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Prévia do material em texto

· Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	Sociedade e economia: saída dos britânicos da União Europeia.
 
(Adaptado de: Enade – 2017) Os britânicos decidiram sair da União Europeia (UE). A decisão do referendo abalou os mercados financeiros em meio às incertezas sobre os possíveis impactos dessa saída. Os gráficos a seguir apresentam, respectivamente, as contribuições dos países integrantes do bloco para a UE, em 2014, que somam €144,9 bilhões, e a comparação entre a contribuição do Reino Unido para a UE e a contrapartida dos gastos da UE com o Reino Unido.
 
 
Fonte: Adaptado de: http://www.g1.globo.com. Acesso em: 06 set. 2017.
 Considerando o texto e as informações apresentadas nos gráficos anteriores, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
A diferença entre a contribuição do Reino Unido com a UE e o gasto da UE com o Reino Unido representa 38,9% da contribuição do Reino Unido com a UE.
	
	
	
· Pergunta 2
0 em 1 pontos
	
	
	
	Economia: impostos no Brasil e na Argentina.
 
Os gráficos a seguir apresentam a evolução das porcentagens de diferentes impostos, em relação ao total de impostos, na Argentina e no Brasil. Nos eixos verticais, temos a porcentagem em relação ao total de impostos e, nos eixos horizontais, o ano.
 
 
Disponível em: http://www.oecd.org/tax/tax-policy/global-revenue-statistics-database.htm. Acesso em: 29 jun. 2018.
 
 
Com base nos gráficos, avalie as afirmativas:
 
I. Depois de 2010, tanto a Argentina quanto o Brasil apresentaram uma tendência de queda nos percentuais de impostos sobre os bens e os serviços em relação ao total de impostos;
II. De 1990 a 2000, a taxa de crescimento dos percentuais dos impostos sobre os lucros e os rendimentos, em relação ao total de impostos foi maior na Argentina do que no Brasil;
III. Os dados apresentados permitem concluir que, com exceção dos impostos relativos aos lucros e aos rendimentos, a carga tributária na Argentina é maior do que a do Brasil.
 
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e III, apenas.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Economia: taxa de desemprego no Brasil.
 
A tabela a seguir contém os dados referentes à taxa de desemprego no Brasil, nos anos de 2016 e 2017, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Esses dados estão expressos como a porcentagem da população brasileira, que era de, aproximadamente, 206 milhões de habitantes, em 2016, e de 207,7 milhões de habitantes, em 2017.
 
 
Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/mercadodetrabalho/180502_bmt_64.pdf. Acesso em: 05 ago. 2018.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas a seguir:
 
I. No primeiro trimestre de 2017, o número de desempregados na região Norte foi igual ao número de desempregados na região Sudeste;
II. No primeiro trimestre de 2016, existiam mais de 22 milhões de desempregados no país;
III. Em todas as regiões, a taxa de desemprego vem decaindo a partir do segundo trimestre de 2017. No entanto, a taxa média de desemprego, em 2017, foi maior do que a registrada em 2016.
 
É correto o que se afirma, apenas, em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
II e III.
 
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	População brasileira: crescimento do número de idosos.
 
Veja a charge e leia o texto com os dados do IBGE, de 26/04/2018:
 
 
Disponível em: http://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/politicas-publicas-nao-acompanham-o-envelhecimento-da-populacao-brasileira/. Acesso em: 29 jul. 2018.
 
Número de idosos cresce 18% em 5 anos e ultrapassa 30 milhões em 2017
 A população brasileira manteve a tendência de envelhecimento dos últimos anos e ganhou 4,8 milhões de idosos, desde 2012, superando a marca dos 30,2 milhões em 2017, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Características dos Moradores e Domicílios, divulgada, hoje, pelo IBGE.
Em 2012, a população com 60 anos ou mais era de 25,4 milhões. Os 4,8 milhões de novos idosos, em cinco anos, correspondem a um crescimento de 18% desse grupo etário, que tem se tornado, cada vez mais, representativo no Brasil. As mulheres são maioria expressiva nesse grupo, com 16,9 milhões (56% dos idosos), enquanto os homens idosos são 13,3 milhões (44% do grupo).
“Não só no Brasil, mas no mundo todo vem se observando essa tendência de envelhecimento da população nos últimos anos. Ela decorre tanto do aumento da expectativa de vida pela melhoria nas condições de saúde quanto da redução da taxa de fecundidade, pois o número médio de filhos por mulher vem caindo. Esse é um fenômeno mundial, não só no Brasil. Aqui, demorou até mais que no resto do mundo para acontecer”, explica a gerente da PNAD Contínua, Maria Lúcia Vieira.
Entre 2012 e 2017, a quantidade de idosos cresceu em todas as unidades da federação, sendo os estados com maior proporção de idosos o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, ambos com 18,6% de suas populações dentro do grupo de 60 anos ou mais. O Amapá, por sua vez, é o estado com menor percentual de idosos, com, apenas, 7,2% da população.
 
Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20980-numero-de-idosos-cresce-18-em-5-anos-e-ultrapassa-30-milhoes-em-2017.html. Acesso em: 29 jul. 2018.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas:
 
I. A charge mostra um cenário promissor em termos de ocupação para a população, que, conforme os dados do IBGE, está envelhecendo;
II. De acordo com o texto, os idosos representam 18% da população brasileira;
III. O texto afirma que a melhoria nas condições de saúde da população é um dos fatores responsáveis pelo aumento da expectativa de vida e, portanto, pelo envelhecimento populacional.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
III, apenas.
	
	
	
· Pergunta 5
0 em 1 pontos
	
	
	
	Sociedade: padrões de beleza variáveis com as épocas.
 
Veja a charge a seguir:
 
 
 
 
Disponível em: http://www.bixodagoiaba.com.br/2013/04/padrao-de-beleza-ao-longo-dos-anos.html. Acesso em: 10 ago. 2017.
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as asserções e a relação entre elas:
 
I. O objetivo da charge é mostrar que, em épocas distintas, existem pessoas insatisfeitas por não apresentarem o padrão de beleza socialmente determinado.
PORQUE
II. A charge mostra, em diferentes períodos históricos, os meios pelos quais os padrões de beleza, que dependem da época, são reforçados no imaginário social.
 
Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
As duas asserções são verdadeiras e a segunda asserção justifica a primeira.
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	Economia: IDH do Brasil.
 
Leia o texto, publicado pela Folha de S.Paulo, em 14 de setembro de 2018, e veja o gráfico a seguir:
IDH do Brasil estagna, e país fica na 79ª posição no ranking da ONU
Aumento na renda fez índice subir 0,001 ponto e chegar a 0,759
 
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil subiu 0,001 ponto, em 2017, na comparação com 2016, chegando a 0,759 em uma escala que varia de 0 a 1 – quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), um incremento de 0,14% na renda média per capita do brasileiro garantiu que o país continuasse avançando, mesmo timidamente, no desenvolvimento humano, em 2017, apesar das desigualdades no acesso da população à saúde, à educação e às perspectivas econômicas, ainda, persistirem.
O novo índice manteve o Brasil na 79ª posição no ranking que inclui 189 países. Na América Latina, o país ocupa o 5º lugar, perdendo para Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela. O IDH da média regional da América Latina e Caribe é de 0,758.
AJUSTES
Quando o órgão inclui na conta um ajuste com relação às desigualdades de renda, saúde e educação, o IDH brasileiro despenca para 0,578.
O Brasil tem o 9º pior coeficiente de Gini – que mede, exclusivamente, a renda – na comparação mundial. Entre os países da Américado Sul, o Brasil é o terceiro mais afetado por esse ajuste da desigualdade, ficando atrás do Paraguai e da Bolívia.
Na relação com os dados colhidos desde 1990, o país registrou um crescimento de 0,81% da taxa anual do IDH, com um acréscimo de mais de 10 anos na expectativa de vida, que passou a ser de 75,7 anos, e de 3,2 anos na expectativa de tempo de escolaridade de crianças, a partir do ingresso nas escolas em idade regular. A média de estudos de adultos com 25 anos ou mais passou de 3,8 anos para 7,8 anos, e a renda média dos brasileiros, neste mesmo período, cresceu 28,6%.
MUNDO
Noruega (0,953), Suíça (0,944), Austrália (0,939), Irlanda (0,938) e Alemanha (0,936) lideram o ranking com os melhores resultados. Os cinco últimos países no ranking
são: Burundi (0,417), Chade (0,404), Sudão do Sul (0,388), República Centro-Africana (0,367) e Níger (0,354).
A Irlanda registrou um dos maiores crescimentos ao subir 13 posições, de 2012 para 2017. Violência, conflitos armados e crises internas fizeram com que os países como Síria, Líbia, Iêmen e Venezuela registrassem as maiores quedas do índice, respectivamente, 27ª, 26ª, 20ª e 16ª posições.
Considerando a realidade de 1990, o IDH global aumentou 21,7% e o número de países classificados como de “muito alto desenvolvimento humano” aumentou de 12 para 59 e os de “baixo desenvolvimento humano” caiu de 62 para 38, neste período.
A expectativa de vida das pessoas, ao nascer, passou de 65,4 anos, em 1990, para 72,2 anos, em 2017, e mais de 130 países conseguiram universalizar as matrículas de crianças no Ensino Primário. Mundialmente, a diferença na distribuição de renda chega a 22,6%, enquanto as desigualdades nos ganhos em educação são de 22% e, em saúde, 15,2%.
 
