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Vade Mecum CEF - Gran Cursos

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GRAN
VADE MECUM
Técnico Bancário Novo
PÓS-EDITAL
CAIXA
Caixa Econômica Federal (CEF)
FICHA TÉCNICA DO MATERIAL
grancursosonline.com.br
CÓDIGO:
2402265756M
TIPO DE MATERIAL:
Gran Vade Mecum
NOME DO ÓRGÃO:
Caixa Econômica Federal 
CARGO:
Técnico Bancário Novo
BANCA:
Fundação Cesgranrio
EDITAL:
Pós-Edital
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO:
03/2024
Este material está sujeito a atualizações. O Gran não se responsabiliza por custos 
de impressão, que deve ser realizada sob responsabilidade exclusiva do aluno.
SUMÁRIO
Conhecimentos Básicos
Comportamentos Éticos e Compliance
Lei n. 9.613, de 3 de Março de 1998 ....................................................5
Circular n. 3.978, de 23 de Janeiro de 2020 ........................................23
Carta Circular n. 4.001, de 29 de Janeiro de 2020 ................................59
Resolução Cvm n. 50, de 31 de Agosto de 2021 ...................................75
Resolução Cmn n. 4.893, de 26 de Fevereiro de 2021 ......................... 119
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 ....................... 134
Lei Complementar n. 105, de 10 De Janeiro de 2001 .......................... 142
Lei n. 13.709, de 14 de Agosto de 2018 ........................................... 150
Lei n. 12.846, de 1º de Agosto de 2013. ........................................... 194
Conhecimentos Específicos
Conhecimentos Bancários
Estatuto Social da Caixa Econômica Federal ...................................... 212
Lei Complementar n. 7, de 7 de Setembro de 1970 ............................ 290
Lei n. 8.036, de 11 de Maio de 1990 ................................................ 296
Lei n. 10.836, de 9 de Janeiro de 2004 ............................................. 338
Lei n. 7.998, de 11 de Janeiro de 1990. ............................................ 357
Conhecimentos e Comportamentos Digitais
Resolução n. 4.539, de 24 de Novembro de 2016............................... 373
Resolução Cmn n. 4.949, de 30 de Setembro de 2021 ........................ 379
Resolução Cmn n. 4.860, de 23 de Outubro de 2020 .......................... 387
Resolução n. 3.694 ........................................................................ 397
Lei n. 13.146, de 6 de Julho de 2015 ............................................... 403
Lei n. 8.078, de 11 de Setembro de 1990 ......................................... 468
Lei n. 10.741, de 1º de Outubro de 2003 .......................................... 517
Lei n. 14.364, de 1º de Junho de 2022 ............................................. 555
Lei n. 12.764, de 27 de Dezembro de 2012. ...................................... 556
Decreto n. 8.727, de 28 de Abril de 2016.......................................... 561
Decreto n. 5.904, de 21 de Setembro de 2006 .................................. 563
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para a Caixa Econômica Federal
Técnico Bancário Novo
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LEI N. 9.613, DE 3 DE MARÇO DE 1998.
Dispõe sobre os crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos 
e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilí-
citos previstos nesta Lei; cria o Conselho de Controle de Atividades 
Financeiras - COAF, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional 
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DOS CRIMES DE “LAVAGEM” OU OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS 
E VALORES
Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, 
movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta 
ou indiretamente, de infração penal. (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
I – (revogado); (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
II – (revogado); (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
III – (revogado); (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
IV – (revogado); (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
V – (revogado); (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
VI – (revogado); (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
VII – (revogado); (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
VIII – (revogado). (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
Pena – reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa. (Redação dada pela 
Lei n. 12.683, de 2012)
§ 1º Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização 
de bens, direitos ou valores provenientes de infração penal: (Redação dada 
pela Lei n. 12.683, de 2012)
I - os converte em ativos lícitos;
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 9.613-1998?OpenDocument
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
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II - os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, 
tem em depósito, movimenta ou transfere;
III - importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos ver-
dadeiros.
§ 2º Incorre, ainda, na mesma pena quem: (Redação dada pela Lei n. 
12.683, de 2012)
I – utiliza, na atividade econômica ou financeira, bens, direitos ou valores 
provenientes de infração penal; (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
II - participa de grupo, associação ou escritório tendo conhecimento de 
que sua atividade principal ou secundária é dirigida à prática de crimes pre-
vistos nesta Lei.
§ 3º A tentativa é punida nos termos do parágrafo único do art. 14 do 
Código Penal.
§ 4º A pena será aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços) se os 
crimes definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada, por intermé-
dio de organização criminosa ou por meio da utilização de ativo virtual. (Re-
dação dada pela Lei n. 14.478, de 2022)Vigência
§ 5º A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em 
regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou 
substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, co-
autor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando 
esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identifica-
ção dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou 
valores objeto do crime. (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 6º Para a apuração do crime de que trata este artigo, admite-se a uti-
lização da ação controlada e da infiltração de agentes. (Incluído pela Lei n. 
13.964, de 2019)
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art14
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art14
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14478.htm#art12
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14478.htm#art12
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14478.htm#art14
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art8
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art8
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CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES PROCESSUAIS ESPECIAIS
Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:
I – obedecem às disposições relativas ao procedimento comum dos crimes 
punidos com reclusão, da competênciado juiz singular;
II – independem do processo e julgamento das infrações penais antece-
dentes, ainda que praticados em outro país, cabendo ao juiz competente para 
os crimes previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade de processo e julga-
mento; (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
III - são da competência da Justiça Federal:
a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-fi-
nanceira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de 
suas entidades autárquicas ou empresas públicas;
b) quando a infração penal antecedente for de competência da Justiça Fe-
deral. (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 1º A denúncia será instruída com indícios suficientes da existência da 
infração penal antecedente, sendo puníveis os fatos previstos nesta Lei, ain-
da que desconhecido ou isento de pena o autor, ou extinta a punibilidade da 
infração penal antecedente. (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 2º No processo por crime previsto nesta Lei, não se aplica o disposto no 
art. 366 do Decreto-Lei n. 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Proces-
so Penal), devendo o acusado que não comparecer nem constituir advogado 
ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação 
de defensor dativo. (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
Art. 3º (Revogado pela Lei n. 12.683, de 2012)
Art. 4º O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou median-
te representação do delegado de polícia, ouvido o Ministério Público em 24 
(vinte e quatro) horas, havendo indícios suficientes de infração penal, poderá 
decretar medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores do investigado 
ou acusado, ou existentes em nome de interpostas pessoas, que sejam ins-
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm#art366
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm#art366
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art4
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trumento, produto ou proveito dos crimes previstos nesta Lei ou das infrações 
penais antecedentes. (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 1º Proceder-se-á à alienação antecipada para preservação do valor dos 
bens sempre que estiverem sujeitos a qualquer grau de deterioração ou de-
preciação, ou quando houver dificuldade para sua manutenção. (Redação 
dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 2º O juiz determinará a liberação total ou parcial dos bens, direitos e va-
lores quando comprovada a licitude de sua origem, mantendo-se a constrição 
dos bens, direitos e valores necessários e suficientes à reparação dos danos 
e ao pagamento de prestações pecuniárias, multas e custas decorrentes da 
infração penal. (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 3º Nenhum pedido de liberação será conhecido sem o comparecimento 
pessoal do acusado ou de interposta pessoa a que se refere o caput deste 
artigo, podendo o juiz determinar a prática de atos necessários à conserva-
ção de bens, direitos ou valores, sem prejuízo do disposto no § 1º. (Redação 
dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 4º Poderão ser decretadas medidas assecuratórias sobre bens, direitos 
ou valores para reparação do dano decorrente da infração penal antecedente 
ou da prevista nesta Lei ou para pagamento de prestação pecuniária, multa e 
custas. (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
Art. 4º-A. A alienação antecipada para preservação de valor de bens sob 
constrição será decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério 
Público ou por solicitação da parte interessada, mediante petição autônoma, 
que será autuada em apartado e cujos autos terão tramitação em separado 
em relação ao processo principal. (Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 1º O requerimento de alienação deverá conter a relação de todos os 
demais bens, com a descrição e a especificação de cada um deles, e informa-
ções sobre quem os detém e local onde se encontram. (Incluído pela Lei n. 
