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Relatório01_Materiais Betuminosos (Francisco João Pedro)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG 
CETNRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS – CTRN 
UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA CIVIL 
DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO EXPERIMENTAL TURMA: 03 
PROFESSORA: ANA MARIA GONÇALVES DUARTE MENDONÇA 
ALUNOS: - FRANCISCO DE ASSIS CORREIA DINIZ FILHO (120110764) 
 - JOÃO PEDRO SILVEIRA SALUSTIANO (120110367) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARACTERIZAÇÃO E ENSAIOS DE MATERIAIS BETUMINOSOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINA GRANDE, 31/10/2022 
 
 
SUMÁRIO 
 
1-INTRODUÇÃO .....................................................................................................................3 
 
2-REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.............................................................................................4 
2.1 Materiais Betuminosos – Definição e principais características..........................4 
2.2 Histórico e obtenção................................................................................................4 
2.3 Principais Classificações.........................................................................................5 
2.4 Principais Classificações.........................................................................................7 
 
3-ENSAIO PONTO DE FULGOR..........................................................................................9 
3.1Objetivos...................................................................................................................9 
3.2 Materiais ................................................................................................................. 9 
3.3 Métodos .................................................................................................................10 
3.4 Resultados............................................................................................................. 11 
3.5 Análise dos resultados .......................................................................................... 11 
 
4-ENSAIO DE PENETRAÇÃO.............................................................................................12 
4.1 Objetivos................................................................................................................12 
4.2 Materiais................................................................................................................ 12 
4.3 Métodos .................................................................................................................12 
4.4 Resultados ............................................................................................................. 13 
4.5 Análise dos resultados .......................................................................................... 15 
 
5-ENSAIO DE PONTO DE AMOLECIMENTO.................................................................16 
5.1 Objetivos. ...............................................................................................................16 
5.2 Materiais ............................................................................................................... 16 
5.3 Métodos .................................................................................................................17 
5.4 Resultados ............................................................................................................. 18 
5.5 Análise dos resultados........................................................................................... 18 
 
6-ENSAIO DE VISCOSIDADE SAYBOL-FUROL.............................................................19 
6.1 Objetivos................................................................................................................19 
6.2 Materiais ............................................................................................................... 19 
6.3 Métodos..................................................................................................................19 
6.4 Resultados............................................................................................................. 19 
 
7-CONCLUSÕES....................................................................................................................21 
 
8-REFERÊNCIAS...................................................................................................................22
3 
 
7 INTRODUÇÃO 
 
Este relatório tem o objetivo de descrever os procedimentos necessários para a 
realização de ensaios referentes aos materiais betuminosos que são ofertados pela disciplina de 
Materiais de Construção Experimental dentro do Curso de Graduação em Engenharia Civil na 
Universidade Federal de Campina Grande. 
Os ensaios foram realizados no Laboratório de Pavimentação da universidade e foram 
realizados na seguinte sequência: Ponto de Fulgor, Penetração, Ponto de Amolecimento e 
Viscosidade Saybolt-Furol. 
Em suma, foram ensaios facilmente executáveis e normatizados que ofereceram 
medidas aproximadas do comportamento do material sob determinadas condições. Dessa 
forma, ressalta-se que neste relatório é considerado não apenas os passos que foram feitos em 
laboratórios, mas sim os que já são pré-estabelecidos pela norma a fim de ser feito análises do 
experimento. 
4 
 
8 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
Os materiais betuminosos são o foco principal dessa primeira parte da disciplina, assim, 
faz-se necessário uma revisão bibliográfica para entender o comportamento e as características 
do material que iremos trabalhar: 
 
8.1 Materiais Betuminosos – Definição e principais características 
Materiais betuminosos são associações de hidrocarbonetos solúveis em bissulfeto de 
carbono e são subdivididos em duas categorias: os asfaltos e os alcatrões. Originados, 
principalmente pela queima do petróleo e carvão, respectivamente. Dentre as suas principais 
características pode-se destacar: 
- Impermeável: resistente e impenetrável a água; 
- Inerte: não reage quimicamente com a maioria dos materiais de construção como o 
cimento e cal, etc.; 
- Alta plasticidade: capacidade de moldagem elevada; 
- Termoplásticos: facilmente fundidos e solidificados; 
- Adesivos e aglomerantes: conseguem grudar em quase todo lugar e não há necessidade 
do uso de água, o que confere a sua principal aplicação como ligante. 
Em tese, a caracterização dos materiais betuminosos deveria se basear em coeficientes 
reológicos devido às deformações plásticas, elásticas e viscosas do material. Entretanto, na 
prática são utilizados ensaios de fácil execução, devidamente normalizados, que descrevem 
aproximadamente o comportamento do material, submetido a determinadas condições. 
 
