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Vade Mecum CEF

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Caixa
Econômica
Federal
VADE
MECUM
Neste Ebook, você irá encontrar as seguintes Leis:
� Lei Lavagem de Dinheiro - Lei 9.613/98
� LGPD - Lei 13.709/18
� Sigilo Bancário - Lei Complementar 105/2001
� Lei Anticorrupução - Lei 12.846/2013
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Índice
Lei Lavagem de DinheiroLei 9.613/98
Lei Geral de Proteção de Dados
Pessoais (LGPD)Lei 13.709/18
Lei AnticorrupçãoLei 12.846/13
Sigilo BancárioLei Complementar 105/2001
Clique no item para ser direcionado para a página.
Lei 9.613/98
Lei Lavagem
de Dinheiro
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 9.613, DE 3 DEMARÇO DE 1998.
Dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores; a
prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos previstos nesta Lei; cria o
Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
“LEI LAVAGEM DE DINHEIRO”
CAPÍTULO I
Dos Crimes de "Lavagem" ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores
Art. 1o Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição,
movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou
indiretamente, de infração penal. �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
I - (revogado); �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
II - (revogado); �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
III - (revogado); �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
IV - (revogado); �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
V - (revogado); �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
VI - (revogado); �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
VII - (revogado); �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.613-1998?OpenDocument
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
VIII - (revogado). �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa. �Redação dada pela Lei nº
12.683, de 2012�
§ 1o Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens,
direitos ou valores provenientes de infração penal: �Redação dada pela Lei nº 12.683,
de 2012�
I - os converte em ativos lícitos;
II - os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem
em depósito, movimenta ou transfere;
III - importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos
verdadeiros.
§ 2o Incorre, ainda, na mesma pena quem: �Redação dada pela Lei nº 12.683, de
2012�
I - utiliza, na atividade econômica ou financeira, bens, direitos ou valores
provenientes de infração penal; �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
II - participa de grupo, associação ou escritório tendo conhecimento de que sua
atividade principal ou secundária é dirigida à prática de crimes previstos nesta Lei.
§ 3º A tentativa é punida nos termos do parágrafo único do art. 14 do Código
Penal.
§ 4º A pena será aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços) se os crimes
definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada, por intermédio de
organização criminosa ou por meio da utilização de ativo virtual. �Redação dada pela
Lei nº 14.478, de 2022�Vigência
§ 5o A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime
aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a
qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe
colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que
conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e
partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime. �Redação
dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
§ 6º Para a apuração do crime de que trata este artigo, admite-se a utilização da
ação controlada e da infiltração de agentes. �Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019�
CAPÍTULO II
Disposições Processuais Especiais
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art14
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art14
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14478.htm#art12
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14478.htm#art12
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14478.htm#art14
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art8
Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:
I – obedecem às disposições relativas ao procedimento comum dos crimes
punidos com reclusão, da competência do juiz singular;
II - independem do processo e julgamento das infrações penais antecedentes,
ainda que praticados em outro país, cabendo ao juiz competente para os crimes
previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade de processo e julgamento; �Redação
dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
III - são da competência da Justiça Federal:
a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem
econômico-financeira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou
de suas entidades autárquicas ou empresas públicas;
b) quando a infração penal antecedente for de competência da Justiça Federal.
�Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
§ 1o A denúncia será instruída com indícios suficientes da existência da infração
penal antecedente, sendo puníveis os fatos previstos nesta Lei, ainda que
desconhecido ou isento de pena o autor, ou extinta a punibilidade da infração penal
antecedente. �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
§ 2o No processo por crime previsto nesta Lei, não se aplica o disposto no art.
366 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 �Código de Processo Penal),
devendo o acusado que não comparecer nem constituir advogado ser citado por
edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação de defensor dativo.
�Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
Art. 3º �Revogado pela Lei nº 12.683, de 2012�
Art. 4o O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante
representação do delegado de polícia, ouvido o Ministério Público em 24 (vinte e
quatro) horas, havendo indícios suficientes de infração penal, poderá decretar
medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores do investigado ou acusado, ou
existentes em nome de interpostas pessoas, que sejam instrumento, produto ou
proveito dos crimes previstos nesta Lei ou das infrações penais antecedentes.
�Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm#art366
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm#art366
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art4
https://api.emaudio.com.br/track/150165/share
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
§ 1o Proceder-se-á à alienação antecipada para preservação do valor dos bens
sempre que estiverem sujeitos a qualquer grau de deterioração ou depreciação, ou
quando houver dificuldade para sua manutenção. �Redação dada pela Lei nº 12.683,
de 2012�
§ 2o O juiz determinará a liberação total ou parcial dos bens, direitos e valores
quando comprovada a licitude de sua origem, mantendo-se a constrição dos bens,
direitos e valores necessários e suficientes à reparação dos danos e ao pagamento de
prestações pecuniárias, multas e custas decorrentes da infração penal. �Redação dada
pela Lei nº 12.683, de 2012�
§ 3o Nenhum pedido de liberação será conhecido sem o comparecimento pessoal
do acusado ou de interposta pessoa a que se refere o caput deste artigo, podendo o
juiz determinar a prática de atos necessários à conservação de bens, direitos ou
valores, sem prejuízo do disposto no § 1o. �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
§ 4o Poderão ser decretadas medidas assecuratórias sobre bens, direitos ou
valores para reparação do dano decorrente da infração penal antecedente ou da
prevista nesta Lei ou para pagamento de prestação pecuniária, multa e custas.
�Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
Art. 4o�A. A alienação antecipada para preservação de valor de bens sob
constrição será decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou
por solicitação da parte interessada, mediante petição autônoma, que será autuada
em apartado e cujos autos terão tramitação em separado em relação ao processo
principal. �Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012�
§ 1o O requerimento de alienação deverá conter a relação de todos os demais
bens, com a descrição e a especificação de cada um deles, e informações sobre quem
os detém e local onde se encontram. �Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012�
§ 2o O juiz determinará a avaliação dos bens, nos autos apartados, e intimará o
Ministério Público. �Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012�
§ 3o Feita a avaliação e dirimidas eventuais divergências sobre o respectivo
laudo, o juiz, por sentença, homologará o valor atribuído aos bens e determinará sejam
alienados em leilão ou pregão, preferencialmente eletrônico, por valor não inferior a
75% (setenta e cinco por cento) da avaliação. �Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012�
§ 4o Realizado o leilão, a quantia apurada será depositada em conta judicial
remunerada, adotando-se a seguinte disciplina: �Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012�
I - nos processos de competência da Justiça Federal e da Justiça do Distrito
Federal: �Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012�
a) os depósitos serão efetuados na Caixa Econômica Federal ou em instituição
financeira pública, mediante documento adequado para essa finalidade; �Incluída pela
Lei nº 12.683, de 2012�
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
b) os depósitos serão repassados pela Caixa Econômica Federal ou por outra
instituição financeira pública para a Conta Única do Tesouro Nacional,
independentemente de qualquer formalidade, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas; e
�Incluída pela Lei nº 12.683, de 2012�
c) os valores devolvidos pela Caixa Econômica Federal ou por instituição
financeira pública serão debitados à Conta Única do Tesouro Nacional, em subconta
de restituição; �Incluída pela Lei nº 12.683, de 2012�
II - nos processos de competência da Justiça dos Estados: �Incluído pela Lei nº
12.683, de 2012�
a) os depósitos serão efetuados em instituição financeira designada em lei,
preferencialmente pública, de cada Estadoou, na sua ausência, em instituição
financeira pública da União; �Incluída pela Lei nº 12.683, de 2012�
b) os depósitos serão repassados para a conta única de cada Estado, na forma
da respectiva legislação. �Incluída pela Lei nº 12.683, de 2012�
§ 5o Mediante ordem da autoridade judicial, o valor do depósito, após o trânsito
em julgado da sentença proferida na ação penal, será: �Incluído pela Lei nº 12.683, de
2012�
I - em caso de sentença condenatória, nos processos de competência da Justiça
Federal e da Justiça do Distrito Federal, incorporado definitivamente ao patrimônio da
União, e, nos processos de competência da Justiça Estadual, incorporado ao
patrimônio do Estado respectivo; �Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012�
II - em caso de sentença absolutória extintiva de punibilidade, colocado à
disposição do réu pela instituição financeira, acrescido da remuneração da conta
judicial. �Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012�
§ 6o A instituição financeira depositária manterá controle dos valores depositados
ou devolvidos. �Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012�
§ 7o Serão deduzidos da quantia apurada no leilão todos os tributos e multas
incidentes sobre o bem alienado, sem prejuízo de iniciativas que, no âmbito da
competência de cada ente da Federação, venham a desonerar bens sob constrição
judicial daqueles ônus. �Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012�
§ 8o Feito o depósito a que se refere o § 4o deste artigo, os autos da alienação
serão apensados aos do processo principal. �Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012�
§ 9o Terão apenas efeito devolutivo os recursos interpostos contra as decisões
proferidas no curso do procedimento previsto neste artigo. �Incluído pela Lei nº
12.683, de 2012�
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
§ 10. Sobrevindo o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, o juiz
decretará, em favor, conforme o caso, da União ou do Estado: �Incluído pela Lei nº
12.683, de 2012�
I - a perda dos valores depositados na conta remunerada e da fiança; �Incluído
pela Lei nº 12.683, de 2012�
II - a perda dos bens não alienados antecipadamente e daqueles aos quais não
foi dada destinação prévia; e �Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012�
III - a perda dos bens não reclamados no prazo de 90 (noventa) dias após o
trânsito em julgado da sentença condenatória, ressalvado o direito de lesado ou
terceiro de boa-fé. �Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012�
§ 11. Os bens a que se referem os incisos II e III do § 10 deste artigo serão
adjudicados ou levados a leilão, depositando-se o saldo na conta única do respectivo
ente. �Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012�
§ 12. O juiz determinará ao registro público competente que emita documento de
habilitação à circulação e utilização dos bens colocados sob o uso e custódia das
entidades a que se refere o caput deste artigo. �Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012�
§ 13. Os recursos decorrentes da alienação antecipada de bens, direitos e valores
oriundos do crime de tráfico ilícito de drogas e que tenham sido objeto de
dissimulação e ocultação nos termos desta Lei permanecem submetidos à disciplina
definida em lei específica. �Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012�
Art. 4o�B. A ordem de prisão de pessoas ou as medidas assecuratórias de bens,
direitos ou valores poderão ser suspensas pelo juiz, ouvido o Ministério Público,
quando a sua execução imediata puder comprometer as investigações. �Incluído pela
Lei nº 12.683, de 2012�
Art. 5o Quando as circunstâncias o aconselharem, o juiz, ouvido o Ministério
Público, nomeará pessoa física ou jurídica qualificada para a administração dos bens,
direitos ou valores sujeitos a medidas assecuratórias, mediante termo de
compromisso. �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
Art. 6o A pessoa responsável pela administração dos bens: �Redação dada pela
Lei nº 12.683, de 2012�
I - fará jus a uma remuneração, fixada pelo juiz, que será satisfeita com o
produto dos bens objeto da administração;
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II - prestará, por determinação judicial, informações periódicas da situação dos
bens sob sua administração, bem como explicações e detalhamentos sobre
investimentos e reinvestimentos realizados.
Parágrafo único. Os atos relativos à administração dos bens sujeitos a medidas
assecuratórias serão levados ao conhecimento do Ministério Público, que requererá o
que entender cabível. �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
CAPÍTULO III
Dos Efeitos da Condenação
Art. 7º São efeitos da condenação, além dos previstos no Código Penal:
I - a perda, em favor da União - e dos Estados, nos casos de competência da
Justiça Estadual -, de todos os bens, direitos e valores relacionados, direta ou
indiretamente, à prática dos crimes previstos nesta Lei, inclusive aqueles utilizados
para prestar a fiança, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé;
�Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
II - a interdição do exercício de cargo ou função pública de qualquer natureza e
de diretor, de membro de conselho de administração ou de gerência das pessoas
jurídicas referidas no art. 9º, pelo dobro do tempo da pena privativa de liberdade
aplicada.
§ 1o A União e os Estados, no âmbito de suas competências, regulamentarão a
forma de destinação dos bens, direitos e valores cuja perda houver sido declarada,
assegurada, quanto aos processos de competência da Justiça Federal, a sua
utilização pelos órgãos federais encarregados da prevenção, do combate, da ação
penal e do julgamento dos crimes previstos nesta Lei, e, quanto aos processos de
competência da Justiça Estadual, a preferência dos órgãos locais com idêntica função.
�Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012� Regulamento
§ 2o Os instrumentos do crime sem valor econômico cuja perda em favor da
União ou do Estado for decretada serão inutilizados ou doados a museu criminal ou a
entidadepública, se houver interesse na sua conservação. �Incluído pela Lei nº 12.683,
de 2012�
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CAPÍTULO IV
Dos Bens, Direitos ou Valores Oriundos de Crimes Praticados no Estrangeiro
Art. 8o O juiz determinará, na hipótese de existência de tratado ou convenção
internacional e por solicitação de autoridade estrangeira competente, medidas
assecuratórias sobre bens, direitos ou valores oriundos de crimes descritos no art. 1o
praticados no estrangeiro. �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo, independentemente de tratado ou
convenção internacional, quando o governo do país da autoridade solicitante prometer
reciprocidade ao Brasil.
§ 2o Na falta de tratado ou convenção, os bens, direitos ou valores privados
sujeitos a medidas assecuratórias por solicitação de autoridade estrangeira
competente ou os recursos provenientes da sua alienação serão repartidos entre o
Estado requerente e o Brasil, na proporção de metade, ressalvado o direito do lesado
ou de terceiro de boa-fé. �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
CAPÍTULO V
�Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
DAS PESSOAS SUJEITAS AO MECANISMO DE CONTROLE
�Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
Art. 9o Sujeitam-se às obrigações referidas nos arts. 10 e 11 as pessoas físicas
e jurídicas que tenham, em caráter permanente ou eventual, como atividade principal
ou acessória, cumulativamente ou não: �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
I - a captação, intermediação e aplicação de recursos financeiros de terceiros,
em moeda nacional ou estrangeira;
II – a compra e venda de moeda estrangeira ou ouro como ativo financeiro ou
instrumento cambial;
III - a custódia, emissão, distribuição, liqüidação, negociação, intermediação ou
administração de títulos ou valores mobiliários.