12.683, de 2012)
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
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§ 2º O juiz determinará a avaliação dos bens, nos autos apartados, e inti-
mará o Ministério Público. (Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 3º Feita a avaliação e dirimidas eventuais divergências sobre o respec-
tivo laudo, o juiz, por sentença, homologará o valor atribuído aos bens e de-
terminará sejam alienados em leilão ou pregão, preferencialmente eletrônico, 
por valor não inferior a 75% (setenta e cinco por cento) da avaliação. (Inclu-
ído pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 4º Realizado o leilão, a quantia apurada será depositada em conta ju-
dicial remunerada, adotando-se a seguinte disciplina: (Incluído pela Lei n. 
12.683, de 2012)
I – nos processos de competência da Justiça Federal e da Justiça do Dis-
trito Federal: (Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
a) os depósitos serão efetuados na Caixa Econômica Federal ou em insti-
tuição financeira pública, mediante documento adequado para essa finalida-
de; (Incluída pela Lei n. 12.683, de 2012)
b) os depósitos serão repassados pela Caixa Econômica Federal ou por 
outra instituição financeira pública para a Conta Única do Tesouro Nacional, 
independentemente de qualquer formalidade, no prazo de 24 (vinte e quatro) 
horas; e (Incluída pela Lei n. 12.683, de 2012)
c) os valores devolvidos pela Caixa Econômica Federal ou por instituição 
financeira pública serão debitados à Conta Única do Tesouro Nacional, em 
subconta de restituição; (Incluída pela Lei n. 12.683, de 2012)
II – nos processos de competência da Justiça dos Estados: (Incluído pela 
Lei n. 12.683, de 2012)
a) os depósitos serão efetuados em instituição financeira designada em 
lei, preferencialmente pública, de cada Estado ou, na sua ausência, em insti-
tuição financeira pública da União; (Incluída pela Lei n. 12.683, de 2012)
b) os depósitos serão repassados para a conta única de cada Estado, na 
forma da respectiva legislação. (Incluída pela Lei n. 12.683, de 2012)
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htmhttps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
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§ 5º Mediante ordem da autoridade judicial, o valor do depósito, após o 
trânsito em julgado da sentença proferida na ação penal, será: (Incluído pela 
Lei n. 12.683, de 2012)
I – em caso de sentença condenatória, nos processos de competência da Jus-
tiça Federal e da Justiça do Distrito Federal, incorporado definitivamente ao patri-
mônio da União, e, nos processos de competência da Justiça Estadual, incorpo-
rado ao patrimônio do Estado respectivo; (Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
II – em caso de sentença absolutória extintiva de punibilidade, colocado 
à disposição do réu pela instituição financeira, acrescido da remuneração da 
conta judicial. (Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 6º A instituição financeira depositária manterá controle dos valores de-
positados ou devolvidos. (Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 7º Serão deduzidos da quantia apurada no leilão todos os tributos e 
multas incidentes sobre o bem alienado, sem prejuízo de iniciativas que, no 
âmbito da competência de cada ente da Federação, venham a desonerar bens 
sob constrição judicial daqueles ônus. (Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 8º Feito o depósito a que se refere o § 4º deste artigo, os autos da 
alienação serão apensados aos do processo principal. (Incluído pela Lei n. 
12.683, de 2012)
§ 9º Terão apenas efeito devolutivo os recursos interpostos contra as de-
cisões proferidas no curso do procedimento previsto neste artigo. (Incluído 
pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 10 Sobrevindo o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, o 
juiz decretará, em favor, conforme o caso, da União ou do Estado: (Incluído 
pela Lei n. 12.683, de 2012)
I – a perda dos valores depositados na conta remunerada e da fiança; 
(Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
II – a perda dos bens não alienados antecipadamente e daqueles aos 
quais não foi dada destinação prévia; e (Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
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III – a perda dos bens não reclamados no prazo de 90 (noventa) dias após 
o trânsito em julgado da sentença condenatória, ressalvado o direito de lesa-
do ou terceiro de boa-fé. (Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 11 Os bens a que se referem os incisos II e III do § 10 deste artigo se-
rão adjudicados ou levados a leilão, depositando-se o saldo na conta única do 
respectivo ente. (Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 12 O juiz determinará ao registro público competente que emita docu-
mento de habilitação à circulação e utilização dos bens colocados sob o uso 
e custódia das entidades a que se refere o caput deste artigo. (Incluído pela 
Lei n. 12.683, de 2012)
§ 13 Os recursos decorrentes da alienação antecipada de bens, direitos e 
valores oriundos do crime de tráfico ilícito de drogas e que tenham sido objeto 
de dissimulação e ocultação nos termos desta Lei permanecem submetidos 
à disciplina definida em lei específica. (Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
Art. 4º-B. A ordem de prisão de pessoas ou as medidas assecuratórias de 
bens, direitos ou valores poderão ser suspensas pelo juiz, ouvido o Ministério 
Público, quando a sua execução imediata puder comprometer as investiga-
ções. (Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
Art. 5º Quando as circunstâncias o aconselharem, o juiz, ouvido o Minis-
tério Público, nomeará pessoa física ou jurídica qualificada para a administra-
ção dos bens, direitos ou valores sujeitos a medidas assecuratórias, mediante 
termo de compromisso. (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
Art. 6º A pessoa responsável pela administração dos bens: (Redação dada 
pela Lei n. 12.683, de 2012)
I - fará jus a uma remuneração, fixada pelo juiz, que será satisfeita com o 
produto dos bens objeto da administração;
II - prestará, por determinação judicial, informações periódicas da situa-
ção dos bens sob sua administração, bem como explicações e detalhamentos 
sobre investimentos e reinvestimentos realizados.
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
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Parágrafo único. Os atos relativos à administração dos bens sujeitos a me-
didas assecuratórias serão levados ao conhecimento do Ministério Público, que 
requererá o que entender cabível. (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
CAPÍTULO III
DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO
Art. 7º São efeitos da condenação, além dos previstos no Código Penal:
I – a perda, em favor da União - e dos Estados, nos casos de competência 
da Justiça Estadual -, de todos os bens, direitos e valores relacionados, direta 
ou indiretamente, à prática dos crimes previstos nesta Lei, inclusive aqueles 
utilizados para prestar a fiança, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro 
de boa-fé; (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
II - a interdição do exercício de cargo ou função pública de qualquer na-
tureza e de diretor, de membro de conselho de administração ou de gerência 
das pessoas jurídicas referidas no art. 9º, pelo dobro do tempo da pena pri-
vativa de liberdade aplicada.
§ 1º A União e os Estados, no âmbito de suas competências, regulamen-
tarão a forma de destinação dos bens, direitos e valores cuja perda houver 
sido declarada, assegurada, quanto aos processos de competência da Justiça 
Federal, a sua utilização pelos órgãos federais encarregados da prevenção, 
do combate, da ação penal e do julgamento dos crimes previstos nesta Lei, 
e, quanto aos processos de competência da Justiça Estadual, a preferência 
dos órgãos locais com idêntica função. (Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012) 
Regulamento
§ 2º Os instrumentos do crime sem valor econômico cuja perda em favor 
da União ou do Estado for decretada serão inutilizados ou doados a museu 
criminal ou a entidade pública, se houver interesse na sua conservação. (In-
cluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Decreto/D11008.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
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CAPÍTULO IV
DOS BENS, DIREITOS OU VALORES ORIUNDOS DE CRIMES PRATI-
CADOS NO ESTRANGEIRO
Art. 8º O juiz determinará, na hipótese de existência de tratado ou conven-
ção internacional e por solicitação de autoridade estrangeira competente, medi-
das assecuratórias sobre bens, direitos ou valores oriundos de crimes descritos 
no art. 1º praticados no estrangeiro. (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo, independentemente de tratado ou 
convenção internacional, quando o governo do país da autoridade solicitante 
prometer reciprocidade ao Brasil.