8.2 Histórico e obtenção 
A obtenção dos materiais betuminosos é dada pela queima do petróleo e pela destilação 
fracionada de todas as cadeias carbônicas que compõem o material, após todas as frações serem 
separadas e selecionadas, o restante obtido é o material asfáltico (Figura 1). 
5 
 
 
Figura 1: Destilação Fracionada ocasionada pela queima do petróleo 
Entretanto, desde a Antiguidade, o material betuminoso tem sido usado como um 
cimento para aglutinar, revestir e impermeabilizar objetos e é um dos materiais mais versáteis 
produtos da natureza. Os primeiros asfaltos ocorriam na natureza e eram encontrados em 
camadas geológicas e foram utilizados até o início do século XX, mas, a partir de 1909, iniciou-
se o emprego do asfalto derivado o petróleo ganhou mercado e constitui a principal fonte do 
mercado, devido as suas características de economia e pureza. 
O asfalto empregado atualmente, obtido pelo processo citado anteriormente, é o 
resultante final após todo um processo de separação de misturas, onde se obtém frações leves 
como a gasolina, querosene e diesel, após a vaporização, fracionamento e condensação em 
torres, o resíduo obtido é o Cimento Asfáltico de Petróleo, ou como conhecemos, o CAP. 
 
8.3 Principais Classificações 
Na figura 2, observa-seum esquema que classifica as principais misturas conhecidas 
atualmente de ligantes betuminosos e asfálticos e que são divididos em três grandes grupos: os 
asfaltos naturais – obtidos, como o nome já diz, de forma natural e por afloramento, os asfaltos 
de petróleo – obtidos pela queima e obtenção do petróleo, e os alcatrões – obtidos pela queima 
do carvão. 
6 
 
 
Figura 2: Classificação dos Ligantes Betuminosos 
 
- ASFALTOS NATURAIS: são originados pelo petróleo que surge na superfície da terra 
e sofre uma espécie de destilação natural causada pela ação do sol e do vento, que retiram os 
gases e óleos leves e deixam um resíduo duro e que aflora em jazidas, chamado de asfalto 
natural. 
- ASFALTOS DE PETRÓLEO: o produto mais utilizado e conhecido no mercado e é 
obtido pelos processos já falados aqui de destilação fracionada pela queima do petróleo. Dentro 
dessas subdivisões, pode-se destacar como principais: 
- CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO (CAP): obtido especialmente para 
apresentar características adequadas para o uso na construção de pavimentos e é um dos 
produtos betuminosos mais utilizados dentro do mercado. Possuem características de 
flexibilidade, durabilidade, aglutinação, impermeabilização e elevada resistência à ação 
da maioria dos ácidos, sais e álcalis. São classificados pelo seu grau de dureza que será 
retratado no ensaio de penetração, ou pela viscosidade, retratada no ensaio de Saybolt-
Furol. Quanto menor a penetração, “mais duro” é o cimento asfáltico. 
- ASFALTO DILUÍDO: trata-se de diluições de cimentos asfálticos em 
solventes derivados de petróleo com volatilidade adequada, quando há a necessidade de 
eliminar o aquecimento do CAP, ou utilizar um aquecimento moderado. A evaporação 
total do solvente após a aplicação do asfalto diluído deixa como resíduo o CAP que 
7 
 
desenvolve então as propriedades necessárias. A essa evaporação, dá-se o nome de cura 
do asfalto diluído e é um parâmetro utilizado para sua classificação: 
- Asfalto Diluído – cura rápida - CR: (CAP + fração leve, gasolina); 
- Asfalto Diluído – cura média – CM: (CAP + fração média, querosene); 
- Asfalto diluído – cura lenta – CL: (CAP + fração pesada, óleo diesel). 
- EMULSÃO ASFÁLTICA: trata-se de uma dispersão coloidal de uma fase 
asfáltica em uma base aquosa (direta) ou então uma fase aquosa em uma fase asfáltica 
(inversa), com ajuda de um agente emulsificante. A esse fenômeno de separação 
material betuminoso-água dá-se o nome de ruptura da emulsão e também é classificado 
como parâmetro para classificação: 
- Ruptura rápida – RR: aplicada em pinturas de ligação e na construção de 
revestimentos por penetração; 
- Ruptura média – RM: utilizada para mistura com agregados graúdos e miúdos; 
- Ruptura lenta – RL: utilizada para mistura com agregados graúdos e miúdos. 
- ALCATRÕES: por fim, os alcatrões são obtidos através da destilação do carvão e são 
pouco usuais na construção civil devido ao seu custo e por não possuir as características 
necessárias de um ligante betuminoso. 
 
