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8-ano-Caderno-4

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Prévia do material em texto

CAMINHOS DE
APRENDIZAGENS
CADERNO 4
2021
4° CICLO 8° ANO
Ficha Técnica
Prefeito de Niterói
Axel Grael
Secretário Municipal de Educação
Vinícius Wu
Presidente da Fundação Municipal de Educação de Niterói
Fernando Cruz
Chefe de Gabinete
Lívia Ornelas
Assessora de Desenvolvimento da Educação
Tatiana Santos
Subsecretária de Gestão, Planejamento, Inovação e Participação
Marco Antônio Konopacki
Subsecretária de Gestão Pedagógica
Aline Javarini
Subsecretário de Projetos, Cooperação e Articulação Institucional
Thiago Risso
Subsecretária de Gestão Escolar
Giselle Mendes dos Santos (interina)
Diretora de Ensino Fundamental
Luciana Laureano
CADERNO 4
2021
CAMINHOS DE
APRENDIZAGENS
4º CICLO 8º ANO
Niterói
2021
Expediente
O presente caderno foi produzido de forma colaborativa pelos professore(a)s que integram a Rede Municipal 
de Educação de Niterói, exclusivamente para fins educacionais. É vedada sua comercialização ou mesmo 
compartilhamento de parte ou do todo para qualquer finalidade que não esteja vinculada àquela a que o material 
se destina. Eventuais obras estão compreendidas no disposto do art. 46, III da Lei 9.610/1998.
Coordenadora de 3º e 4º ciclos
Rosane Cristina Feu
 
Coordenação de Língua Portuguesa
Letícia Fernandes Franco
Coordenação de Matemática
Vanessa Nunes de Souza
Coordenação de Ciências
Camilla Ferreira Souza Alô
Coordenação de História
Renato de Luna Freire
Coordenação de Geografia
Ana Paula Teixeira de Mello
Coordenação de Língua Estrangeira
Patrícia Brito de Oliveira Feitosa
Coordenação de Educação Física
Ramon Diego Moura Tinoco
Coordenação de Arte
Eires Silveira
Diagramação
Ralph Campos
5
LÍNGUA PORTUGUESA
Angela Bittencourt Machado/ Adriana Corrêa de Freitas - E. M. Paulo Freire
Ester de Barros Goes - E. M. Antineia Silveira Miranda
Renata de Oliveira Batista Rodrigues - E. M. José de Anchieta 
MATEMÁTICA
Fatima Regina Loureiro da Costa Rezende - E. M. Honorina de Carvalho
Luciana Brum Vieira Machado/ Margareth Faria dos Santos de Nictolis - E. M. Altivo César
Nice Castro de Oliveira – FME
Priscilla Djane Borges Marques Souza - E. M. Alberto Torres
Simone dos Santos Rocha - E. M. João Brazil
CIÊNCIAS
André Luiz Carvalho de Azevedo Assumpção - E. M. Maestro Heitor Villa Lobos
Dayanne de Lima Pinheiro - E. M. José de Anchieta
Luiz Carlos Simas Pereira Junior - E. M. Antineia Silveira Miranda
HISTÓRIA
Lilian Germano Guimarães - E. M. Maestro Heitor Villa Lobos
Renato de Luna Freire - FME 
GEOGRAFIA
Diogo Luiz da Silva Ribeiro - E. M. Antineia Silveira Miranda
Roberto Henrique Lima Rodrigues/ Cintia Siqueira Conte/ Marcial Cristina Palmar de Rezende - E. M. 
Paulo Freire
Sílvia Letícia da Costa Passos - E. M. José de Anchieta 
LÍNGUA ESTRANGEIRA
Mariana Amarante Gabriel/ Marianne Matos Magalhães/ Vanessa de Azevedo Baeta Alves Pereira - E. 
M. Paulo Freire
Pablo Luiz Freire e Lima/ Cíntia de Andrade Nunes - E. M. Antineia Silveira Miranda
Veronica das Graças Matias Vidal/ Alice Piza Reis Elizeu - E. M. José de Anchieta 
EDUCAÇÃO FÍSICA
Organização: Lúcia Regina Bessa de Mendonça Voss
Kelly Cristina Serejo da Silva/ Michelle Rodrigues Ferraz Ramos - E. M. Paulo Freire
Luiz Felipe Martins Valladão - E. M. Antineia Silveira Miranda
Marlon Torquato de Souza - E. M. José de Anchieta 
ARTE
Ana Carolina Sênos e Santos - E. M. Maestro Heitor Villa Lobos
Verônica Oliveira Ventura - E. M. José de Anchieta
Professores participantes
6
 Os Cadernos Pedagógicos 2021 integram um amplo esforço empreendido pela Prefeitura de Niterói 
visando à retomada das atividades escolares e a contenção dos efeitos da pandemia do Coronavírus 
sobre a rede municipal. Este material, produzido com base na experiência concreta desenvolvida 
por nossos educadores, é o principal instrumento de apoio aos professores e professoras no 
desenvolvimento das atividades pedagógicas durante a pandemia.
 A interrupção das atividades escolares presenciais em 2020 nos coloca diante de uma nova e 
complexa realidade. Nos próximos anos, viveremos uma nova etapa no desenvolvimento educacional 
da cidade de Niterói. E estamos conscientes de que a superação das dificuldades impostas pela 
pandemia exigirá uma ação transversal do governo, articulando diversas políticas públicas e 
integrando esforços intersetoriais. Será preciso combater a evasão, recuperar conteúdos, adaptar 
as unidades escolares, oferecer condições físicas e infraestrutura tecnológica para o pleno 
funcionamento das atividades pedagógicas neste novo ambiente. E a escola que emergirá deste 
processo certamente não será a mesma de antes.
 Mas apesar da enorme complexidade deste período que a escola pública enfrenta, estamos 
confiantes na capacidade que a Rede Municipal de Educação de Niterói possui em apresentar 
respostas criativas e consistentes para a consolidação de uma estratégia que tenha como foco 
o acolhimento de nossos estudantes nesta retomada e a redução das assimetrias em termos de
aprendizagem, associada à busca pela melhoria da qualidade da educação oferecida na cidade.
 Finalmente, cumpre lembrar que a mobilização da comunidade escolar e o envolvimento de mães, 
pais e responsáveis na realização das atividades pedagógicas e no acompanhamento do trabalho 
desenvolvido por nossos educadores, tendo por base os cadernos pedagógicos, é um elemento 
imprescindível para o sucesso de nossa desafiadora empreitada no ano letivo de 2021. Precisamos 
evitar que a pandemia resulte em um aprofundamento das desigualdades em termos de direitos e 
oportunidades educacionais, o que ampliaria as disparidades econômicas, sociais e raciais, e a escola 
não pode assumir essa imensa responsabilidade sozinha.
 Portanto, vamos juntos! Em defesa da escola pública e do futuro da educação!
 Vinícius Wu
 Secretário de Educação
Niterói em defesa da escola pública
e o futuro da educação
 O Laboratório de Mídias Educacionais de Niterói- E.Lab é uma iniciativa da Secretaria de Educação e 
Fundação Municipal de Educação de Niterói em parceria com o Programa Escolas Criativas do Instituto 
BR Arte, Quitanda Soluções e Cinco Elementos que conta com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura 
e Economia Criativa do Rio de Janeiro por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. A iniciativa visa 
articular diversas ações e estruturas que qualifiquem e ampliem a experiência educacional mediada 
pelas novas tecnologias. Ele atuará na qualificação de educadores e na produção e experimentação 
de conteúdos e abordagens educacionais em diferentes mídias e suportes.
 O E.Lab tem sua existência ancorada numa visão de política educacional aberta e direcionada 
para enfrentar os desafios do contemporâneo. É um espaço que apoiará os estudantes e professores 
para construir uma saída que reduza os impactos impostos pela Pandemia do COVID-19 e pelo 
aprofundamento das desigualdades; ajudará na aceleração da atualização dos processos de ensino e 
aprendizagem para que se tornem cada vez mais compatíveis com a necessidade de desenvolvimento 
de competências e habilidades do século XXI.
 A Secretaria de Educação e Fundação Municipal de Educação de Niterói vem se destacando pela 
produção de conteúdos educacionais próprios, como seus cadernos pedagógicos. Além disso, com 
o advento da pandemia os professores também têm produzido conteúdos em diferentes mídias, tais
como: audiovisual e áudio. Esse embrião ganha ainda mais força com a criação de ações novas que 
irão contribuir para uma atuação ainda mais estruturada e sinérgica.
 O E.Lab parte do reconhecimento do que foi acumulado. Ele busca fornecer qualificação para 
os professores e estudantes melhorarem sua experiência com as novas tecnologias aplicadas à 
educação. Ele também contará com estúdios e demais infraestrutura necessária para propiciar uma 
produção de materiais didáticos mais qualificados einovadores. A ideia não é limitar os processos ao 
espaço físico do E.Lab, mas torná-los mais visíveis e estruturados para que a autonomia e proatividade 
sejam premiadas com melhores condições para que professores e estudantes possam desenvolver 
uma experiência educacional mais generosa, potente, diversa e inovadora.
 Equipe do programa Escolas Criativas
Laboratório de Mídias Educacionais
 Apresentamos o quarto volume do Caderno Caminhos de Aprendizagens, elaborado para os 
estudantes do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Educação de Niterói. Esse material é mais 
um recurso para auxiliar na construção contínua de conhecimentos e manter o vínculo do aluno com 
os saberes escolares. Atentos ao fato de que nada substitui a interação que acontece no ambiente 
escolar, mas cientes dos limites que o distanciamento social impõe, utilizamos esse caderno como 
importante ferramenta pedagógica neste momento.
 Independentemente do grau de autonomia dos alunos para estudarem sozinhos, o envolvimento 
dos responsáveis é fundamental para criar uma rotina diária de estudos. Ressaltamos que a escola 
solicitará a devolução do Caderno Caminhos de Aprendizagens com as atividades realizadas 
pelos estudantes. Esse momento será fundamental para que o professor avalie e acompanhe o 
desenvolvimento do aluno.
 Com a participação de todos, o processo educacional de nossos estudantes pode prosseguir.
 Bons estudos!
 Secretaria Municipal de Educação
 Fundação Municipal de Educação
Apresentação
LÍNGUA
PORTUGUESA
LÍNGUA
PORTUGUESA
LÍNGUA
Língua Portuguesa 13
Tempos e modos verbais na crônica:
a importância da correlação verbal para a coesão e coerência do texto
Vamos iniciar esta atividade lendo os dois textos que seguem:
Texto I
As enchentes
Lima Barreto
 As chuvaradas de verão, quase todos os anos, causam no nosso Rio de Janeiro, inundações 
desastrosas. 
 Além da suspensão total do tráfego, com uma prejudicial interrupção das comunicações entre 
os vários pontos da cidade, essas inundações causam desastres pessoais lamentáveis, muitas perdas 
de haveres e destruição de imóveis. 
 De há muito que a nossa engenharia municipal se devia ter compenetrado do dever de evitar 
tais acidentes urbanos. 
 Uma arte tão ousada e quase tão perfeita, como é a engenharia, não deve julgar irresolvível 
tão simples problema. 
 O Rio de Janeiro, da avenida, dos squares, dos freios elétricos, não pode estar à mercê de 
chuvaradas, mais ou menos violentas, para viver a sua vida integral. 
 Como está acontecendo atualmente, ele é função da chuva. Uma vergonha! 
 Não sei nada de engenharia, mas, pelo que me dizem os entendidos, o problema não é tão 
difícil de resolver como parece fazerem constar os engenheiros municipais, procrastinando a solução 
da questão. 
 O Prefeito Passos, que tanto se interessou pelo embelezamento da cidade, descurou 
completamente de solucionar esse defeito do nosso Rio. 
 Cidade cercada de montanhas e entre montanhas, que recebe violentamente grandes 
precipitações atmosféricas, o seu principal defeito a vencer era esse acidente das inundações.
 Infelizmente, porém, nos preocupamos muito com os aspectos externos, com as fachadas, e 
não com o que há de essencial nos problemas da nossa vida urbana, econômica, financeira e social. 
Vida urbana, 19-1-1915.
BARRETO, Lima. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bi000173.pdf. Acesso em 03 jul. 2020.
Texto II
Divertimento
 A Carlos Manuel (quatro e meio) e Luís Mauricio (dois anos): * 
 É com vocês tomarem o primeiro avião e virem direto para esta rua já conhecida dos dois. 
Se deixarem as férias para dezembro, a situação não será a mesma. No momento, posso oferecer-
lhes uma atração ímpar: a longa e profunda escavação no eixo da rua, para colocação de novo 
encanamento. 
 [...] 
 Bem, enquanto a cova se abria, canos de largo diâmetro foram dispostos de cada lado da 
rua, e aí está outra diversão sadia e popular, de que vocês estão-se privando. Sabem o que é tubo 
largado na via pública, meninos apartamentizados? Acontece a cada cinco anos, na melhor hipótese. 
Os garotos vão chegando, apostando corrida por cima, ou se introduzindo no bojo escuro. Você que 
é mais taludinho, Carlos Manuel, já não caberia sentado no tal tubo, mas lá dentro se pode imaginar 
uma cabana, um subterrâneo; mede uns quatro metros, é uma galeria decente. O brinquedo similar 
dos playgrounds, todo pintado e catita, não tem esse rude encanto. Com um tubo, organizam-se 
excelentes caçadas no Araguaia, perseguições a bandidos e outras emoções fortes; quando não, serve 
simplesmente para a gente se esconder e sujar bem a roupa, o que, nessa idade, também serve. 
Língua Portuguesa14
EXERCÍCIOS
 Mas o gostoso mesmo é a longa vala no centro, aliás aberta com a colaboração da gurizada, que 
funciona das onze às doze (hora de almoço dos operários) e das dezesseis em diante. Há meninos que 
tapam em vez de abrir, outros abrem e tapam, outros destapam e outros contemplam, deslumbrados. 
 [...]
 Não demorem, meus netinhos, porque na quadra anterior já botaram os canos e se tapou o 
buraco. A turma do asfalto aproxima-se. Teremos essa felicidade pública até dezembro? O pintor Reis 
Júnior passou por aqui e perguntou: “Mas onde estão os meninos desta casa? Telegrafe a eles que 
venham. O buraco está fechando, mas eu vou acompanhá-lo pelas ruas próximas, e direi onde é que 
eles podem encontrá-lo”. 
 Eu, que sempre escrevi contra buracos, rendo-me a este. Não há melhor divertimento para 
crianças. Nem para adultos, se não fôssemos uns bocós envergonhados. Venham, malandros!
*Carlos Manuel e Luís Mauricio Graña Drummond, ambos netos de Drummond, que então viviam com 
os pais, na Argentina.
[Adaptado] ANDRADE, Carlos Drummond de. Fala, amendoeira. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
01. A leitura das crônicas “As enchentes” e “Divertimento” nos permite observar que: (É possível 
assinalar mais de uma opção.)
A – São histórias pequenas.
B – Apresentam acontecimentos do dia a dia.
C – Não são histórias de acontecimentos comuns da vida.
D – Os autores são Lima Barreto e Carlos Drummond de Andrade.
02. De acordo com a crônica “As enchentes”, o que as chuvaradas de verão causam todos os anos no 
Rio de Janeiro? (Assinale apenas uma opção.)
A – Pequenos alagamentos.
B – Inundações desastrosas.
C – Liberação do tráfego.
D – Conservações dos imóveis.
03. Na crônica de Drummond, qual meio de transporte é sugerido para a vinda de Carlos Manuel e Luís 
Maurício?
A – Bicicleta
B – Bonde
C – Trem
D – Avião
 Como temos visto em cada uma das atividades já realizadas neste material, a crônica é um 
gênero narrativo, ou seja, um texto que apresenta narrador, personagem, enredo, tempo e espaço. 
Por exemplo, o espaço (também chamado de cenário, lugar), no texto I, é o Rio de Janeiro e, no texto II, 
é a rua. O enredo (o desenrolar dos acontecimentos) do texto I trata das consequências das enchentes 
no Rio de Janeiro.
 Quando refletimos a respeito do tempo na crônica e avaliamos os tempos e modos verbais 
presentes, percebemos que a abordagem de temas da vida cotidiana e a descrição de fatos justificam 
a existência do presente do indicativo como um traço do referido gênero. No entanto, para que o 
discurso seja coeso e coerente, a correlação verbal se apresenta de modo que outros tempos verbais, 
no texto, se justifiquem. 