Parágrafo único. Sujeitam-se às mesmas obrigações:
I – as bolsas de valores, as bolsas de mercadorias ou futuros e os sistemas de
negociação do mercado de balcão organizado; �Redação dada pela Lei nº 12.683, de
2012�
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II - as seguradoras, as corretoras de seguros e as entidades de previdência
complementar ou de capitalização;
III - as administradoras de cartões de credenciamento ou cartões de crédito,
bem como as administradoras de consórcios para aquisição de bens ou serviços;
IV - as administradoras ou empresas que se utilizem de cartão ou qualquer
outro meio eletrônico, magnético ou equivalente, que permita a transferência de
fundos;
V - as empresas de arrendamento mercantil (leasing), as empresas de fomento
comercial (factoring) e as Empresas Simples de Crédito �ESC�; �Redação dada pela Lei
Complementar nº 167, de 2019�
VI - as sociedades que, mediante sorteio, método assemelhado, exploração de
loterias, inclusive de apostas de quota fixa, ou outras sistemáticas de captação de
apostas com pagamento de prêmios, realizem distribuição de dinheiro, de bens
móveis, de bens imóveis e de outras mercadorias ou serviços, bem como concedam
descontos na sua aquisição ou contratação; �Redação dada pela Lei nº 14.183, de
2021�
VII - as filiais ou representações de entes estrangeiros que exerçam no Brasil
qualquer das atividades listadas neste artigo, ainda que de forma eventual;
VIII - as demais entidades cujo funcionamento dependa de autorização de
órgão regulador dos mercados financeiro, de câmbio, de capitais e de seguros;
IX - as pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, que operem no
Brasil como agentes, dirigentes, procuradoras, comissionárias ou por qualquer forma
representem interesses de ente estrangeiro que exerça qualquer das atividades
referidas neste artigo;
X - as pessoas físicas ou jurídicas que exerçam atividades de promoção
imobiliária ou compra e venda de imóveis; �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
XI - as pessoas físicas ou jurídicas que comercializem jóias, pedras e metais
preciosos, objetos de arte e antigüidades.
XII - as pessoas físicas ou jurídicas que comercializem bens de luxo ou de alto
valor, intermedeiem a sua comercialização ou exerçam atividades que envolvam
grande volume de recursos em espécie; �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
XIII - as juntas comerciais e os registros públicos; �Incluído pela Lei nº 12.683,
de 2012�
XIV - as pessoas físicas ou jurídicas que prestem, mesmo que eventualmente,
serviços de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselhamento ou
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp167.htm#art11
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14183.htm#art7
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14183.htm#art7
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assistência, de qualquer natureza, em operações: �Incluído pela Lei nº 12.683, de
2012�
a) de compra e venda de imóveis, estabelecimentos comerciais ou industriais ou
participações societárias de qualquer natureza; �Incluída pela Lei nº 12.683, de 2012�
b) de gestão de fundos, valores mobiliários ou outros ativos; �Incluída pela Lei nº
12.683, de 2012�
c) de abertura ou gestão de contas bancárias, de poupança, investimento ou de
valores mobiliários; �Incluída pela Lei nº 12.683, de 2012�
d) de criação, exploração ou gestão de sociedades de qualquer natureza,
fundações, fundos fiduciários ou estruturas análogas; �Incluída pela Lei nº 12.683, de
2012�
e) financeiras, societárias ou imobiliárias; e �Incluída pela Lei nº 12.683, de 2012�
f) de alienação ou aquisição de direitos sobre contratos relacionados a atividades
desportivas ou artísticas profissionais; �Incluída pela Lei nº 12.683, de 2012�
XV - pessoas físicas ou jurídicas que atuem na promoção, intermediação,
comercialização, agenciamento ou negociação de direitos de transferência de atletas,
artistas ou feiras, exposições ou eventos similares; �Incluído pela Lei nº 12.683, de
2012�
XVI - as empresas de transporte e guarda de valores; �Incluído pela Lei nº 12.683,
de 2012�
XVII - as pessoas físicas ou jurídicas que comercializem bens de alto valor de
origem rural ou animal ou intermedeiem a sua comercialização; e �Incluído pela Lei nº
12.683, de 2012�
XVIII - as dependências no exterior das entidades mencionadas neste artigo, por
meio de sua matriz no Brasil, relativamente a residentes no País. �Incluído pela Lei nº
12.683, de 2012�
XIX - as prestadoras de serviços de ativos virtuais. �Incluído pela Lei nº 14.478,
de 2022� Vigência
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CAPÍTULO VI
Da Identificação dos Clientes e Manutenção de Registros
Art. 10. As pessoas referidas no art. 9º:
I - identificarão seus clientes e manterão cadastro atualizado, nos termos de
instruções emanadas das autoridades competentes;
II - manterão registro de toda transação em moeda nacional ou estrangeira,
títulos e valores mobiliários, títulos de crédito, metais, ativos virtuais, ou qualquer ativo
passível de ser convertido em dinheiro, que ultrapassar limite fixado pela autoridade
competente e nos termos de instruções por esta expedidas; �Redação dada pela Lei
nº 14.478, de 2022� Vigência
III - deverão adotar políticas, procedimentos e controles internos, compatíveis
com seu porte e volume de operações, que lhes permitam atender ao disposto neste
artigo e no art. 11, na forma disciplinada pelos órgãos competentes; �Redação dada
pela Lei nº 12.683, de 2012�
IV - deverão cadastrar-se e manter seu cadastro atualizado no órgão regulador
ou fiscalizador e, na falta deste, no Conselho de Controle de Atividades Financeiras
�Coaf), na forma e condições por eles estabelecidas; �Incluído pela Lei nº 12.683, de
2012�
V - deverão atender às requisições formuladas pelo Coaf na periodicidade,
forma e condições por ele estabelecidas, cabendo-lhe preservar, nos termos da lei, o
sigilo das informações prestadas. �Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012�
§ 1º Na hipótese de o cliente constituir-se em pessoa jurídica, a identificação
referida no inciso I deste artigo deverá abranger as pessoas físicas autorizadas a
representá-la, bem como seus proprietários.
§ 2º Os cadastros e registros referidos nos incisos I e II deste artigo deverão
ser conservados durante o período mínimo de cinco anos a partir do encerramento da
conta ou da conclusão da transação, prazo este que poderá ser ampliado pela
autoridade competente.
§ 3º O registro referido no inciso II deste artigo será efetuado também quando
a pessoa física ou jurídica, seus entes ligados, houver realizado, em um mesmo
mês-calendário, operações com uma mesma pessoa, conglomerado ou grupo que, em
seu conjunto, ultrapassem o limite fixado pela autoridade competente.
