Prévia do material em texto
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS UNIDADE 05 – DISPOSITIVOS DE MANOBRA, PROTEÇÃO E COORDENAÇÃO EM SISTEMAS ELÉTRICOS PROFª. MSC. KÉSIA ALVES COELHO LOUBACK kes ia. louback@gmai l .com 1 2 5.1 - Introdução Introdução Sistema elétrico e sistema de proteção • O Sistema Elétrico de Potência (SEP) é constituído por subsistemas de Geração, Transmissão e Distribuição, que são responsáveis pela Transmissão de energia da geração até os centros de carga, através de uma grande área geográfica, e pela distribuição da mesma aos consumidores. • Tal sistema deve ser projetado e operado para entregar esta energia obedecendo dois requisitos básicos: Qualidade e economia, que apesar de serem relativamente antagônicos é possível conciliá-los, utilizando conhecimentos técnicos e bom senso. 3 Introdução Sistema elétrico e sistema de proteção • O sistema elétrico deve obedecer aos padrões legais preestabelecidos pelo governo para fornecimento adequado de energia elétrica na quantidade e qualidade requeridos: → Aneel – Prodist Módulo 8 → ONS - Submódulo 2.8 4 Introdução 5 Introdução Sistema elétrico e sistema de proteção • Devido a própria natureza do sistema elétrico de potência, é impossível tornar o sistema elétrico imune à perturbações, defeitos e falhas diversas. • Por isso, mecanismos de proteção contra situações anormais devem ser previstos. Esses mecanismos constituem a denominada PROTEÇÃO dos sistemas elétricos. 6 Introdução Sistema elétrico e sistema de proteção • Condições anormais resultam em: → interrupções no fornecimento de energia elétrica; → podem ocasionar danos aos componentes do sistema. • Esquemas de proteção são planejados para receberem as informações das grandezas elétricas do sistema, em tempo real, de forma a atuarem sempre que condições anormais ocorram. 7 Introdução 8 Introdução Curto-circuito A anomalia mais comum e também a mais severa que incide em um sistema elétrico de potência é o curto-circuito, que ocorre em decorrência da ruptura da isolação entre as fases ou entre a fase e terra. 9 Introdução Curto-circuito • Os curtos-circuitos, que podem ser trifásicos, bifásicos ou monofásicos, têm frequências de ocorrência bem distintas. • Os mais comuns são os curtos-circuitos monofásicos, representando cerca de 78% dos eventos de curtos-circuitos no SEP. 10 Faltas Ocorrência Permanentes Temporárias Trifásicas 2 % 95 % 5 % Bifásicas 11 % 70 % 30 % Monofásicas 79 % 20 % 80% Outros 8% - - Introdução Curto-circuito A determinação das correntes de curto-circuito de um sistema são importantes para: → Dimensionamento e seleção de relés de proteção; → Determinação da capacidade de interrupção de disjuntores; → Determinação da máxima corrente de suportabilidade de equipamentos (cabos, trafos, barras, etc); → Coordenação da proteção; → Calculo de esforços mecânicos e estruturais, etc. 11 Introdução Curto-circuito • A corrente de curto-circuito, de acordo com a lei de Joule, provoca a dissipação de potência na parte resistiva do circuito provocando aquecimento. No ponto da falta este aquecimento e o formato do arco podem provocar uma destruição que pode ser de grande monta, dependendo de Icc e de t. 12 Introdução Sobrecargas • É causada pela passagem de um fluxo de corrente acima do valor nominal. A corrente nominal é a máxima corrente permissível para um dado equipamento continuamente. • A sobrecarga frequente em equipamentos acelera a deterioração da isolação, causando curtos- circuitos. 13 Introdução Subfrequência e sobrefrequência • São causadas pelo súbito desequilíbrio significativo entre a geração e a carga; • Alteração na velocidade das máquinas podem ocasionar aquecimento e vibrações; • Até ±2 Hz, a proteção não deve atuar para períodos inferiores a 2s; • A proteção de frequência opera para uma faixa entre 25 e 70 Hz. 14 Introdução Sobretensão • Basicamente, as sobretensões do SEP nunca devem superar 110% da tensão nominal de operação. • Podem ter diferentes origens: • Descargas atmosféricas; • Chaveamentos; • Curto-circuitos monopolares. 15 16 5.2 - Filosofia da proteção Filosofia da proteção Objetivos do sistema de proteção A função de um esquema de proteção em um sistema elétrico de potência é detectar falta e isolar a área afetada no menor tempo possível, de forma confiável e com mínima interrupção possível. Objetivos: → Segurança pessoal; → Manter a integridade dos equipamentos; → Isolar a parte afetada do restante do sistema; → Assegurar a continuidade de fornecimento. 