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Morfofuncional | UC XXIII | SP 3 SCA e ECG Síndrome coronariana aguda - Termo genérico que engloba angina instável, IAM com supra e sem supra - É aquele paciente com dor precordial mais clássica, > 15-20 minutos pequeno esforço ou reposo - Instalação rápida “em crescendo” Oclusão total é um infarto transmural ECG NA SÍNDROME CORONARIANA • Como identificar o SUPRA de ST? • Como saber o vaso culpado? • Como saber a parede infartada? • O que é imagem em espelho? • Supra ST → > ou igual 1mm em 2 derivações consecutivas • V2 – V3: → ou igual 2 -2.5mm Homem; → ou igual 1,5mmMulher O ponto PQ costuma ser a referência teórica para determinar o desnivelamento do ST. Contudo, como o segmento PR pode estar desviado (infarto atrial, pericardite), muitos preferem considerar o desnível do ST com base no segmento TP. Onda P: despolarização do átrio (ECG normal). O segmento ST liga o complexo QRS à onda T. Normalmente, está nivelado com o segmento PR e com o segmento TP. O ponto PQ é a junção entre o segmento PR e o início do QRS. O ponto J é a junção entre o final do QRS e o ST. *Quando o ST está acima do segmento TP, dizemos que há um supradesnível de ST; quando o ST está abaixo, há um infradesnível de ST. Gabriela de Oliveira | T3 | 8º período 1 Morfofuncional | UC XXIII | SP 3 Fases evolutivas do ECG no IAM com supra de ST: Derivações do ECG Mnemônico para a rosa dos ventos: - Fiz 3 lindos doces ranguei 2 (avF; D3 ;avL; D1; avR; D2) Desenha um homem nomeio e vê onde fica as setas - AVF porque o F é de foot; o vetor vai para os pés; então a ponta do vetor está para baixo - D3 é para baixo também - AVL de left, esquerda; logo a ponta do vetor está virada para esquerda - D1 é um vetor horizontal; ponta dele está pra direita - AVR de right; força do vetor está pro lado direito; ponta pra cima - D2 ponta dele é pra baixo; é o vetor que cruza o coração → PAREDE INFERIOR: D2, D3 E AVF → PAREDE LATERAL ALTA : D1 E AVL → LADO DIREITO: AVR Gabriela de Oliveira | T3 | 8º período 2 Morfofuncional | UC XXIII | SP 3 Derivações precordiais para ver a parede anterior (V1 - V4) e posterior do coração (V7- V9) Artérias - Artérias coronárias E e D - Da Artéria Coronária Esquerda → artéria descendente anterior DA → artéria circunflexa CX → Artéria marginal esquerda - A partir da DA também temos as artérias septais - Primeiro ramo da CD → artéria do nó sinoatrial - 75-80% dos pacientes é a coronária direita que vai dar origem à artéria interventricular posterior - 20-25% quem vai dar vai ser a coronária esquerda que veio da Cx Gabriela de Oliveira | T3 | 8º período 3 Morfofuncional | UC XXIII | SP 3 D2,D3 E AVF → PAREDE INFERIOR → VD → CORONÁRIA DIREITA D1, AVL → PAREDE LATERAL ALTA → CX Se o trombo for bem no início da CX, também posso ter um supra em V5, V6 Trombo só na marginal → pega V5 e V6 Derivação V1, V2→ pega um pouco o septo Se a DA for alta, eu vou ter supra de V1 e V2 e se eu tiver um trombo alto, pode afetar a V3 E V4 Trombo na região mais central da DA; posso não ter supra em V1 e v2; as vezes o V5 e V6 está normal porque as marginais podem irrigar ali ainda Para ter certeza que é ventrículo direito, preciso rodar V3R E V4R - descola os eletrodos do lado esquerdo e cola do lado direito do tórax e aí roda um novo eletro, essa seria a derivação V3R e V4R; lembrar de anotar no ECG que é o R e não referente ao lado esquerdo mais; lembrar que se rodar V7-V9 também precisa alterar no ECG - SE FOR INFARTO DE VD: não posso dar droga vasodilatadora; o ventrículo está infartado, não está funcionando, então se eu vasodilatar, chega menos ainda sangue no ventrículo o paciente já tem risco de fazer choque cardiogênico; se eu vasodilatar, ele pode ter mais essa chance → Trombo na coronária direita paciente pode ter uma BAVT - Então, quando tenho uma alteração de parede inferior, preciso rodar um V3R e V4R; - Imaginando uma situação em que tenho um supra de V1 a V6, e além disso tenho um supra de D1 e AVL → aconteceu um trombo no tronco da coronária ou acometeu tanto DA como CX (consequentemente afeta a marginal) → IAM anterior extenso à esquerda (VE inteiro infartado) - O jovem infarta por vários motivos; o principal motivo é cocaína ( faz vasoconstrição e vasodilatação e também pode ter uma vasoconstrição persistente que pode fazer isquemia miocárdica); outro fator seria os pacientes que fazem uso de drogas injetáveis (dolantina e morfina) faz depressão respiratória; terceira situação seriam os atletas, causados por uma ponte miocárdica, quando o miocárdio contrai demais, pode isquemiar essa artéria; - Idosos têm contralaterais e os jovens não; Resumão O nome melhor para anterior seria anteroseptal, porque ficammais voltados para septo v1 - v2 mais septal v3 - v4 mais anterior v1 - v4: anteroseptal v5 - v6: lateral baixa (v5 e v6 isolada penso mais no ramo da Cx que é a marginal) - Para ser VD preciso do D2 + D3 + AVF + V3R E V4R Gabriela de Oliveira | T3 | 8º período 4 Morfofuncional | UC XXIII | SP 3 Se eu descolo o eletrodo da frente e colo nas costas do paciente, eu vejo a parede posterior e aí eu preciso mudar no papel o número dos eletrodos; porque não vai sair alterado o número; • Imagem em espelho - Quando temos um supra de ST numa determinada parede, esperamos ver um infra de ST na parede diretamente oposta; - Se eu tenho um supra de parede inferior, espero ter um infra de parede lateral anterior - Se eu tenho um supra de parede anterior, espero ter um infra de parede posterior - Se eu ver um infra de parede anterior eu preciso rodar um v7, v8 e v9 para ver se tenho supra na parede posterior; Supra de V7 - V9; espero infra de ventrículo anterior; - Se eu tenho só infra, e confirmei que não têm supra, ele pode estar fazendo IAM sem supra ou angina instável e aí conduzo ele como suboclusão; - Se eu tenho Q de necrose, eu espero encontrar uma R ampla; Gabriela de Oliveira | T3 | 8º período 5 Morfofuncional | UC XXIII | SP 3 Vamos treinar onde está a alteração e qual ramo afetado: supra e onda Q na parede anterior e lateral supra de parede lateral Gabriela de Oliveira | T3 | 8º período 6 Morfofuncional | UC XXIII | SP 3 Supra de parede inferior Supra na parede inferodorsal + VD (V3R e V4R) Gabriela de Oliveira | T3 | 8º período 7 Morfofuncional | UC XXIII | SP 3 Relembrando: Gabriela de Oliveira | T3 | 8º período 8