§ 2º Na falta de tratado ou convenção, os bens, direitos ou valores priva-
dos sujeitos a medidas assecuratórias por solicitação de autoridade estrangeira 
competente ou os recursos provenientes da sua alienação serão repartidos en-
tre o Estado requerente e o Brasil, na proporção de metade, ressalvado o direito 
do lesado ou de terceiro de boa-fé. (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
CAPÍTULO V
DAS PESSOAS SUJEITAS AO MECANISMO DE CONTROLE
(Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
Art. 9º Sujeitam-se às obrigações referidas nos arts. 10 e 11 as pessoas 
físicas e jurídicas que tenham, em caráter permanente ou eventual, como ati-
vidade principal ou acessória, cumulativamente ou não: (Redação dada pela 
Lei n. 12.683, de 2012)
I - a captação, intermediação e aplicação de recursos financeiros de ter-
ceiros, em moeda nacional ou estrangeira;
II – a compra e venda de moeda estrangeira ou ouro como ativo financeiro 
ou instrumento cambial;
III - a custódia, emissão, distribuição, liquidação, negociação, intermedia-
ção ou administração de títulos ou valores mobiliários.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
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Parágrafo único. Sujeitam-se às mesmas obrigações:
I – as bolsas de valores, as bolsas de mercadorias ou futuros e os sistemas 
de negociação do mercado de balcão organizado; (Redação dada pela Lei n. 
12.683, de 2012)
II - as seguradoras, as corretoras de seguros e as entidades de previdên-
cia complementar ou de capitalização;
III - as administradoras de cartões de credenciamento ou cartões de crédito, 
bem como as administradoras de consórcios para aquisição de bens ou serviços;
IV - as administradoras ou empresas que se utilizem de cartão ou qual-
quer outro meio eletrônico, magnético ou equivalente, que permita a trans-
ferência de fundos;
V – as empresas de arrendamento mercantil (leasing), as empresas de 
fomento comercial (factoring) e as Empresas Simples de Crédito (ESC); (Re-
dação dada pela Lei Complementar n. 167, de 2019)
VI – as sociedades que, mediante sorteio, método assemelhado, explora-
ção de loterias, inclusive de apostas de quota fixa, ou outras sistemáticas de 
captação de apostas com pagamento de prêmios, realizem distribuição de di-
nheiro, de bens móveis, de bens imóveis e de outras mercadorias ou serviços, 
bem como concedam descontos na sua aquisição ou contratação; (Redação 
dada pela Lei n. 14.183, de 2021)
VII - as filiais ou representações de entes estrangeiros que exerçam no Bra-
sil qualquer das atividades listadas neste artigo, ainda que de forma eventual;
VIII - as demais entidades cujo funcionamento dependa de autorização de 
órgão regulador dos mercados financeiro, de câmbio, de capitais e de seguros;
IX - as pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, que operem 
no Brasil como agentes, dirigentes, procuradoras, comissionárias ou por qual-
quer forma representem interesses de ente estrangeiro que exerça qualquer 
das atividades referidas neste artigo;
X – as pessoas físicas ou jurídicas que exerçam atividades de promoção imobi-
liária ou compra e venda de imóveis; (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp167.htm#art11
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp167.htm#art11
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14183.htm#art7
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14183.htm#art7
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
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XI - as pessoas físicas ou jurídicas que comercializem joias, pedras e me-
tais preciosos, objetos de arte e antiguidades.
XII – as pessoas físicas ou jurídicas que comercializem bens de luxo ou 
de alto valor, intermedeiem a sua comercialização ou exerçam atividades que 
envolvam grande volume de recursos em espécie; (Redação dada pela Lei n. 
12.683, de 2012)
XIII – as juntas comerciais e os registros públicos; (Incluído pela Lei n. 
12.683, de 2012)
XIV – as pessoas físicas ou jurídicas que prestem, mesmo que eventual-
mente, serviços de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselha-
mento ou assistência, de qualquer natureza, em operações: (Incluído pela Lei 
n. 12.683, de 2012)
a) de compra e venda de imóveis, estabelecimentos comerciais ou indus-
triais ou participações societárias de qualquer natureza; (Incluída pela Lei n. 
12.683, de 2012)
b) de gestão de fundos, valores mobiliários ou outros ativos; (Incluída 
pela Lei n. 12.683, de 2012)
c) de abertura ou gestão de contas bancárias, de poupança, investimento 
ou de valores mobiliários; (Incluída pela Lei n. 12.683, de 2012)
d) de criação, exploração ou gestão de sociedades de qualquer natureza, 
fundações, fundos fiduciários ou estruturas análogas; (Incluída pela Lei n. 
12.683, de 2012)
e) financeiras, societárias ou imobiliárias; e (Incluída pela Lei n. 12.683, 
de 2012)
f) de alienação ou aquisição de direitos sobre contratos relacionados a ati-
vidades desportivas ou artísticas profissionais; (Incluída pela Lei n. 12.683, 
de 2012)
XV – pessoas físicas ou jurídicas que atuem na promoção, intermediação, 
comercialização, agenciamento ou negociação de direitos de transferência de 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
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atletas, artistas ou feiras, exposições ou eventos similares; (Incluído pela Lei 
n. 12.683, de 2012)
XVI – as empresas de transporte e guarda de valores; (Incluído pela Lei 
n. 12.683, de 2012)
XVII – as pessoas físicas ou jurídicas que comercializem bens de alto valor 
de origem rural ou animal ou intermedeiem a sua comercialização; e (Incluído 
pela Lei n. 12.683, de 2012)
XVIII – as dependências no exterior das entidades mencionadas neste 
artigo, por meio de sua matriz no Brasil, relativamente a residentes no País. 
(Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
XIX – as prestadoras de serviços de ativos virtuais. (Incluído pela Lei n. 
14.478, de 2022) Vigência
CAPÍTULO VI
DA IDENTIFICAÇÃO DOS CLIENTES E MANUTENÇÃO DE REGISTROS
Art. 10. As pessoas referidas no art. 9º:
I - identificarão seus clientes e manterão cadastro atualizado, nos termos 
de instruções emanadas das autoridades competentes;
II – manterão registro de toda transação em moeda nacional ou estrangei-
ra, títulos e valores mobiliários, títulos de crédito, metais, ativos virtuais, ou 
qualquer ativo passível de ser convertido em dinheiro, que ultrapassar limite 
fixado pela autoridade competente e nos termos de instruções por esta expe-
didas; (Redação dada pela Lei n. 14.478, de 2022) Vigência
III – deverão adotar políticas, procedimentos e controles internos, compa-
tíveis com seu porte e volume de operações, que lhes permitam atender ao 
disposto neste artigo e no art. 11, na forma disciplinada pelos órgãos compe-
tentes; (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
IV – deverão cadastrar-se e manter seu cadastro atualizado no órgão re-
gulador ou fiscalizador e, na falta deste, no Conselho de Controle de Ativida-
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14478.htm#art12
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14478.htm#art12
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des Financeiras (Coaf), na forma e condições por eles estabelecidas; (Incluído 
pela Lei n. 12.683, de 2012)
V – deverão atender às requisições formuladas pelo Coaf na periodicidade, 
forma e condições por ele estabelecidas, cabendo-lhe preservar, nos termos 
da lei, o sigilo das informações prestadas. (Incluído pela Lei n. 12.683, de 
2012)
§ 1º Na hipótese de o cliente constituir-se em pessoa jurídica, a identi-
ficação referida no inciso I deste artigo deverá abranger as pessoas físicas 
autorizadas a representá-la, bem como seus proprietários.
§ 2º Os cadastros e registros referidos nos incisos I e II deste artigo de-
verão ser conservados durante o período mínimo de cinco anos a partir do 
encerramento da conta ou da conclusão da transação, prazo este que poderá 
ser ampliado pela autoridade competente.
§ 3º O registro referido no inciso II deste artigo será efetuado também 
quando a pessoa física ou jurídica, seus entes ligados, houver realizado, em 
um mesmo mês-calendário, operações com uma mesma pessoa, conglome-
rado ou grupo que, em seu conjunto, ultrapassem o limite fixado pela autori-
dade competente.
Art. 10A. O Banco Central manterá registro centralizado formando o ca-
dastro geral de correntistas e clientes de instituições financeiras, bem como 
de seus procuradores. (Incluído pela Lei n. 10.701, de 2003)
CAPÍTULO VII
DA COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS
Art. 11. As pessoas referidas no art. 9º:
I - dispensarão especial atenção às operações que, nos termos de instru-
ções emanadas das autoridades competentes, possam constituir-se em sérios 
indícios dos crimes previstos nesta Lei, ou com eles relacionar-se;
II – deverão comunicar ao Coaf, abstendo-se de dar ciência de tal ato a 
qualquer pessoa, inclusive àquela à qual se refira a informação, no prazo de 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.701.htm#art3art10a
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24 (vinte e quatro) horas, a proposta ou realização: (Redação dada pela Lei 
n. 12.683, de 2012)
a) de todas as transações referidas no inciso II do art. 10, acompanhadas 
da identificação de que trata o inciso I do mencionado artigo; e (Redação 
dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
b) das operações referidas no inciso I; (Redação dada pela Lei n. 12.683, 
de 2012)
III – deverão comunicar ao órgão regulador ou fiscalizador da sua ativi-
dade ou, na sua falta, ao Coaf, na periodicidade, forma e condições por eles 
estabelecidas, a não ocorrência de propostas, transações ou operações pas-
síveis de serem comunicadas nos termos do inciso II. (Incluído pela Lei n. 
12.683, de 2012)
§ 1º As autoridades competentes, nas instruções referidas no inciso I 
deste artigo, elaborarão relação de operações que, por suas características, 
no que se refere às partes envolvidas, valores, forma de realização, instru-
mentos utilizados, ou pela falta de fundamento econômico ou legal, possam 
configurar a hipótese nele prevista.
§ 2º As comunicações de boa-fé, feitas na forma prevista neste artigo, não 
acarretarão responsabilidade civil ou administrativa.
§ 3º O Coaf disponibilizará as comunicações recebidas com base no inciso 
II do caput aos respectivos órgãos responsáveis pela regulação ou fiscaliza-
ção das pessoas a que se refere o art. 9º. (Redação dada pela Lei n. 12.683, 
de 2012)
Art. 11-A. As transferências internacionais e os saques em espécie deve-
rão ser previamente comunicados à instituição financeira, nos termos, limi-
tes, prazos e condições fixados pelo Banco Central do Brasil. (Incluído pela 
Lei n. 12.683, de 2012)
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
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CAPÍTULO VIII
DA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA
Art. 12. Às pessoas referidas no art. 9º, bem como aos administradores 
das pessoas jurídicas, que deixem de cumprir as obrigações previstas nos 
arts. 10 e 11 serão aplicadas, cumulativamente ou não, pelas autoridades 
competentes, as seguintes sanções:
I - advertência;
II – multa pecuniária variável não superior: (Redação dada pela Lei n. 
12.683, de 2012)
a) ao dobro do valor da operação; (Incluída pela Lei n. 12.683, de 2012)
b) ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela 
realização da operação; ou (Incluída pela Lei n. 12.683, de 2012)
c) ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais); (Incluída pela 
Lei n. 12.683, de 2012)
III - inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos, para o exercício 
do cargo de administrador das pessoas jurídicas referidas no art. 9º;
IV – cassação ou suspensão da autorização para o exercício de atividade, 
operação ou funcionamento. (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
§ 1º A pena de advertência será aplicada por irregularidade no cumpri-
mento das instruções referidas nos incisos I e II do art. 10.
§ 2º A multa será aplicada sempre que as pessoas referidas no art. 9º, por 
culpa ou dolo: (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
I – deixarem de sanar as irregularidades objeto de advertência, no prazo 
assinalado pela autoridade competente;
II – não cumprirem o disposto nos incisos I a IV do art. 10; (Redação dada 
pela Lei n. 12.683, de 2012)
III – deixarem de atender, no prazo estabelecido, a requisição formulada 
nos termos do inciso V do art. 10; (Redação dada pela Lei n. 12.683, de 2012)
IV - descumprirem a vedação ou deixarem de fazer a comunicação a que 
se refere o art. 11.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art2
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§ 3º A inabilitação temporária será aplicada quando forem verificadas in-
frações graves quanto ao cumprimento das obrigações constantes desta Lei 
ou quando ocorrer reincidência específica, devidamente caracterizada em 
transgressões anteriormente punidas com multa.
§ 4º A cassação da autorização será aplicada nos casos de reincidência 
específica de infrações anteriormente punidas com a pena prevista no inciso 
III do caput deste artigo.
Art. 12-A. Ato do Poder Executivo federal regulamentará a disciplina e o fun-
cionamento do Cadastro Nacional de Pessoas Expostas Politicamente (CNPEP), 
disponibilizado pelo Portal da Transparência. (Incluído pela Lei n. 14.478, de 
2022) Vigência
§ 1º Os órgãos e as entidades de quaisquer Poderes da União, dos Es-
tados, do Distrito Federal e dos Municípios deverão encaminhar ao gestor 
CNPEP, na forma e na periodicidade definidas no regulamento de que trata o 
caput deste artigo, informações atualizadas sobre seus integrantes ou ex-in-
tegrantes classificados como pessoas expostas politicamente (PEPs) na legis-
lação e regulação vigentes. (Incluído pela Lei n. 14.478, de 2022) Vigência
§ 2º As pessoas referidas no art. 9º desta Lei incluirão consulta ao CNPEP 
entre seus procedimentos para cumprimento das obrigações previstas nos 
arts. 10 e 11 desta Lei, sem prejuízo de outras diligências exigidas na forma 
da legislação. (Incluído pela Lei n. 14.478, de 2022) Vigência
§ 3º O órgão gestor do CNPEP indicará em transparência ativa, pela inter-
net, órgãos e entidades que deixem de cumprir a obrigação prevista no § 1º 
deste artigo. (Incluído pela Lei n. 14.478, de 2022) Vigência
Art. 13. (Revogado pela Lei n. 13.974, de 2020)
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14478.htm#art12
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14478.htm#art12
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14478.htm#art14
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14478.htm#art12
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14478.htm#art14
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14478.htm#art12
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14478.htm#art14
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14478.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14478.htm#art14
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L13974.htm#art14
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CAPÍTULO IX
DO CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS
Art. 14. É criado, no âmbito do Ministério da Fazenda, o Conselho de Con-
trole de Atividades Financeiras - COAF, com a finalidade de disciplinar, aplicar 
penas administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrências suspei-
tas de atividades ilícitas previstas nesta Lei, sem prejuízo da competência de 
outros órgãos e entidades.
§ 1º As instruções referidas no art. 10 destinadas às pessoas mencionadas 
no art. 9º, para as quais não exista órgão próprio fiscalizador ou regulador, 
serão expedidas pelo COAF, competindo-lhe, para esses casos, a definição 
das pessoas abrangidas e a aplicação das sanções enumeradas no art. 12.
§ 2º O COAF deverá, ainda, coordenar e propor mecanismos de coopera-
ção e de troca de informações que viabilizem ações rápidas e eficientes no 
combate à ocultação ou dissimulação de bens, direitos e valores.