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Art. 10�A. O Banco Central manterá registro centralizado formando o cadastro
geral de correntistas e clientes de instituições financeiras, bem como de seus
procuradores. �Incluído pela Lei nº 10.701, de 2003�
CAPÍTULO VII
Da Comunicação de Operações Financeiras
Art. 11. As pessoas referidas no art. 9º:
I - dispensarão especial atenção às operações que, nos termos de instruções
emanadas das autoridades competentes, possam constituir-se em sérios indícios dos
crimes previstos nesta Lei, ou com eles relacionar-se;
II - deverão comunicar ao Coaf, abstendo-se de dar ciência de tal ato a qualquer
pessoa, inclusive àquela à qual se refira a informação, no prazo de 24 (vinte e quatro)
horas, a proposta ou realização: �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
a) de todas as transações referidas no inciso II do art. 10, acompanhadas da
identificação de que trata o inciso I do mencionado artigo; e �Redação dada pela Lei nº
12.683, de 2012�
b) das operações referidas no inciso I; �Redação dada pela Lei nº 12.683, de
2012�
III - deverão comunicar ao órgão regulador ou fiscalizador da sua atividade ou, na
sua falta, ao Coaf, na periodicidade, forma e condições por eles estabelecidas, a não
ocorrência de propostas, transações ou operações passíveis de serem comunicadas
nos termos do inciso II. �Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012�
§ 1º As autoridades competentes, nas instruções referidas no inciso I deste
artigo, elaborarão relação de operações que, por suas características, no que se refere
às partes envolvidas, valores, forma de realização, instrumentos utilizados, ou pela
falta de fundamento econômico ou legal, possam configurar a hipótese nele prevista.
§ 2º As comunicações de boa-fé, feitas na forma prevista neste artigo, não
acarretarão responsabilidade civil ou administrativa.
§ 3o O Coaf disponibilizará as comunicações recebidas com base no inciso II do
caput aos respectivos órgãos responsáveis pela regulação ou fiscalização das
pessoas a que se refere o art. 9o. �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
Art. 11�A. As transferências internacionais e os saques em espécie deverão ser
previamente comunicados à instituição financeira, nos termos, limites, prazos e
condições fixados pelo Banco Central do Brasil. �Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012�
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.701.htm#art3art10a
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CAPÍTULO VIII
Da Responsabilidade Administrativa
Art. 12. Às pessoas referidas no art. 9º, bem como aos administradores das
pessoas jurídicas, que deixem de cumprir as obrigações previstas nos arts. 10 e 11
serão aplicadas, cumulativamente ou não, pelas autoridades competentes, as
seguintes sanções:
I - advertência;
II - multa pecuniária variável não superior: �Redação dada pela Lei nº 12.683, de
2012�
a) ao dobro do valor da operação; �Incluída pela Lei nº 12.683, de 2012�
b) ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela
realização da operação; ou �Incluída pela Lei nº 12.683, de 2012�
c) ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais); �Incluída pela Lei nº
12.683, de 2012�
III - inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos, para o exercício do
cargo de administradordas pessoas jurídicas referidas no art. 9º;
IV - cassação ou suspensão da autorização para o exercício de atividade,
operação ou funcionamento. �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
§ 1º A pena de advertência será aplicada por irregularidade no cumprimento
das instruções referidas nos incisos I e II do art. 10.
§ 2o A multa será aplicada sempre que as pessoas referidas no art. 9o, por culpa
ou dolo: �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
I – deixarem de sanar as irregularidades objeto de advertência, no prazo
assinalado pela autoridade competente;
II - não cumprirem o disposto nos incisos I a IV do art. 10; �Redação dada pela Lei
nº 12.683, de 2012�
III - deixarem de atender, no prazo estabelecido, a requisição formulada nos
termos do inciso V do art. 10; �Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012�
IV - descumprirem a vedação ou deixarem de fazer a comunicação a que se
refere o art. 11.
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§ 3º A inabilitação temporária será aplicada quando forem verificadas infrações
graves quanto ao cumprimento das obrigações constantes desta Lei ou quando
ocorrer reincidência específica, devidamente caracterizada em transgressões
anteriormente punidas com multa.
§ 4º A cassação da autorização será aplicada nos casos de reincidência
específica de infrações anteriormente punidas com a pena prevista no inciso III do
caput deste artigo.
Art. 12�A. Ato do Poder Executivo federal regulamentará a disciplina e o
funcionamento do Cadastro Nacional de Pessoas Expostas Politicamente �CNPEP�,
disponibilizado pelo Portal da Transparência. �Incluído pela Lei nº 14.478, de 2022�
Vigência
§ 1º Os órgãos e as entidades de quaisquer Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios deverão encaminhar ao gestor CNPEP, na forma e na
periodicidade definidas no regulamento de que trata o caput deste artigo, informações
atualizadas sobre seus integrantes ou ex-integrantes classificados como pessoas
expostas politicamente �PEPs) na legislação e regulação vigentes. �Incluído pela Lei nº
14.478, de 2022� Vigência
§ 2º As pessoas referidas no art. 9º desta Lei incluirão consulta ao CNPEP entre
seus procedimentos para cumprimento das obrigações previstas nos arts. 10 e 11
desta Lei, sem prejuízo de outras diligências exigidas na forma da legislação. �Incluído
pela Lei nº 14.478, de 2022� Vigência
§ 3º O órgão gestor do CNPEP indicará em transparência ativa, pela internet,
órgãos e entidades que deixem de cumprir a obrigação prevista no § 1º deste artigo.
�Incluído pela Lei nº 14.478, de 2022� Vigência
Art. 13. �Revogado pela Lei nº 13.974, de 2020�
CAPÍTULO IX
Do Conselho de Controle de Atividades Financeiras
Art. 14. É criado, no âmbito do Ministério da Fazenda, o Conselho de Controle de
Atividades Financeiras - COAF, com a finalidade de disciplinar, aplicar penas
administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades
ilícitas previstas nesta Lei, sem prejuízo da competência de outros órgãos e entidades.
§ 1º As instruções referidas no art. 10 destinadas às pessoas mencionadas no
art. 9º, para as quais não exista órgão próprio fiscalizador ou regulador, serão
expedidas pelo COAF, competindo-lhe, para esses casos, a definição das pessoas
abrangidas e a aplicação das sanções enumeradas no art. 12.
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§ 2º O COAF deverá, ainda, coordenar e propor mecanismos de cooperação e
de troca de informações que viabilizem ações rápidas e eficientes no combate à
ocultação ou dissimulação de bens, direitos e valores.
§ 3o O COAF poderá requerer aos órgãos da Administração Pública as
informações cadastrais bancárias e financeiras de pessoas envolvidas em atividades
suspeitas. �Incluído pela Lei nº 10.701, de 2003�
Art. 15. O COAF comunicará às autoridades competentes para a instauração
dos procedimentos cabíveis, quando concluir pela existência de crimes previstos
nesta Lei, de fundados indícios de sua prática, ou de qualquer outro ilícito.
