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Memorial de Cálculo Hidráulico

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MEMORIAL DE CÁLCULO 
Amanda Trindade 
Caline Cecília 
Lorena Aguiar 
Rafaella Farias 
Rogério Barbosa 
1. Projeto de Esgoto 
1.1 Dimensionamento do banheiro 
 
 Detalhe 1=2=3=4 
 
Tabela 1: Diâmetro dos ramais de descarga 
Aparelho Sanitário Nº de UHC Diâmetro Nominal 
mínimo 
Chuveiro Residência 2 UHC 40 mm 
Lavatório Residência 1 UHC 40 mm 
Total 3 UHC 
 
O diâmetro nominal do ramal de descarga do lavatório será de 40 mm. A caixa 
sifonada que receberá o esgoto proveniente do lavatório e de lavagem de piso será a de 
DN 100mm (100x100x50mm). 
Σ UHC = 3 → Tabela 5 (NBR 8160/99) → DN 40mm, no entanto, não existe no 
mercado, caixa sifonada com saída de 40mm. Então o diâmetro mínimo de saída adotado 
será de 50mm, sendo assim uma caixa sifonada de DN 150mm (150x150x50mm). 
Tabela 2: Bacia Sanitária 
Aparelho Sanitário Nº de UHC Diâmetro Nominal 
mínimo 
Bacia Sanitária 6 UHC 100 mm 
 
Tabela 3 (NBR 8160/99) → Diâmetro nominal mínimo de 100 mm para as 
tubulações que recebem despejos de bacias sanitárias. 
Tabela 3: Ramal de esgoto do banheiro 
Aparelho Sanitário Nº de UHC Diâmetro Nominal 
mínimo 
Chuveiro 2 UHC 40 mm 
Lavatório 1 UHC 40 mm 
Bacia Sanitária 6 UHC 100 mm 
Total 9 UHC 
 
Σ UHC = 9 → Tabela 5 (NBR 8160/99) → DN 75mm, porém, o diâmetro nominal 
mínimo do ramal do vaso é de 100mm, dessa forma será adotado o diâmetro nominal de 
100mm. 
Σ UHC = 9 → Tabela 8, na qual está localizado o grupo de aparelhos com bacia 
sanitária (NBR 8160/99) para até 17 UHC. Com isso, o diâmetro nominal do ramal de 
ventilação será de 50mm. 
 Detalhe 5=6=7=8 
Tabela 4: Ramais de descarga 
Aparelho Sanitário Nº de UHC Diâmetro Nominal 
mínimo 
Chuveiro Residência 2 UHC 40 mm 
Lavatório Residência 1 UHC 40 mm 
Total 3 UHC 
 
O diâmetro nominal do ramal de descarga do lavatório será de 40 mm 
Σ UHC = 3 → Tabela 5 (NBR 8160/99) → DN 40mm. 
Tabela 5: Bacia sanitária 
Aparelho Sanitário Nº de UHC Diâmetro Nominal 
mínimo 
Bacia Sanitária 6 UHC 100 mm 
 
Tabela 3 (NBR 8160/99) → Diâmetro nominal mínimo de 100 mm para as 
tubulações que recebem despejos de bacias sanitárias. 
 
Tabela 6: Ramal de esgoto do banheiro 
Aparelho Sanitário Nº de UHC Diâmetro Nominal 
mínimo 
Chuveiro 2 UHC 40 mm 
Lavatório 1 UHC 40 mm 
Bacia Sanitária 6 UHC 100 mm 
Total 9 UHC 
 