§ 3º O COAF poderá requerer aos órgãos da Administração Pública as in-
formações cadastrais bancárias e financeiras de pessoas envolvidas em ativi-
dades suspeitas. (Incluído pela Lei n. 10.701, de 2003)
Art. 15. O COAF comunicará às autoridades competentes para a instauração 
dos procedimentos cabíveis, quando concluir pela existência de crimes previstos 
nesta Lei, de fundados indícios de sua prática, ou de qualquer outro ilícito.
Art. 16. (Revogado pela Lei n. 13.974, de 2020)
Art. 17. (Revogado pela Lei n. 13.974, de 2020)
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.701.htm#art5art14%C2%A73
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L13974.htm#art14
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L13974.htm#art14
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CAPÍTULO X
DISPOSIÇÕES GERAIS
(Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
Art. 17-A. Aplicam-se, subsidiariamente, as disposições do Decreto-Lei 
n. 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), no que não 
forem incompatíveis com esta Lei. (Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
Art. 17-B. A autoridade policial e o Ministério Público terão acesso, ex-
clusivamente, aos dados cadastrais do investigado que informam qualifica-
ção pessoal, filiação e endereço, independentemente de autorização judicial, 
mantidos pela Justiça Eleitoral, pelas empresas telefônicas, pelas instituições 
financeiras, pelos provedores de internet e pelas administradoras de cartão 
de crédito. (Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
Art. 17-C. Os encaminhamentos das instituições financeiras e tributárias 
em resposta às ordens judiciais de quebra ou transferência de sigilo deverão 
ser, sempreque determinado, em meio informático, e apresentados em ar-
quivos que possibilitem a migração de informações para os autos do processo 
sem redigitação. (Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
Art. 17-D. Em caso de indiciamento de servidor público, este será afasta-
do, sem prejuízo de remuneração e demais direitos previstos em lei, até que 
o juiz competente autorize, em decisão fundamentada, o seu retorno. (Inclu-
ído pela Lei n. 12.683, de 2012) (Vide ADIN 4911)
Art. 17-E. A Secretaria da Receita Federal do Brasil conservará os dados 
fiscais dos contribuintes pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, contado a partir 
do início do exercício seguinte ao da declaração de renda respectiva ou ao do 
pagamento do tributo. (Incluído pela Lei n. 12.683, de 2012)
Art. 17-F. (Incluído pela Medida Provisória n. 1.158, de 2023) Vigência 
encerrada
Art. 18. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 3 de março de 1998; 177º da Independência e 110º da República.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADI&documento=&s1=4911&numProcesso=4911
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12683.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Mpv/mpv1158.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Congresso/adc-39-mpv1.158.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Congresso/adc-39-mpv1.158.htm
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CIRCULAR N. 3.978, DE 23 DE JANEIRO DE 2020
Dispõe sobre a política, os procedimentos e os controles internos a 
serem adotados pelas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco 
Central do Brasil visando à prevenção da utilização do sistema finan-
ceiro para a prática dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, 
direitos e valores, de que trata a Lei n. 9.613, de 3 de março de 1998, 
e de financiamento do terrorismo, previsto na Lei n. 13.260, de 16 de 
março de 2016.
A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessão realizada 
em 22 de janeiro de 2020, com base nos arts. 9º da Lei n. 4.595, de 31 de 
dezembro de 1964, 10, 11 e 11- A da Lei n. 9.613, de 3 de março de 1998, 
6º e 7º, inciso III, da Lei n. 11.795, de 8 de outubro de 2008, e 15 da Lei 
n. 12.865, de 9 de outubro de 2013, e tendo em vista o disposto na Lei n. 
13.260, de 16 de março de 2016, na Convenção contra o Tráfico Ilícito de 
Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas, promulgada pelo Decreto n. 154, 
de 26 de junho de 1991, na Convenção das Nações Unidas contra o Crime Or-
ganizado Transnacional, promulgada pelo Decreto n. 5.015, de 12 de março 
de 2004, na Convenção Interamericana contra o Terrorismo, promulgada pelo 
Decreto n. 5.639, de 26 de dezembro de 2005, na Convenção Internacional 
para Supressão do Financiamento do Terrorismo, promulgada pelo Decreto n. 
5.640, de 26 de dezembro de 2005, e na Convenção das Nações Unidas con-
tra a Corrupção, promulgada pelo Decreto n. 5.687, de 31 de janeiro de 2006,
RESOLVE:
CAPÍTULO I
DO OBJETO E DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Art. 1º Esta Circular dispõe sobre a política, os procedimentos e os con-
troles internos a serem adotados pelas instituições autorizadas a funcionar 
pelo Banco Central do Brasil visando à prevenção da utilização do sistema 
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financeiro para a prática dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direi-
tos e valores, de que trata a Lei n. 9.613, de 3 de março de 1998, e de finan-
ciamento do terrorismo, previsto na Lei n. 13.260, de 16 de março de 2016.
Parágrafo único. Para os fins desta Circular, os crimes referidos no caput 
serão denominados genericamente “lavagem de dinheiro” e “financiamento 
do terrorismo”.
CAPÍTULO II
DA POLÍTICA DE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO E AO 
FINANCIAMENTO DO TERRORISMO
Art. 2º As instituições mencionadas no art. 1º devem implementar e 
manter política formulada com base em princípios e diretrizes que busquem 
prevenir a sua utilização para as práticas de lavagem de dinheiro e de finan-
ciamento do terrorismo.
Parágrafo único. A política de que trata o caput deve ser compatível com 
os perfis de risco:
I – dos clientes;
II – da instituição;
III – das operações, transações, produtos e serviços; e
IV – dos funcionários, parceiros e prestadores de serviços terceirizados.
Art. 3º A política referida no art. 2º deve contemplar, no mínimo:
I – as diretrizes para:
a) a definição de papéis e responsabilidades para o cumprimento das obri-
gações de que trata esta Circular;
b) a definição de procedimentos voltados à avaliação e à análise prévia de 
novos produtos e serviços, bem como da utilização de novas tecnologias, ten-
do em vista o risco de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo;
c) a avaliação interna de risco e a avaliação de efetividade de que tratam 
os arts. 10 e 62;
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d) a verificação do cumprimento da política, dos procedimentos e dos 
controles internos de que trata esta Circular, bem como a identificação e a 
correção das deficiências verificadas;
e) a promoção de cultura organizacional de prevenção à lavagem de di-
nheiro e ao financiamento do terrorismo, contemplando, inclusive, os funcio-
nários, os parceiros e os prestadores de serviços terceirizados;
f) a seleção e a contratação de funcionários e de prestadores de serviços 
terceirizados, tendo em vista o risco de lavagem de dinheiro e de financia-
mento do terrorismo; e
g) a capacitação dos funcionários sobre o tema da prevenção à lavagem 
de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, incluindo os funcionários dos 
correspondentes no País que prestem atendimento em nome das instituições 
mencionadas no art. 1º;
II – as diretrizes para implementação de procedimentos:
a) de coleta, verificação, validação e atualização de informações cadas-
trais, visando a conhecer os clientes, os funcionários, os parceiros e os pres-
tadores de serviços terceirizados;
b) de registro de operações e de serviços financeiros;
c) de monitoramento, seleção e análise de operações e situações suspeitas; e
d) de comunicação de operações ao Conselho de Controle de Atividades 
Financeiras (Coaf); e
III – o comprometimento da alta administração com a efetividade e a melho-
ria contínua da política, dos procedimentos e dos controles internos relaciona-
dos com a prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
Art. 4º Admite-se a adoção de política de prevenção à lavagem de dinhei-
ro e ao financiamento do terrorismo única por conglomerado prudencial e por 
sistema cooperativo de crédito.