8.4 Principais Classificações 
Dentre as principais aplicações do material betuminoso, podemos destacar: 
- Pavimento asfáltico: criados a partir de materiais betuminosos puros ou sem mistura; 
- Imprimações ou pinturas de ligação: uma fina camada feita de asfaltos diluídas aplicada 
diretamente sobre o solo para servir como impermeabilização e aderência ou em pavimentos 
antigos para servir apenas como aderente; 
- Impermeabilização: oferece proteção das construções contra a infiltração de água; 
- Mantas asfálticas: moldadas a calor na forma de tecido; 
8 
 
- Solo-asfalto: mistura de asfalto e solo natural para ganhar estabilização, mas sem ser 
apropriada para o tráfego; 
- Concreto asfáltico: pavimentos únicos do tipo hotmixed, com graduação compacta, 
preparados com dosagem racional e aplicados com técnicas avançadas 
- Asfalto modificado com polímeros: adição de polímeros para aumentar a homogeneidade, 
durabilidade e elasticidade do material; 
- Asfalto modificado com fibras: aumenta a resistência mecânica do pavimento. 
 Vale salientar que os asfaltos de petróleo são os mais aplicáveis e os mais apropriados 
para trabalhar e aplicar dentro do mercado da construção civil, tendo destaque para o CAP, que 
será o material com características a serem determinadas nos ensaios a seguir. 
 
 
 
 
9 
 
9 ENSAIO – PONTO DE FULGOR 
 
 
O ponto de fulgor pode ser definido como sendo a menor temperatura que um líquido 
inflamável emite vapores em quantidade combustão suficiente para uma mistura e ignição 
momentânea. Dessa forma, esse valor irá servir diretamente para determinar uma relativa 
segurança no uso e manuseio do objeto inflamável. 
No caso das misturas asfálticas e materiais betuminosos, é fundamental determinar essa 
temperatura a fim de garantir segurança no manuseio, transporte e controle da mistura 
juntamente com eficiência tornando o material a ser usado com melhor qualidade e eficiência. 
Em suma, pode-se determinar que esse é um ensaio de segurança do material que irá ser 
trabalhado e é normatizado pela ABNT NBR 11341 – Determinação dos pontos de fulgor e de 
combustão em vaso aberto Cleveland. 
A norma também determina o ponto de combustão do material, que seria a menor 
temperatura em que a amostra após se inflamar pela passagem da chama piloto, continua 
queimando por 5s, no mínimo. Entretanto, em laboratório e nesse tópico, iremos tratar apenas 
do ponto de fulgor, haja vista que trabalhando em temperaturas até esse determinado ponto, 
assegura-se que o material não inflame e garanta segurança. 
 
9.1 Objetivos 
Verificar e determinar a temperatura na qual ou acima o material betuminoso se inflama. 
 
9.2 Materiais 
- Vaso aberto de Cleveland; 
- Bico de Nusen; 
- Chama Piloto; 
- Termômetro; 
- Tripé de Fogareiro; 
- Fonte de Aquecimento; 
 
10 
 
9.3 Métodos 
Os procedimentos são baseados na norma da ABNT – NBR 11341/2004 – Método de 
Cleveland. 
Primeiramente, colocou-se uma amostra de asfalto diluído de cura média no vaso de 
Cleveland até a referência indicada, tomando-se cuidado de não exceder o limite indicado, pois 
caso isso acontecesse seria necessário esvaziar, limpar e reencher o caso novamente. A 
preferência de se utilizar o asfalto diluído ao invés do CAP foi devido ao seu ponto de fulgor 
ser mais baixo, possibilitando assim as realizações do ensaio dentro das limitações do 
laboratório. 
Inicialmente, é necessário acender o Bico de Busen e, posteriormente, ajustar o 
termômetro de modo que ele ficasse a uma distância de 0,64cm do fundo do vaso de Cleveland 
e verificou-se uma temperatura inicial de 30,0ºC. Em seguida, acendeu-se uma chama piloto 
que já estava regulada para o diâmetro de 3,2mm e 4,8mm, que é correspondente ao tamanho 
da esfera de comparação do aparelho. 
Observando o aquecimento da amostra a espera que acontecesse o primeiro lampejo, a 
chama piloto era passada num plano horizontal em movimentos circulares e constantes sobre a 
amostra, onde cada passagem deve ter durado, aproximadamente 1 segundo, conforme mostra 
a figura 3. 
 
