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Testes para Cotovelo - Teste para Epicondilite Medial (golfista): paciente sentado, estende o cotovelo e supina a mão; paciente vai flexionar o punho contra resistência. Os tendões que flexionam o punho estão fixados ao epicondilo medial. Se for provocado dor no epicôndilo medial, deve-se suspeitar de sua inflamação (epicondilite). - Teste para Epicondilite Lateral (tenista): fixar o antebraço em pronação, e pedir para o paciente para fechar e estender o punho. A seguir, forçar o punho estendido para flexão contra a resistência do terapeuta. Se for provocado dor no epicôndilo lateral (origem comum dos extensores), deverá suspeitar de epicondilite. - Teste de Esforço de Adução: com o paciente sentado, estabilizar o braço medialmente, e colocar uma pressão de adução (em valgo) no antebraço lateralmente. Se for provocado uma folga e dor no local, são indicadoras de instabilidade do ligamento colateral radial. - Teste de Esforço de Abdução: com o paciente sentado, estabilizar o braço lateralmente, e colocar um pressão de abdução (em varo) no antebraço medialmente. Se for provocado uma folga e dor no local, são indicadores de instabilidade do ligamento colateral ulnar. Testes para Punho - Phalen Invertido: paciente deve estender o punho; o terapeuta deve fazer uma compressão sobre o túnel do carpo. Formigamento nos dedos (polegar, indicador, médio e metade lateral do anular) pode indicar uma compressão do nervo medial do túnel do carpo pela inflamação do retináculo flexor, luxação do osso semilunar artríticas ou tenossinovite dos tendões flexores dos dedos. - Phalen: flexionar ambos os punhos e encostá-los, mantendo por 60 segundos. Se o paciente sentir queimação, dor , ou parestesia nos 3 primeiros dedos, o terapeuta suspeitará de uma compressão do nervo mediano (síndrome do túnel do carpo). - Allen: para verificar a irrigação das artérias radial e ulnar, solicitar ao paciente que abra e feche a mão algumas vezes e liberar uma artéria de cada vez, observando a coloração da palma da mão. - Finkelstein: testa o tendão abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar. Fechar o punho e forçá-lo medialmente. Dor distal ao processo estilóide do rádio é indicativo de tenossinovite estenosante do tendão do polegar (doença de de Quervain). - Tríade do túnel ulnar: inspecionar e palpar o punho do paciente, procurando dor à palpação em cima do túnel ulnar, garra do dedo anular e atrofia hipotenar. Se der positivo estes sinais, indicará compressão do nervo ulnar, possivelmente no túnel de Guyon (síndrome de Guyon). - Teste do pinçamento: pedir ao paciente para pinçar um pedaço de papel entre os dedos do polegar, indicador e médio por 1min. enquanto o terapeuta tenta tirá-lo. Com a compressão do nervo mediano, o paciente poderá, se o teste for positivo, referir entorpecimento e/ou caimbras dos dedos daquela região. Testes para Dedos - Teste de esforço em Varo e Valgo: testam a integridade dos ligamentos colaterais e da cápsula que rodeia as articulações. Com uma preensão em pinça, pegar a articulação suspeita (interfalangeana distal ou proximal) com uma mão. Com a mão oposta, pegar como pinça o osso adjacente e colocar um esforço em varo ou em valgo na articulação. Se dor for provocada (teste positivo), então uma entorse capsular, subluxação ou luxação da articulação serão suspeitadas; e uma frouxidão pode indicar uma ruptura na cápsula articular ou nos ligamentos colaterais, secundária a trauma. - Teste do extensor comum dos dedos: com os dedos flexionados, instruir o paciente para estendê-los. Incapacidade de estender qualquer dos dedos, é indicadora de uma lesão desta porção particular do tendão extensor comum dos dedos. Teste de Phalen e Phalen invertido Posição do paciente: Sentado ou em pé, com os cotovelos fletidos à 90º e com os punhos com o dorso em contato e à 90º de flexão. Descrição do teste: O terapeuta instrui o paciente para realizar uma flexão do punho e colocar o dorso da mão em contato com a outra mão, permanecendo por 1 minuto. Sinais e sintomas: Esse teste serve para diagnosticar a síndrome do túnel do carpo e o aparecimento de formigamento ou dormência na mão, principalmente na região que vai até o 3º dedo, demonstra positividade do teste. OBS: o teste de Phalen invertido é o mesmo teste, porém é realizado com os punhos em extensão máxima, ou seja, em posição de “reza”. Teste de Finkelstein Posição do paciente: Sentado ou em pé, com o polegar aduzido e fletido, sendo “segurado pelos outros