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RELATÓRIO - QUÍMICA EXPERIMENTAL (CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS)

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1 
 
Sumário 
 
 
1. Introdução ....................................................................................................... 2 
2. Objetivos ......................................................................................................... 3 
3. Procedimento .................................................................................................. 4 
4. Resultados e Discussão .................................................................................. 7 
5. Conclusão ....................................................................................................... 8 
6. Referências ..................................................................................................... 9 
 
 
 
 
 2 
 
1. Introdução 
 
A vidraria volumétrica utilizada corriqueiramente nos laboratórios deve ser 
calibrada ou aferida para aumentar a precisão dos volumes contidos ou 
transferidos pela mesma. Afinal, não é porque uma pipeta marca 25mL que ela 
realmente meça 25mL, ou seja, ela pode conter 24,96mL ou 25,07mL e tudo 
causa erro nos volumes medidos por essa vidraria, reduzindo a precisão e a 
exatidão dos resultados analíticos obtidos. 
A vidraria é aferida de forma bastante simples. O procedimento de calibração 
envolve e determinação da massa de água contida na vidraria ou descarregada 
por ela. Observa-se a temperatura da água e, a partir da sua densidade na 
temperatura medida, calcula-se o seu volume. 
Em geral, se utiliza a densidade da água como a medida padrão para aferição 
das vidrarias, pois a água pode ser facilmente descartada após o seu uso. Em 
todas as operações de calibração, a vidraria a ser calibrada deve estar 
cuidadosamente limpa e deve ficar algum tempo ao lado da balança que será 
empregada, juntamente com um suprimento de água destilada ou desionizada, 
a fim de estarem em equilíbrio térmico com o ambiente. 
Para que a calibração seja bem-feita é preciso levar em conta a expansão 
volumétrica das soluções e das vidrarias com relação a variação da 
temperatura; desta forma, é preciso conhecer a temperatura do laboratório 
quando as soluções são preparadas e no momento em que são utilizadas. 
Os vidros fabricados a base de boros silicatos se expandem cerca de 0,0010% 
por grau Celsius, quer dizer, se a temperatura de um recipiente for aumentada 
em 10 graus, o seu volume irá aumentar cerca de 0,010% e, para todos os 
trabalhos, exceto os mais exatos, esta variação não é expressiva. [1] 
 
 
 
 
 
 3 
 
2. Objetivos 
 
Este relatório tem como objetivo documentar o experimento e resultados da 
 atividade proposta referente a calibração de instrumentos. 
Atividade cujo principais objetivos, eram: 
• Calibrar uma pipeta volumétrica de 10 mL; 
• Calibrar uma pipeta graduada de 10 mL; 
• Calibrar um balão volumétrico de 50 mL. 
 
Para a realização de tal atividade foram usados os seguintes materiais: 
• Pipeta volumétrica de 10 mL; 
• Béquer de 50 mL; 
• Balança analítica; 
• Pipeta graduada de 10 mL; 
• Pisseta; 
• Balão volumétrico de 50 mL; 
• Termômetro; 
• Pêra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
 
3. Procedimento: 
 
3.1 Calibração da Pipeta Volumétrica: 
1 - Foi feita a determinação da massa de um béquer de 50 mL, limpo e seco 
com papel; 
2 - Foi feita a medição de 10 mL de água destilada com o auxílio de uma pipeta 
volumétrica de 10 mL; 
3 - Escoou-se a água da pipeta para o béquer limpo e seco previamente 
pesado; 
4 - Determinou-se a massa do béquer com a água destilada com o auxílio de 
uma balança analítica com precisão de três casas decimais; 
5 - Mediu-se a temperatura da água; 
6 - Repetiu-se os procedimentos anteriores mais duas vezes, com o objetivo 
de obter uma maior confiabilidade nos resultados observados; 
7 - Determinou-se a massa média dos 10 mL de água destilada medidos na 
pipeta volumétrica; 
8 - Consultou-se a tabela de densidade absoluta da água e foi anotada a 
densidade da água na temperatura da experiência; 
9 - Calculou-se o volume real da pipeta volumétrica a partir dos dados obtidos; 
10 - Calculou-se o fator de correção para a pipeta volumétrica utilizada. 
 
3.2 Calibração da Pipeta Graduada: 
1 - Foi feita a determinação da massa de um béquer de 50 mL, limpo e seco 
com papel; 
2 - Foi feita a medição de 10 mL de água destilada com o auxílio de uma pipeta 
graduada de 10 mL; 
3 - Escoou-se a água da pipeta para o béquer limpo e seco previamente 
pesado; 
4 - Determinou-se a massa do béquer com a água destilada com o auxílio de 
uma balança analítica com precisão de três casas decimais; 
5 - Mediu-se a temperatura da água; 
6 - Repetiu-se os procedimentos anteriores mais duas vezes, com o objetivo 
de obter uma maior confiabilidade nos resultados observados; 
 
 
 
 5 
 
7 - Determinou-se a massa média dos 10 mL de água destilada medidos na 
pipeta graduada; 
8 - Consultou-se a tabela de densidade absoluta da água e foi anotada a 
densidade da água na temperatura da experiência; 
9 - Calculou-se o volume real da pipeta graduada a partir dos dados obtidos; 
10 - Calculou-se o fator de correção para a pipeta graduada utilizada. 
 