Figura 3: Passagem da chama piloto pela amostra 
 
11 
 
O primeiro lampejo provocado pelos vapores foi medido a temperatura de 53ºC, 
denominada de ponto de fulgor. Para verificar um ponto de combustão seria necessário ter 
continuado o aquecimento até que a amostra inflamada pela chama piloto permanecesse 
queimando durante 5s e anotava a temperatura correspondente a esse ponto, porém, essa 
verificação não foi feita. 
 
9.4 Resultados 
No ensaio realizado, verificou-se que ponto de fulgor da amostra se deu na temperatura 
igual a 53ºC. Vale salientar que o ponto de combustão não foi verificado. 
 
9.5 Análise dos resultados 
Através desse ensaio, consegue-se garantir uma medida de temperatura de segurança a 
fim de avaliar as condições do serviço que um material betuminoso pode suportarcom 
segurança, evitando assim, incêndios.
12 
 
10 ENSAIO DE PENETRAÇÃO 
 
10.1 Objetivos 
O ensaio de penetração tem como objetivo determinar a dureza do CAP, sendo essa 
grandeza usada comumente para a classificação do tipo de Cimento Asfáltico de Petróleo. 
 
10.2 Materiais 
- Amostra de CAP 50-70; 
- Agulhas; 
- Penetrômetro; 
- Cronômetro. 
 
10.3 Métodos 
O ensaio de penetração tem seu procedimento padronizado pela norma NORMA DNIT 
155/2010-ME, onde o mesmo tem como intuito determinar a dureza e consequentemente a 
resistência do material. 
O primeiro passo do processo começa ao separar uma amostra de CAP e ajustá-lo ao 
penetrômetro. Como não foi determinado nenhuma condição especial para o ensaio, utilizamos 
os dados como temperatura de 25ºC, a carga de 100g e o tempo do ensaio de 5s. 
Como foi dito anteriormente, o ensaio não foi determinado nenhuma condição especial 
deve-se usar a carga 100g, para isso, adiciona-se um peso de 50g acima da agulha fazendo com 
que a carga total seja igual a 100g. 
A agulha é ajustada sobre a amostra de modo que a mesma esteja o mais próximo 
possível sem que faça pressão no CAP. 
Com a amostra, agulha, carga e termômetro preparado, a carga liberada através de uma 
haste que libera a agulha com seu peso por 5s e então a agulha é novamente travada. Ainda com 
a agulha travada é feita a leitura em décimos de mm através do penetrômetro, sendo essa a 
nomenclatura dada quanto à classe do CAP. O processo foi executado repetidas vezes, sempre 
trocando a agulha a cada processo e ajustando a mesma a uma distância de 1cm de qualquer 
outra penetração feita anteriormente para que o furo anterior não interfira no resultado do 
13 
 
ensaio. Como especificado na lista de materiais, a amostra pertence ao CAP 50-70 e em todos 
os procedimentos (com exceção de uma tentativa a qual o cronômetro foi acionado 
antecipadamente da liberação da agulha) a leitura esteve dentro do desejado que é entre 50 e 70 
décimos de milímetro. 
 
10.4 Resultados 
Como especificado na lista de materiais, a amostra é do tipo CAP 50-70 e em todos os 
procedimentos (com exceção de uma tentativa a qual o cronômetro foi acionado 
antecipadamente da liberação da agulha) a leitura esteve dentro do desejado que é entre 50 e 70 
décimos de milímetro. 
A seguir podemos ver na Tabela 1 e imagens correspondentes com o nome de cada 
operador do penetrômetro e seu resultado. 
Tabela 1: Resultados 
OPERADOR RESULTADO (décimos de mm) 
Francisco 50 
Manuela 42 
Maria Eduarda 55,5 
Hillary 56 
Amanda 50 
Eduarda Helena 55 
 
