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Formulário para Elaboração da Atividade Online AO 02 Curso: Programa de Ensino e Aprendizagem em Rede - PEAR Professor(a): Dr. Ulisses Terto Neto Nome da disciplina: Instituições de Direito Público e Privado Discente: ALESSANDRA LEMES DA ABADIA Atividade: Questão 1 Valor: 0,5 ponto Quais são os princípios que regem o Direito do Trabalho? Resposta O Direito do Trabalho é uma área do direito que tem como objetivo regulamentar as relações de trabalho, estabelecendo as regras e os direitos trabalhistas. Dentre os princípios que regem essa área do direito, destacam-se: 1. Princípio da proteção: o Direito do Trabalho deve ter como objetivo proteger o trabalhador, garantindo-lhe condições dignas de trabalho e salário justo, além de assegurar a segurança e a saúde no ambiente laboral. 2. Princípio da norma mais favorável: esse princípio estabelece que, na hipótese de haver conflito entre duas normas trabalhistas, deve-se aplicar aquela que seja mais favorável ao trabalhador. 3. Princípio da irrenunciabilidade de direitos: o trabalhador não pode renunciar aos seus direitos trabalhistas, mesmo que haja um acordo entre ele e o empregador. 4. Princípio da continuidade da relação de emprego: a relação entre empregado e empregador deve ser mantida por um período contínuo, não podendo haver contínua constante e sem justificativa. 5. Princípio da primazia da realidade: esse princípio estabelece que, na hipótese de haver discrepância entre o que está formalmente estabelecido em um contrato de trabalho e a realidade vivenciada pelo trabalhador, deve-se considerar a realidade como a verdadeira. 6. Princípio da proteção da pessoa humana: o trabalho é um direito social, e sua realização deve ser pautada na proteção da pessoa humana e na garantia dos seus direitos fundamentais. Esses são alguns dos princípios que regem o Direito do Trabalho e que são fundamentais para garantir uma relação justa e equilibrada entre empregador e empregador. Questão 2 Valor: 0,5 ponto Diferencie a Lei segundo sua natureza: Resposta A lei é uma norma jurídica que tem como objetivo regular as relações entre as pessoas e a sociedade como um todo. Podemos diferenciar a lei segundo sua natureza de acordo com os critérios abaixo: 1. Lei formal e lei material: A lei formal é aquela que passou por todo o processo legislativo, desde a elaboração até a sanção pelo chefe do poder executivo. A lei material é aquela que, embora não tenha passado por todo o processo legislativo, é considerada como lei em virtude de sua natureza normativa. 2. Lei ordinária e lei complementar: A lei ordinária é aquela que trata de temas gerais e não exige quórum especial para sua aprovação. Já a lei complementar é aquela que tem o objetivo de complementar a Constituição e exige um quórum qualificado para sua aprovação. 3. Lei nacional e lei estadual/municipal: A lei nacional é aquela que é aprovada pelo Congresso Nacional e se aplica a todo o território nacional. Já a lei estadual/municipal é aprovada pelas assembleias legislativas dos estados e pelas câmaras municipais, respectivamente, e se aplica apenas ao seu território de abrangência. 4. Lei formal e lei material: A lei formal é aquela que passou por todo o processo legislativo, desde a elaboração até a sanção pelo chefe do poder executivo. A lei material é aquela que, embora não tenha passado por todo o processo legislativo, é considerada como lei em virtude de sua natureza normativa. Essas são algumas das diferenciações possíveis quanto à natureza das leis. É importante ressaltar que todas as leis, independentemente de sua natureza, devem ser respeitadas e falhadas, sob pena de assegurar jurídicas. Questão 3 Valor: 0,5 ponto Conceitue Lei segundo o seu conteúdo: Resposta Lei é uma norma jurídica escrita que tem como objetivo regular as relações entre as pessoas e a sociedade. Segundo o conteúdo, a lei pode ser definida como uma norma que estabelece direitos e obrigações para as pessoas, instituições e órgãos do poder público, visando assegurar a harmonia e o bem-estar da sociedade. As leis são elaboradas pelos poderes legislativos, que no Brasil são representados pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, nos âmbitos federais, e pelas Assembleias Legislativas, nos âmbitos estadual e distrital, e pelas Câmaras Municipais, nos âmbitos municipais. O conteúdo das leis pode abranger diversos temas, tais como direitos e deveres trabalhistas, penais, civis, ambientais, entre outros. Como as leis devem ser respeitadas por todos os cidadãos e instituições, e sua violação pode resultar em garantias jurídicas. Em resumo, a lei é uma norma escrita que estabelece regras, direitos e obrigações para as pessoas e instituições, visando garantir a harmonia e o bem-estar da sociedade, e é elaborada pelos poderes legislativos nos âmbitos federal, estadual e municipal. Questão 4 Valor: 0,25 ponto O que se pode entender sobre eficácia da Lei? Resposta A eficácia da lei se refere à sua capacidade de produzir efeitos práticos no mundo real, ou seja, é a medida em que a lei é capaz de atingir os objetivos para os quais foi criado. A eficácia da lei pode ser avaliada a partir de dois aspectos: eficácia social e eficácia jurídica. A eficácia social diz respeito ao grau de adesão das pessoas às normas prescrições na lei. Ou seja, se a lei é cumprida e respeitada pela sociedade como um todo, e se as suas disposições são aplicadas na prática. A eficácia social pode ser influenciada por diversos fatores, como a cultura, a educação, a economia, a tradição, entre outros. Já a eficácia jurídica está relacionada ao fato de a lei ser aplicada pelos órgãos do poder judiciário, ou seja, se a lei é capaz de produzir efeitos jurídicos, tais