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Parágrafo único. As instituições que não constituírem política própria, em 
decorrência do disposto no caput, devem formalizar a opção por essa faculda-
de em reunião do conselho de administração ou, se inexistente, da diretoria 
da instituição.
Art. 5º As instituições mencionadas no art. 1º devem assegurar a aplica-
ção da política referida no art. 2º em suas unidades situadas no exterior.
Parágrafo único. Na hipótese de impedimentoou limitação legal à aplica-
ção da política referida no caput à unidade da instituição situada no exterior, 
deverá ser elaborado relatório justificando o impedimento ou a limitação.
Art. 6º A política referida no art. 2º deve ser divulgada aos funcionários 
da instituição, parceiros e prestadores de serviços terceirizados, mediante 
linguagem clara e acessível, em nível de detalhamento compatível com as 
funções desempenhadas e com a sensibilidade das informações.
Art. 7º A política referida no art. 2º deve ser:
I – documentada;
II – aprovada pelo conselho de administração ou, se inexistente, pela di-
retoria da instituição; e
III – mantida atualizada.
CAPÍTULO III
DA GOVERNANÇA DA POLÍTICA DE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE 
DINHEIRO E AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO
Art. 8º As instituições mencionadas no art. 1º devem dispor de estrutu-
ra de governança visando a assegurar o cumprimento da política referida no 
art. 2º e dos procedimentos e controles internos de prevenção à lavagem de 
dinheiro e ao financiamento do terrorismo previstos nesta Circular.
Art. 9º As instituições referidas no art. 1º devem indicar formalmente ao 
Banco Central do Brasil diretor responsável pelo cumprimento das obrigações 
previstas nesta Circular.
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§ 1º O diretor mencionado no caput pode desempenhar outras funções na 
instituição, desde que não haja conflito de interesses.
§ 2º A responsabilidade mencionada no caput deve ser observada em 
cada instituição, mesmo no caso de opção pela faculdade estabelecida nos 
arts. 4º, 11, 42, 46 e 52.
CAPÍTULO IV
DA AVALIAÇÃO INTERNA DE RISCO
Art. 10. As instituições referidas no art. 1º devem realizar avaliação interna 
com o objetivo de identificar e mensurar o risco de utilização de seus produtos 
e serviços na prática da lavagem de dinheiro e do financiamento do terrorismo.
§ 1º Para identificação do risco de que trata o caput, a avaliação interna 
deve considerar, no mínimo, os perfis de risco:
I – dos clientes;
II – da instituição, incluindo o modelo de negócio e a área geográfica 
de atuação;
III – das operações, transações, produtos e serviços, abrangendo todos os 
canais de distribuição e a utilização de novas tecnologias; e
IV – das atividades exercidas pelos funcionários, parceiros e prestadores 
de serviços terceirizados.
§ 2º O risco identificado deve ser avaliado quanto à sua probabilidade de 
ocorrência e à magnitude dos impactos financeiro, jurídico, reputacional e 
socioambiental para a instituição.
§ 3º Devem ser definidas categorias de risco que possibilitem a adoção de 
controles de gerenciamento e de mitigação reforçados para as situações de 
maior risco e a adoção de controles simplificados nas situações de menor risco.
§ 4º Devem ser utilizadas como subsídio à avaliação interna de risco, 
quando disponíveis, avaliações realizadas por entidades públicas do País rela-
tivas ao risco de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo.
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Art. 11. A avaliação interna de risco pode ser realizada de forma centralizada 
em instituição do conglomerado prudencial e do sistema cooperativo de crédito.
Parágrafo único. As instituições que optarem por realizar a avaliação in-
terna de risco na forma do caput devem formalizar essa opção em reunião do 
conselho de administração ou, se inexistente, da diretoria da instituição.
Art. 12. A avaliação interna de risco deve ser:
I – documentada e aprovada pelo diretor referido no art. 9º;
II – encaminhada para ciência:
a) ao comitê de risco, quando houver;
b) ao comitê de auditoria, quando houver; e
c) ao conselho de administração ou, se inexistente, à diretoria da ins-
tituição; e
III – revisada a cada dois anos, bem como quando ocorrerem alterações 
significativas nos perfis de risco mencionados no art. 10, § 1º.
CAPÍTULO V
DOS PROCEDIMENTOS DESTINADOS A CONHECER OS CLIENTES
Seção I
Dos Procedimentos
Art. 13. As instituições mencionadas no art. 1º devem implementar pro-
cedimentos destinados a conhecer seus clientes, incluindo procedimentos que 
assegurem a devida diligência na sua identificação, qualificação e classificação.
§ 1º Os procedimentos referidos no caput devem ser compatíveis com:
I – o perfil de risco do cliente, contemplando medidas reforçadas para 
clientes classificados em categorias de maior risco, de acordo com a avaliação 
interna de risco referida no art. 10;
II – a política de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do 
terrorismo de que trata o art. 2º; e
III – a avaliação interna de risco de que trata o art. 10.
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§ 2º Os procedimentos mencionados no caput devem ser formalizados em 
manual específico.
§ 3º O manual referido no § 2º deve ser aprovado pela diretoria da insti-
tuição e mantido atualizado.
Art. 14. As informações obtidas e utilizadas nos procedimentos referidos 
no art. 13 devem ser armazenadas em sistemas informatizados e utilizadas 
nos procedimentos de que trata o Capítulo VII.
Art. 15. Os procedimentos previstos neste Capítulo devem ser observa-
dos sem prejuízo do disposto na regulamentação que disciplina produtos e 
serviços específicos.
Seção II
Da Identificação dos Clientes
Art. 16. As instituições referidas no art. 1º devem adotar procedimentos 
de identificação que permitam verificar e validar a identidade do cliente.
§ 1º Os procedimentos referidos no caput devem incluir a obtenção, a 
verificação e a validação da autenticidade de informações de identificação do 
cliente, inclusive, se necessário, mediante confrontação dessas informações 
com as disponíveis em bancos de dados de caráter público e privado.
§ 2º No processo de identificação do cliente devem ser coletados, no mínimo:
I – o nome completo, o endereço residencial e o número de registro no 
Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), no caso de pessoa natural; e
I – o nome completo e o número de registro no Cadastro de Pessoas Físicas 
(CPF), no caso de pessoa natural; e (Redação dada, a partir de 1º/9/2021, 
pela Resolução BCB n. 119, de 27/7/2021.)
II – a firma ou denominação social, o endereço da sede e o número de 
registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), no caso de pes-
soa jurídica.
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II – a firma ou denominação social e o número de registro no Cadastro Na-
cional da Pessoa Jurídica (CNPJ), no caso de pessoa jurídica. (Redação dada, 
a partir de 1º/9/2021, pela Resolução BCB n. 119, de 27/7/2021.)
§ 3º No caso de cliente pessoa natural residente no exterior desobrigada de 
inscrição no CPF, na forma definida pela Secretaria da Receita Federal do Bra-
sil, admite -se a utilização de documento de viagem na forma da Lei, devendo 
ser coletados, no mínimo, o país emissor, o número e o tipo do documento.
§ 4º No caso de cliente pessoa jurídica com domicílio ou sede no exterior 
desobrigada de inscrição no CNPJ, na forma definida pela Secretaria da Re-
ceita Federal do Brasil, as instituições devem coletar, no mínimo, o nome da 
empresa, o endereço da sede e o número de identificação ou de registro da 
empresa no respectivo país de origem.
Art. 17. As informações referidas no art. 16 devem ser mantidas 
atualizadas.
Seção III
Da Qualificação dos Clientes
Art. 18. As instituições mencionadas no art. 1º devem adotar procedi-
mentos que permitam qualificar seus clientes por meio da coleta, verificação 
e validação de informações, compatíveis com o perfil de risco do cliente e com 
a natureza da relação de negócio.
§ 1º Os procedimentos de qualificação referidos no caput devem incluir a 
coleta de informações que permitam avaliar a capacidade financeira do clien-
te, incluindo a renda, no casode pessoa natural, ou o faturamento, no caso 
de pessoa jurídica.
§ 1º Os procedimentos de qualificação referidos no caput devem incluir a 
coleta de informações que permitam: (Redação dada, a partir de 1º/9/2021, 
pela Resolução BCB n. 119, de 27/7/2021.)
I – identificar o local de residência, no caso de pessoa natural; (Incluído, 
a partir de 1º/9/2021, pela Resolução BCB n. 119, de 27/7/2021.)
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II – identificar o local da sede ou filial, no caso de pessoa jurídica; e (In-
cluído, a partir de 1º/9/2021, pela Resolução BCB n. 119, de 27/7/2021.)
III – avaliar a capacidade financeira do cliente, incluindo a renda, no caso 
de pessoa natural, ou o faturamento, no caso de pessoa jurídica. (Incluído, a 
partir de 1º/9/2021, pela Resolução BCB n. 119, de 27/7/2021.)
§ 2º A necessidade de verificação e de validação das informações referidas 
no § 1º deve ser avaliada pelas instituições de acordo com o perfil de risco do 
cliente e com a natureza da relação de negócio.
§ 3º Nos procedimentos de que trata o caput, devem ser coletadas infor-
mações adicionais do cliente compatíveis com o risco de utilização de produtos 
e serviços na prática da lavagem de dinheiro e do financiamento do terrorismo.
§ 4º A qualificação do cliente deve ser reavaliada de forma permanente, 
de acordo com a evolução da relação de negócio e do perfil de risco.
§ 5º As informações coletadas na qualificação do cliente devem ser man-
tidas atualizadas.
§ 6º O Banco Central do Brasil poderá divulgar rol de informações a serem 
coletadas, verificadas e validadas em procedimentos específicos de qualifica-
ção de clientes.
Art. 19. Os procedimentos de qualificação referidos no art. 18 devem in-
cluir a verificação da condição do cliente como pessoa exposta politicamente, 
nos termos do art. 27, bem como a verificação da condição de representante, 
familiar ou estreito colaborador dessas pessoas.
§ 1º Para os fins desta Circular, considera-se:
I – familiar, os parentes, na linha reta ou colateral, até o segundo grau, o 
cônjuge, o companheiro, a companheira, o enteado e a enteada; e
II – estreito colaborador:
a) pessoa natural conhecida por ter qualquer tipo de estreita relação com 
pessoa exposta politicamente, inclusive por:
1. ter participação conjunta em pessoa jurídica de direito privado;
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2. figurar como mandatária, ainda que por instrumento particular da pes-
soa mencionada no item 1; ou
3. ter participação conjunta em arranjos sem personalidade jurídica; e
b) pessoa natural que tem o controle de pessoas jurídicas ou de arranjos 
sem personalidade jurídica, conhecidos por terem sido criados para o benefí-
cio de pessoa exposta politicamente.
§ 2º Para os clientes qualificados como pessoa exposta politicamente ou 
como representante, familiar ou estreito colaborador dessas pessoas, as ins-
tituições mencionadas no art. 1º devem:
I – adotar procedimentos e controles internos compatíveis com essa 
qualificação;
II – considerar essa qualificação na classificação do cliente nas categorias 
de risco referidas no art. 20; e
III – avaliar o interesse no início ou na manutenção do relacionamento 
com o cliente.
§ 3º A avaliação mencionada no § 2º, inciso III, deve ser realizada por 
detentor de cargo ou função de nível hierárquico superior ao do responsável 
pela autorização do relacionamento com o cliente.
Seção IV
Da Classificação dos Clientes
Art. 20. As instituições mencionadas no art. 1º devem classificar seus 
clientes nas categorias de risco definidas na avaliação interna de risco men-
cionada no art. 10, com base nas informações obtidas nos procedimentos de 
qualificação do cliente referidos no art. 18.
Parágrafo único. A classificação mencionada no caput deve ser:
I – realizada com base no perfil de risco do cliente e na natureza da rela-
ção de negócio; e
II – revista sempre que houver alterações no perfil de risco do cliente e na 
natureza da relação de negócio.
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Seção V
Disposições Comuns à Identificação, à Qualificação e à 
Classificação dos Clientes
Art. 21. As instituições referidas no art. 1º devem adotar os procedimen-
tos de identificação, de qualificação e de classificação previstos neste Capítulo 
para os administradores de clientes pessoas jurídicas e para os representan-
tes de clientes.
Parágrafo único. Os procedimentos referidos no caput devem ser com-
patíveis com a função exercida pelo administrador e com a abrangência da 
representação.
Art. 22. Os critérios utilizados para a definição das informações neces-
sárias e dos procedimentos de verificação, validação e atualização das infor-
mações para cada categoria de risco devem ser previstos no manual de que 
trata o art. 13, § 2º.
Art. 23. É vedado às instituições referidas no art. 1º iniciar relação de ne-
gócios sem que os procedimentos de identificação e de qualificação do cliente 
estejam concluídos.
Parágrafo único. Admite-se, por um período máximo de trinta dias, o iní-
cio da relação de negócios em caso de insuficiência de informações relativas 
à qualificação do cliente, desde que não haja prejuízo aos procedimentos de 
monitoramento e seleção de que trata o art. 39.
Seção VI
Da Identificação e da Qualificação do Beneficiário Final
Art. 24. Os procedimentos de qualificação do cliente pessoa jurídica de-
vem incluir a análise da cadeia de participação societária até a identificação 
da pessoa natural caracterizada como seu beneficiário final, observado o dis-
posto no art. 25.
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§ 1º Devem ser aplicados à pessoa natural referida no caput, no mínimo, 
os procedimentos de qualificação definidos para a categoria de risco do clien-
te pessoa jurídica na qual o beneficiário final detenha participação societária.
§ 2º É também considerado beneficiário final o representante, inclusive o 
procurador e o preposto, que exerça o comando de fato sobre as atividades 
da pessoa jurídica.
§ 3º Excetuam-se do disposto no caput as pessoas jurídicas constituídas 
sob a forma de companhia aberta ou entidade sem fins lucrativos e as coo-
perativas, para as quais as informações coletadas devem abranger as infor-
mações das pessoas naturais autorizadas a representá-las, bem como seus 
controladores, administradores e diretores, se houver.
§ 3º Excetuam-se do disposto no caput: (Redação dada, a partir de 
1º/9/2021, pela Resolução BCB n. 119, de 27/7/2021.)
I – as pessoas jurídicas caracterizadas como companhia aberta; (Incluído, 
a partir de 1º/9/2021, pela Resolução BCB n. 119, de 27/7/2021.)
II – as entidade sem fins lucrativos; (Incluído, a partir de 1º/9/2021, pela 
Resolução BCB n. 119, de 27/7/2021.)
III – as cooperativas; (Incluído, a partir de 1º/9/2021, pela Resolução BCB 
n. 119, de 27/7/2021.)
IV – os fundos e clubes de investimento registrados na Comissão de Valo-
res Mobiliários, desde que, cumulativamente: (Incluído, a partir de 1º/9/2021, 
pela Resolução BCB n. 119, de 27/7/2021.)
a) não sejam fundos exclusivos; (Incluída, a partir de 1º/9/2021, pela 
Resolução BCB n. 119, de 27/7/2021.)
b) obtenham recursos de investidores com o propósito de atribuir o desen-
volvimento e a gestão de uma carteira de investimento a um gestor qualifi-
cado que deve ter plena discricionariedade na representação e na tomada de 
decisão perante as entidades investidas, não sendo obrigado a consultar os 
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cotistas para essas decisões e tampouco indicar os cotistas ou partes a eles li-
gadas para atuar nas entidades investidas; e (Incluída, a partir de 1º/9/2021, 
pela ResoluçãoBCB n. 119, de 27/7/2021.)
c) seja informado o número de registro no CPF, no caso de pessoa natu-
ral, ou do número de registro no CNPJ, no caso de pessoa jurídica, de todos 
os cotistas para a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB), na 
forma por esta definida em regulamentação específica; (Incluída, a partir de 
1º/9/2021, pela Resolução BCB n. 119, de 27/7/2021.)
V – os fundos de investimento registrados na Comissão de Valores Mo-
biliários, constituídos na forma de condomínio fechado, cujas cotas sejam 
negociadas em mercado organizado; e (Incluído, a partir de 1º/9/2021, pela 
Resolução BCB n. 119, de 27/7/2021.)
VI – os investidores não residentes classificados como: (Incluído, a partir 
de 1º/9/2021, pela Resolução BCB n. 119, de 27/7/2021.)
a) governos, entidades governamentais e bancos centrais, assim como 
fundos soberanos ou companhias de investimento controladas por fundos so-
beranos e similares; (Incluída, a partir de 1º/9/2021, pela Resolução BCB n. 
119, de 27/7/2021.)
b) organismos multilaterais; (Incluída, a partir de 1º/9/2021, pela Reso-
lução BCB n. 119, de 27/7/2021.)
c) companhias abertas ou equivalentes; (Incluída, a partir de 1º/9/2021, 
pela Resolução BCB n. 119, de 27/7/2021.)
d) instituições financeiras ou similares, operando por conta própria; (In-
cluída, a partir de 1º/9/2021, pela Resolução BCB n. 119, de 27/7/2021.)
e) administradores de carteiras, operando por conta própria; (Incluída, a 
partir de 1º/9/2021, pela Resolução BCB n. 119, de 27/7/2021.)
f) sociedades seguradoras e entidades de previdência privada; e (Incluída, 
a partir de 1º/9/2021, pela Resolução BCB n. 119, de 27/7/2021.)
g) fundos de investimento, desde que, cumulativamente: (Incluída, a par-
tir de 1º/9/2021, pela Resolução BCB n. 119, de 27/7/2021.)
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1. o número de cotistas seja igual ou superior a cem e nenhum deles de-
tenha mais de 25% (vinte e cinco por cento) das cotas; e (Incluído, a partir 
de 1º/9/2021, pela Resolução BCB n. 119, de 27/7/2021.)
2. a administração da carteira de ativos seja feita de forma discricionária 
por administrador profissional sujeito à fiscalização de autoridade superviso-
ra com a qual o Banco Central do Brasil mantenha convênio para a troca de 
informações relativas à prevenção da utilização do sistema financeiro para a 
prática dos crimes de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo. 
(Incluído, a partir de 1º/9/2021, pela Resolução BCB n. 119, de 27/7/2021.)
§ 4º No caso das entidades relacionadas no § 3º, as informações coletadas 
devem abranger as das pessoas naturais autorizadas a representá-las, bem 
como as de seus controladores, administradores ou gestores, e diretores, 
se houver. (Incluído, a partir de 1º/9/2021, pela Resolução BCB n. 119, de 
27/7/2021.)
Art. 25. As instituições mencionadas no art. 1º devem estabelecer valor 
mínimo de referência de participação societária para a identificação de bene-
ficiário final.
§ 1º O valor mínimo de referência de participação societária de que trata 
o caput deve ser estabelecido com base no risco e não pode ser superior a 
25% (vinte e cinco por cento), considerada, em qualquer caso, a participação 
direta e a indireta.
§ 2º O valor de referência de que trata o caput deve ser justificado e do-
cumentado no manual de procedimentos referido no art. 13, § 2º.
Art. 26. No caso de relação de negócio com cliente residente no exterior, 
que também seja cliente de instituição do mesmo grupo no exterior, fiscali-
zada por autoridade supervisora com a qual o Banco Central do Brasil man-
tenha convênio para a troca de informações, admite-se que as informações 
relativas ao beneficiário final sejam obtidas da instituição no exterior, desde 
que assegurado ao Banco Central do Brasil o acesso às informações e aos 
procedimentos adotados.
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Seção VII
Da Qualificação como Pessoa Exposta Politicamente
Art. 27. As instituições mencionadas no art. 1º devem implementar procedi-
mentos que permitam qualificar seus clientes como pessoa exposta politicamente.
§ 1º Consideram-se pessoas expostas politicamente:
I – os detentores de mandatos eletivos dos Poderes Executivo e Legislati-
vo da União;
II – os ocupantes de cargo, no Poder Executivo da União, de:
a) Ministro de Estado ou equiparado;
b) Natureza Especial ou equivalente;
c) presidente, vice-presidente e diretor, ou equivalentes, de entidades da 
administração pública indireta; e
d) Grupo Direção e Assessoramento Superiores (DAS), nível 6, ou 
equivalente;
III – os membros do Conselho Nacional de Justiça, do Supremo Tribunal 
Federal, dos Tribunais Superiores, dos Tribunais Regionais Federais, dos Tri-
bunais Regionais do Trabalho, dos Tribunais Regionais Eleitorais, do Conselho 
Superior da Justiça do Trabalho e do Conselho da Justiça Federal;
IV – os membros do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procura-
dor-Geral da República, o Vice-Procurador-Geral da República, o Procurador-
-Geral do Trabalho, o Procurador-Geral da Justiça Militar, os Subprocurado-
res-Gerais da República e os Procuradores- Gerais de Justiça dos Estados e 
do Distrito Federal;
V – os membros do Tribunal de Contas da União, o Procurador-Geral e 
os Subprocuradores-Gerais do Ministério Público junto ao Tribunal de Con-
tas da União;
VI – os presidentes e os tesoureiros nacionais, ou equivalentes, de parti-
dos políticos;
VII – os Governadores e os Secretários de Estado e do Distrito Federal, os
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Deputados Estaduais e Distritais, os presidentes, ou equivalentes, de en-
tidades da administração pública indireta estadual e distrital e os presidentes 
de Tribunais de Justiça, Tribunais Militares, Tribunais de Contas ou equivalen-
tes dos Estados e do Distrito Federal; e
VIII – os Prefeitos, os Vereadores, os Secretários Municipais, os presiden-
tes, ou equivalentes, de entidades da administração pública indireta munici-
pal e os Presidentes de Tribunais de Contas ou equivalentes dos Municípios.
§ 2º São também consideradas expostas politicamente as pessoas que, no 
exterior, sejam:
I – chefes de estado ou de governo;
II – políticos de escalões superiores;
III – ocupantes de cargos governamentais de escalões superiores;
IV – oficiais-generais e membros de escalões superiores do Poder Judiciário;
V – executivos de escalões superiores de empresas públicas; ou
VI – dirigentes de partidos políticos.
§ 3º São também consideradas pessoas expostas politicamente os dirigentes 
de escalões superiores de entidades de direito internacional público ou privado.
§ 4º No caso de clientes residentes no exterior, para fins do disposto no 
caput, as instituições mencionadas no art. 1º devem adotar pelo menos duas 
das seguintes providências:
I – solicitar declaração expressa do cliente a respeito da sua qualificação;
II – recorrer a informações públicas disponíveis; e
III – consultar bases de dados públicas ou privadas sobre pessoas expos-
tas politicamente.
§ 5º A condição de pessoa exposta politicamente deve ser aplicada pelos 
cinco anos seguintes à data em que a pessoa deixou de se enquadrar nas ca-
tegorias previstas nos §§ 1º, 2º, e 3º.
§ 6º No caso de relação de negócio com cliente residente no exterior que 
também seja cliente de instituição do mesmo grupo no exterior, fiscalizada 
por autoridade supervisora com a qual o Banco Central do Brasil mante-
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nha convênio para troca de informações, admite -se que as informações de 
qualificação de pessoa exposta politicamente sejam obtidas da instituição no 
exterior, desde que assegurado ao Banco Central do Brasil o acesso aos res-

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