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Paralisia cerebral CURSO DE FISIOTERAPIA ESTÁGIO CURRICULAR FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL AUTOR: Aline de Moura Santos RA:2003055 Profa. Priscila F. Brasília, 15 de maio de 2023 1- Fisiopatologia 2- Alterações funcionais/motoras 3- Músculos, movimentos e principais articulações envolvidas 4- Objetivos terapêuticos propostos a longo e curto prazo 5- Técnicas neurológicas principios e execução 6- Demonstração de exercícios/condutas baseados em evidências técnicas neurologicas AGENDA Fisiopatologia A paralisia cerebral, também chamada encefalopatia crônica não progressiva, é a causa mais frequente de deficiência motora na infância e refere-se a um grupo heterogêneo de condições que cursa com disfunção motora central, afetando o tônus, a postura e os movimentos. Decorre de lesão permanente ao cérebro em desenvolvimento e apresenta-se de forma variável em termos de distribuição anatômica da lesão, gravidade de acometimento motor e sintomas clínicos associados. A grande variabilidade requer que estes pacientes e suas famílias sejam abordados de maneira sistematizada levando em conta dimensões amplas de atenção à saúde. Tipos de Paralisia Cerebral 1. Paralisia Cerebral espástica: Diplegia espástica Quadriplegia espástica 2. Paralisia Cerebral atetóide 3. Paralisia Cerebral atáxica 4. Paralisia Cerebral mista Alterações funcionais/motoras Tônus muscular inadequado, incluindo hipotonia, hipertonia e distonia Má coordenação e dificuldades de movimento Reflexos anormais, incluindo reflexos excessivos ou subdesenvolvidas Dificuldades em manter a postura e o equilíbrio Funcionamento motor grosso prejudicado Dificuldade no controle motor fino Deficiência da função motora oral Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/fisioterapia-pediatrica/ Músculos, movimentos e principais articulações envolvidas Músculos adutores do quadril, flexores de quadril, flexores de joelho, isquiotibiais mediais, tricps sural, flexores de cotovelo, punhos e dedos. Movimentos de flexão do quadril, adução e rotação, marcha entre outros são prejudicados na PC. Articulações dos membros superiores, inferiores e articulações do quadril. Objetivos terapêuticos proposta a curto e longo prazo Melhorar o desenvolvimento motor, desenvolvimento reflexos, diminuindo bloqueis, contraturas e deformidades. Aprimorar as habilidades existentes, desenvolver funções e promover a indepedência. Ganhar aumento da amplitude de movimento. Melhorar as funções, controle muscular, ganho de força, coordenação e propriocepção. Técnicas neurológicas utilizadas: princípios e execuções METODO BOBATH O Método Bobath é uma técnica de reabilitação neuromuscular que utiliza os reflexos e os estímulos sensitivos para inibir ou provocar uma resposta motora, sempre respeitando os princípios da normalização do tônus e da experimentação de um movimento ou de um controle estático normal. Outro princípio norteador da técnica refere-se à aprendizagem motora, que é descrita como uma série de processos associados com a prática, o treinamento ou a experiência que resulta em mudanças relativamente permanentes no comportamento motor. Os princípios da aprendizagem motora ajudam a identificar como os fisioterapeutas podem manipular melhor o indivíduo, a tarefa e o ambiente para influenciar a plasticidade no sistema nervoso a longo prazo, e com isso promover melhora no desempenho motor do paciente. A prática do todo é sugerida para tarefas contínuas, como o alcance e a manipulação de obje-tos ou a atividade recíproca e rítmica, como a marcha. Por outro lado, a prática em partes – como o próprionome sugere – é útil em atividades que podem ser fragmentadas em tarefas discretas como, por exemplo rolar, transferir-se de supino para a beirada da cama e, daí, fazer a passagem de sentado para de pé. De acordo com o conceito Bobath, as estratégias do todo ou das partes, frequentemente, incluem preparação e simulação dos componentes fundamentais para a realização da tarefa. AD LER, S. S.; BECKERS, D.; BUCK, M. Facilitação Neuromuscu lar Prop rioceptiva. São Paulo : Mano le Ltda. 1999. AFONSO, A. M. T. S. O Ensino e a Paralisia Cerebral. Pesquisa Científica . disponíve l em: htt p://www.recil. grupo luso fona.pt /bit stream/ hand le/10437/3251/oensinoeapara lis iacerebral.pd f?sequence=1 ARAÚJO, A. L. Eficácia do conceito B obath n o tratamento de h emiplegia ocasionada por acidente vascular encefá lico. Pesqu isa científica. htt p://www. ceafi.co m.br.pu blicaçõ es/a006ab25e91023a7e9e fd 7dcdb7c9 fa BOBAT H, K. Uma b ase neu rológica pa ra o tratamento da Paralisia Cereb ral (PC). São Paulo: Mano le Lt da. 1995. BRANN, A. W. Os efeitos da asfixia in trauterina no neonato. 2ª ED. São Paulo: Artmed, 1977. BRASIL. Sab ere s e práticas da inclusão . Dificu ldades acentuadas de aprendi zagem - deficiências mú ltipla s. 2ª Ed. Bras ília: MEC, S EESP, 2003. REFERÊNCIAS
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