 3.3 Calibração do Balão Volumétrico: 
1 - Foi feita a determinação da massa de um balão volumétrico de 50 mL, limpo 
e seco; 
2 - Foi feita a medição de 50 mL de água destilada com o auxílio do béquer de 
50 mL; 
3 - Escoou-se a água do béquer para o balão volumétrico de 50mL limpo e 
seco até atingir o menisco; 
4 - Determinou-se a massa do balão volumétrico com a água destilada com o 
auxílio de uma balança analítica com precisão de três casas decimais; 
5 - Mediu-se a temperatura da água; 
6 - Repetiu-se os procedimentos anteriores mais duas vezes, com o objetivo 
de obter uma maior confiabilidade nos resultados observados; 
7 - Determinou-se a massa média dos 50 mL de água destilada medidos no 
balão volumétrico; 
8 - Consultou-se a tabela de densidade absoluta da água e foi anotada a 
densidade da água na temperatura da experiência; 
9 - Calculou-se o volume real do balão volumétrico a partir dos dados obtidos; 
10 - Calculou-se o fator de correção para o balão volumétrico utilizado. 
 
Vale ressaltar que o volume real da água destilada foi obtido através da 
transformação de massa para volume com o auxílio da fórmula de densidade 
a seguir: 
d = m/v 
Onde, d = densidade, m = massa e v = volume 
 
 
 
 
 
 6 
 
Além disso, vale lembrar que o fator de correção (fc) foi calculado a partir da 
seguinte equação: 
fc = Mr / Mt 
Mr = Medida de volume real 
Mt = Medida de volume teórica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
 
4. Resultados e Discussão 
 
Chegado ao fim dos procedimentos, é possível montar uma tabela para cada 
instrumento calibrado. 
 
 
 
O cálculo do fator de correção demonstra a variação da calibração em torno 
da densidade padronizada, logo, se o valor obtido na equação estiver próximo 
de 1% de sua média, a calibração estará correta. Como observado nas 
medidas das pipetas volumétrica e graduada e do balão volumétrico. 
Um possível erro que pode ter levado a inesperada variação de algumas 
medidas de massa, supostamente foi causado pela influência dos movimentos 
bruscos ao redor da balança analítica e também causados pela inexperiência 
do grupo ao determinar a linha de menisco. Afetando diretamente os cálculos. 
Por fim, a calibração das vidrarias foi realizada com êxito, até mesmo a do 
balão volumétrico, que por sua vez, sofreu algumas variações nas medidas de 
massa da água. 
 
Pipeta Volumétrica de 10 mL 
 
Massa de água 
Densidade da 
água a 25°C 
Volume de água 
médio 
Fator de correção 
médio 
1° Medição 9,724 g 0,9971 g/mL 
9,861 mL 0,9861 2° Medição 9,646 g 0,9971 g/mL 
3° Medição 10,13 g 0,9971 g/mL 
 
Pipeta Graduada de 10 mL 
 
Massa de água 
Densidade da 
água a 25°C 
Volume de água 
médio 
Fator de correção 
médio1° Medição 10,016 g 0,9971 g/mL 
10,03 mL 1,003 2° Medição 10,032 g 0,9971 g/mL 
3° Medição 9,961 g 0,9971 g/mL 
 
Balão Volumétrico de 50 mL 
 
Massa de água 
Densidade da 
água a 25°C 
Volume de água 
médio 
Fator de correção 
médio 
1° Medição 49,275 g 0,9971 g/mL 
49,76 mL 0,9953 2° Medição 49,521 g 0,9971 g/mL 
3° Medição 50,070 g 0,9971 g/mL 
 
 
 
 8 
 
5. Conclusão 
 
Por fim, o que podemos concluir é que, dentre as vidrarias calibradas, a que 
apresentou menor variação do volume real com o volume teórico foi a pipeta 
volumétrica, pois o seu fator de correção foi o que mais se aproximou de 1. 
Também concluímos que a calibração dos instrumentos de medida é essencial 
para a realização de experimentos, visto que em alguns casos a medida teórica 
pode ser afastar da medida real, prejudicando a obtenção de resultados 
precisos de experimentos químicos. 
As vidrarias foram calibradas a fim de garantir a exatidão e a precisão em suas 
medidas, diminuindo assim a probabilidade de erros nos experimentos. 
Portanto, os objetivos específicos foram alcançados. 
 
 
 
 9 
 
6. Referências Bibliográficas 
 
[1] SILVA, L. Aulas Práticas de Química Analítica. Juiz de Fora: UFJF, 2011.

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