 
Figura 4: Francisco 
14 
 
 
Figura 5: Manuela 
 
Figura 6: Maria Eduarda 
 
Figura 7: Hillary 
15 
 
 
Figura 8: Hillary 
 
Figura 9: Hillary 
 
10.5 Análise dos Resultados 
A partir dos resultados mostrados acima – com exceção do ensaio operado pela 
Manuela, onde houve uma complicação com o cronometro – pode-se concluir que a amostra 
apresentou o comportamento esperado, isto é, esteve dentro da margem de 50 à 70 décimos de 
milímetro para a classificação do seu tipo de CAP.
16 
 
11 ENSAIO DO PONTO DE AMOLECIMENTO 
 
O ponto de amolecimento é a temperatura lida no momento em que uma esfera metálica 
padronizada, atravessando um anel também padronizado, perfeitamente cheio com material 
betuminoso, toca uma placa de referência após ter percorrido uma distância de 25,4mm sob 
condições especificadas. Esse ensaio é padronizado pela norma DNIT 131/2010 -ME – 
Materiais asfálticos – Determinação do ponto de amolecimento – Método do Anel e Bola. 
 
11.1 Objetivo 
Esta seção tem por objetivo determinar o ponto de amolecimento – temperatura em que 
uma substância flui uma determinada distância sob condições específicas – de um CAP 50-70 
via método do anel e bola. 
 
11.2 Materiais 
- Anéis de latão; 
- Guia das bolas, para manter cada bola centrada no anel; 
- Bolas de aço, com massas entre 3,50g e 3,55g, com 9,50mm de diâmetro; 
- Suporte de latão, para anéis e termômetro; 
- Béquer de vidro, termo resistente, forma baixa, com capacidade de 800ml; 
- Termômetro de vidro; 
- Bico e Bunsen; 
- Espátula metálica plana, com cabo de madeira; 
- Placa de latão para moldagem do material nos anéis; 
- Bastão de vidro, com pontas arredondadas; 
- Banho capaz de manter a temperatura do ensaio; 
- Reagente: água. 
 
 
17 
 
11.3 Métodos 
Inicialmente, deve-se preparar o molde a ser utilizado para o ensaio. Para isso, a placa 
de latão deve ser tratada com mistura de glicerina e dextrina em partes iguais a fim de promover 
a sua limpeza. Após isso, os anéis devem ser aquecidos aproximadamente à temperatura que a 
amostra flua facilmente. Assim, a amostra é colocada sob a placa de latão que deve ser 
completamente plana e nivelada de modo a encher os anéis com material asfáltico e a espessura 
da amostra seja constante. 
Para preparar a amostra, o material asfáltico deve ser aquecido a fim de tornar-se fluido 
e agitado a fim de tornar-se homogêneo. Vale salientar que esse aquecimento não deve ser 
superior a 110ºC que pode ser considerado como um Ponto de Amolecimento provável. 
Após esse aquecimento, deve-se encher os anéis com a amostra fluida de forma a 
permanecer um ligeiro excesso de material acima do topo dos anéis e após o resfriamento de 
30 minutos ao ar. 
É interessante que todos esses procedimentos anteriores de preparação de amostra foram 
feitos previamente pelo técnico de laboratório a fim de garantir agilidade no ensaio no horário 
da aula. 
Após isso, foi feita a montagem do equipamento conforme mostra a figura 10, onde foi 
necessário nivelar e retirar o excesso de amostra em cada anel e colocar água destilada no 
béquer, até cobrir a mistura e o material betuminoso. A posição dos anéis deve ser bem 
observada e ter garantia que eles estão localizados no centro da amostra de tal modo que a 
distância até a placa inferior seja de 25,4mm (1pol) da borda de referência. 
 
Figura 10: Montagem do Ensaio 
18 
 
Após colocar o equipamento no béquer, deve-se posicionar o termômetro que deve ficar 
suspenso no suporte e encher o recipiente com água, aquecer toda a mistura e observar até que 
a bola de aço desloque a mistura até a placa inferior do recipiente e assim observar a temperatura 
que foi aferida (Figura 11). 
 
Figura 11: Deslocamento observado pela mistura asfáltica 
 
 
11.4 Resultados 
A temperatura observada nas amostras 1 e 2 foram respectivamente 50ºC e 51ºC, logo, 
fazendo uma média das amostras, observou-se que 50,5ºC é a temperatura correspondente na 
qual a mistura asfáltica é aferida através desse ensaio. 
 
