Buscar

Revisão Teorias Psicanalíticas - Parte 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Teorias Psicanalíticas 2
Aparelho Psíquico e a primeira Tópica
É uma organização psíquica dividida em sistemas (Instâncias Psíquicas).
Cada instância tem suas funções especificas e estão ligadas entre si.
Ocupam um lugar no psiquismo
Apesar de cada instância psíquica ter sua função, eles não funcionam separadamente.
A Primeira Tópica e conhecida como Topografia e a Segunda Tópica como Estrutural.
Não tem nada haver com anatomia, já que se refere ao aparelho psíquico.
A primeira tópica é dividida em três níveis: consciente, pré-consciente e inconsciente.
Consciente
Freud usa a metáfora do iceberg para explicar as três regiões.
A ponta do iceberg é o consciente, a parte visível.
É tudo aquilo que é percebido no momento, como percepções, pensamentos, lembranças, sonhos e 
sentimentos.
É a parte que tem noção da realidade imediata.
E é onde governa o principio da realidade, já que procura a adaptação social e não é regido pelo 
principio do prazer.
Pré-Consciente
É a parte do iceberg que esta submersa, mas ainda pode ser vista.
São os conteúdos que não são difíceis de recordar, como momentos que não são do presente, mas 
são fáceis de lembrar.
Não está presente no campo atual da consciência, são inconscientes, porém de acesso fácil, como 
recordações.
Age como um filtro, faz triagem e seleciona o que passa, de modo a afastar as emoções 
desagradáveis que possam importunar o consciente.
Separa o inconsciente pela censura e não permite que os conteúdos e processos inconscientes 
passem pelo pré-consciente sem sofrerem uma transformação.
Inconsciente
É a parte maior e mais grossa do iceberg, a que não se consegue visualizar.
É onde ficam guardadas todas as lembranças, sentimentos e pensamentos inacessíveis para a 
consciência.
Guarda traumas, conteúdos dolorosos, desagradáveis, conflituosos e angustiantes para a pessoa.
Uma instância constituída por conteúdos recalcados que escapam às outras instâncias.
É regido por leis próprias que fogem aos entendimentos da razão do consciente.
Não apresenta uma logica racional, sendo atemporal, onde não registra a passagem do tempo como 
o consciente.
Recalque: Visa manter no inconsciente as ideias e representações ligadas às pulsões, onde a 
realização dessa ideia afetaria o funcionamento psíquico do sujeito.
Informações do inconsciente
Chistes (Witz): são manifestações do inconsciente.
É uma possibilidade de reativar um prazer experimentado e eliminar a força crítica racional.
Ajuda a suportar desejos recalcados fornecendo um modo de expressão aceito socialmente.
Ato falho: são formas simbólicas que encontramos para expressar os desejos que não podem ser 
manifestados.
são situações em que se comete pequenos erros no dia a dia.
Teoria dos sonhos: o sonho é uma realização de desejos inconscientes.
São conteúdos do inconsciente.
O sonho é individual e subjetivo, assim só possui sentido para quem sonha.
Há conteúdos manifestos e conteúdos latentes.
Conteúdo manifesto: é o conteúdo do sonho, a historia e imagens que aparecem.
Conteúdo latente: é o conteúdo que esta sendo encoberto pelo conteúdo manifesto, que é o 
conteúdo inconsciente, os desejos que estão tentado ser realizados.
Esses conteúdos são condensados e deslocados para poderem passar pela censura (o 
recalque).
Se interpreta o conteúdo manifesto com intuito de acessar os desejos que estão escondidos, 
assim eles tem de ser decifrados.
A segunda tópica
É o modelo estrutural (dinâmico)
São elementos separados, com funções especificas, mas que são inseparáveis entre si, eles 
interagem e se influenciam reciprocamente.
É de modo ativa e dinâmica.
Dividido nas instâncias ID, Ego e Superego.
ID
Parte inconsciente do aparelho psíquico, ligado ao principio do prazer e aos impulsos.
Irracional, busca solução imediata, não aceita frustações ou qualquer inibição.
