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• Pergunta 1 1 em 1 pontos (ENEM – 2022) O lobo que não é mau A primeira coisa a saber é que o guará não é, na verdade, um lobo. Embora seja o maior canídeo silvestre da América do Sul, sua espécie (Chrysocyon brachyurus) é de difícil classificação. Alguns cientistas dizem que é parente das raposas, outros, que é parente do cachorro-vinagre sul-americano. Mas, de lobo mesmo, ele não tem nada. Além disso, é um animal onívoro. Porém, em algumas regiões, a sua dieta chega a quase 70% de frutas, especialmente da lobeira, uma árvore típica das savanas brasileiras, que contribui para a saúde do animal, prevenindo um tipo de verminose que ataca os rins do guará. O lobo- guará não é um animal perigoso ao homem. Não existe nenhum registro, em toda a história, de um guará que tenha atacado uma pessoa, mas, ainda assim, são vistos como “maléficos”. Por quê? Porque, em ambientes degradados, o lobo, para sobreviver, acaba atacando galinheiros ou comendo aves que são criadas soltas. Com a desculpa de “proteger sua criação”, pessoas com baixo nível de consciência ecológica acabam matando os animais. Se não bastassem a matança e a destruição de ambientes naturais, o lobo- guará ainda apresenta grande índice de morte por atropelamento em estradas. O fato é que o lobo-guará precisa de nós mais do que nunca na história. FERRAREZI JR., C. Revista QShow, n. 20, nov. 2015 (adaptado). Esse texto de divulgação científica utiliza como principal estratégia argumentativa a: Resposta Selecionada: c. Intertextualidade, buscando contraponto numa famosa história infantil, confrontada com dados concretos e fatos históricos. • Pergunta 2 1 em 1 pontos (ENEM – 2023) A charge ilustra um anseio presente na sociedade contemporânea, que se caracteriza pela: Resposta Selecionada: c. Participação em ações decisórias. • Pergunta 3 1 em 1 pontos (ENEM – 2023) Se a interferência de contas falsas em discussões políticas nas redes sociais já representava um perigo para os sistemas democráticos, sua sofisticação e maior semelhança com pessoas reais têm agravado o problema pelo mundo. O perigo cresceu porque a tecnologia e os métodos evoluíram dos robôs, os “bots” — softwares com tarefas on-line automatizadas —, para os “ciborgues” ou “trolls”, contas controladas diretamente por humanos com ajuda de um pouco de automação. Mas pesquisadores começam agora a observar outros padrões de comportamento: quando mensagens não são programadas, sua publicação se concentra só em horários de trabalho, já que é controlada por pessoas cuja profissão é exatamente essa, administrar um perfil falso durante o dia. Outra pista: a pobreza vocabular das mensagens publicadas por esses perfis. Um funcionário de uma empresa que supostamente produzia e vendia perfis falsos explica que às vezes “faltava criatividade” para criar mensagens distintas controlando tantos perfis falsos ao mesmo tempo. GRAGNANI, J. Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 16 dez. 2017. De acordo com o texto, a análise de características da linguagem empregada por perfis automatizados contribui para o(a): Resposta Selecionada: e. Identificação de padrões de disseminação de informações inverídicas. • Pergunta 4 1 em 1 pontos (ENEM – 2022) No cartum, o confronto entre primatas produz um efeito de humor que se vincula à função social de: Resposta Selecionada: c. Questionar a indiferença do homem em relação ao meio ambiente. • Pergunta 5 1 em 1 pontos (ENEM – 2023) Leia os textos a seguir: TEXTO I Por hora, apenas os mais abastados poderão sonhar em viajar ao espaço, seja por um foguete ou por um avião híbrido, mas toda a população global poderá sentir os efeitos dessas viagens e avanços tecnológicos. Para uma aventura dessas, as empresas tiveram que criar novas tecnologias que podem, em algum momento, voltar para a sociedade. A câmera fotográfica, hoje comum no mundo, antes foi uma invenção para ser usada em telescópios, e o titânio, usado até na medicina, foi desenvolvido para a construção de foguetes. ORLANDO, G. “Corrida espacial dos bilionários pode trazer vantagens para todos”. Disponível em: https://noticias.r7.com. Acesso em: 5 nov. 2021 (adaptado). TEXTO II BILIONÁRIOS LANÇAM NOVA ERA DE VIAGENS AO ESPAÇO… Os textos apresentam perspectivas da nova corrida espacial que revelam, respectivamente: Resposta Selecionada: b. Expectativa e desconfiança. • Pergunta 6 1 em 1 pontos (ENEM – 2022) TEXTO I O homem atual está sacrificando conhecimentos profundos de qualidade em prol de informações cada vez mais reduzidas, o que dá uma imagem incompleta do mundo em que cremos viver. Por isso, as numerosas notícias de hoje serão esquecidas amanhã, uma vez que serão substituídas por outras numerosas notícias. Quanto mais informações tem uma sociedade, um acúmulo excessivo, menos memória guardamos, o que diminui sua profundidade histórica, e, por conseguinte, também a capacidade que se tem para conduzi-la com as nossas próprias mãos. Disponível em: www.revistaesfinge.com.br. Acesso em: 13 out. 2021 (adaptado). TEXTO II Esc (Caverna digital) O que Maria vê Seu João não vê Dentro de cada universo Cada um enxerga e sente Com seu cada qual O que Francisco diz Bia num entendeu Já tinha visto tanta coisa Que na sua cabeça tudo logo se perdeu Me faz lembrar onde estamos Digitalmente perdidos Me faz lembrar nosso rumo Liquidamente entretidos [...] Lá fora um vendaval (aqui na) Caverna digital Ficamos inventando histórias Uma ilusão perfeita do que era pra ser Olho que tudo vê Ela ele você SCALENE. Magnitite. São Paulo: Red Bull Studios, 2017 (fragmento). Na comparação entre os dois textos, constata-se que a crítica comum a ambos refere-se ao(à): Resposta Selecionada: d. Distanciamento sistemático da realidade. • Pergunta 7 1 em 1 pontos (ENEM – 2022) O sucesso das redes sociais é fruto da combinação inteligente da capacidade de interagir dentro de uma mesma página da internet e do uso de sistemas de avaliação. Existem duas dinâmicas psicossociais legitimando tais recursos de avaliação. Na primeira, alguém produz conteúdo e é recompensado com essas reações. Já na segunda dinâmica, a produção de conteúdo serve de balão de ensaio para a vida off-line. Prazer e aprendizado são, portanto, as duas promessas originais das redes sociais (anteriores à monetização), nas quais os algoritmos de recomendação prometem reduzir o tempo e a energia para encontrar aquilo que interessa a cada um, no mar de opções disponibilizadas, levando a situação a outro patamar, pela exposição reiterada dos usuários aos conteúdos que agravam sua ansiedade. Assim, por exemplo, pessoas que estão insatisfeitas com o seu corpo fazem buscas que refletem esse desconforto, procurando postagens relacionadas a essa temática. O algoritmo, então, passa a recomendar cada vez mais conteúdos nessa linha e, o que é pior, a convergir para os mais extremos, já que estes tendem a fixar mais a atenção. Em pouco tempo, o usuário “desconfortável” está sendo bombardeado por vídeos que elevam em muito o seu pessimismo e que muitas vezes servem de caminho à anorexia, à bulimia e à depressão. DIAS, A. M. Disponível em: www.uol.com.br. Acesso em: 5 nov. 2021 (adaptado). As sociedades têm evoluído concomitantemente ao desenvolvimento de tecnologias que buscam, cada vez mais, automatizara gestão das informações. No texto, uma consequência negativa desse processo é o fato de ele: Resposta Selecionada: e. Focar no engajamento dos usuários em detrimento de suas necessidades concretas. • Pergunta 8 1 em 1 pontos (ENEM – 2022) Preconceito: do latim prae, antes, e conceptus, conceito, esse termo pode ser definido como o conjunto de crenças e valores aprendidos, que levam um indivíduo ou um grupo a nutrir opiniões a favor ou contra os membros de determinados grupos, antes de uma efetiva experiência com eles. Tecnicamente, portanto, existe um preconceito positivo e um negativo, embora, nas relações raciais e étnicas, o termo costume se referir ao aspecto negativo de um grupo herdar ou gerar visões hostis a respeito de um outro, distinguível com base em generalizações. Essas generalizações derivam invariavelmente da informação incorreta ou incompleta a respeito do outro grupo. CASHMORE, E. Dicionário de relações étnicas e raciais. São Paulo: Selo Negro, 2000 (adaptado). Nesse verbete de dicionário, a apropriação adequada do uso padrão da língua auxilia no estabelecimento: Resposta Selecionada: a. Da precisão das informações veiculadas. • Pergunta 9 1 em 1 pontos (ENEM – 2022) Pelo modo como seleciona e organiza as informações, esse infográfico cumpre a função de: Resposta Selecionada: b. Apresentar dados sobre a atual configuração da realidade indígena no país. • Pergunta 10 1 em 1 pontos (ENEM – 2022) A produção em massa em grandes fábricas se tornou o símbolo da Segunda Revolução Industrial. Agora, após um século, uma nova transformação se anuncia. Ela é trazida por aparelhos do tamanho de um micro-ondas que constroem um objeto real a partir de um arquivo digital: as impressoras tridimensionais. Elas funcionam como uma impressora convencional que muitos têm em casa. Basta apertar o botão na tela do computador para que o arquivo digital, com o desenho em três dimensões do objeto a fabricar, seja enviado para a máquina. Em vez de tinta, elas usam materiais como plástico, gesso, silicone, borracha ou metais para fazer sapatos, próteses dentárias, joias, luminárias, brinquedos ou peças de equipamentos hospitalares. Até há pouco tempo, esses equipamentos custavam centenas de milhares de reais e ficavam restritos às grandes indústrias. Hoje já é possível levar para casa uma impressora 3D e usá-la para fabricar objetos. “Uma nova revolução industrial está a caminho”, diz o jornalista e físico Chris Anderson. Disponível em: http://revistaepoca.globo.com. Acesso em: 17 fev. 2013 (adaptado). Segundo esse texto, as impressoras tridimensionais prenunciam uma nova Revolução Industrial porque são tecnologias que: Resposta Selecionada: e. Permitem a individualização da manufatura.
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