Σ UHC = 9 → Tabela 5 (NBR 8160/99) → DN 75mm, porém, o diâmetro nominal 
mínimo do ramal do vaso é de 100mm, dessa forma será adotado o diâmetro nominal de 
100mm. 
Σ UHC = 9 → Tabela 8, na qual está localizado o grupo de aparelhos com bacia 
sanitária (NBR 8160/99) para até 17 UHC. Com isso, o diâmetro nominal do ramal de 
ventilação será de 50mm. 
Na Tabela 2, na qual está localizado o dimensionamento de colunas e barriletes 
de ventilação (NBR 8160/99), temos que são 3 pavimentos com UHC = 9, logo Σ UHC 
= 27. Considerando o pé direito de 2,7m temos a altura total de 8,1m e ao observar que o 
tubo de queda é de 100mm, temos que o diâmetro nominal da coluna de ventilação será 
de 50mm. 
1.2 Dimensionamento da Área de Serviço 
Detalhe 13=14=15=16 
Tabela 7: Diâmetro nominal aparelhos área de serviço 
Aparelho Sanitário Nº de UHC Diâmetro Nominal 
mínimo 
1 Tanque de lavar roupa 3 UHC 40 mm 
1 Máquina de lavar 
roupas 
3 UHC 50 mm 
Total 6 UHC 
 
Σ UHC = 6 → Tabela 5 (NBR 8160/99) → DN 50mm, no entanto, não existe 
caixa com entrada de 50mm e saída com o mesmo diâmetro. 
1.3 Dimensionamento da cozinha 
Detalhe 9=10=11=12 
Tabela 8: Diâmetro nominal aparelhos cozinha 
Aparelho Sanitário Nº de UHC Diâmetro Nominal 
mínimo 
1 Pia de cozinha 
residencial 
3 UHC 50 mm 
1 Máquina de lavar louça 2 UHC 50 mm 
Total 5 UHC 
 