Língua Portuguesa 15
A correlação verbal harmoniza e confere coerência entre formas verbais expressas numa frase 
ou numa sequência delas. É preciso que haja uma articulação temporal entre os verbos, de modo que 
as ideias se expressem com lógica. 
Em “Divertimento”, de Drummond, temos “Bem, enquanto a cova se abria, canos de largo 
diâmetro foram dispostos de cada lado da rua, (...)”. Nessa passagem, temos em “abria”, o pretérito 
imperfeito do indicativo apontando um fato ocorrido no passado, mas que não foi completamente 
terminado. Expressando, assim, uma ideiade continuidade e de duração no tempo. Temos em 
“foram”, o pretérito perfeito do indicativo, mostrando que a ação verbal aconteceu num determinado 
momento do passado, tendo o seu início e o seu fim, localizados no passado.
04. Ainda em “Divertimento”, temos as seguintes orações: "O pintor Reis Júnior passou por aqui e
05. Complete os espaços com o verbo sofrer nos tempos adequados: O texto de Lima Barreto mostra
que o Rio de Janeiro já _________________ e ainda ____________, até hoje, com as enchentes.
06. Que tal tentar se aproximar do Lima Barreto dialogando com a crônica dele? É simples!
O título, o espaço e o personagem foram ocultados. Agora, você pode dar um novo título, escolher 
outro cenário e trocar o personagem! Para não se perder, é importante ler o texto integral e original 
escrito logo no início da atividade.
______________________________________________
As chuvaradas de verão, quase todos os anos, causam ______________________, inundações 
desastrosas. 
Além da suspensão total do tráfego, com uma prejudicial interrupção das comunicações entre 
os vários pontos da cidade, essas inundações causam desastres pessoais lamentáveis, muitas perdas 
de haveres e destruição de imóveis. 
De há muito que a nossa engenharia municipal se devia ter compenetrado do dever de evitar 
tais acidentes urbanos. 
Uma arte tão ousada e quase tão perfeita, como é a engenharia, não deve julgar irresolvível 
tão simples problema. 
__________________________________, da avenida, ______________________________, 
não pode estar à mercê de chuvaradas, mais ou menos violentas, para viver a sua vida integral. 
Como está acontecendo atualmente, ____________é função da chuva. Uma vergonha! 
Não sei nada de engenharia, mas, pelo que me dizem os entendidos, o problema não é tão difícil 
de resolver como parece fazerem constar os engenheiros municipais, procrastinando a solução da 
questão. 
_____________________________, que tanto se interessou pelo embelezamento da cidade, 
descurou completamente de solucionar esse defeito __________________________________. 
Cidade cercada de montanhas e entre montanhas, que recebe violentamente grandes 
precipitações atmosféricas, o seu principal defeito a vencer era esse acidente das inundações.
Infelizmente, porém, nos preocupamos muito com os aspectos externos, com as fachadas, e 
não com o que há de essencial nos problemas da nossa vida urbana, econômica, financeira e social. 
EXERCÍCIOS
perguntou: (...)" Os verbos em destaque estão no pretérito perfeito. Passe os verbos para o presente 
do indicativo. 
_____________________________________________________________________________________
Língua Portuguesa16
Complementos verbais: a comunicação organizada em torno do verbo
Disponível em: https://www.ufjf.br/petpsicologia/atividades/atividades-de-
ensino/2015-2/minicurso-a-relevancia-da-promocao-da-empatia-no-contexto-
das-praticas-em-saude/. Acesso em 08/07/2020.
Você certamente conhece pessoas que lhe são simpáticas, 
algumas que considera antipáticas, algumas que não lhe despertam 
esse tipo de sentimento, certo? E pessoas empáticas, você conhece? E 
como você se considera ou é considerado pelos outros: simpático ou 
antipático? Será você um empático? Leia a crônica a seguir. Ela vai fazer 
você refletir sobre a empatia, uma palavra tão falada ultimamente.
Texto I
Empatia
Martha Medeiros
As pessoas se preocupam em ser simpáticas, mas pouco se esforçam para serem empáticas, 
e algumas talvez nem saibam direito o que o termo significa. Empatia é a capacidade de se colocar 
no lugar do outro, de compreendê-lo emocionalmente. Vai muito além da identificação. Podemos 
até não nos identificar com alguém, mas nada impede que entendamos as razões pelas quais ele se 
comporta de determinado jeito, o que o faz sofrer e os direitos que ele tem.
Nada impede?
Desculpe, foi força de expressão. O narcisismo, por exemplo, impede a empatia. A pessoa é tão 
autofocada que para ela só existem dois tipos de gente: os seus iguais e o resto, sendo que o resto não 
merece um segundo olhar. Narciso acha feio o que não é espelho. Ele se retroalimenta de aplausos, 
elogios e concordâncias, e assim vai erguendo uma parede que o blinda contra qualquer sentimento 
que não lhe diga respeito. Se pisam no seu pé, reclama e exige que os holofotes se voltem para essa 
agressão gravíssima. Se pisarem no pé do outro, é porque o outro fez por merecer.
Afora o narcisismo, existe outro impedimento para a empatia: a ignorância. Pessoas que não circulam, 
não têm amigos, não se informam, não leem, enfim, pessoas que não abrem seus horizontes tornam-
se preconceituosas e mantêm-se na estreiteza da sua existência. Qualquer estranho que tenha 
hábitos diferentes dos seus será criticado em vez de aceito e considerado. Os ignorantes têm medo 
do desconhecido e o evitam.
E afora o narcisismo, existe outro impedimento para a empatia, mesmo tendo o dever de
pensar no bem público, colocam seus próprios interesses acima de todos e trabalham só para si 
mesmos, e aí os exemplos se empilham: políticos corruptos, empresários que só visam ao lucro sem 
respeitar a legislação, pessoas que usam sua posição social para conseguir benefícios que deveriam 
Língua Portuguesa 17
ser conquistados pelos trâmites usuais, sem falar em atitudes prosaicas como furar fila, estacionar 
em vaga para deficientes, terminar namoros pelo Facebook, faltar a compromissos sem avisar antes, 
enfim, aquelas “coisinhas” que são feitas no automático sem pensar que há alguém do outro lado do 
balcão que irá se sentir prejudicado ou magoado.
É um assunto recorrente: precisamos de mais gentileza, etc. e tal. Só que, para muitos, ser 
gentil é puxar uma cadeira para a moça sentar ou juntar um pacote que alguém deixou cair. Sim, 
todos gentis, mas colocar-se no lugar do outro vai muito além da polidez e é o que realmente pode 
melhorar o mundo em que vivemos. A cada pequeno gesto, a cada decisão que tomamos, estamos 
interferindo na vida alheia. Logo, sejamos mais empáticos do que simpáticos. Ninguém espera que 
você e eu passemos a agir como heróis, apenas que tenhamos consciência de que só desenvolvendo 
a empatia é que se cria uma corrente de acertos e de responsabilidade – colocar-se no lugar do outro 
não é uma gentileza que se faz, é a solução para sairmos dessa barbárie disfarçada e sermos uma 
sociedade civilizada de fato.
REVISTA O GLOBO. 3 de fevereiro de 2013.
Disponível em: https://oglobo.globo.com/ela/martha-medeiros/. Acesso em: 08/07/2020.
A palavra “narcisismo” vem do mito grego de Narciso, que simboliza a vaidade. Para 
nós, representa o drama da individualidade.
Recapitulando...
CRÔNICA é um gênero textual que tem como assunto/tema um 
acontecimento da atualidade, um fato cotidiano ou situações comuns na vida 
diária. Escrita em linguagem informal, em tom de conversa com o leitor, a crônica 
funciona como um comentário sobre os “fatos da vida”. O modo de o cronista 
comentar (por meio de uma história que ele narra, de uma opinião ou de uma 
análise objetiva; com um olhar mais humorístico, poético ou mais reflexivo) é que 
vai caracterizar a crônica como narrativa, lírica, argumentativa...
Adaptado de: https://www.passeidireto.com/arquivo/70043243/generos-textuais-aula. Acesso em 
08/07/2020.
Podemos constatar que a autora, ao escrever sua crônica, usou uma linguagem mais objetiva 
para refletir sobre um assunto cotidiano muito importante socialmente e utilizou argumentos para 
sustentar a sua opinião sobre empatia. Vamos, agora, analisar algumas construções empregadas.
No seguinte trecho do terceiro parágrafo: “O narcisismo, por exemplo, impede a empatia.”, 
reparamos a presença de um verbo (classe de palavras que exprime ação, estado, mudança de estado, 
fenômeno da natureza).
Se dissermos: “O narcisismo, por exemplo, impede.”, notaremos que o sentido da frase verbal 
ficará incompleto, pois entendemos que quem impede, impede algo ou impede alguém, certo? Essa 
informação que completa o sentido do verboé conhecida como complemento verbal. 
Voltando ao trecho “O narcisismo, por exemplo, impede a empatia.”, percebemos que o 
complemento do verbo impedir (no caso, o termo “a empatia”) é o objeto direto, já que não existe 
uma preposição entre eles. O verbo impedir, então, é considerado um verbo transitivo direto.
Já no seguinte trecho do último parágrafo: “(...) precisamos de mais gentileza, etc. e tal.”, 
percebemos que quem precisa, precisa de alguma coisa. O complemento do verbo precisar é chamado 
de objeto indireto, porque há a preposição “de” entre o verbo “precisar” e o termo usado para 
completar o sentido da frase verbal (“mais gentileza, etc. e tal”). Logo, o verbo precisar é considerado 
um verbo transitivo indireto. 
Há, ainda, verbos de dupla transitividade, mas não vêm ao caso agora. O importante é estarmos 
atentos para a importância de complementarmos os verbos adequadamente, para que os discursos 
produzidos não fiquem sem sentido.
Língua Portuguesa18
→ Fazendo o link
Para saber mais sobre complementos verbais, assista aos seguintes vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=y2haxLgR4BM 
https://www.youtube.com/watch?v=rjjo2qccmxI
EXERCÍCIOS
Após a leitura e releitura da crônica, responda aos enunciados a seguir:
01. De acordo com o texto, o que significa ser empático?
02. Segundo a crônica, as características de personalidade que impedem que uma pessoa desenvolva
a empatia são:
(A) ignorância – narcisismo – gentileza.
(B) narcisismo – simpatia – ignorância.
(C) ignorância – mau-caratismo – narcisismo.
(D) narcisismo – ignorância – polidez.
03. Observe que o 2º parágrafo se resume a uma interrogação: “Nada impede?”. Com relação ao que
foi dito anteriormente, que efeito de sentido tem essa interrogação?
04. No trecho “[...] enfim, aquelas “coisinhas” que são feitas no automático [...]”, no final do 5º
parágrafo, que efeito de sentido tem o uso, no diminutivo e entre aspas, da palavra destacada?
05. Transcreva, do parágrafo final, o trecho em que a cronista valoriza a empatia como uma atitude
socialmente mais necessária que a simpatia.
06. No trecho “Ninguém espera que você e eu passemos a agir como heróis [...]”, a quem a cronista
está se referindo com os pronomes destacados?
07. Em relação aos problemas da sociedade em que vivemos, a que conclusão nos leva a cronista em
sua crônica?
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 Texto II
Disponível em: https://pixabay.com/pt/images/search/empatia/. Acesso em 08/07/2020.
Língua Portuguesa 19
08. Qual a relação estabelecida entre o texto I e o texto II?
09. Em: "Ele se retroalimenta de aplausos, elogios e concordâncias", o verbo retroalimentar-se exige
um complemento com preposição. Retire, do último parágrafo do Texto I, outro verbo desse tipo. 
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A crônica como caminho para refletir sobre o cotidian
Ao longo de todas as atividades realizadas até o momento, falamos que a crônica é um gênero 
textual que se caracteriza por retratar questões vinculadas ao cotidiano, de modo, ao mesmo tempo, 
leve e crítico.
Diariamente, assuntos relacionados ao cotidiano acabam virando temas de conversas entre 
amigos ou familiares: uma festa que aconteceu na noite passada, um acidente de trânsito, um 
encontro inusitado em um restaurante, etc. 
Esses textos que narram e refletem o dia a dia são chamados de crônicas. Tradicionalmente, 
jornais mantêm uma seção de crônicas na parte reservada aos textos opinativos.
A principal característica da crônica localiza-se na sua temática: o cotidiano é o grande assunto 
desse gênero. Nesse sentido, quase tudo que, de alguma forma, é significativamente importante 
para alguém transmitir a seus companheiros ou conhecidos, pode ser um motivo para escrever uma 
crônica. Nos jornais, é normal que os cronistas abordem os assuntos mais importantes ou inusitados 
dos dias anteriores.
Além da temática, é importante lembrar que, em geral, a variante coloquial da língua (aquela 
usada no dia a dia) é usada na crônica. Uma linguagem leve, com marcas de pessoalidade, portanto, 
é muito bem-vinda nesse tipo de texto.
Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/redacao/cronica.htm>. Acesso em: 6 jul. 2020.
Vamos ler mais uma crônica!
Blecaute
 “Sabia que a luz elétrica, no Brasil, existe apenas de uns 100 anos pra cá?” Essa foi a pergunta 
que meu professor de violão clássico me fez no meio de um blecaute demorado – culpa de um 
gerador queimado por algum raio – que fez com que a aula tomasse outro andamento, totalmente 
improvisado, mas não menos proveitoso.
 Não. Eu nunca tinha pensado nisso. Assim como as crianças do século XXI não sabem o que é 
viver sem computador, eu também já nasci dependendo da luz elétrica para tudo o que faço. Não me 
imagino sem o banho quentinho, o refrigerante gelado, o computador, o abajur e tantos outros vícios 
de conforto que nem percebemos que só existem por causa da eletricidade.
 É certo que, em tempos de racionamento, lembramos o tempo todo de reduzir seu consumo, 
mas, ficar totalmente sem ela, jamais. Duvido que algum torcedor fanático deixe de acompanhar o 
Brasileirão no rádio ou na televisão. Duvido também que no friozinho matinal alguém se atreva a 
tomar um banho gelado. E eu, confesso, não deixo de ligar meu secador de cabelo nem de usar a 
20 Língua Portuguesa
internet, e me recuso a sair com a roupa amarrotada… A energia elétrica, realmente, é essencial.
 Mas, além dos benefícios da luz, a pergunta do meu professor me fez pensar em como as 
pessoas de 100 anos atrás viviam. Aposto que o que parece impossível para nós elas tiravam de letra. 
A paciência e o tempo eram muito maiores. E o romantismo também.
Para se mandar uma carta, era preciso escrever à mão, levar ao correio, esperar, esperar, 
esperar até o destinatário receber, resolver responder, ir ao correio, esperar outro tanto e, aí sim, 
descobrir o que ele pensou do que você quis dizer. Hoje em dia, o assunto já estaria ultrapassado 
depois de toda essa espera. E a falta de paciência e o excesso de ansiedade não mais permitem esse 
luxo. Agora tudo é feito por e-mail, e, assim que ele é enviado, já queremos receber a resposta.
 Para se enxergar à noite, era necessário usar velas e lampiões. As pessoas se recolhiam mais 
cedo, conversavam mais e passeavam sob a luz da lua, sem medo da violência, que deve ter nascido 
na mesma época da eletricidade.
 Para se ouvir música, só se fosse ao vivo. Serenatas, saraus, bandas na praça…. Talvez por isso 
as pessoas de antigamente tinham mais aptidão musical. Desde cedo eram incentivadas a “fabricar a 
música”, ao contrário de hoje, em que já a encontramos pronta em qualquer estação de rádio.
 Tudo é costume. Até alguns anos atrás, eu vivia perfeitamente sem computador e celular. Agora, 
se passo um dia sem, me sinto assim. As pessoas começaram a usar e se esqueceram da tranquilidade 
de uma noite realmente escura.
 Quando a luz finalmente voltou, minha aula já tinhaacabado. Reacostumar com a claridade 
foi bem mais difícil do que me adaptar à falta dela. Os olhos arderam, as pessoas deixaram de ser 
espontâneas, o romantismo das velas sumiu.
 Talvez esses 100 anos de claridade noturna não tenham sido tão pouco assim, já que 
foram suficientes para esquecermos o bem que a ausência dela faz. O melhor é usar a desculpa do 
racionamento, apagar todas as luzes e mudar o andamento da vida, antes que um clarão mais forte 
ofusque, irreversivelmente, a nossa visão. E nos faça esquecer que o improviso de uma vela pode 
iluminar bem mais…
(PIMENTA, Paula. Apaixonada por palavras. Belo Horizonte: Ed. Gutenberg, 2015.)
EXERCÍCIOS
01. O texto anterior é do gênero:
a) notícia.
b) crônica.
c) conto.
d) artigo de opinião.
02. Quem narra o texto também é personagem da história. Identifique a passagem que comprova isso:
a) “E eu, confesso, não deixo de ligar meu secador de cabelo nem de usar a internet […]”
b) “Para se mandar uma carta, era preciso escrever à mão […]”
c) “As pessoas começaram a usar e se esqueceram da tranquilidade de uma noite […]”
d) “Os olhos arderam, as pessoas deixaram de ser espontâneas, o romantismo das velas sumiu.”
03. Aponte o fato que motivou a narrativa:
a) a pergunta feita pelo professor de violão clássico sobre a eletricidade.
b) o blecaute demorado na aula de música.
c) a comodidade proporcionada pela eletricidade.
d) o retorno da luz na aula de música.
Língua Portuguesa 21
04. A autora do texto expõe uma opinião no fragmento:
a) “[…] culpa de um gerador queimado por algum raio […]”
b) “Assim como as crianças do século XXI não sabem o que é viver sem computador […]”
c) “A energia elétrica, realmente, é essencial.”
d) “Para se enxergar à noite, era necessário usar velas e lampiões.”
05. “Talvez por isso as pessoas de antigamente tinham mais aptidão musical”. A que a autora do texto
se refere?
06. No trecho “[…] mas, ficar totalmente sem ela, jamais.”, o pronome “ela” substitui:
a) “a eletricidade”
b) “a televisão”
c) “a internet”
d) “a roupa amarrotada”
07. Sublinhe os verbos que compõem este segmento:
“As pessoas se recolhiam mais cedo, conversavam mais e passeavam sob a luz da lua […]”
No contexto anterior, eles indicam:
a) fatos raros na vida das pessoas em um tempo sem eletricidade.
b) fatos hipotéticos na vida das pessoas em um tempo sem eletricidade.
c) fatos prováveis na vida das pessoas em um tempo sem eletricidade.
d) fatos contínuos na vida das pessoas em um tempo sem eletricidade.
08. Assinale a frase em que a locução destacada exprime a ideia de tempo:
a) “Assim como as crianças do século XXI não sabem o que é viver sem computador […]”
b) “[…] que só existem por causa da eletricidade.”
c) “Agora tudo é feito por e-mail, e, assim que ele é enviado […]”
d) “[…] não tenham sido tão pouco assim, já que foram suficientes para esquecermos o bem […]”
09. No fragmento inicial, as aspas destacam:
a) a pergunta que motivou a escrita do texto.
b) a parte mais importante do texto.
c) uma fala que não pertence à narradora do texto.
d) um questionamento feito pela narradora do texto.
10. Pode-se concluir que a autora escreveu o texto anterior para:
a) criticar o leitor.
b) informar o leitor.
c) emocionar o leitor.
d) fazer o leitor refletir.
Disponível em: <https://acessaber.com.br/atividades/interpretacao-de-texto-blecaute-8o-ano/>.Acesso em 06/07/2020.
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Língua Portuguesa22
HORA DE PRODUZIR...
 Ao longo deste material, você teve a oportunidade de se deliciar com crônicas de vários 
tipos! De qual você gostou mais? Qual o estilo você achou mais interessante? 
 Releia aquela que você mais gostou e se inspire nela para a produção do seu texto!
Pense em um fato atual ou em uma situação comum do seu dia a dia e produza a sua crônica!
 Planeje o seu texto, faça um rascunho, corrija, escreva, reescreva... até chegar à forma 
final. Lembre-se de que a linguagem de uma crônica é simples, informal e, geralmente, com 
humor, como em uma conversa com o leitor. Não se esqueça, também, de dar um título à sua 
crônica.
ESPAÇO PARA SUA PRODUÇÃO TEXTUAL
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Língua Portuguesa 23
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Tempos e modos verbais na crônica: a importância da correlação verbal para a coesão e coerência 
do texto
01. A, B e D
02. B 
03. D
04. O pintor Reis Júnior passa por aqui e pergunta.
05. As formas verbais: sofria e sofre.
06. É esperado que o aluno tenha localizado personagem e cenário da narrativa e use a criatividade 
na substituição, além de pensar num outro título possível para a história, que não deixará de abordar 
as enchentes.
Complementos verbais: a comunicação organizada em torno do verbo
01. Ser empático é ter a capacidade de se colocar no lugar do outro, de compreendê-lo emocionalmente.
02. Letra C.
03. O efeito de sentido causado pelo uso da interrogação em “Nada impede?” é de pergunta retórica: a 
cronista se utiliza do recurso de ironia para retificar o que foi dito anteriormente de maneira enfática. 
É como se ela questionasse o leitor, já sabendo que muitas são as causas que impedem a todos de 
serem empáticos.
04. O sentido da palavra “coisinhas” causado pelo uso do diminutivo e entre aspas é de ironia, de 
crítica social às práticas cotidianas consideradas comuns, mas que são antiéticas.
05. O trecho: “mas colocar-se no lugar do outro vai muito além da polidez e é o que realmente pode 
melhorar o mundo em que vivemos”.