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/09/idh-do-brasil-estagna-e-pais-fica-na-79a-posicao-no-ranking-da-onu.shtml. Acesso em: 14 set. 2018.
 
 
 
Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/em-79-lugar-brasil-estaciona-no-ranking-de-desenvolvimento-humano-da-onu.ghtml. Acesso em: 19 set. 2018.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas a seguir:
 
I. Segundo o gráfico, a maior taxa de crescimento anual do IDH do Brasil ocorreu de 2013 para 2014, quando o país atingiu o seu máximo valor desse índice, igual a 0,754;
II. De acordo com o texto, a posição do Brasil é mais, negativamente, afetada pelo IDH ajustado à desigualdade de renda, saúde e educação do que a posição da Venezuela;
III. Em termos de médias mundiais, conforme dito no texto, desde 1990, houve um aumento no IDH global, uma elevação na expectativa de vida das pessoas ao nascer e um acréscimo no número de matrículas de crianças no Ensino Primário, o que contradiz a ideia de haver diferenças na distribuição de renda, e no acesso à saúde e à educação.
 
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
II, apenas.
	
	
	
· Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	Educação: desenvolvimento do pensamento autônomo.
 
Veja a charge a seguir:
 
 
Disponível em: https://musicaeinclusao.wordpress.com/2014/10/13/para-refletirmos/. Acesso em: 30 jun. 2017.
 
É correto dizer que a charge:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Faz uma crítica a um tipo de sistema de ensino que não visa a desenvolver o pensamento criativo dos estudantes.
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	Ciência e saúde: infecção de vírus pelo mosquito Aedes aegypti.
Leia a reportagem a seguir, publicada na edição nº 428 da revista Saúde é Vital.
O elo entre o  zika vírus e a microcefalia
Um dos dramas mais recentes na saúde brasileira foi o aparecimento do zika vírus transmitido pelo mosquito  Aedes aegypti , o mesmo vetor da dengue. No Nordeste do país, o ataque do vírus se fez sentir de uma maneira ainda mais trágica: ao infectar as gestantes, o vírus induzia a malformação do sistema nervoso do feto, provocando a chamada microcefalia. Figura central no estabelecimento dessa associação foi a epidemiologista Celina Turchi, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ela capitaneou o estudo de caso, inédito no planeta, que confirmou as suspeitas de que o zika, e não outros fatores, era responsável por alterações fisiológicas e estruturais no sistema nervoso dos bebês em desenvolvimento. Estava batido o martelo: o vírus era o causador dos casos de microcefalia.
 
 
  
 
Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/amamentacao-hpv-e-zika-protagonizam-premiacao-nacional/. Acesso em: 08 mai. 2018.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas a seguir:
 
I. A pesquisa da Fiocruz foi realizada com 32 crianças com microcefalia e 64 crianças sem microcefalia, ou seja, 50% das crianças estudadas eram portadoras da doença;
II. De acordo com os estudos liderados por Celina Turchi, o vírus zika, disseminado, principalmente, pela picada do mosquito  Aedes aegypti, é o causador dos casos de microcefalia, e essa doença é da mesma família da dengue e da febre amarela;
III. Pela reportagem, estima-se que mais de 20% dos casos de infecção por zika no mundo ocorreram no Brasil.
 
É correto o que se afirma, apenas, em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
III.
	
	
	
· Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	Fluxos migratórios: solicitações de refúgio no Brasil.
 