Σ UHC = 5 → Tabela 5 (NBR 8160/99) → DN 40mm. 
2. Tubos de queda 
2.1 Tubos de queda dos banheiros 
De acordo com a Tabela 6 da NBR 8160/99, temos os números máximos de UHC 
para cada diâmetro de tubo de queda, temos que os tubos de queda recebem efluentes do 
banheiro, portanto UHC = 9, considerando o prédio tendo até 3 pavimentos, Σ UHC = 27, 
logo, podemos adotar o diâmetro de 75 mm mas como é conectado a bacia sanitária → 
DN 100mm. Serão 4 tubos de queda (TQ1=TQ2=TQ3=TQ4), um para casa banheiro do 
pavimento tipo. 
2.2 Tubos de queda da área de serviço 
De acordo com a Tabela 6 da NBR 8160/99, temos os números máximos de UHC 
para cada diâmetro de tubo de queda, temos que os tubos de queda recebem efluentes das 
duas áreas de serviço, portanto UHC = 12, considerando o prédio tendo até 3 pavimentos, 
Σ UHC = 36, logo, podemos adotar o diâmetro de 100 mm. Serão 2 tubos de queda 
(TQ5=TQ6), um a cada duas áreas de serviço do pavimento tipo. 
2.3 Tubos de gordura da cozinha 
De acordo com a Tabela 6 da NBR 8160/99, temos os números máximos de UHC 
para cada diâmetro de tubo de gordura, temos que os tubos de gordura recebem efluentes 
das duas cozinhas, portanto UHC = 10, considerando o prédio tendo até 3 pavimentos, Σ 
UHC = 30, logo, podemos adotar o diâmetro de 100 mm. Serão 2 tubos de gordura 
(TG1=TG2), um a cada duas cozinhas do pavimento tipo. 
3. Dimensionamento do subcoletor e do coletor predial. 
3.1 Subcoletor 1 (entre CI-1 e CI-2) = Subcoletor 4 ( entre CI-5 e CI-6) 
Serão consideradas as contribuições do chuveiro, bacia sanitária e lavatório e tubo 
de queda 2. Logo: 
Σ UHC = 27 + 9 = 36 → Tabela 7 (NBR 8160/99), considerando declividade de 
1% → DN 100mm. 
3.2 Subcoletor 2 ( entre CI-2 e CI-3) = Subcoletor 5 ( entre CI-6 e CI-7) 
Serão consideradas as contribuições da CI-1, das duas pias de cozinha, duas 
maquinas de lavar louças, duas maquinas de lavar roupa, dois lavatórios e duas pias, tubo 
de queda 6 e tubo de gordura 2. 
Σ UHC = 36 + 30 + 12 + 10 + 12 = 100 → Tabela 7 (NBR 8160/99), considerando 
declividade de 1% → DN 100mm. 
3.3 Subcoletor 3 (entre CI-3 e CI-4) = Subcoletor 6 (entre CI-7 e CI-8) 
Serão consideradas as contribuições da CI-2, chuveiro, bacia sanitária e lavatório 
e tubo de queda 3. 
Σ UHC = 100 + 27 = 127 → Tabela 7 (NBR 8160/99), considerando declividade 
de 1% → DN 100mm 
3.4 Coletor Predial 
Serão consideradas as contribuições das caixas de inspeção. 
Σ UHC = 526 → Tabela 7 (NBR 8160/99), considerando declividade de 1% → 
DN 150mm. 
4. Fossa séptica 
Segundo a NBR 7229:1993, as fossas sépticas deverão obedecer às distâncias 
horizontais mínimas de 1,50 m de construções, limites de terreno, sumidouros, valas de 
infiltração e ramal predial de água. 
O dimensionamento para encontrar o volume seguiu os procedimentos descritos 
na NBR 7229:1993, onde o volume útil total é dado por: 
V = 1000 + N (C x T + K x Lf) 
onde, 
V = volume útil, em litros; 
N = número de pessoas ou unidades de contribuição; 
C = contribuição de despejos, em litro/pessoa x dia ou em litro/unidade x dia; 
T = período de detenção, em dias; 
K = taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao tempo de acumulação 
de lodo fresco; 
Lf = contribuição de lodo fresco, em litro/pessoa x dia ou em litro/unidade x dia. 
Os valores de C e Lf são encontrados na tabela 1 da NBR 7229:1993, e sendo 4 
o número de pessoas por apartamento, totalizando 64 pessoas em todos os quatro 
pavimentos. 
O tempo de detenção (T) é encontrado na tabela 2 da NBR 7229:1993 a partir da 
contribuição diária de esgoto, ou seja, multiplicando o número de pessoas pelo valor de 
C encontrado anteriormente. 
A taxa de acumulação de lodo digerido (K) é encontrado na tabela 3 da mesma 
NBR 7229:1993, onde foi considerado o intervalo de limpeza de 1 ano devida a 
quantidade de pessoas e faixa de temperatura t > 20°C para a cidade de Barreiras. 
Sendo assim, o volume útil total do tanque foi de: 
V = 1000 + 64 ( 130 x 0,58 + 57 x 1) 
V = 9.473,6 L ou 9,474 m³ 
Pela tabela 4 da mesma NBR e pelo volume calculado tem-se como profundidade 
útil mínima e máxima em metros, 1,50 e 2,50 respectivamente. 
Foi escolhido o tanque séptico de forma cilíndrica com largurainterna mínima de 
0,80m e tendo o volume total e adotada a profundidade mínima de 1,50, encontrou-se o 
diâmetro de 1,42 m. 
5. Consumo diário 
“A capacidade dos reservatórios de uma instalação predial de água fria deve ser 
estabelecida levando-se em consideração o padrão de consumo de água no edifício e, 
onde for possível obter informações, a frequência e duração de interrupções do 
abastecimento... O volume de água reservado para uso doméstico deve ser, no mínimo, o 
necessário para 24h de consumo normal no edifício, sem considerar o volume de água 
para combate a incêndio.” (NBR 6526/1998, item 5.2.5.1). 
Dessa forma, o consumo diário é calculado pela fórmula a seguir: 
 
𝐶𝑑 = 𝑃 × 𝑞 (Equação 1) 
 
onde, 
𝐶𝑑 é o consumo diário em L/dia; 
P é a quantidade de pessoas que ocupará a edificação; 
q é o consumo por capita em L/dia. 
 