dedos”, associado a um desvio ulnar. Descrição do teste: Teste utilizado para diagnosticar a tenossinovite estenosante De Quervain, que abrange o primeiro compartimento dorsal (tendões do abdutor longo e do extensor curto do polegar). O terapeuta instrui o paciente para realizar ativamente ou passivamente o desvio ulnar estando com o polegar aduzido e fletido na palma da mão. Sinais e sintomas: Dor com forte sensação de “agulhada” sobre o processo estilóide do rádio. Teste de Tinel Posição do paciente: Sentado ou em pé, com o punho em supinação e palma da mão aberta. Descrição do teste: O terapeuta percute com o seu indicador as regiões do túnel do carpo e do túnel de Gyon. Sinais e sintomas: No momento da percussão, nos trajetos dos nervos mediano e ulnar nos túneis carpais, o paciente refere à sensação de formigamento ou choque irradiado para o 3º dedo no caso de síndrome do túnel do carpo e no 5º dedo no caso da inflamação do túnel do nervo ulnar. Teste de Allen Posição do paciente: Sentado, com a palma da mão aberta e flexão de cotovelo a 90º. Descrição do teste: O terapeuta instrui ao paciente que realize repetidas vezes abrir e fechar a mão, mantendo pressionadas a artéria radial e ulnar na altura do punho com os seus dedos polegares. Após perceber a “fuga” do sangue da mão do paciente, ou seja, a mão ficar pálida, o terapeuta deverá soltar apenas um lado e testar o fluxo da artéria correspondente observando a coloração da mão. Se a mão voltar a ter a coloração normal, a artéria contribui significativamente e sua perfusão estará normal. A manobra deverá ser repetida soltando-se agora apenas o fluxo da outra artéria e observar a coloração da mão. Sinais e sintomas: Durante o teste, o terapeuta deverá ficar atento a coloração da mão do paciente e também deverá manter uma pressão constante da artéria contralateral, para não haver interferência na observação. Normalmente, ambas as artérias suprem adequadamente a mão, mas caso a cor da palma da mão demorar significa que após a liberação de ambas as artérias o examinador deverá concluir que a perfusão estará limitada e o teste será positivo. Teste de watson Posição do paciente: Sentado, com punho supinado e palma da mão aberta. Descrição do teste: Descrição do teste: O terapeuta pressiona com o seu polegar sobre o osso escafóide e realiza passivamente no paciente um desvio de ulnar para radial. Sinais e sintomas: Em caso de instabilidade do osso escafóide da mão, essa manobra irá ocasionar um estalido doloroso ao paciente. Teste de cisalhamento ou teste de Reagan ou Kleinman Posição do paciente: Sentado ou em pé, de frente para o examinador, com o cotovelo fletido a 90º e punho em posição neutra e supinado. Descrição do teste: O terapeuta deverá segurar firmemente entre o seu polegar e indicador o osso semilunar e com a outra mão desloca os ossos: piramidal e pisiforme dorsalmente. Sinais e sintomas: Quando o terapeuta impõe forças de cisalhamento entre o semilunar e o piramidal, ruídos característicos e dor poderão aparecer em indivíduos que apresentarem instabilidade semilunar-piramidal. Teste de Froment Posição do paciente: Sentado, com ambas as mãos segurando um papel entre a borda radial do indicador e o polegar. Descrição do teste: O terapeuta segura uma folha e instrui ao paciente para realizar o mesmo procedimento, segurando a folha entre os seus dedos, indicador e polegar. A incapacidade de manter a folha entre a borda radialdo indicador e do polegar fará com que o paciente faça uma flexão da falange distal para segurar o papel. Sinais e sintomas: O terapeuta traciona a folha e observa a reação do paciente. Em caso de paralisia do nervo Ulnar, o polegar irá realizar uma flexão distal de sua falange e o teste será positivo, pois o músculo adutor do polegar é inervado pelo nervo ulnar enquanto que o músculo flexor longo do polegar é inervado pelo ramo do nervo mediano. Teste de Bunnell-Littler Posição do paciente: Sentado, com a mão estendida sobre a maca. Descrição do teste: O terapeuta segura firmemente a mão do paciente e mantendo a articulação metacarpofalangeana em extensão, realiza a flexão da interfalangeana proximal. Caso consiga realizar a máxima flexão dessa articulação será sinal de que não há hipertonia dos músculos intrínsecos da mão. Sinais e sintomas: Sinais e sintomas: Caso o terapeuta não consiga realizar a flexão nas articulações interfalangeanas proximais, significa que o paciente está com uma hipertonia da musculatura intrínseca da mão.
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