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UNIDADE 2 – CLÍNICA DE SILVESTRES REPTÉIS ORDEM SQUAMATA (ESCAMOSO): 3 subordens Lacertília (Lagartos, iguanas e camaleões) Serpentes Amphisbaenia(lagartixas) •TESTUDINE: Cágados, tartarugas e Jabuti •CROCODYLIA: Crocodilos, oligatores, caimanse jacaré •SPHENODONTA (TUATARA –Shenodonpunctatus) Possuem o sistema porta renal e excretam ácido úrico como produto principal do metabolismo da proteína. Os machos possuem órgãos reprodutivos copuladores chamados de hemipênis. Temperaturas muito baixas não irão permitir a atividade normal das enzimas gástricas, pancreáticas e hepáticas e mesmo nos répteis mais adaptados ao cativeiro poderá alterar o apetite, ou a digestão e assimilação da dieta. Se há uma iluminação inadequada, pode haver recusa do animal a alimentar-se, mesmo se a temperatura ambiental e outros fatores estiverem satisfatórios. Possuem cloacas que recebem secreções dos sistemas urinário, gastrintestinal e reprodutor. PRINCIPAIS DOENÇAS DOS REPTÉIS Fatores pré-disponentes: erro de manejo, poluição do recinto, trauma, estresse, fotoperíodo, temperatura ambiente... Sempre tentar reproduzir o ambiente natural = usar luz UV, pedra de aquecimento... Serpentes: quanto mais alimenta, mais cresce, são animais que gastam pouca energia. Repteis podem ter anorexia fisiológica. A troca de calor nesses animais altera padrões cardiovaculares, postura corporal (achata o corpo contra o solo para perder calor), procura microhabitat, muda de cor e etc. PRINCIPAIS ENFERMIDADES: TESTUDINES (Jabuti – terrestre, cagado – semiterrestre, tartaruga – marinho). PENEUMONIA DERMATITES SALMONELOSE DISTOCIA PROLAPSO DE PÊNIS OU PARAFIMOSE PROLAPSO DE CÓLON PROLAPSO DE OVIDUTO PROLAPSO DE BEXIGA URINÁRIA TRAUMATISMO DOENÇA CUTÂNEA ULCERATIVA SISTÊMICA (Citrobacter freundii) LACERTIDEOS DERMATITES: limpar com degermante, tratar com pomada antibiótica/antiinflamatória e antisseptica. Poxvírus, papiloma vírus e herpes vírus Dermatite bacteriana Dermatite fungica: fusarium sp, trichosporum sp, zygomicetes (cremes: nistatina, cetoconazol, miconazoletc) / tratamento sistêmico GASTROENTERITES: Adenovírus, Picornavírus, Parvovírus, Bactérias, Fungos (Cândida sppe Aspergillussp) ENDOPARASITAS Nematódios, cestódiose trematótios Protozoários: Isosporasp., Eimeriasp., Entamoebasp., Giardiasp. E Caryosporasp. Hemoparasitas: Haemogregarinas, Hepatozoonsp., Plasmodiumsp., Leishmaniasp. E Leucocytozoonsp. ECTOPARASITAS Carrapatos: Amblyomma rotudatum DOENÇA RENAL AGUDA E CRÔNICA CÁLCULO CÍSTICO Doença renal crônica, gota úrica, excesso de proteína e oxalato de cálcio, desidratação. QUEIMADURAS CROCODILA Desordem reprodutiva Ovos inférteis por contaminação e onfalite Dermatite viral ou poxvirose Salmonelose Micoplasmose(doença respiratória): letargia, fraqueza. Anorexia, secreção ocular esbranquiçada, paresia, edema facial, periocular, cervical e nos membros (Doxiciclina, oxitetraciclinae tilosina) Vírus do oeste do Nilo: Sintomatologia neurológica: nadar em círculos, cabeça lateralizada, tremores musculares, enterite progressiva, fraqueza, anorexia e letargia - Risco de contaminação em humanos / zoonose. Traumas DOENÇAS NUTRICIONAIS E OUTRAS ANOREXIA Falta de apetite ou a falta da resposta alimentar causada por manejo errado. O tratamento da em alguns casos é a correção no manejo, para estimular o apetite, pode ser utilizado metronidazol e exposição à luz natural (foto período e manutenção da temperatura). Caso a anorexia patológica persista e o animal esteja debilitado, deve-se optar pela alimentação via sonda gástrica. DOENÇA ÓSTEO-METABÓLICA Osteomalácia(falha na calcificação óssea em adultos – deficiência de cálcio) Raquitismo – def. alimentar Osteodistrofiafibrosa Hipocalcemia Hiperparatireoidismonutricional secundário A DOM pode se manifestar de duas maneiras: em animais jovens que são sinais relacionados com o