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PROJETO DE ESGOTO - MEMORIAL DESCRITIVO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA
CENTRO DAS CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA - CCET
CAMPUS REITOR EDGAR SANTOS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
CALINE LEITE
GABRIEL FREITAS
LORENA ANTUNES
RAFAELLA FARIAS
ROGÉRIO BARBOSA
MEMORIAL DE CÁLCULO - PROJETO DE ESGOTO
BARREIRAS - BA
2022
CALINE LEITE
GABRIEL FREITAS
LORENA ANTUNES
RAFAELLA FARIAS
ROGÉRIO BARBOSA
MEMORIAL DE CÁLCULO - PROJETO DE ESGOTO
Relatório desenvolvido como requisito
parcial para obtenção de nota na disciplina
de Projeto Integrado II, do curso de
Engenharia Civil, da Universidade Federal
do Oeste da Bahia - Campus Reitor Edgard
Santos.
Professor: Kuelson Maciel Randello
BARREIRAS - BA
2022
SUMÁRIO
1. DIMENSIONAMENTOS 4
1.1 Dimensionamento do banheiro 4
1.2 Dimensionamento da área de serviço 7
1.3 Dimensionamento da cozinha 7
2. TUBOS DE QUEDA 8
2.1 Tubos de queda do banheiro 8
3. DIMENSIONAMENTO DO SUBCOLETOR E COLETOR PREDIAL 8
3.1 Subcoletor 1 (entre CI - 1 e CI - 2) 8
3.2 Subcoletor 2 (entre CI - 2 e CI -3) 8
3.3 Subcoletor 3 (entre CI - 3 e CI -4) 8
3.4 Subcoletor 4 (entre CI - 4 e CI -5) 9
3.5 Subcoletor 5 (entre CI - 5 e CI -6) 9
3.6 Subcoletor 6 (entre CI - 6 e CI -7) 9
3.7 Subcoletor 7 (entre CI - 7 e CI -8) 9
3.8 Subcoletor 8 (entre CI - 8 e CI -9) 9
3.9 Subcoletor 9 (entre CI - 9 e CI -11) 9
3.10 Subcoletor 10 (entre CI - 10 e CI -11) 10
3.11 Subcoletor 11 (entre CI - 11 e CI -12) 10
3.12 Coletor Predial 10
4. DIMENSIONAMENTO DA FOSSA SÉPTICA 10
5. CONSUMO DIÁRIO 11
6. CAPACIDADE DO RESERVATÓRIO 14
7. VOLUME DE ÁGUA DESTINADA AO COMBATE DE INCÊNDIO 14
8. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO 15
8.1 Ramal predial e alimentador predial 15
8.2 Hidrômetro 16
9. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA 17
9.1 Sub-ramais 17
9.2 Ramais 17
REFERÊNCIAS 19
1. DIMENSIONAMENTOS
1.1 Dimensionamento do banheiro
Detalhe 3
Tabela 1 - Dimensionamento dos ramais de descarga.
Aparelho sanitário Nº de UHC Diâmetro Nominal mínimo (mm)
Chuveiro Residência 2 40
Lavatório Residência 1 40
Total 3
Fonte: Autores.
O diâmetro nominal do ramal de descarga do lavatório será de 40 mm. A caixa
sifonada que receberá o esgoto proveniente do lavatório e de lavagem de piso será a de DN
100mm (100x100x50mm).
Σ UHC = 3 → Tabela 5 (NBR 8160/99) → DN 40mm, no entanto, não existe no
mercado, caixa sifonada com saída de 40mm. Então o diâmetro mínimo de saída adotado será
de 50mm, sendo assim uma caixa sifonada de DN 150mm (150x150x50mm).
Tabela 2 - Bacia sanitária
Aparelho sanitário Nº de UHC Diâmetro Nominal mínimo (mm)
Bacia sanitária 6 100
Fonte: Autores.
Tabela 3 (NBR 8160/99) → Diâmetro nominal mínimo de 100 mm para as tubulações que
recebem despejos de bacias sanitárias.
Tabela 3 - Ramal de esgoto do banheiro
Aparelho sanitário Nº de UHC Diâmetro Nominal Mínimo (mm)
Lavatório 1 40
Bacia sanitária 6 100
Total 7
Fonte: Autores.
UHC = 7 → Tabela 5 (NBR 8160/99) → DN 75mm, porém, o diâmetro nominal
mínimo do ramal do vaso é de 100mm, dessa forma será adotado o diâmetro nominal de
100mm.
Σ UHC = 7 → Tabela 8, na qual está localizado o grupo de aparelhos com bacia
sanitária (NBR 8160/99) para até 17 UHC. Com isso, o diâmetro nominal do ramal de
ventilação será de 50mm.
Detalhe 1, 5, 6,7, 8, 9
Tabela 4 - Dimensionamento dos ramais de descarga.
Aparelho sanitário Nº de UHC Diâmetro Nominal mínimo (mm)
Chuveiro Residência 2 40
Lavatório Residência 1 40
Total 3
Fonte: Autores.
O diâmetro nominal do ramal de descarga do lavatório será de 40 mm.
Σ UHC = 3 → Tabela 5 (NBR 8160/99) → DN 40mm.
Tabela 5 - Bacia sanitária
Aparelho sanitário Nº de UHC Diâmetro Nominal mínimo (mm)
Bacia sanitária 6 100
Fonte: Autores.
Tabela 3 (NBR 8160/99) → Diâmetro nominal mínimo de 100 mm para as tubulações
que recebem despejos de bacias sanitárias.
Tabela 6 - Ramal de esgoto do banheiro
Aparelho sanitário Nº de UHC Diâmetro Nominal Mínimo (mm)
Chuveiro 2 40
Lavatório 1 40
Bacia sanitária 6 100
Total 9
Fonte: Autores.
Σ UHC = 9 → Tabela 5 (NBR 8160/99) → DN 75mm, porém, o diâmetro nominal
mínimo do ramal do vaso é de 100mm, dessa forma será adotado o diâmetro nominal de
100mm.
Σ UHC = 9 → Tabela 8, na qual está localizado o grupo de aparelhos com bacia
sanitária (NBR 8160/99) para até 17 UHC. Com isso, o diâmetro nominal do ramal de
ventilação será de 50mm.
Na Tabela 2, na qual está localizado o dimensionamento de colunas e barriletes de
ventilação (NBR 8160/99), logo Σ UHC = 61. Ao observar que o tubo de queda é de 100mm,
temos que o diâmetro nominal da coluna de ventilação será de 75mm.
1.2 Dimensionamento da área de serviço
Detalhe 2
Tabela 7 - Diâmetro nominal aparelhos área de serviço
Aparelho Sanitário Nº de UHC Diâmetro Nominal Mínimo (mm)
1 Tanque de lavar roupa 3 40
1 Máquina de lavar roupas 3 50
Total 6
Fonte: Autores.
Σ UHC = 6 → Tabela 5 (NBR 8160/99) → DN 50mm, no entanto, não existe caixa com
entrada de 50mm e saída com o mesmo diâmetro.
1.3 Dimensionamento da cozinha
Detalhe 4
Tabela 8 - Diâmetro nominal aparelhos área de serviço
Aparelho Sanitário Nº de UHC Diâmetro Nominal Mínimo (mm)
1 Pia de cozinha residencial 3 50
1 Máquina de lavar louças 2 50
Total 5
Fonte: Autores.
Σ UHC = 5 → Tabela 5 (NBR 8160/99) → DN 40mm.
2. TUBOS DE QUEDA
2.1 Tubos de queda do banheiro
De acordo com a Tabela 6 da NBR 8160/99, temos os números máximos de UHC para
cada diâmetro de tubo de queda, temos que os tubos de queda recebem efluentes do banheiro,
portanto UHC = 9, considerando a residência tendo até 1 pavimento, Σ UHC = 18, logo,
podemos adotar o diâmetro de 75 mm mas como é conectado a bacia sanitária → DN 100mm.
Serão 4 tubos de queda (TQ1=TQ2=TQ3=TQ4), um para cada banheiro, os quais estão
situados no pavimento superior.