como a resolução de conflitos entre as partes, a punição dos infratores, entre outros. A eficácia jurídica está diretamente relacionada com a aplicabilidade da lei e sua conformidade com a Constituição Federal. Vale ressaltar que a eficácia da lei pode ser influenciada por diversos fatores, tais como a qualidade da elaboração da lei, a sua conformidade com outras normas, a sua clareza e objetividade, a sua conformidade com os valores e princípios sociais, entre outros. A eficácia da lei é importante para a garantia da segurança jurídica e para o fortalecimento do Estado Democrático de Direito. Questão 5 Valor: 0,5 ponto Quais são os Poderes da União e qual seu papel específico para o País? Resposta Os Poderes da União são os três poderes do Estado brasileiro, que são o Poder Executivo, o Poder Legislativo e o Poder Judiciário. Cada um desses poderes tem uma função específica no governo e no funcionamento do país. O Poder Executivo é responsável por gerenciar e executar as políticas públicas do país. O Presidente da República é o chefe do Poder Executivo e é responsável pela elaboração e implementação de programas e projetos que visam o desenvolvimento econômico e social do país. O Poder Executivo também é composto pelos Ministérios e Secretarias de Estado, que são responsáveis por implementar as políticas públicas em suas áreas específicas. O Poder Legislativo é responsável pela elaboração e aprovação das leis que regem o país. Ele é composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, que juntos formam o Congresso Nacional. Os parlamentares eleitos pelos cidadãos têm a responsabilidade de representar a população e atuar em favor dos interesses do país. O Poder Legislativo também é responsável por fiscalizar as ações do Poder Executivo. O Poder Judiciário é responsável por aplicar as leis do país e garantir que elas sejam duradouras. Ele é composto por diversos órgãos, como o Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais de Justiçados Estados e o Tribunal Superior do Trabalho, entre outros. Os juízes e desembargadores são responsáveis por julgar os casos e aplicar as garantias em lei. O papel específico de cada um desses poderes é fundamental para o bom funcionamento do país e para a garantia dos direitos e liberdades dos cidadãos. Cada poder tem um papel específico, mas eles vivem em conjunto para garantir o equilíbrio e a harmonia do Estado Democrático de Direito. Questão 6 Valor: 0,5 ponto Os atos jurídicos podem se tornar inválidos, não produzindo mais efeitos. Quais são os defeitos que provocam essas invalidades? Resposta Sim, os atos jurídicos podem se tornar inválidos por diversos motivos, que são chamados de defeitos ou vícios. Esses defeitos podem tornar o ato nulo, anulável ou ineficaz. Os principais defeitos que podem tornar um ato jurídico inválido são: 1. Vício de vontade: quando a pessoa que pratica o ato é coagida, enganada ou induzida a erro. São exemplos de vício de vontade o erro, o dolo, a coação e a fraude. 2. Vício de forma: quando o ato não é ouvido de acordo com as formalidades prescritas em lei. São exemplos de vício de forma a falta de assinatura, a ausência de testemunhas, a falta de registro em cartório, entre outros. 3. Vício de objeto: quando o objeto do ato é lícito, impossível ou indeterminado. São exemplos de vício de objeto a venda de uma coisa roubada, a doação de um objeto inexistente ou a cessão de um crédito que não existe. 4. Inexistência de objeto: quando o objeto do ato é inexistente, como a venda de um imóvel que não existe. 5. Incapacidade das partes: quando as partes não têm capacidade para praticar o ato. São exemplos de incapacidade como pessoas menores de idade, como pessoas interditadas judicialmente e como pessoas que não têm discernimento para praticar o ato. 6. Imoralidade: quando o ato é contrário à moralidade ou aos bons costumes. Em caso de existência de algum desses defeitos, o ato pode ser declarado nulo, anulável ou ineficaz, deixando de produzir efeitos jurídicos. A validade do ato pode ser questionada por meio de uma ação judicial específica Questão 7 Valor: 0,25 ponto Os contratos possuem requisitos de existência e validade contratual. Entre eles estão os requisitos subjetivos os quais estão relacionados às pessoas que fazem a negociação jurídica. Quais são eles? Resposta Os requisitos subjetivos referem-se às pessoas que celebram o contrato, ou seja, às partes envolvidas na negociação jurídica. São requisitos essenciais para a validade do contrato, e sua ausência pode levar à nulidade do negócio jurídico. Os principais requisitos subjetivos são: 1. Capacidade: as partes devem ter capacidade para contratar, ou seja, devem ser maiores de idade e ter pleno discernimento para entender as consequências do contrato. Caso contrário, o contrato pode ser anulado. 2. Consentimento: as partes devem manifestar livremente sua vontade de contratar, sem qualquer tipo de coação, fraude, erro ou dolo. Caso haja vício de consentimento, o contrato pode ser anulado. 3. Legitimidade: as partes devem ter admitido para contratar, ou seja, devem ser titulares dos direitos e obrigações objeto do contrato. Caso contrário, o contrato pode ser anulado. 4. Objeto lícito: o objeto do contrato deve ser lícito, possível, determinado ou determinável. Não é possível contratar algo que seja ilícito ou impossível, ou que não seja determinado ou determinável. Além desses requisitos subjetivos, existem também os requisitos objetivos, que se referem ao objeto do contrato, e os requisitos formais, que se referem à forma como o contrato é celebrado e registrado. Todos esses requisitos devem estar presentes para que o contrato seja válido e produza efeitos jurídicos.
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