11.5 Análise dos Resultados 
O valor obtido encontra-se dentro das margens pré-estabelecidas do material. Vale 
observar que a temperatura mínima do ponto de amolecimento seria 45ºC para um CAP 50-70. 
Portanto, a mistura utilizada e aferida encontra-se dentro dos parâmetros técnicos já 
estabelecidos.
19 
 
12 ENSAIO DE VISCOSIDADE SAYBOL-FUROL 
 
12.1 Objetivos 
Determinar de forma prática e indireta, a fluidez do CAP em estado líquido de acordo 
com temperaturas previamente determinadas 
 
12.2 Materiais 
- Viscosímetro Saybolt Furol 
- Frasco receptor com marcação para o volume de 60ml 
- Termômetro (integrado ao viscosímetro) 
- Cronômetro 
 
12.3 Métodos 
Com o frasco devidamente limpo e seco, ele é posicionado sob o orifício do viscosímetro 
que deve estar obstruído por uma rolha. 
Após o frasco posicionado, o CAP é inserido no viscosímetro já em estado líquido e a 
temperatura foi regulada a 135ºC, temperatura essa que foi determinada previamente para o 
ensaio. 
Após tudo devidamente preparado, a rolha que obstruí o orifício que que contém o CAP 
é retirada e no mesmo instante deve ser acionado o cronômetro, após isso observa-se que o 
material escorre preenchendo o frasco. 
O cronômetro deve ser parado assim que o material preencher o frasco até a marcação 
de referênciano frasco, o qual está sinaliza 60ml de CAP. 
Ao pausar o cronômetro observa-se o tempo de escoamento necessário para que a 
amostra preencha o volume determinado. 
 
12.4 Resultados 
Com o volume determinado no frasco preenchido, o cronometro é parado e temos que 
o tempo necessário para que a amostra preencha 60ml foi de 5 minutos, 42 segundos e 
65centésimos. Tempo esse obtido na temperatura de 135ºC. 
A seguir tem-se a imagem do viscosímetro já com o ensaio finalizado. 
20 
 
 
Figura 12: Volume do frasco totalmente preenchido pelo Viscosímetro 
 
21 
 
13 CONCLUSÕES 
 
A partir de tudo o que foi tratado nesse trabalho até o presente podemos concluir alguns 
tópicos a seguir: 
- Os ensaios de segurança são essenciais para garantir os limites estabelecidos que 
podemos ou não trabalhar com periculosidade. Determinar a temperatura do ponto de fulgor é 
essencial para isso, haja vista que será a medida que irá determinar até que ponto os gases de 
uma mistura começarão a serem soltos. Observou-se também que, mesmo com possíveis erros 
de aferição, chegou-se num resultado satisfatório. 
- No ensaio seguinte, de penetração, conseguiu-se comprovar a classificação do 
material, haja vista que o CAP 50-70 recebe esse nome porque a sua capacidade de penetração 
é medida entre 50 e 70 décimos de milímetro. Observando a leitura que diversos operadores 
fizeram, conseguimos chegar num valor observado favorável a esse intervalo. 
- No ponto de amolecimento, observou-se também valores que satisfizeram as normas 
técnicas e podemos também um procedimento robusto sendo executado com êxito. 
- Pode-se afirmar que isso também do ensaio de viscosidade que teve o seu objetivo 
alcançado. Mesmo que esse ensaio não consiga chegar no valor de viscosidade propriamente 
dita, consegue-se calcular esse valor, chamada de viscosidade cinemática, de maneira indireta. 
Em suma, os ensaios técnicos são responsáveis por caracterizar, regularizar, conhecer e 
ter um controle tecnológico daquele material que está sendo trabalhado, garantindo assim 
eficiência e reforçando as propriedades que o material possui da melhor maneira possível, 
contribuindo da melhor forma para o mercado da engenharia e para futuras pesquisas. 
22 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ABNT NBR 11341/2014. Derivados do Petróleo – Determinação dos pontos de 
fulgor e de combustão em vaso aberto Cleveland. Rio de Janeiro, 2014. 
 
DNER-ME 004/94. Material Betuminoso – determinação da viscosidade Saybolt-
Furol a alta temperatura método da película delgada. Rio de Janeiro, 1994. 
 
DNIT 131/2010: Materiais asfálticos – Determinação do Ponto de Amolecimento – 
Método do Anel e da Bola. Rio de Janeiro, 2010. 
 
DNIT 155/2010-ME: Material asfáltico – Determinação da penetração – Método de 
ensaio, Rio de Janeiro, 2010. 
 
FIGUEIREDO, E. A. Betume. InfoEscola. Disponível em: < 
https://www.infoescola.com/quimica/betume/ >. Acesso em: 28/10/2022.

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