelo consumidor quanto os aspectos ambientais durante a produção. Inicialmente, o foco estava na gestão ambiental eficiente, considerando todo o processo de produção, desde a matéria-prima até a disposição de resíduos.
A primeira normativa relacionada à gestão ambiental foi a BS 7750, estabelecida na Grã-Bretanha em 1972 pelo British Standards Institute, e foi seguida por outros países europeus. Na Alemanha, em 1978, surgiu o primeiro selo verde conhecido como Blue Angel (Anjo Azul), com o objetivo de diferenciar produtos que não prejudicavam o meio ambiente. O Anjo Azul levava em consideração a análise do ciclo de vida do produto e comparava-o com produtos similares no mercado, levando em conta aspectos de proteção e impactos ambientais. Atualmente, o Anjo Azul está presente em mais de 80 categorias de produtos.
Em 1993, a ISO (International Organization for Standardization) desenvolveu o TC-207, um comitê técnico composto por 30 países, incluindo o Brasil, com o objetivo de desenvolver normas internacionais sobre gestão ambiental. Como resultado desse comitê, em 1996 foi publicada a norma ISO 14001, uma norma certificável que regulamenta o sistema de gestão ambiental de empresas e é amplamente utilizada em todo o mundo.
A certificação ambiental surgiu para atingir diversos objetivos, como diferenciar produtos produzidos de forma ambientalmente correta, estimular a produção de produtos com ciclo de vida limpo e melhoria contínua, orientar os consumidores sobre produtos com menor impacto ambiental negativo, promover o consumo sustentável e a consciência ecológica.
Atualmente, a certificação ambiental é almejada pelas empresas, pois traz diversos benefícios, como melhorar a imagem do produto, agregar valor, acesso a créditos bancários nacionais e internacionais, conquistar diferentes mercados e aumentar a eficiência na produção, entre outros.
2- Explique a diferença entre os selos tipo I, II e III. 
Os selos tipo I, II e III referem-se a diferentes categorias de certificações ambientais:
Selo Tipo I (Rótulo Ecológico): Esse tipo de selo é concedido a produtos que passaram por uma avaliação rigorosa e abrangente de todo o seu ciclo de vida, levando em consideração critérios ambientais pré-definidos. O rótulo ecológico é geralmente baseado em normas internacionais reconhecidas e aborda diversas questões ambientais, como eficiência energética, emissões de gases de efeito estufa, consumo de água, uso de materiais reciclados, entre outros. 
O selo tipo I possui a certificação ambiental sujeitas a testes, provas e auditorias ambientais, e pode ser concedida tanto para empresas que geram produtos (indústrias em geral), como para prestadoras de serviços (consultorias, comércio, etc). Existem vários selos verdes para vários tipos de atividades e produtos, o selo tipo I é o mais confiável e o que atribui os benefícios às empresas, de acordo com a certificação requerida.
Selo Tipo II (Autorrelato Ambiental): Os selos tipo II nada mais são que autodeclarações dadas pelos produtores aos seus próprios produtos. Não existe fiscalização ou auditoria para verificação da autenticidade desse selo, assim nada assegura que ele seja confiável. Para o produtor é visto como uma forma de informar o consumidor de alguns conceitos ambientalmente corretos que ele utiliza, ganhando assim alguns clientes em potencial. O selo tipo II não necessariamente é expresso por imagem, muitas vezes somente vem escrito no rótulo do produto, como nos exemplos a seguir: 100% orgânico; compostável; conserva água; com refil; produto sustentável; não contém aerossol; sem uso de recursos naturais não renováveis, entre outros.
A rotulagem Tipo II também tem o intuito de facilitar a reciclagem do produto, informando de qual material ele é produzido, um exemplo é o plástico. Existem vários tipos de plásticos utilizados para produção de embalagens, e a classificação é determinada pela Norma NBR 13230 da ABNT, e para reciclagem o ideal e separá-los de acordo com o tipo do seu material.
Selo Tipo III (Declaração Ambiental de Produto - EPD): Esse tipo de selo fornece informações detalhadas sobre o desempenho ambiental de um produto, com base em uma análise completa do ciclo de vida. Ele é baseado em normas técnicas e científicas e utiliza indicadores ambientais específicos, como pegada de carbono, consumo de energia, emissões de poluentes, entre outros. A declaração ambiental de produto (EPD) é transparente e permite aos consumidores comparar produtos com base em seu impacto ambiental. 
A norma ISO 14.025 trata dos rótulos do tipo III, que listam critérios de impactos ambientais para os produtos considerando o seu ciclo de vida. Os selos são concedidos e licenciados por entidades de terceira parte e podem vir a auxiliar o consumidor na escolha do produto, pois apresenta dados de acordo com a utilização do mesmo. Alguns Selos tipo III são obrigatórios no Brasil, como o PROCEL.
3- Quais são os passos para obtenção de uma certificação ambiental? 
As certificações ambientais são concedidas às empresas que atendem, além da legislação ambiental, procedimentos exigidos pelo órgão certificador. Para alcançar uma certificação a empresa deve adotar e seguir normas no seu processo produtivo ou serviço na sua respectiva área de atuação. Após adequar seus padrões com a norma, a empresa solicita a auditoria externa, que é realizada por profissionais que pertencem à organização certificadora, acreditadas para conceder a certificação. 
Existem três tipos de selos para produtos: I, II e III. 
O Selo II é obtido por meio de autodeclarações do fabricante, não exigindo procedimentos preestabelecidos nem auditorias. 
O Selo III requer aprovação do órgão certificador,pois contém informações essenciais para a escolha do produto. 
O Selo I, conhecido como selo verde, é o mais difícil de obter, exigindo procedimentos padrões, como testes e auditorias. Para obter essa certificação, a empresa precisa pagar uma taxa estabelecida pelo certificador, sendo que cada selo tem sua própria taxa. É importante que a empresa encontre o selo verde que se adeque ao seu produto e necessidade. Após selecionar o selo verde, as características e propriedades dele devem ser analisadas para adaptar o produto à certificação. A empresa é responsável pela adequação do produto e produção, recebendo consultoria do órgão certificador para melhorar o serviço considerando aspectos ambientais, sociais e econômicos. O órgão certificador realizará testes e auditorias locais, concedendo o selo verde somente quando a empresa estiver em conformidade com os padrões e normas estabelecidos. O prazo de validade do selo verde varia de acordo com a certificação. Durante o período de validade, o produto pode ser testado ou auditado para garantir conformidade com os padrões estabelecidos.
Seguem abaixo, os 5 passos básicos para a obtenção de uma certificação ambiental:
Passo 1: Adquirir a norma
O primeiro passo para iniciar um processo de certificação é ler sua documentação. Após escolher qual é mais interessante para seu nicho de negócio e para o mercado que deseja alcançar, é preciso adquirir a norma em sua íntegra.
Passo 2: Levantar informações
Depois de estar bem familiarizado com as regas e procedimentos exigidos, entre em contato com um certificador e informe-se sobre o tempo e os investimentos necessários para as auditorias de certificação ou testes de ensaio, no caso de produtos, ou provas, no caso de habilidades profissionais. Se sentir necessidade, contrate treinamentos específicos para preparar-se para o processo. 
Passo 3: Pré-auditoria
Em geral, o certificador inclui em suas taxas algumas horas de consultoria e apoio a quem quer se certificar. Também é comum, no caso de sistema de gestão, agendar uma pré-auditoria para avaliar o grau de preparação da empresa para o processo final.
Passo 4: Auditoria
Uma vez realizada a auditoria de certificação, ou teste, ou a prova, o relatório é revisado de forma independente para a emissão do certificado. Neste documento, constará qual processo exatamente foi cumprido e que tipo de certificação foi realizada. Dentro de uma mesma norma, há variações segundo a abrangência e características do que vai ser testado.
Passo 5: Manutenção
Obtido um Certificado de Gestão, um auditor vai visitar a empresa regularmente, para facilitar a renovação do documento após a expiração de sua validade, que em geral varia de três a cinco anos. Produtos podem sofrer testes ocasionais, com amostras retiradas diretamente em pontos de venda e até ensaios por lotes. Profissionais certificados precisam acompanhar os avanços em sua área e realizar novas provas, caso fiquem desatualizados.
4- Tire fotos de 5 selos de distintos produtos e os classifique de acordo com seu tipo. 
Em relação à rotulagem ambiental podemos classificar em três tipos:
· Rotulagem Tipo I – Programas de Selo Verde;
· Rotulagem Tipo II – Autodeclarações ambientais;
· Rotulagem Tipo III – Inclui avaliações de Ciclo de Vida
	