Tabela 9 - Taxa de ocupação de acordo com a natureza local 
 
Fonte: CARVALHO JÚNIOR, R. 2013. 
 
 
Tabela 10 - Consumo predial diário (valores indicativos) 
 
Fonte: CARVALHO JÚNIOR, R. 2013. 
De acordo com a Tabela 1, considerando a natureza do local como “residências e 
apartamentos”, sabe-se que a taxa de ocupação de duas pessoas por dormitório. Ademais, 
pela Tabela 2, considerando um prédio de “apartamentos”, conclui-se que o consumo 
diário em L/dia é de 200 per capita. 
Além disso, sabendo que temos quatro pavimentos, cada um com 4 apartamentos, 
e cada apartamento com dois dormitórios, pode-se dizer que a quantidade de pessoas que 
ocupará a edificação será igual à 64 pessoas. 
Assim, usando a equação 1, o consumo diário será: 
𝐶𝑑 = 64 × 200 
𝐶𝑑 = 12 800 𝐿/𝑑𝑖𝑎 
 
6. Capacidade do reservatório 
A capacidade do reservatório adotada será de abastecimento para dois dias, logo, 
𝐶𝑅 = 2 × 𝐶𝑑 = 2 × 12 800 = 25 600 𝐿 
“Nos casos em que houver reservatórios inferior e superior, a divisão da 
capacidade de reservação total deve ser feita de modo a atender às necessidades da 
instalação predial de água fria quando em uso normal, às situações eventuais onde ocorra 
interrupção do abastecimento de água da fonte de abastecimento e às situações normais 
de manutenção...” (NBR 6526/1998, item 5.2.5.2). Assim, como há reservatório inferior 
(𝐶𝑅𝐼) e superior (𝐶𝑅𝑆), consideramos uma divisão de 40% do volume total para o 
reservatório superior e 60% do volume total para o reservatório inferior, acarretando: 
 
𝑪𝑹𝑰 = 𝟔𝟎% 𝒅𝒆 𝟐𝟓 𝟔𝟎𝟎 = 𝟏𝟓 𝟑𝟔𝟎 𝑳 
 
𝐶𝑅𝑆 = 40% 𝑑𝑒 25 600 = 10 240 𝐿 
 
7. Volume de água destinada ao combate a incêndio 
O Corpo de Bombeiros da Bahia viabiliza as normas técnicas de “Carga de 
incêndio nas edificações e áreas de risco” e “Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para 
combate a incêndio”. 
 
Tabela 11 - Cargas de incêndio específicas por ocupação/uso 
 
Fonte: Corpo de Bombeiros da Bahia 
Tabela 12 - Aplicabilidade dos tipos de sistemas e volumes de reserva de incêndio mínima por m³ 
 
Fonte: Corpo de Bombeiros da Bahia 
Pela Tabela 3, para edificação “residencial de apartamentos, divisão A-2”, a carga 
de incêndio é de 300MJ/m². Ademais, pela Tabela 4, considerando “divisão A-2 e sistema 
Tipo 1”, determina-se um volume mínimo de 5m³ de reserva para uma área de incêndio 
de até 2500m², mas será adotado o dobro do volume mínimo necessário por questões de 
segurança. Assim, 
 
𝑪𝑹𝑺 = 𝟏𝟎 𝟐𝟒𝟎 + 𝟏𝟎 𝟎𝟎𝟎 = 𝟐𝟎 𝟐𝟒𝟎 𝑳 
 
8. Dimensionamento do sistema de alimentação 
8.1 Ramal predial e alimentador predial 
Considera-se que o abastecimento da rede será contínuo, a alimentação será feita 
pela rede pública de abastecimento, a vazão será suficiente para suprir o consumo diário 
de t = 24h em uma velocidade de v = 0,6m/s (no pior cenário). 
Sendo assim, a vazão mínima (𝑄𝑚í𝑛) dada por: 
𝑄𝑚í𝑛 =
𝐶𝑑
𝑡
=
12 800 𝐿
24ℎ
= 0,148 𝐿/𝑠 
 
Ademais, pode-se calcular o diâmetro mínimo do ramal (𝐷𝑚í𝑛), pela fórmula 
abaixo: 
𝐷𝑚í𝑛 = √
4 000 × 𝑄𝑚í𝑛
𝜋 × 𝑣
 = √
4 000 × 0,148
𝜋 × 0,6
 = 17,72 𝑚𝑚 ≅ 18 𝑚𝑚 
 
Atendendo ao diâmetro mínimo achado acima, o diâmetro nominal comercial 
(DN) será de 20 mm, o qual será adotado para o alimentador predial. 
8.2 Hidrômetro 
O dimensionamento de um hidrômetro é feito de acordo com o consumo mensal 
da edificação e com base na capacidade máxima de cada hidrômetro. Sabendo que o 
consumo diário é 12 800L/dia, o consumo mensal, ou seja, durante 30 dias será 384 
000L/mês ou 384 m³/mês. 
 
Tabela 13 - Dimensionamento de hidrômetros 
 
Fonte: SANEAGO. 2016 
De acordo com a Tabela 5, o hidrômetro será de 7m³/h com diâmetro de uma 
polegada. 
 
9. Dimensionamento do sistema de distribuição interna 
9.1 Sub-ramais 
De acordo com as tabelas apresentadas em aula, pode-se classificar os pontos de 
alimentação do chuveiro elétrico (CH), do lavatório (LV), da bacia sanitária (BS) com 
caixa de descarga e pia tendo o diâmetro de 20 mm, enquanto os pontos de alimentação 
da máquina de lavar roupas e do tanque terão um diâmetro de 25 mm. Mas, por questões 
construtivas, vamos mudar os diâmetros de 20 mm para 25 mm. 
9.2 Ramais 
De acordo com a NBR 5626/1998, item 5.3.2.2 “A rede predial de distribuição 
deve ser dimensionada de tal forma que, no uso simultâneo provável de dois ou mais 
pontos de utilização, a vazão de projeto, estabelecida na tabela 1, seja plenamente 
disponível...”. 
Tabela 14 - Pesos relativos dos pontos de utilização identificados em função do aparelho sanitário e da 
peça de utilização 
 
Fonte: ABNT NBR 5626/1998. 
 
Nas aulas foi apresentada uma fórmula para o cálculo da vazão (Q) de cada trecho 
da tubulação relacionada ao somatório dos pesos dos aparelhos alimentados (∑ 𝑃), a qual 
é descrita abaixo: 
 
𝑄 = 0,3 × √∑ 𝑃 
Sabendo que o somatório dos pesos relativos da pia (P = 0,7) com bacia sanitária 
com caixa de descarga (P = 0,3) e chuveiro elétrico (P = 0,1) é igual a 1,1, podemos 
calcular a vazão: 
𝑄 = 0,3 × √∑ 𝑃 → 𝑄 = 0,3 × √1,1 → 𝑄 = 0,31 𝐿/𝑠 
Agora pegando um outro ramal, temos que, o somatório dos pesos relativos da pia 
(P=0,7) com a máquina de lavar (P=1) e o tanque (P=0,7) será igual a 2,4. 
𝑄 = 0,3 × √∑ 𝑃 → 𝑄 = 0,3 × √2,4 → 𝑄 = 0,46 𝐿/𝑠 
 
REFERÊNCIAS 
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5626: 
Instalação predial de água fria. Rio de Janeiro, 1998. 
CARVALHO JÚNIOR, R. Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura. 7. ed. 
São Paulo: E. Blucher, 2013.

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