17 Filosofia da proteção Objetivos do sistema de proteção Para cumprir seus objetivos: → Deve alertar os operadores; → Isolar trechos defeituosos do sistema. → Se há, por exemplo, um curto-circuito: proteger e evitar o agravamento dos danos aos equipamentos principais e/ou reflexos sobre toda a rede. 18 Filosofia da proteção Aspectos considerados na proteção Na análise de proteção dos sistemas elétricos torna-se necessária a distinção entre as seguintes situações de operação do sistema: → situação normal de funcionamento; → situação anormal de funcionamento, como por exemplo, perda de sincronismo; → situações de curto-circuito. 19 Filosofia da proteção Níveis de atuação de um sistema de proteção • Proteção Principal: Em caso de falta dentro da zona protegida, é quem deverá atuar primeiro. • Proteção de Retaguarda: A sua atuação só ocorrerá se a proteção principal falhar. • Proteção Auxiliar: Possui funções auxiliares da proteção principal e de retaguarda. Portanto tem como objetivo a sinalização, alarme e intertravamento. 20 Filosofia da proteção Requisitos do sistema de proteção A) Seletividade: é a propriedade da proteção em discriminar e somente desconectar do sistema a parte atingida pelo defeito. 21 Filosofia da proteção Requisitos do sistema de proteção B) Coordenação: característica de atuação temporal, de tal forma que o dispositivo selecionado, inicialmente, tenha a chance de abrir e isolar a parte afetada, mas conte com o recurso de uma atuação de retaguarda, por parte de outros dispositivos de proteção, após um tempo de ajuste previsto. 22 Filosofia da proteção Requisitos do sistema de proteção C) Velocidade: Menor dano ao equipamento defeituoso com consequente diminuição do tempo de indisponibilidade e menor custo de reparo. 23 Filosofia da proteção Requisitos do sistema de proteção D) Sensibilidade: É a capacidade do elemento de proteção reconhecer com precisão a faixa e os valores indicados para sua operação e não operação; • Para avaliar numericamente o nível de sensibilidade: 𝑁𝑠𝑒𝑛𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝐼𝑐𝑢𝑟𝑡𝑜−𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎 𝑔𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑎 𝐼𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑡𝑒çã𝑜 𝑝𝑖𝑐𝑘−𝑢𝑝 • Nível adequado é de 1,5 ≤ 𝑁𝑠𝑒𝑛𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 < 2 24 Filosofia da proteção Requisitos do sistema de proteção E) Confiabilidade: Probabilidade do sistema de proteção funcionar com segurança e corretamente, sob todas as circunstâncias; F) Automação: Capacidade e operar automaticamente quando for solicitado e retornar à posição de operação depois de cessada a ocorrência, sem o auxílio humano, quando for conveniente; G) Custo: máxima proteção ao menor custo possível. 25 26 5.3 – Proteção de sistemas de baixa tensão Proteção de sistemas de baixa tensão Dispositivos de segurança ▪ Dispositivos de segurança elétrica são aparelhos que interrompem a corrente elétrica, caso esta seja maior que um circuito ou aparelho possa suportar. ▪ Segundo a NBR 5410, os principais dispositivos de segurança elétrica para instalações prediais residenciais ou industriais são: fusíveis, DPS (dispositivos de proteção de surto ou de sobretensões), DR (diferencial residual) e DTM (disjuntor termomagnético). ▪ O dimensionamento e a escolha correta desses equipamentos são essenciais para prevenir acidentes, tais como sobrecargas, incêndios, choques e queimade equipamentos, tanto residenciais quanto industriais. 27 Proteção de sistemas de baixa tensão Dispositivos de segurança • A Figura ao lado exibe um exemplo típico de um Quadro de Distribuição mostrando os elementos básicos que o compõe. • Vamos estudar individualmente cada Dispositivo de Proteção utilizado em instalações elétricas de baixa tensão de acordo com a sua respectiva aplicação em função da NBR5410. 28 Fusíveis • São os elementos mais tradicionais para proteção contra curto-circuito de sistemas elétricos. • Sua operação é baseada na fusão do “elemento fusível” contido no seu interior. • O princípio de funcionamento do fusível é romper seu elemento fusível caso a corrente elétrica do acionamento ultrapasse seu valor máximo admissível. Proteção de sistemas de baixa tensão 29 Fusíveis tipo NH, Diazed e Cilindrico Fusíveis: Dimensionamento No dimensionamento de fusíveis, recomenda-se que sejam observados os seguintes pontos: • 1º Critério de escolha do Fusível – devem ser especificados com uma corrente superior a 20% acima do valor nominal da corrente (In) do circuito que irá proteger. • 2º Critério de escolha do Fusível - Devem suportar o pico de