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PEÇA - DIREITO TRIBUTÁRIO

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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 1ª VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO X.
Ronielson da Silva Barbosa, devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe por discordar da sentença de fls..., vem a vossa excelência a por meio de seu advogado (procuração anexa), com fundamento jurídico no artigo 331, 485, parágrafo 7º e 1009 do código de processo civil, interpor APELAÇAO, cuja razoes e guias de preparo seguem juntadas.
Requer o recebimento da presente, a intimação do apelado e remetimento da mesma ao Tribunal Regional Federal do Estado X, nos termos do artigo 1010 do código de processo civil.
Requer, ainda, a juntada dos documentos referentes ao pagamento de todo preparo, nos termos do artigo 1007 do código de processo civil.
Termos em que,
 Pede deferimento.
31 de maio de 2023
Maria Gabriela Ortega de Oliveira
229.319
RAZOES DE APELAÇÃO
Apelante: Ronielson da Silva Barbosa
Apelado: Estado Alfa
Processo nº...
Egrégio Tribunal,
Ínclitos Julgadores,
Colenda Câmara;
I. Do Cabimento:
Cabe apelação contra sentença, no prazo de 15 dias, legalmente estipulados conforme os artigos 1009, 1003, parágrafo 5º e 1003, parágrafo 5º do código de processo civil.
II. Dos Fatos
O servidor público, deve ser capaz de indicar o Estado Alfa como parte legitima para figurar no polo passivo.
Vale ressaltar que, o imposto sobre a renda seja tributo de competência da União, o Estado Alfa é parte legitima para figurar o polo passivo desta demanda, pois o próprio público tem a obrigação de reter, quando correto, o valor referente a retenção de IR, conforme o Art. 157, inciso I, da CRFB/88 e como fixado na Súmula 447 do STJ.
III. Do Direito
O caso em questão trata-se explicitamente de pagamento em pecúnia de licença-prêmio que não foi gozada por única e exclusiva necessidade do Estado Alfa, por se tratar de verba indenizatória, não configura a incidência de IR, conforme termos da Sumula 136 do STJ.
Excelência como dito acima, a verba indenizatória não tem incidência de retenção de IR, consoante a legislação e jurisprudência. O caso é de indevida retenção de IR sobre férias não gozadas e pagas em pecúnia, ou seja, é forma de indenizar o não o gozo do direito de férias.
No mérito, verifica-se que o pagamento em pecúnia de licença-prêmio que não foi gozada por necessidade do serviço e, assim, assume caráter indenizatório, não configurando acréscimo patrimonial, mas sim compensação ao gravame a direito adquirido, não estando sujeito à incidência do IR, nos termos da Súmula 136 do STJ. Portanto, a retenção é indevida, devendo ser o Apelado condenado a restituir o valor do tributo indevidamente cobrado.
IV. Dos Pedidos
Ex Positis, querer o Apelante a Vossa excelência:
a. Requerer que seja afastada a ilegitimidade passiva do Estado Alfa, de modo a que o Tribunal possa julgar imediatamente a demanda logo após as contrarrazões do Apelado (pois a causa já está em condições de ser julgada sem maior dilação probatória evitando, assim, maior prejuízo a este apelante).
b. Pode-se requerer o julgamento por decisão monocrática do Relator, por afronta ao enunciado de Súmula do STJ, dando-se provimento ao recurso para reconhecer a não incidência do IR sobre o pagamento em pecúnia de licença-prêmio que não foi gozada por necessidade do serviço e para condenar o Estado Alfa a restituir, devidamente atualizado, o valor de tributo indevidamente retido, bem como condená-lo ao pagamento de custas e honorários de sucumbência.
Termos em que,
 Pede deferimento.
31 de maio de 2023
Maria Gabriela Ortega de Oliveira
229.319

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