Rotulagem Ambiental Tipo I
	O selo tipo I é aquele que possui a certificação ambiental sujeitas a testes, provas e auditorias ambientais. O selo Tipo I pode ser concedida tanto para empresas que geram produtos (indústrias em geral), como para prestadoras de serviços (consultorias, comércio, etc).
Existem vários selos verdes para vários tipos de atividades e produtos, o selo tipo I é o mais confiável e o que atribui os benefícios às empresas, de acordo com a certificação requerida.
	
	Rótulo Ecológico ABNT –Internacional. Regulamentação de rótulos de acordo com 
a NBR ISO 14024.
	
	FSC (Forest Stewardship Council) focada em produtos madeireiros e não madeireiros originados de bom manejo florestal.
	
	LEED, ou Leadership in Energy and Environmental Design
Esta certificação funciona para todos os edifícios e pode ser aplicado a qualquer momento no empreendimento. Os Projetos que buscam a certificação LEED serão analisados por 8 dimensões. Todas possuem pré-requisitos (práticas obrigatórias) e créditos (recomendações) que a medida que atendidos, garantem pontos à edificação. O nível da certificação é definido, conforme a quantidade de pontos adquiridos, podendo variar de 40 pontos a 110 pontos. Os níveis são: Certificado, Silver, Gold e Platinum.
	Rotulagem Ambiental Tipo II
	Os selos tipo II nada mais são que autodeclarações dadas pelos produtores aos seus próprios produtos. Não existe fiscalização ou auditoria para verificação da autenticidade desse selo, assim nada assegura que ele seja confiável. Para o produtor é visto como uma forma de informar o consumidor de alguns conceitos ambientalmente corretos que ele utiliza, ganhando assim alguns clientes em potencial. O selo tipo II não necessariamente é expresso por imagem, muitas vezes somente vem escrito no rótulo do produto, como nos exemplos a seguir: 
· 100% Orgânico;
· Compostável;
· Conserva Água;
· Com refil;
· Produto sustentável;
· Não contém aerossol;
· Sem uso de recursos naturais não renováveis, entre outros.
A rotulagem Tipo II também tem o intuito de facilitar a reciclagem do produto, informando de qual material ele é produzido, um exemplo é o plástico. Existem vários tipos de plásticos utilizados para produção de embalagens, e a classificação é determinada pela Norma NBR 13230 da ABNT, como os apresentados na figura abaixo, e para reciclagem o ideal e separá-los de acordo com o tipo do seu material.
	Classificação de plástico determinada pela Norma NBR 13230 da ABNT
	Símbolos mais utilizados - selo tipo II
	
	
	Símbolo reciclagem papel/papelão
	Símbolos de material reciclado o valor indica a porcentagem de material reciclado usado.
	Rotulagem Ambiental Tipo III
	A norma ISO 14.025 trata dos rótulos do tipo III, que listam critérios de impactos ambientais para os produtos considerando o seu ciclo de vida. Os selos são concedidos e licenciados por entidades de terceira parte e podem vir a auxiliar o consumidor na escolha do produto, pois apresenta dados de acordo com a utilização do mesmo. Alguns Selos tipo III são obrigatórios no Brasil, como o PROCEL.
	Selo Procel de Energia

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