Art. 16. �Revogado pela Lei nº 13.974, de 2020�
Art. 17. �Revogado pela Lei nº 13.974, de 2020�
CAPÍTULO X
�Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012�
DISPOSIÇÕES GERAIS
�Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012�
Art. 17�A. Aplicam-se, subsidiariamente, as disposições do Decreto-Lei nº 3.689,
de 3 de outubro de 1941 �Código de Processo Penal), no que não forem incompatíveis
com esta Lei. �Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012�
Art. 17�B. A autoridade policial e o Ministério Público terão acesso,
exclusivamente, aos dados cadastrais do investigado que informam qualificação
pessoal, filiação e endereço, independentemente de autorização judicial, mantidos
pela Justiça Eleitoral, pelas empresas telefônicas, pelas instituições financeiras, pelos
provedores de internet e pelas administradoras de cartão de crédito. �Incluído pela Lei
nº 12.683, de 2012�
Art. 17�C. Os encaminhamentos das instituições financeiras e tributárias em
resposta às ordens judiciais de quebra ou transferência de sigilo deverão ser, sempre
que determinado, em meio informático, e apresentados em arquivos que possibilitem a
migração de informações para os autos do processo sem redigitação. �Incluído pela
Lei nº 12.683, de 2012�
Art. 17�D. Em caso de indiciamento de servidor público, este será afastado, sem
prejuízo de remuneração e demais direitos previstos em lei, até que o juiz competente
autorize, em decisão fundamentada, o seu retorno. �Incluído pela Lei nº 12.683, de
2012� �Vide ADIN 4911�
Art. 17�E. A Secretaria da Receita Federal do Brasil conservará os dados fiscais
dos contribuintes pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, contado a partir do início do
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.701.htm#art5art14%C2%A73
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L13974.htm#art14
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L13974.htm#art14
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
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http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADI&documento=&s1=4911&numProcesso=4911
exercício seguinte ao da declaração de renda respectiva ou ao do pagamento do
tributo. �Incluído pela Lei nº 12.683, de 2012�
Art. 17�F. �Incluído pela Medida Provisória nº 1.158, de 2023� Vigência
encerrada
Art. 18. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 3 de março de 1998; 177º da Independência e 110º da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Iris Rezende
Luiz Felipe Lampreia
Pedro Malan
Este texto não substitui o publicado no DOU de 4.3.1998
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Mpv/mpv1158.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Congresso/adc-39-mpv1.158.htm
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Lei 13.709/18
Lei Geral
de Proteção de
Dados Pessoais
Presidência da República
Secretaria-Geral
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 13.709, DE 14 DE AGOSTO DE 2018
Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais �LGPD�.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
“Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais �LGPD�”
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios
digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o
objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre
desenvolvimento da personalidade da pessoa natural.
Parágrafo único. As normas gerais contidas nesta Lei são de interesse nacional e
devem ser observadas pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. �Incluído
pela Lei nº 13.853, de 2019� Vigência
Art. 2º A disciplina da proteção de dados pessoais tem como fundamentos:
I - o respeito à privacidade;
II - a autodeterminação informativa;
III - a liberdade de expressão, de informação, de comunicação e de opinião;
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13709compilado.htm#art65..
IV - a inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem;
V - o desenvolvimento econômico e tecnológico e a inovação;
VI - a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor; e
VII - os direitos humanos, o livre desenvolvimento da personalidade, a dignidade e o
exercício da cidadania pelas pessoas naturais.
Art. 3º Esta Lei aplica-se a qualquer operação de tratamento realizada por pessoa
natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, independentemente do
meio, do país de sua sede ou do país onde estejam localizados os dados, desde que:
I - a operação de tratamento seja realizada no território nacional;
II - a atividade de tratamento tenha por objetivo a oferta ou o fornecimento de bens
ou serviços ou o tratamento de dados de indivíduos localizados no território nacional;
ou �Redação dada pela Lei nº 13.853, de 2019� Vigência
III - os dados pessoais objeto do tratamento tenham sido coletados no território
nacional.
§ 1º Consideram-se coletados no território nacional os dados pessoais cujo titular nele
se encontre no momento da coleta.
§ 2º Excetua-se do disposto no inciso I deste artigo o tratamento de dados previsto
no inciso IV do caput do art. 4º desta Lei.
Art. 4º Esta Lei não se aplica ao tratamento de dados pessoais:
I - realizado por pessoa natural para fins exclusivamente particulares e não
econômicos;
II - realizado para fins exclusivamente:
a) jornalístico e artísticos; ou
b) acadêmicos, aplicando-se a esta hipótese os arts. 7º e 11 desta Lei;
III - realizado para fins exclusivos de:
a) segurança pública;
b) defesa nacional;
c) segurança do Estado; ou
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13709compilado.htm#art65..
d) atividades de investigação e repressão de infrações penais; ou
IV - provenientes de fora do território nacional e que não sejam objeto de
comunicação, uso compartilhado de dados com agentes de tratamento brasileiros ou
objeto de transferência internacional de dados com outro país que não o de
proveniência, desde que o país de proveniência proporcione grau de proteção de
dados pessoais adequado ao previsto nesta Lei.
§ 1º O tratamento de dados pessoais previsto no inciso III será regido por legislação
específica, que deverá prever medidas proporcionais e estritamente necessárias ao
atendimento do interesse público, observados o devido processo legal, os princípios
gerais de proteção e os direitos do titular previstos nesta Lei.
§ 2º É vedado o tratamento dos dados a que se refere o inciso III do caput deste
artigo por pessoa de direito privado, exceto em procedimentos sob tutela de pessoa
jurídica de direito público, que serão objeto de informe específico à autoridade
nacional e que deverão observar a limitação imposta no § 4º deste artigo.
§ 3º A autoridade nacional emitirá opiniões técnicas ou recomendações referentes às
exceções previstas no inciso III do caput deste artigo e deverá solicitar aos
responsáveis relatórios de impacto à proteção de dados pessoais.
§ 4º Em nenhum caso a totalidade dos dados pessoais de banco de dados de que
trata o inciso III do caput deste artigo poderá ser tratada por pessoa de direito
privado, salvo por aquela que possua capital integralmente constituído pelo poder
público. �Redação dada pela Lei nº 13.853, de 2019� Vigência
Art. 5º Para os fins desta Lei, considera-se:
I - dado pessoal: informação relacionada a pessoa natural identificada ou identificável;
II - dado pessoal sensível: dado pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção
religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso,
filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou
biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural;
III - dado anonimizado: dado relativo a titular que não possa ser identificado,
considerando a utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis na ocasião de seu
tratamento;
IV - banco de dados: conjunto estruturado de dados pessoais, estabelecido em um ou
em vários locais, em suporte eletrônico ou físico;
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V - titular: pessoa natural a quem se referem os dados pessoais que são objeto de
tratamento;
VI - controlador: pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, a quem
competem as decisões referentes ao tratamento de dados pessoais;
VII - operador: pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, que realiza o
tratamento de dados pessoais em nome do controlador;
VIII - encarregado: pessoa indicada pelo controlador e operador para atuar como
canal de comunicaçãoentre o controlador, os titulares dos dados e a Autoridade
Nacional de Proteção de Dados �ANPD�; �Redação dada pela Lei nº 13.853, de 2019�
Vigência
IX - agentes de tratamento: o controlador e o operador;
X - tratamento: toda operação realizada com dados pessoais, como as que se referem
a coleta, produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução,
transmissão, distribuição, processamento, arquivamento, armazenamento, eliminação,
avaliação ou controle da informação, modificação, comunicação, transferência, difusão
ou extração;
XI - anonimização: utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis no momento
do tratamento, por meio dos quais um dado perde a possibilidade de associação,
direta ou indireta, a um indivíduo;
XII - consentimento: manifestação livre, informada e inequívoca pela qual o titular
concorda com o tratamento de seus dados pessoais para uma finalidade determinada;
XIII - bloqueio: suspensão temporária de qualquer operação de tratamento, mediante
guarda do dado pessoal ou do banco de dados;
XIV - eliminação: exclusão de dado ou de conjunto de dados armazenados em banco
de dados, independentemente do procedimento empregado;
XV - transferência internacional de dados: transferência de dados pessoais para país
estrangeiro ou organismo internacional do qual o país seja membro;
XVI - uso compartilhado de dados: comunicação, difusão, transferência internacional,
interconexão de dados pessoais ou tratamento compartilhado de bancos de dados
pessoais por órgãos e entidades públicos no cumprimento de suas competências
legais, ou entre esses e entes privados, reciprocamente, com autorização específica,
para uma ou mais modalidades de tratamento permitidas por esses entes públicos, ou
entre entes privados;
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XVII - relatório de impacto à proteção de dados pessoais: documentação do
controlador que contém a descrição dos processos de tratamento de dados pessoais
que podem gerar riscos às liberdades civis e aos direitos fundamentais, bem como
medidas, salvaguardas e mecanismos de mitigação de risco;
XVIII - órgão de pesquisa: órgão ou entidade da administração pública direta ou
indireta ou pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos legalmente constituída
sob as leis brasileiras, com sede e foro no País, que inclua em sua missão institucional
ou em seu objetivo social ou estatutário a pesquisa básica ou aplicada de caráter
histórico, científico, tecnológico ou estatístico; e �Redação dada pela Lei nº 13.853, de
2019� Vigência
XIX - autoridade nacional: órgão da administração pública responsável por zelar,
implementar e fiscalizar o cumprimento desta Lei em todo o território nacional.
�Redação dada pela Lei nº 13.853, de 2019� Vigência
Art. 6º As atividades de tratamento de dados pessoais deverão observar a boa-fé e
os seguintes princípios:
I - finalidade: realização do tratamento para propósitos legítimos, específicos,
explícitos e informados ao titular, sem possibilidade de tratamento posterior de forma
incompatível com essas finalidades;
II - adequação: compatibilidade do tratamento com as finalidades informadas ao
titular, de acordo com o contexto do tratamento;
III - necessidade: limitação do tratamento ao mínimo necessário para a realização de
suas finalidades, com abrangência dos dados pertinentes, proporcionais e não
excessivos em relação às finalidades do tratamento de dados;
IV - livre acesso: garantia, aos titulares, de consulta facilitada e gratuita sobre a forma
e a duração do tratamento, bem como sobre a integralidade de seus dados pessoais;
V - qualidade dos dados: garantia, aos titulares, de exatidão, clareza, relevância e
atualização dos dados, de acordo com a necessidade e para o cumprimento da
finalidade de seu tratamento;
VI - transparência: garantia, aos titulares, de informações claras, precisas e facilmente
acessíveis sobre a realização do tratamento e os respectivos agentes de tratamento,
observados os segredos comercial e industrial;
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VII - segurança: utilização de medidas técnicas e administrativas aptas a proteger os
dados pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas de
destruição, perda, alteração, comunicação ou difusão;
VIII - prevenção: adoção de medidas para prevenir a ocorrência de danos em virtude
do tratamento de dados pessoais;
IX - não discriminação: impossibilidade de realização do tratamento para fins
discriminatórios ilícitos ou abusivos;
X - responsabilização e prestação de contas: demonstração, pelo agente, da adoção
de medidas eficazes e capazes de comprovar a observância e o cumprimento das
normas de proteção de dados pessoais e, inclusive, da eficácia dessas medidas.
CAPÍTULO II
DO TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS
Seção I
Dos Requisitos para o Tratamento de Dados Pessoais
Art. 7º O tratamento de dados pessoais somente poderá ser realizado nas seguintes
hipóteses:
I - mediante o fornecimento de consentimento pelo titular;
II - para o cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo controlador;
III - pela administração pública, para o tratamento e uso compartilhado de dados
necessários à execução de políticas públicas previstas em leis e regulamentos ou
respaldadas em contratos, convênios ou instrumentos congêneres, observadas as
disposições do Capítulo IV desta Lei;
IV - para a realização de estudos por órgão de pesquisa, garantida, sempre que
possível, a anonimização dos dados pessoais;
V - quando necessário para a execução de contrato ou de procedimentos preliminares
relacionados a contrato do qual seja parte o titular, a pedido do titular dos dados;
VI - para o exercício regular de direitos em processo judicial, administrativo ou arbitral,
esse último nos termos da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996 �Lei de
Arbitragem) ;
VII - para a proteção da vida ou da incolumidade física do titular ou de terceiro;
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VIII - para a tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento realizado por
profissionais de saúde, serviços de saúde ou autoridade sanitária;�Redação dada pela
Lei nº 13.853, de 2019� Vigência
IX - quando necessário para atender aos interesses legítimos do controlador ou de
terceiro, exceto no caso de prevalecerem direitos e liberdades fundamentais do titular
que exijam a proteção dos dados pessoais; ou
X - para a proteção do crédito, inclusive quanto ao disposto na legislação pertinente.
§ 1º �Revogado). �Redação dada pela Lei nº 13.853, de 2019� Vigência
§ 2º �Revogado). �Redação dada pela Lei nº 13.853, de 2019� Vigência
§ 3º O tratamento de dados pessoais cujo acesso é público deve considerar a
finalidade, a boa-fé e o interesse público que justificaram sua disponibilização.
§ 4º É dispensada a exigência do consentimento previsto no caput deste artigo para
os dados tornados manifestamente públicos pelo titular, resguardados os direitos do
titular e os princípios previstos nesta Lei.
§ 5º O controlador que obteve o consentimento referido no inciso I do caput deste
artigo que necessitar comunicar ou compartilhar dados pessoais com outros
controladores deverá obter consentimento específico do titular para esse fim,
ressalvadas as hipóteses de dispensa do consentimento previstas nesta Lei.