3. DIMENSIONAMENTO DO SUBCOLETOR E COLETOR PREDIAL
3.1 Subcoletor 1 (entre CI - 1 e CI - 2)
Serão consideradas as contribuições da lavanderia e tubo de queda 1. Logo:
Σ UHC = 9 + 6 = 15 → Tabela 7 (NBR 8160/99), considerando declividade de 1% → DN
100mm
3.2 Subcoletor 2 (entre CI - 2 e CI -3)
Serão consideradas as contribuições da CI-1 e da cozinha. Logo:
Σ UHC = 15 + 5 = 20 → Tabela 7 (NBR 8160/99), considerando declividade de 1% → DN
100mm.
3.3 Subcoletor 3 (entre CI - 3 e CI -4)
Serão consideradas as contribuições da CI-2 e tubo de queda 2. Logo:
Σ UHC = 20 + 9 = 29 → Tabela 7 (NBR 8160/99), considerando declividade de 1% → DN
100mm.
3.4 Subcoletor 4 (entre CI - 4 e CI -5)
Serão consideradas as contribuições da CI -5 e do tubo de queda 3. Logo:
Σ UHC = 36 + 9 = 45 → Tabela 7 (NBR 8160/99), considerando declividade de 1% → DN
100mm.
3.5 Subcoletor 5 (entre CI - 5 e CI -6)
Serão consideradas as contribuições da CI -6. Logo:
Σ UHC = 34 + 2 = 36 → Tabela 7 (NBR 8160/99), considerando declividade de 1% → DN
100mm.
3.6 Subcoletor 6 (entre CI - 6 e CI -7)
Serão consideradas as contribuições da CI -7 e do tubo de queda 4. Logo:
Σ UHC = 25 + 9 = 34 → Tabela 7 (NBR 8160/99), considerando declividade de 1% → DN
100mm.
3.7 Subcoletor 7 (entre CI - 7 e CI -8)
Serão consideradas as contribuições da CI -8, chuveiro, bacia sanitária e lavatório . Logo:
Σ UHC = 16 + 9 = 25 → Tabela 7 (NBR 8160/99), considerando declividade de 1% → DN
100mm.
3.8 Subcoletor 8 (entre CI - 8 e CI -9)
Serão consideradas as contribuições da CI -9. Logo:
Σ UHC = 16 → Tabela 7 (NBR 8160/99), considerando declividade de 1% → DN 100mm
3.9 Subcoletor 9 (entre CI - 9 e CI -11)
Serão consideradas as contribuições da CI -11. Logo:
Σ UHC = 16 → Tabela 7 (NBR 8160/99), considerando declividade de 1% → DN 100mm
3.10 Subcoletor 10 (entre CI - 10 e CI -11)
Serão consideradas as contribuições da bacia sanitária e lavatório. Logo:
Σ UHC = 7 → Tabela 7 (NBR 8160/99), considerando declividade de 1% → DN 100mm
3.11 Subcoletor 11 (entre CI - 11 e CI -12)
Serão consideradas as contribuições do chuveiro, bacia sanitária e lavatório 1. Logo:
Σ UHC = 9 → Tabela 7 (NBR 8160/99), considerando declividade de 1% → DN 100mm
3.12 Coletor PredialSerão consideradas as contribuições das caixas de inspeção.
Σ UHC = 236 → Tabela 7 (NBR 8160/99), considerando declividade de 1% → DN 100mm.
4. DIMENSIONAMENTO DA FOSSA SÉPTICA
Segundo a NBR 7229:1993, as fossas sépticas deverão obedecer às distâncias
horizontais mínimas de 1,50 m de construções, limites de terreno, sumidouros, valas de
infiltração e ramal predial de água.
O dimensionamento para encontrar o volume seguiu os procedimentos descritos na
NBR 7229:1993, onde o volume útil total é dado por:
V = 1000 + N (C x T + K x Lf)
onde,
V = volume útil, em litros;
N = número de pessoas ou unidades de contribuição;
C = contribuição de despejos, em litro/pessoa x dia ou em litro/unidade x dia;
T = período de detenção, em dias;
K = taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao tempo de acumulação de
lodo fresco;
Lf = contribuição de lodo fresco, em litro/pessoa x dia ou em litro/unidade x dia.
Os valores de C e Lf são encontrados na tabela 1 da NBR 7229:1993, e, considerando
uma residência de padrão alto com 2 pessoas por dormitório, sendo 4 suítes, e um quarto de
empregada, tem-se o total de 9 pessoas.