Leia a reportagem e o gráfico a seguir, publicados na edição n. 265, da revista Pesquisa Fapesp.
Estratégia de entrada
Em menos de uma década, nova dinâmica dos fluxos migratórios e características da legislação fizeram solicitações de refúgio no Brasil crescer 34 vezes 
Entre 2010 e 2017, as solicitações de refúgio no Brasil passaram de 966 para 33 mil ao ano. Se, no início desta década, os haitianos eram os responsáveis pela maior parte das solicitações (442, ou 46%), atualmente, o fluxo dos venezuelanos representa a maior demanda, somando 17 mil pedidos encaminhados ao governo brasileiro, apenas, no ano passado. [...]
Para ter o reconhecimento do status de refugiado, o imigrante deve comprovar que sofre “fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas, ou grave e generalizada violação de direitos humanos” em seu país de origem.
O processo de entrada de haitianos, a partir de 2010, permite entender como a modalidade do refúgio, em algumas situações, pode funcionar como a estratégia de ingresso no Brasil. Os haitianos chegaram após o terremoto ocorrido naquele ano e que provocou a morte de 316 mil pessoas no país caribenho. Os primeiros imigrantes cruzaram a fronteira pelo Acre ou Amazonas. Em 2010, 442 haitianos solicitaram refúgio. Em 2011, foram 2,5 mil. Enquanto aguardavam o julgamento, todos tiveram direito à residência e à carteira de trabalho. [...] Entre 2012 e 2014, as solicitações de refúgio de haitianos saltaram de 3,3 mil para 16,7 mil.
Reportagem publicada em fevereiro de 2018, pelo jornal O Globo, com base em informações da Polícia Federal, mostrou que, em 45 dias, 18 mil venezuelanos solicitaram refúgio, valor superior ao total registrado em todo o ano de 2017. Estima-se, hoje, que entre 40 mil e 60 mil venezuelanos vivam em Boa Vista, município com 350 mil habitantes e capital de Roraima, estado que faz fronteira com a Venezuela. Nem todos, no entanto, desejam se estabelecer no Brasil. “Alguns tentam permanecer próximos à fronteira, para levar dinheiro, alimentos e remédios, e visitar os familiares que ficaram no país de origem, enquanto outros planejam regressar à Venezuela”, avalia João Carlos Jarochinski Silva, professor de Relações Internacionais da UFRR. [...] “Muitos venezuelanos imigram ao Brasil para fugir da fome, da inflação e da violência; porém, outros abandonam o país de origem porque sofrem perseguição política, o que garante o reconhecimento como refugiado. O governo precisa analisar cada caso, individualmente, antes de deferir o pedido”, explica. O aumento do fluxo de solicitações de refúgio por parte de venezuelanos é recente e a maioria das demandas ainda não foi julgada.
 
 
 
 
Fonte: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/03/20/estrategia-de-entrada/. Acesso em: 05 ago. 2018.
 
Considerandoo texto e as informações apresentadas no gráfico, avalie as afirmativas a seguir:
 
I. O total de solicitações de refúgio no Brasil, em 2010, corresponde a, aproximadamente, 3% do total de solicitações, em 2017;
II. Segundo o gráfico, o período de 2014 a 2015 apresentou o maior aumento relativo de pedidos de refúgio pelos venezuelanos. No período, o número de pedidos por cidadãos desse país saltou de 209 para 829;
III. O gráfico indica que, em 2016, havia menos refugiados vivendo no Brasil do que em 2015;
IV. O texto diferencia os termos “imigrantes” e “refugiados”, indicando que a condição de refugiado implica na impossibilidade de voltar ao país de origem devido a algum tipo de perseguição.
É correto o que se afirma, somente, em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I e IV.
	
	
	
· Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	Sociedade brasileira: pessoas em situação de extrema pobreza.
 
Veja o quadrinho e leia o texto a seguir:
 
 
                                                                      Disponível em: http://www.apoioescolar24horas.com.br/files/interpretacao/mafalda11.jpg. Acesso em: 28 ago. 2018.
 
Texto
O número de brasileiros em situação de extrema pobreza aumentou 11,2% de 2016 para 2017, aponta um levantamento realizado a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do IBGE. 
De acordo com o estudo, ao todo, 14,83 milhões de pessoas viviam com, até, 136 reais mensais, em 2017, linha de corte adotada pelo Banco Mundial para os países de desenvolvimento médio a alto e seguida pelos pesquisadores.
Tais dados contrastam com os indicadores macroeconômicos. Após dois anos de retração, o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 1%, em 2017, enquanto a inflação oficial fechou o ano em 2,95%, a menor taxa desde 1998. 
De acordo com os economistas de diferentes correntes, a análise do tema passa, necessariamente, pela taxa de desemprego. No ano passado, a desocupação média ficou em 12,7%, a maior taxa registrada, desde 2012.
Bruno Ottoni, pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE) e do IDados, recorre à evolução demográfica da população brasileira para detalhar a trajetória negativa tanto da renda quanto do desemprego, apesar do crescimento econômico. Acredita, ainda, que o mau desempenho econômico tenha impacto maior do que os cortes de programas sociais feitos pelo governo. Segundo ele, “a chave para interromper essa lamentável trajetória social é mudar, drasticamente, o modelo econômico que vem sendo adotado pelo governo”.
 
Fonte: Adaptado de: https://www.cartacapital.com.br/economia/o-que-explica-o-aumento-da-pobreza-extrema-no-brasil. Acesso em: 29 ago. 2018.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas a seguir:
 
I. No último quadrinho, a ideia proposta pela personagem Susanita consegue, apenas, solucionar o mal-estar que a pobreza provoca em pessoas que a veem, mas não resolve a questão social;
II. O texto 2 aponta que, se houver um crescimento do PIB acima da inflação, a pobreza será erradicada;
III. De acordo com o texto 2, a pobreza atinge 11,2% da população.
 
É correto o que se afirma, somente, em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I.
	
	
	
Sábado, 3 de Junho de 2023 11h42min02s GMT-03:00

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