corrente (Ip) dos motores durante o tempo de partida (TP) sem se fundir. Com o valor de Ip e TP determina-se pelas curvas características dos fusíveis fornecidas pelos fabricantes o valor necessário do fusível. Proteção de sistemas de baixa tensão 30 Fusíveis: Dimensionamento Proteção de sistemas de baixa tensão 31Unidade 3 – Máquinas assíncronas trifásicas Gráfico curva tempo-corrente dos fusíveis tipo D Proteção de sistemas de baixa tensão DPS ▪ Os protetores de surto preservam instalações e equipamentos elétricos e eletrônicos contra os efeitos diretos e indiretos de descargas atmosféricas. São classificados em: • Classe I: eliminam efeitos diretos das descargas atmosféricas; • Classe II: protegem equipamentos elétricos contra sobretensões induzidas ou conduzidas originadas de descargas atmosféricas; • Classe III: usados para proteger equipamentos situados a mais de 30 metros do DPS de cabeceira. 32 Proteção de sistemas de baixa tensão Disjuntor residual (DR) ▪ Este dispositivo protege pessoas de choques. Ele é necessário porque o disjuntor termomagnético não reconhece pequenas correntes, que podem mesmo assim causar danos graves ao corpo. ▪ Por esse motivo, a NBR 5410 obriga a utilização de dispositivos DR em locais molhados ou úmidos, tais como: → Pontos de utilização em locais molhados ou sujeitos a lavagens; → Tomadas internas usadas para alimentar equipamentos em áreas externas; → Pontos situados onde há banheira ou chuveiro; → Pontos de tomada em locais não residenciais; → Tomadas e iluminação em áreas externas. 33 Proteção de sistemas de baixa tensão Disjuntor residual (DR) ▪ O DR funciona com um sensor que mede as correntes que entram e saem no circuito (a). As duas são de mesmo valor, porém de direções contrárias em relação à carga. ▪ Se chamarmos a corrente que entra na carga de +I e a que sai de - I, logo a soma das correntes é igual à 0 (b). ▪ A soma só não será igual a 0 se houver corrente fluindo para a terra (c), como no caso de um choque elétrico. 34 Proteção de sistemas de baixa tensão Disjuntor termomagnético (DTM) ▪ O disjuntor termomagnético é um dispositivo de manobra e proteção. Isto é, ele é capaz de desarmar- se automaticamente ao detectar calor atípico no circuito, o que pode indicar corrente excedente. ▪ São classificados conforme o tipo de funcionamento: → Pelo número de polos: monopolar, bifásico ou trifásico; → Pela corrente de curto-circuito (de curva B, C ou D). 35 Proteção de sistemas de baixa tensão Disjuntor termomagnético (DTM) ▪ Estes disjuntores termomagnéticos possuem o elemento térmico contra sobrecarga e o elemento magnético contra curto-circuito portanto, sob dois princípios de funcionamento. ▪ O primeiro, uma proteção térmica, agindo pelo princípio do bimetal, – duas lâminas de metais distintos com coeficientes de dilatação diferentes. Se houver uma corrente elétrica ligeiramente acima da tolerância do disjuntor por um tempo significativo, as lâminas metálicas aquecem, curvam-se e desligam o circuito em poucos minutos. ▪ O segundo princípio é a atuação de uma grande sobrecorrente. Nesse caso, passa a agir uma bobina magnética que desliga instantaneamente o disjuntor devido ao elevado campo magnético trazido por esta elevada corrente. 36 Proteção de sistemas de baixa tensão Disjuntor termomagnético (DTM) ▪ Os disjuntores são diferenciados por faixa de atuação (B, C ou D) em função da curva que caracteriza o seu desarme. A diferença básica entre eles está no tempo de atuação do disparador magnético devido a curto-circuito. → Curva B – O disparador magnético atua entre 3 e 5 vezes a corrente nominal (In). É destinado à proteção dos condutores que alimentam cargas de natureza resistiva como chuveiros, aquecedores e lâmpadas incandescentes (residencial). → Curva C – O disparador magnético atua entre 5 e 10 In. É destinado à proteção de condutores que alimentam cargas indutivas como lâmpadas fluorescentes, motores, eletrobombas (residencial e outros). → Curva D – O disparador magnético atua entre 10 e 50 In. É destinado à proteção de condutores que alimentam cargas fortemente indutivas como transformadores e cargas com elevada corrente de partida (acima de 10 In) (industrial). 37 Proteção de sistemas de baixa tensão Disjuntor termomagnético (DTM) 38 Onde: • 𝐼𝐵 é a corrente de projeto do circuito • 𝐼𝑍 é a capacidade de condução de corrente dos condutores • 𝐼𝑁 é a corrente nominal do dispositivo de proteção • 𝐼2 é a corrente convencional de atuação para disjuntores 𝐼𝐵 ≤ 𝐼𝑁 ≤ 𝐼𝑍 𝐼2 ≤ 1,45 𝑥 𝐼𝑍 39 5.4 – Proteção de instalações aéreas Proteção de instalações aéreas Componentes utilizados na rede de distribuição 40 → Os valores de tensão informados são os padronizados, lembrem-se que existem redes com outros valores de tensão de distribuição. 