O tempo de detenção (T) é encontrado na tabela 2 da NBR 7229:1993 a partir da
contribuição diária de esgoto, ou seja, multiplicando o número de pessoas pelo valor de C
encontrado anteriormente.
A taxa de acumulação de lodo digerido (K) é encontrado na tabela 3 da mesma NBR
7229:1993, onde foi considerado o intervalo de limpeza de 3 anos devida a quantidade de
pessoas e faixa de temperatura t > 20°C para a cidade de Barreiras.
Sendo assim, o volume útil total do tanque foi de:
V = 1000 + 9 ( (160 x 1,00) + (137 x 1))
V = 3.673 L ou 3,673m³
Pela tabela 4 da mesma NBR e pelo volume calculado tem-se como profundidade útil
mínima e máxima em metros, 1,20 e 2,20 respectivamente.
Foi escolhido o tanque séptico de forma cilíndrica e tendo o volume total 3,673m³ e
adotada a profundidade mínima de 1,80m, encontrou-se o diâmetro de 1,62 m, aproximando
para 1,65m.
5. CONSUMO DIÁRIO
“A capacidade dos reservatórios de uma instalação predial de água fria deve ser
estabelecida levando-se em consideração o padrão de consumo de água no edifício e, onde for
possível obter informações, a frequência e duração de interrupções do abastecimento... O
volume de água reservado para uso doméstico deve ser, no mínimo, o necessário para 24h de
consumo normal no edifício, sem considerar o volume de água para combate a incêndio.”
(NBR 6526/1998, item 5.2.5.1).
Dessa forma, o consumo diário é calculado pela fórmula a seguir:
(1)𝐶
𝑑
= 𝑃 × 𝑞
onde,
𝐶𝑑 é o consumo diário em L/dia;
P é a quantidade de pessoas que ocupará a edificação;
q é o consumo per capita em L/dia.
Tabela 9 - Taxa de ocupação de acordo com a natureza local
Fonte: CARVALHO JÚNIOR, R. 2013.
Tabela 10 - Consumo predial diário (valores indicativos)
Fonte: CARVALHO JÚNIOR, R. 2013.
De acordo com a Tabela 1, considerando a natureza do local como “residências e
apartamentos”, sabe-se que a taxa de ocupação é de duas pessoas por dormitório. Ademais,
pela Tabela 2, considerando uma residência padrão de luxo, conclui-se que o consumo diário
em L/dia é de 250 per capita.
Além disso, sabendo que temos quatro suítes e um quarto de empregada, pode-se dizer
que a quantidade de pessoas que ocupará a edificação será igual à 9 pessoas.
Assim, usando a equação 1, o consumo diário será:
𝐶
𝑑
= 9 × 250 = 2. 250 𝑙/𝑑𝑖𝑎
6. CAPACIDADE DO RESERVATÓRIO
A capacidade do reservatório adotada será de abastecimento para dois dias, logo:
𝐶
𝑟
 = 2 × 𝐶
𝑑
= 2 × 2250 = 4500 𝑙 
“Nos casos em que houver reservatórios inferior e superior, a divisão da capacidade de
reservação total deve ser feita de modo a atender às necessidades da instalação predial de água
fria quando em uso normal, às situações eventuais onde ocorra interrupção do abastecimento
de água da fonte de abastecimento e às situações normais de manutenção...” (NBR 6526/1998,
item 5.2.5.2). Assim, como há reservatório inferior ( ) e superior ( , consideramos uma𝐶
𝑟𝑖
𝐶
𝑟𝑠
)
divisão de 40% do volume total para o reservatório superior e 60% do volume total para o
reservatório inferior, acarretando:
𝐶
𝑟𝑖
 = 60% 𝑑𝑒 4500 = 2700 𝑙 
𝐶
𝑟𝑠
= 40% 𝑑𝑒 4500 = 1800 𝑙
7. VOLUME DE ÁGUA DESTINADA AO COMBATE DE INCÊNDIO
O Corpo de Bombeiros da Bahia viabiliza as normas técnicas de “Carga de incêndio
nas edificações e áreas de risco” e “Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a
incêndio”.
