Manejo e Drenagem de Águas Pluviais - Projeto de cisterna

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CENTRO DAS CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA - CCET
CAMPUS REITOR EDGAR SANTOS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
JEAN OLIVEIRA
LORENA AGUIAR
RAFAELLA FARIAS
DIMENSIONAMENTO DE CISTERNA
Métodos de Rippl e da Simulação
BARREIRAS - BA
2022
JEAN OLIVEIRA
LORENA AGUIAR
RAFAELLA FARIAS
DIMENSIONAMENTO DE CISTERNA
Relatório desenvolvido como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de Manejo e Drenagem de Águas Pluviais, do curso de Engenharia Civil, da Universidade Federal do Oeste da Bahia - Campus Reitor Edgard Santos.
Professora: Luísa Magalhães
BARREIRAS - BA
2022
1. DIMENSIONAMENTO
1.1 Método de Rippl
Foram utilizados dois métodos para o cálculo das cisternas, o método de Rippl e o Método de Simulação. 
Para o dimensionamento utilizando o método de Rippl foram considerados os dados abaixo:
População = 4 pessoas;
Consumo per capita = 50 l/hab;
Área do telhado = 50m² e;
Coeficiente = 0,8
Figura 01 – Valores para precipitação mensal
Fonte: Autores.
No dimensionamento foi necessário coletar os valores de precipitação dos meses de janeiro a Dezembro da cidade em questão, neste caso, Barreiras – BA. Tendo os dados de população e de consumo per capita, foi possível obter uma demanda de consumo de 6,1 m³ e, adotando uma área de captação de 60m². Sendo a demanda de consumo calculada de acordo com a equação 01.
 (01)
Com a precipitação e a área de captação, foi calculado o volume de chuva, sendo:
 (02)
Obtendo os valores de demanda e os valores de volume de chuva, a diferença entre eles resulta nos valores de demanda de chuva, que podem ser positivos ou negativos. Os valores negativos caracterizam consumos maiores que o previsto e valores positivos significam saldos, ou seja, consumos abaixo do limite. 
Fazendo a demanda acumulada e somando os valores positivos e negativos, é possível encontrar o valor de 35,16m³, referente ao volume da cisterna para abastecer a população em questão. Os valores na tabela são apresentados abaixo:
Figura 02 – Dimensionamento da cisterna pelo método de Rippl.
Fonte: Autores.
1.2 Método da simulação
	
	Neste método, utilizando os mesmos dados do método anterior, a evaporação da água não deve ser levada em conta. Para um determinado mês, aplica-se a equação da continuidade a um reservatório finito. Ou seja, adota-se um valor de reservatório e verifica-se de acordo com a precipitação, volume de chuvas, o volume do reservatório e a demanda, o transbordamento ou Overflow dessa cisterna. Analisando assim o comportamento de água que foi armazenado no reservatório ao longo da série histórica que está sendo analisada, identificando em quais meses o reservatório determinado atende ou não a demanda de água. 
	A seguir é apresentado a fórmula da equação da continuidade para reservatórios finitos:
 (03)
 (04)
Sendo 0 ≤ S (t) ≤ V
S (t) = Volume de água no reservatório no tempo t
Q (t) = Volume de Chuva no tempo t
S (t-1) = Volume de água no reservatório no tempo t-1
D (t) = Consumo
V = Volume do reservatório fixado
C = Coeficiente de escoamento superficial
	O volume adotado foi o valor de 30m³ e o dimensionamento é mostrado na figura abaixo:
Figura 03 - Dimensionamento da cisterna pelo método da simulação.
Fonte: Autores
	Podemos notar que de acordo o padrão de reservatório utilizado não será necessário a realização de suprimento externo.
2. conclusão
Portanto, conhecendo esses dois métodos o de Rippl e o da simulação, é possível a elaboração de uma cisterna para armazenamento da água da chuva adequada a realidade da edificação em questão, levando em conta não somente o volume que poderá ser captado, mas também a uma demanda externa em meses que a captação não supra a demanda. Por fim, tendo em vista tal análise consegue-se projetar um bom sistema, mais eficiente e eficaz.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15527: Água da chuva – Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis – Requisitos. Rio de Janeiro, 2007.
CLIMATE, Clima Barreiras: Temperatura, tempo, e Dados climatológicos Barreiras. Disponível em <https://pt.climate-data.org/america-do-sul/brasil/bahia/barreiras-4464/>. Acesso em 06 de nov. 2022. 
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