127/220V e 220/380 V 13,8 kV e 34,5 kV Proteção de instalações aéreas Isoladores ▪ O isolador é uma peça fixada na cruzeta e sua função é isolar a tensão, impedindo que a corrente elétrica desça do poste até o chão. Além disso, os isoladores têm a função de sustentar mecanicamente os cabos. 41 Proteção de instalações aéreas Isoladores Basicamente, existem três tipos de isoladores: i. De pino (porcelana ou vidro) – geralmente, destinados às redes de distribuição de até 34,5 kV; ii. De disco (porcelana ou vidro) – usados em linhas de alta e extra-alta-tensão; iii. Rígidos (fibra de vidro, resina epóxi e vários materiais) – usados em linhas compactas. 42 Proteção de instalações aéreas Para raios ▪ Os para-raios são equipamentos instalados ao longo das linhas de transmissão e das redes aéreas de distribuição com a finalidade de proteger esses sistemas dos surtos de tensão que podem ter origem externa (descargas atmosféricas) e interna (manobras de chaves seccionadoras e disjuntores). ▪ Os para-raios limitam as sobretensões a um valor máximo. Este valor é tomado como o nível de proteção que o para-raios oferece ao sistema. 43 Proteção de instalações aéreas Para raios 44 Proteção de instalações aéreas Chave fusível “A chave fusível é um equipamento destinado a proteção de sobrecorrentes de circuitos primários, utilizado em redes aéreas de distribuição urbana e rural e em pequenas subestações de consumidor e de concessionária.” ▪ Composição: ▪ Elo fusível – “Elemento metálico no qual é inserida uma parte sensível a correntes elétricas elevadas, fundindo-se e rompendo-se num intervalo de tempo inversamente proporcional à grandeza da referida corrente.” 45 O elo fusível é utilizado no interior do cartucho ou porta-fusível, preso nas suas próprias extremidades Proteção de instalações aéreas Chave fusível ▪ Composição: 46 Proteção de instalações aéreas Chave fusível ▪ Coordenaçãoda proteção ▪ É importante para o projetista coordenar a atuação dos Elos Fusíveis através das suas curvas características (tempo x corrente) ▪ Seletividade → Zonas de Proteção 47 Proteção de instalações aéreas Disjuntor “Equipamento destinado à interrupção e ao restabelecimento das correntes elétricas num determinado ponto do circuito.” Composição usual: Relés de proteção + Disjuntor Funções: o Interromper correntes de defeito no menor tempo possível o Manobras (em plena carga ou a vazio) o Interrupção do Arco Elétrico (Óleo, Ar Comprimido, SF6, Vácuo) 48 Proteção de instalações aéreas Disjuntor e relé de proteção Relés de proteção: “Elementos responsáveis pela detecção das correntes elétricas do circuito que, após analisadas por sensores previamente ajustados, podem enviar ou não a ordem de comando para sua abertura.” 49 Funcionamento: Relé elementar Proteção de instalações aéreas Disjuntor e relé de proteção → Curvas de ajustes dos relés 50 Proteção de instalações aéreas Religador automático “Equipamento de interrupção da corrente elétrica dotados de uma determinada capacidade de repetição em operação de abertura e fechamento de um circuito, durante a ocorrência de um defeito.” 51 Proteção de instalações aéreas Religador automático Por que utilizar religadores? ➢ A maioria das faltas que ocorrem em sistemas aéreos de distribuição consiste de faltas temporárias que podem ser causadas por descargas atmosféricas, vento, animais ou contatos com árvores. ➢ Estima-se que de 80% a 95% de todas as faltas em circuitos aéreos são faltas temporárias. 52 Faltas Ocorrência Permanentes Temporárias Trifásicas 2 % 95 % 5 % Bifásicas 11 % 70 % 30 % Monofásicas 79 % 20 % 80% Outros 8% - - Proteção de instalações aéreas Religador automático → Função: ▪ Eliminação dos defeitos transitórios nas redes de distribuição aéreas sem a necessidade de deslocamento da equipe de manutenção. ▪ Manobra/realocação de cargas → Tipos: ▪ Monofásicos (Aplicadas a redes monofásicas e trifásicas) ▪ Trifásicos (Aplicadas a redes trifásicas) 53 Os religadores automáticos NÃO devem ser aplicados em instalações industriais ou comerciais, onde os defeitos são quase sempre permanentes. Proteção de instalações aéreas Religador automático → Funcionamento: ▪ Opera quando detecta correntes de curto-circuito, desligando e religando automaticamente os circuitos um número pré-determinado de vezes. 54 Referências 55UNIDADE 04 – DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES