Caso Clínico_Corpo Animal II

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ATIVIDADE
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Atividade
Artigo científico: MUCOCELE
1- Como podemos descrever esta afecção (mucocele)?
A Mucocele salivar é compreendida como a coleção de muco advindo de trauma no ducto salivar excretor ou pela sua obstrução (Fossum, 2014). Trata-se de uma patologia comum em cães machos, em geral com idade adulta (Ata-Ali et al., 2010; Pike et al., 2004).
2- Como estão divididas as glândulas salivares?
Elas estão dispostas aos pares e secretam saliva para o interior da cavidade oral. Elas se dividem em: Glândulas salivares maiores e Glândulas salivares menores. As glândulas salivares maiores estão presentes fora e distante da cavidade oral. Essas glândulas são bem desenvolvidas e a maior parte da saliva é produzida pelas glândulas salivares maiores. As glândulas salivares menores estão presentes dentro da cavidade oral, presentes nas mucosas dos lábios, das bochechas, da língua, do palato e no assoalho oral sublingual e produzem uma secreção mucosa.
3- Cite o nome das glândulas salivares maiores.
· Glândula salivar parótida;
· Glândula salivar mandibular;
· Glândulas salivares sublinguais:
· Glândula salivar sublingual monostomática (um ducto de drenagem);
· Glândula salivar sublingual polistomática (diversos ductos de drenagem).
4- Cite o nome das glândulas salivares menores.
As glândulas salivares menores da bochecha formam grupos maiores ventral e dorsalmente. Nos cães, essa última é denominada glândula zigomática, devido à sua posição. Os ruminantes apresentam um outro grupo médio de glândulas da bochecha (Konig).
5- Dê a topografia da glândula parótida e da glândula mandibular.
A glândula parótica se encontra caudal ao linfonodo parotídeo, dorsal a glândula salivar mandibular e glândula sublingual monostomática.
A glândula mandibular se encontra ventral a glândula salivar parótida e caudal a glândula sublingual monostomática.
 
6- Quais sinais clínicos apresenta um paciente diagnosticado com mucocele?
Esses pacientes apresentam-se com sinais clínicos que compreendem o aumento de volume facial com consequente contorno submandibular alterado, hemorragia local, dor ao abrir a boca, passagem das patas na boca, halitose, sialorreia intensa, disfagia, perda dentária, exoftalmia, tosse, dispneia, descarga nasal, rinite crônica, anorexia, perda de peso ou fratura patológica (da mandíbula ou da maxila) por comprometimento ósseo grave (Dias et al., 2013).
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Corpo Animal II – Caso Clínico Mucocele