§ 6º A eventual dispensa da exigência do consentimento não desobriga os agentes de
tratamento das demaisobrigações previstas nesta Lei, especialmente da observância
dos princípios gerais e da garantia dos direitos do titular.
§ 7º O tratamento posterior dos dados pessoais a que se referem os §§ 3º e 4º deste
artigo poderá ser realizado para novas finalidades, desde que observados os
propósitos legítimos e específicos para o novo tratamento e a preservação dos
direitos do titular, assim como os fundamentos e os princípios previstos nesta Lei.
�Incluído pela Lei nº 13.853, de 2019� Vigência
Art. 8º O consentimento previsto no inciso I do art. 7º desta Lei deverá ser fornecido
por escrito ou por outro meio que demonstre a manifestação de vontade do titular.
§ 1º Caso o consentimento seja fornecido por escrito, esse deverá constar de cláusula
destacada das demais cláusulas contratuais.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13853.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13853.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13709compilado.htm#art65..
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13853.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13709compilado.htm#art65..
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13853.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13709compilado.htm#art65..
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§ 2º Cabe ao controlador o ônus da prova de que o consentimento foi obtido em
conformidade com o disposto nesta Lei.
§ 3º É vedado o tratamento de dados pessoais mediante vício de consentimento.
§ 4º O consentimento deverá referir-se a finalidades determinadas, e as autorizações
genéricas para o tratamento de dados pessoais serão nulas.
§ 5º O consentimento pode ser revogado a qualquer momento mediante manifestação
expressa do titular, por procedimento gratuito e facilitado, ratificados os tratamentos
realizados sob amparo do consentimento anteriormente manifestado enquanto não
houver requerimento de eliminação, nos termos do inciso VI do caput do art. 18 desta
Lei.
§ 6º Em caso de alteração de informação referida nos incisos I, II, III ou V do art. 9º
desta Lei, o controlador deverá informar ao titular, com destaque de forma específica
do teor das alterações, podendo o titular, nos casos em que o seu consentimento é
exigido, revogá-lo caso discorde da alteração.
Art. 9º O titular tem direito ao acesso facilitado às informações sobre o tratamento de
seus dados, que deverão ser disponibilizadas de forma clara, adequada e ostensiva
acerca de, entre outras características previstas em regulamentação para o
atendimento do princípio do livre acesso:
I - finalidade específica do tratamento;
II - forma e duração do tratamento, observados os segredos comercial e industrial;
III - identificação do controlador;
IV - informações de contato do controlador;
V - informações acerca do uso compartilhado de dados pelo controlador e a
finalidade;
VI - responsabilidades dos agentes que realizarão o tratamento; e
VII - direitos do titular, com menção explícita aos direitos contidos no art. 18 desta Lei.
§ 1º Na hipótese em que o consentimento é requerido, esse será considerado nulo
caso as informações fornecidas ao titular tenham conteúdo enganoso ou abusivo ou
não tenham sido apresentadas previamente com transparência, de forma clara e
inequívoca.
§ 2º Na hipótese em que o consentimento é requerido, se houver mudanças da
finalidade para o tratamento de dados pessoais não compatíveis com o consentimento
original, o controlador deverá informar previamente o titular sobre as mudanças de
finalidade, podendo o titular revogar o consentimento, caso discorde das alterações.
§ 3º Quando o tratamento de dados pessoais for condição para o fornecimento de
produto ou de serviço ou para o exercício de direito, o titular será informado com
destaque sobre esse fato e sobre os meios pelos quais poderá exercer os direitos do
titular elencados no art. 18 desta Lei.
Art. 10. O legítimo interesse do controlador somente poderá fundamentar tratamento
de dados pessoais para finalidades legítimas, consideradas a partir de situações
concretas, que incluem, mas não se limitam a:
I - apoio e promoção de atividades do controlador; e
II - proteção, em relação ao titular, do exercício regular de seus direitos ou prestação
de serviços que o beneficiem, respeitadas as legítimas expectativas dele e os direitos
e liberdades fundamentais, nos termos desta Lei.
§ 1º Quando o tratamento for baseado no legítimo interesse do controlador, somente
os dados pessoais estritamente necessários para a finalidade pretendida poderão ser
tratados.
§ 2º O controlador deverá adotar medidas para garantir a transparência do tratamento
de dados baseado em seu legítimo interesse.
§ 3º A autoridade nacional poderá solicitar ao controlador relatório de impacto à
proteção de dados pessoais, quando o tratamento tiver como fundamento seu
interesse legítimo, observados os segredos comercial e industrial.
Seção II
Do Tratamento de Dados Pessoais Sensíveis
Art. 11. O tratamento de dados pessoais sensíveis somente poderá ocorrer nas
seguintes hipóteses:
I - quando o titular ou seu responsável legal consentir, de forma específica e
destacada, para finalidades específicas;
II - sem fornecimento de consentimento do titular, nas hipóteses em que for
indispensável para:
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a) cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo controlador;
b) tratamento compartilhado de dados necessários à execução, pela administração
pública, de políticas públicas previstas em leis ou regulamentos;
c) realização de estudos por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a
anonimização dos dados pessoais sensíveis;
d) exercício regular de direitos, inclusive em contrato e em processo judicial,
administrativo e arbitral, este último nos termos da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de
1996 �Lei de Arbitragem) ;
e) proteção da vida ou da incolumidade física do titular ou de terceiro;
f) tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento realizado por profissionais de
saúde, serviços de saúde ou autoridade sanitária; ou �Redação dada pela Lei nº
13.853, de 2019� Vigência
g) garantia da prevenção à fraude e à segurança do titular, nos processos de
identificação e autenticação de cadastro em sistemas eletrônicos, resguardados os
direitos mencionados no art. 9º desta Lei e exceto no caso de prevalecerem direitos e
liberdades fundamentais do titular que exijam a proteção dos dados pessoais.
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo a qualquer tratamento de dados pessoais que
revele dados pessoais sensíveis e que possa causar dano ao titular, ressalvado o
disposto em legislação específica.
§ 2º Nos casos de aplicação do disposto nas alíneas “a” e “b” do inciso II do caput
deste artigo pelos órgãos e pelas entidades públicas, será dada publicidade à referida
dispensa de consentimento, nos termos do inciso I do caput do art. 23 desta Lei.
§ 3º A comunicação ou o uso compartilhado de dados pessoais sensíveis entre
controladores com objetivo de obter vantagem econômica poderá ser objeto de
vedação ou de regulamentação por parte da autoridade nacional, ouvidos os órgãos
setoriais do Poder Público, no âmbito de suas competências.
§ 4º É vedada a comunicação ou o uso compartilhado entre controladores de dados
pessoais sensíveis referentes à saúde com objetivo de obter vantagem econômica,
exceto nas hipóteses relativas a prestação de serviços de saúde, de assistência
farmacêutica e de assistência à saúde, desde que observado o § 5º deste artigo,
incluídos os serviços auxiliares de diagnose e terapia, em benefício dos interesses dos
titulares de dados, e para permitir: �Redação dada pela Lei nº 13.853, de 2019�
Vigência
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htmhttps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13853.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13853.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13709compilado.htm#art65..
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13853.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13709compilado.htm#art65..
I - a portabilidade de dados quando solicitada pelo titular; ou �Incluído pela Lei nº
13.853, de 2019� Vigência
II - as transações financeiras e administrativas resultantes do uso e da prestação dos
serviços de que trata este parágrafo. �Incluído pela Lei nº 13.853, de 2019� Vigência
§ 5º É vedado às operadoras de planos privados de assistência à saúde o tratamento
de dados de saúde para a prática de seleção de riscos na contratação de qualquer
modalidade, assim como na contratação e exclusão de beneficiários. �Incluído pela Lei
nº 13.853, de 2019� Vigência
Art. 12. Os dados anonimizados não serão considerados dados pessoais para os fins
desta Lei, salvo quando o processo de anonimização ao qual foram submetidos for
revertido, utilizando exclusivamente meios próprios, ou quando, com esforços
razoáveis, puder ser revertido.
§ 1º A determinação do que seja razoável deve levar em consideração fatores
objetivos, tais como custo e tempo necessários para reverter o processo de
anonimização, de acordo com as tecnologias disponíveis, e a utilização exclusiva de
meios próprios.
§ 2º Poderão ser igualmente considerados como dados pessoais, para os fins desta
Lei, aqueles utilizados para formação do perfil comportamental de determinada
pessoa natural, se identificada.
§ 3º A autoridade nacional poderá dispor sobre padrões e técnicas utilizados em
processos de anonimização e realizar verificações acerca de sua segurança, ouvido o
Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais.
Art. 13. Na realização de estudos em saúde pública, os órgãos de pesquisa poderão
ter acesso a bases de dados pessoais, que serão tratados exclusivamente dentro do
órgão e estritamente para a finalidade de realização de estudos e pesquisas e
mantidos em ambiente controlado e seguro, conforme práticas de segurança previstas
em regulamento específico e que incluam, sempre que possível, a anonimização ou
pseudonimização dos dados, bem como considerem os devidos padrões éticos
relacionados a estudos e pesquisas.
§ 1º A divulgação dos resultados ou de qualquer excerto do estudo ou da pesquisa de
que trata o caput deste artigo em nenhuma hipótese poderá revelar dados pessoais.
§ 2º O órgão de pesquisa será o responsável pela segurança da informação prevista
no caput deste artigo, não permitida, em circunstância alguma, a transferência dos
dados a terceiro.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13853.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13853.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13709compilado.htm#art65..
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13853.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13709compilado.htm#art65..
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13853.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13853.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13709compilado.htm#art65..
§ 3º O acesso aos dados de que trata este artigo será objeto de regulamentação por
parte da autoridade nacional e das autoridades da área de saúde e sanitárias, no
âmbito de suas competências.
§ 4º Para os efeitos deste artigo, a pseudonimização é o tratamento por meio do qual
um dado perde a possibilidade de associação, direta ou indireta, a um indivíduo, senão
pelo uso de informação adicional mantida separadamente pelo controlador em
ambiente controlado e seguro.
Seção III
Do Tratamento de Dados Pessoais de Crianças e de Adolescentes
Art. 14. O tratamento de dados pessoais de crianças e de adolescentes deverá ser
realizado em seu melhor interesse, nos termos deste artigo e da legislação pertinente.
§ 1º O tratamento de dados pessoais de crianças deverá ser realizado com o
consentimento específico e em destaque dado por pelo menos um dos pais ou pelo
responsável legal.
§ 2º No tratamento de dados de que trata o § 1º deste artigo, os controladores
deverão manter pública a informação sobre os tipos de dados coletados, a forma de
sua utilização e os procedimentos para o exercício dos direitos a que se refere o art.
18 desta Lei.
§ 3º Poderão ser coletados dados pessoais de crianças sem o consentimento a que
se refere o § 1º deste artigo quando a coleta for necessária para contatar os pais ou o
responsável legal, utilizados uma única vez e sem armazenamento, ou para sua
proteção, e em nenhum caso poderão ser repassados a terceiro sem o consentimento
de que trata o § 1º deste artigo.
§ 4º Os controladores não deverão condicionar a participação dos titulares de que
trata o § 1º deste artigo em jogos, aplicações de internet ou outras atividades ao
fornecimento de informações pessoais além das estritamente necessárias à atividade.
§ 5º O controlador deve realizar todos os esforços razoáveis para verificar que o
consentimento a que se refere o § 1º deste artigo foi dado pelo responsável pela
criança, consideradas as tecnologias disponíveis.
§ 6º As informações sobre o tratamento de dados referidas neste artigo deverão ser
fornecidas de maneira simples, clara e acessível, consideradas as características
físico-motoras, perceptivas, sensoriais, intelectuais e mentais do usuário, com uso de
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recursos audiovisuais quando adequado, de forma a proporcionar a informação
necessária aos pais ou ao responsável legal e adequada ao entendimento da criança.
Seção IV
Do Término do Tratamento de Dados
Art. 15. O término do tratamento de dados pessoais ocorrerá nas seguintes hipóteses:
I - verificação de que a finalidade foi alcançada ou de que os dados deixaram de ser
necessários ou pertinentes ao alcance da finalidade específica almejada;
II - fim do período de tratamento;
III - comunicação do titular, inclusive no exercício de seu direito de revogação do
consentimento conforme disposto no § 5º do art. 8º desta Lei, resguardado o
interesse público; ou
IV - determinação da autoridade nacional, quando houver violação ao disposto nesta
Lei.
Art. 16. Os dados pessoais serão eliminados após o término de seu tratamento, no
âmbito e nos limites técnicos das atividades, autorizada a conservação para as
seguintes finalidades:
I - cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo controlador;
II - estudo por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a anonimização dos
dados pessoais;
III - transferência a terceiro, desde que respeitados os requisitos de tratamento de
dados dispostos nesta Lei; ou
IV - uso exclusivo do controlador, vedado seu acesso por terceiro, e desde que
anonimizados os dados.
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CAPÍTULO III
DOS DIREITOS DO TITULAR
Art. 17. Toda pessoa natural tem assegurada a titularidade de seus dados pessoais e
garantidos os direitos fundamentais de liberdade, de intimidade e de privacidade, nos
termos desta Lei.
Art. 18. O titular dos dados pessoais tem direito a obter do controlador, em relação
aos dados do titular por ele tratados, a qualquer momento e mediante requisição:
I - confirmação da existência de tratamento;
II - acesso aos dados;
III - correção de dados incompletos, inexatos ou desatualizados;
IV - anonimização, bloqueio ou eliminação de dados desnecessários, excessivos ou
tratados em desconformidade com o disposto nesta Lei;
V - portabilidade dos dados a outro fornecedor de serviço ou produto, mediante
requisição expressa, de acordo com a regulamentação da autoridade nacional,
observados os segredos comercial e industrial; �Redação dada pela Lei nº 13.853, de
2019� Vigência
VI - eliminação dos dados pessoais tratados

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