Ligado as pulsões.
Esta contido as pulsões primitivas
Desconhece o juízo, logica, valores e moralidade.
Ego
Ligado ao principio da realidade.
Responsável pelo controle das pulsões, servindo como mediador e facilitador.
Representa a razão.
Refreia o prazer até encontrar uma forma mais aceita de saciar esse prazer.
Busca a harmonia entre o ID e o Superego.
Superego
É o componente moral.
Representa os valores da sociedade.
Reprime, por meio de punições ou sentimento de culpa, impulsos contrários às regras ou ideais.
Força o ego a se comportar de maneira moral e "certa".
Como ele pune por qualquer ação ou pratica inaceitável ou inapropriada, está sempre em conflito 
com o ID
É o último a se formar.
O Mal-Estar na Civilização
A dimensão trágica da condição humana.
Dualismo fundamental do psiquismo humano.
Pulsão de vida - sexuais e auto conservação.
Pulsão de morte - agressivas e auto destruição.
Conhecidos como Eros e Tanatos.
Freud analisa a essência da cultura e explica o seu desenvolvimento.
Tenta compreender o por que da cultura constituir um obstáculo para a felicidade humana.
Freud determina a cultura como um conjunto de dispositivos que afastam a vida humana da vida 
animal.
É destacado dois objetivos:
A proteção contra a natureza.
A regulamentação da vivencia dos seres humanos.
A cultura é fonte da infelicidade humana.
A cultura gera infelicidade, pois ela exige o sacrifício das pulsões.
A cultura é edificada sobre as restrições da vida sexual.
Amor ao próximo como ideal criado pela cultura.
Sentimentos de culpabilidade.
Instrumento cultural de controle a agressividade.
Analise da cultura, civilização e suas relações de conflito coma sexualidade.
As pessoas atribuem falsas medidas a si mesmo.
O homem não é um ser bom por natureza.
Se temos uma certa quantidade de agressividade como vamos viver com um grupo?
Como o ser humano consegue viver com o outro sem um nível de mal-estar? Já que o ser humano 
tende a ver o outro como um objeto que tem que lhe pertencer e o outro pensa do mesmo modo.
A única maneira que Freud encontra para essa convivência em grupo seria uma saída muito pessoal, 
particular e individual de lidar com mundo externo.
Mecanismos de defesa do ego
Recalcamento: é reprimir um afeto ou representação ligado a um acontecimento traumático, e 
empurra-lo para o inconsciente.
Suas manifestações aparecem como repulsa e rechaço.
Negação: se baseia em negar a dor ou sensações de desprazer.
Nega a realidade exterior e a substitui por uma realidade fictícia.
Regressão: é o processo de retorno a uma fase do desenvolvimento, onde as satisfações eram 
imediatas e havia menos desprazer.
Deslocamento: esta ligado a uma troca.
É quando os sentimentos e emoções são distanciados da pessoa que é alvo e passa para uma 
vitima mais inofensiva, que lhe causará menos mal.
Projeção: deslocamento de um impulso interno para o exterior, ou de um sujeito para outro.
Isolamento: um pensamento ou comportamento é isolado dos demais.
Tem o intuito de diminuir a angustia do sujeito.
Sublimação: é uma satisfação da pulsão desviada de seu objetivo.
A libido se afasta do objeto da pulsão e é direcionada para outra espécie de satisfação.
Esse desejo é transformado em algo que é mais socialmente aceito, como trabalho ou arte.
Racionalização: é quando o sujeito usa argumentos lógicos, simplificações e estereótipos para que o 
ego permaneça em "conforto".
Por exemplo, quando se usa argumentos lógicos para criticar uma pessoa.
Formação reativa: caracterizado pela aderência a um pensamento contrário àquele que foi 
recalcado.
Reverte-se na direção contrária ao desejo verdadeiro, porque se deixar levar pelo original 
desejo traz sofrimento.
Ocorre quando o sujeito sente o desejo de dizer ou fazer alguma coisa, mas faz o oposto.

Outros materiais