Tabela 11 - Cargas de incêndio específicas por ocupação/uso
Fonte: Corpo de Bombeiros da Bahia
Tabela 12 - Aplicabilidade dos tipos de sistemas e volumes de reserva de incêndio mínima por m³.
Fonte: Corpo de Bombeiros da Bahia
Pela Tabela 3, para edificação “casas térreas ou sobrados”, divisão A-1”, a carga de
incêndio é de 300MJ/m². Ademais, pela Tabela 4, considerando “divisão A-1 e sistema Tipo
1”, determina-se um volume mínimo de 5m³ de reserva para uma área de incêndio de até
2500m², mas será adotado o dobro do volume mínimo necessário por questões de segurança.
Assim,
𝐶
𝑅𝑆
= 1 800 + 10 000 = 11 800 𝐿
8. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
8.1 Ramal predial e alimentador predial
Considera-se que o abastecimento da rede será contínuo, a alimentação será feita pela
rede pública de abastecimento, a vazão será suficiente para suprir o consumo diário de t = 24h
em uma velocidade de v = 0,6m/s (no pior cenário).
Sendo assim, a vazão mínima ( dada por:𝑄
𝑚í𝑛
)
𝑄
𝑚í𝑛
= 
𝐶
𝑑
𝑡 =
2250 𝐿
24ℎ = 0, 0261 𝑙/𝑠
Ademais, pode-se calcular o diâmetro mínimo do ramal ( pela fórmula abaixo:𝐷
𝑚í𝑛
) 
𝐷
𝑚í𝑛
= 
4000 × 𝑄
𝑚í𝑛
π × 𝑣 = 
4000 × 0,0261
π × 0,6 = 7, 44 𝑚𝑚 ≃ 20 𝑚𝑚
Atendendo ao diâmetro mínimo achado acima, o diâmetro nominal comercial (DN) será de 20
mm, o qual será adotado para o alimentador predial.
8.2 Hidrômetro
O dimensionamento de um hidrômetro é feito de acordo com o consumo mensal da edificação
e com base na capacidade máxima de cada hidrômetro. Sabendo que o consumo diário é 2250
L/dia, o consumo mensal, ou seja, durante 30 dias será 67500 L/mês ou 67,5 m³/mês. De
acordo com a Tabela 13, o hidrômetro será de 3m³/h.
Tabela 13 - Dimensionamento de hidrômetros
Fonte: SANEAGO. 2016
9. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA
9.1 Sub-ramais
De acordo com as tabelas apresentadas em aula, pode-se classificar os pontos de alimentação
do chuveiro elétrico (CH), do lavatório (LV), da bacia sanitária (BS) com caixa de descarga e
pia tendo o diâmetro de 20 mm, enquanto os pontos de alimentação da máquina de lavar
roupas e do tanque terão um diâmetro de 25 mm. Mas, por questões construtivas, vamos
mudar os diâmetros de 20 mm para 25 mm.
9.2 Ramais
De acordo com a NBR 5626/1998, item 5.3.2.2 “A rede predial de distribuição deve ser
dimensionada de tal forma que, no uso simultâneo provável de dois ou mais pontos de
utilização, a vazão de projeto, estabelecida na tabela 1, seja plenamente disponível.”.
Tabela 14 - Pesos relativos dos pontos de utilização identificados em função do aparelho sanitário e da
peça de utilização
Fonte: ABNT NBR 5626/1998.
A fórmula para o cálculo da vazão (Q) de cada trecho da tubulação relacionada ao somatório
dos pesos dos aparelhos alimentados ( , a qual é descrita abaixo:∑ 𝑃)
𝑄 = 0, 3 × ∑ 𝑃
Sabendo que o somatório dos pesos relativos da pia (P = 0,7) com bacia sanitária com caixa
de descarga (P = 0,3) e chuveiro elétrico (P = 0,1) é igual a 1,1, podemos calcular a vazão:
𝑄 = 0, 3 × ∑ 𝑃 = 0, 3 × 2, 4 = 0, 46 𝑙/𝑠
REFERÊNCIAS
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5626: Instalação
predial de água fria. Rio de Janeiro, 1998.
CARVALHO JÚNIOR, R. Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura. 7. ed. São
Paulo: E. Blucher, 2013.

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