sistema ósseo; e em animais adultos que se manifesta por sinais secundários a hipocalcemia (paresia, tremor muscular e apreensão). O sinal clínico mais comum principalmente em iguanídeos, lacertílios e crocodilianos é a incapacidade de levantar o próprio corpo e acabar arrastando-o pelo chão. Em casos mais severos, estes podem ficar impossibilitados de caminhar. Outros achados incluem maxilar e mandíbula de “borracha”, franqueza, anorexia e letargia. A terapia é feita com calcitonina e fluidoterapia com solução de cloreto de sódio 0,9% ou Ringer HIPOVITAMINOSE A(↓ vitA; ↓ Beta caroteno) Blefaroedema Abscesso auricular Estomatite Letargia Anorexia Perda de peso Exsudato auricular e nasal Anasarca Disecdise – quando por partes, significa deficiência nutricional. Úlcera de córnea OBS: Pode está associado a pneumonia, infecção auricular, retenção de ovo e hiperqueratosecutânea GOTA ÚRICA: inflamação aguda e dolorosa das articulações Alopurinol, Probenicid, Sulfinpirazona, AINES, AIE. DEFICIÊNCIA DE BIOTINA (VIT B17) A deficiência de biotina é resultado de dieta anômala. A causa mais provável pode estar relacionada a uma alimentação com ovos de galinha de granja. A clara crua do ovo contém uma substância denominada avidina, a qual possui ação biológica antibiotina. As manifestações clínicas mais freqüentes são tremores musculares, anorexia, fraqueza muscular e lesões de pele. Mudança na dieta e suplementação com vitamina é o suficiente pra reverter a doença. HIPOVITAMINOSE B1 Condição neurológica. Sinais clínicos comum é o opstótono e cegueira. Pode ser notado: alterações posturais, anorexia, ataxia, paralisia flácida dos posteriores, tremores musculares, cegueira e, eventualmente, a morte. Também pode haver perda de peso crônico, apesar do consumo alimentar adequado e bradicardia. Tratamento: administração de tabletes de cloridrato de tiamina e fazer dieta a base de peixe sem vísceras. HIPOVITAMINOSE E: esteatose(alimentos a base de ratos obesos) Os sinais clínicos incluem desde anorexia até sinais mais específicos a esteatose. O tratamento consiste na suplementação com vitamina E. HIPOVITAMINOSE C: causa ruptura espontânea da pele em Boídeos OBESIDADE: causa doenças cardíacas, aumento do colesterol... serpentes podem ter osteocondrite dissecante CAQUEXIA – HIPOPROTEINEMIA: suplementar, usar derivados lácteos. HIPERVITAMINOSE A: É uma toxicose causada por overdose veterinária. Sinais clínicos incluem lesões semelhantes a queimaduras incluindo o repuxamento da pele. O tratamento é o mesmo para queimaduras de pele e inclui antibiótico terapia, curativo local e fluidoterapia parenteral. DISTOCIA DE OVO: cirurgia complexa que pode causar peritonite. PROLAPSO: comum em jabutis. PNEUMONIA EM JABUTI: usar fluidoterapia para diluir catarro e colônia bacteriana, bem como expectorante para hidratar a secreção e nubulizar. TRAUMATOLOGIA EM AVES - OSSO DA AVE – seio pneumático – fratura exposta = urgência: pode levar a necrose. Fratura: cicatrização rápida – formação de calo ósseo Trauma: danifica o tecido Fraturas comuns em MT e MP, em asas, mais difíceis de corrigir. Objetivo da correção: qualidade do vôo e anatomia. IMPLANTE EM AVES – SE O ANIMAL FOR SER SOLTO, NÃO USAR IMPLANTE PERMANENTE, POIS O PREDADOR IRÁ MORRER AO PREDAR A AVE. DOR: tramal, morfina... Osteoatrofia: manejo alimentar inadequado – doença osteometabolica Aves de rapina: deformidade e fraturas ósseas pormanejo errado. Osteopenia: diminuição de tecido ósseo. - Coágulos: fundamentais para a cicatrização. Rádio e ulna: tem comunicação com o saco áreo. Luxação = imobilizar com microporo. Articulação edemaciada = usar tala. Coletar sangue: usar heparina. Ave com hipotermia: usar incubadora, bolsa de luva quente... Dipirona em aves diminui a P.A. – melhor usar ibuprofeno. Pomada não é eficaz para aves. Feridas: usar clorexidine aquosa.
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