06. A cronista está se referindo a ela, aos leitores, ou seja,à sociedade como um todo.
07. A conclusão a que nos leva a cronista em sua crônica é que se colocar no lugar do outro é o que 
realmente pode melhorar o mundo em que vivemos.
08. A relação estabelecida entre os dois textos é que tanto o texto verbal quanto o não verbal tratam 
do mesmo assunto: empatia.
Hora de produzir: espera-se que o aluno produza uma crônica no mesmo estilo da que foi lida na 
atividade, partindo de um assunto do cotidiano e dialogando com o leitor, através de uma linguagem 
clara e objetiva.
09. Há vários verbos que exigem preposição no último parágrafo: “precisamos de mais gentileza”; 
“interferindo na vida alheia”; “colocar-se no lugar do outro”.
A crônica como caminho para refletir sobre o cotidian
01. B
02. A 
03. B 
04. C
05. A autora refere-se ao fato de que, sem eletricidade, as pessoas só podiam ouvir música ao vivo. 
06. A 
07. D 
08. C 
09. C 
10. D
Produção Textual é pessoal. Basta seguir as características da crônica estudadas ao longo das 
atividades.
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA
Matemática 27
 Classificando triângulos quanto à medida dos lad
Podemos classificar um triângulo de acordo com a medida de seus lados.
 •Triângulo equilátero 
O triângulo equilátero possui todos os lados congruentes, isto é, todos os lados do triângulo possuem 
a mesma medida. 
 •Triângulo isósceles
O Triângulo isósceles possui pelo menos dois lados congruentes, isto é, pelo menos dois lados do 
triângulo possuem a mesma medida.
 •Triângulo escaleno
O triângulo escaleno possui todos os seus lados diferentes, ou seja, cada lado tem uma medida 
diferente.
01. (IBGE 2016 – Cesgranrio) – Considere as seguintes definições: 
1 – Um triângulo é chamado de escaleno quando os seus lados possuem comprimentos diferentes.
2 – Um triângulo é chamado de isósceles quando há dois de seus lados com o mesmo comprimento.
3 – Um triângulo é chamado de equilátero quando todos os seus lados possuem o mesmo comprimento.
De acordo com as definições apresentadas, um triângulo não é escaleno quando, e apenas quando, 
ele:
a) é isósceles. 
b) é isósceles, mas não é equilátero.
c) não é isósceles.
d) não é equilátero, nem é isósceles. 
e) não é equilátero.
EXERCÍCIOS
Matemática28
02. O triângulo ABC é isósceles e BC é a base deste triângulo. Calcule a medida de AB.
Em um triângulo 
isósceles, o lado 
diferente é chamado 
de base do triângulo
03. Sabendo que o triângulo ABC é equilátero, que os triângulos azuis são equiláteros e que a medida 
de AB é igual a 4x - 6 e a medida de BC é igual a 3x + 9, determine:
a) A medida de AC.
b) A medidas dos lados do triângulo rosa.
c) A classificação quanto aos lados do triângulo verde.
d) O perímetro do triângulo amarelo.
04. Sabendo que a soma dos ângulos internos do triângulo é 180°, quanto medem os ângulos internos 
de um triângulo equilátero?
05. Classifique os triângulos abaixo quanto a medida dos lados. 
06. Dado a soma (S) dos lados das figuras de cada item a seguir, ache a medida dos lados e classifique 
em isósceles, escaleno e equilátero. Sugestão: em cada item, calcule primeiro o valor de x.
Matemática 29
Triângulo Acutângulo
O triângulo acutângulo possui todos os seus ângulos internos menores que 90°, ou seja, a medida de 
cada ângulo interno é um ângulo agudo.
Classificação dos Triângulos Quanto aos Ângulos
Matemática30
Triângulo Retângulo
O triângulo retângulo apresenta um dos ângulos internos igual a 90°, ou seja um ângulo reto.
Triângulo Obtusângulo
O triângulo obtusângulo possui um dos seus ângulos internos com medida maior que 90° e menor que 
180°, ou seja um ângulo obtuso. 
EXERCÍCIOS
01.Assinale a alternativa correta sobre a classificação dos triângulos.
A) Triângulo equilátero é aquele que possui todos os ângulos medindo 90°
B) Triângulo isósceles é aquele que possui todos os lados diferentes.
C) Triângulo acutângulo é aquele que possui exatamente um ângulo agudo.
D) Triangulo obtusângulo é aquele que possui um ângulo obtuso.
E) Triângulo retângulo é aquele que possui todos os seus ângulos retos.
02. Quanto às classificações de triângulos assinale a alternativa correta.
A) Um triângulo equilátero possui todos os lados com comprimentos iguais, entretanto, não é possível 
afirmar nada sobre seus ângulos.
B) Um triângulo obtusângulo é aquele que possui apenas um ângulo obtuso.
C) Um triângulo retângulo é aquele que possui dois ângulos retos.
D) Um triângulo acutângulo é aquele que possui apenas um ângulo agudo,
03.Os triângulos podem ser classificados com relação aos seus ângulos ou com relação aos seus 
lados. Dois triângulos colocados lado a lado possuem as seguintes características: O primeiro possui 
um ângulo de 91° e o segundo possui dois lados iguais e um diferente. As classificações corretas para 
esses triângulos são:
A) Retângulo e equilátero
B) Obtusângulo e escaleno
C) Obtusângulo e isósceles
D) Retângulo e equilátero
Matemática 31
04. Responda
a) Como é chamado o triângulo que tem os três ângulos agudos?
b) Como é chamado o triângulo que tem dois lados de medidas iguais?
c) Como é chamado o triângulo que tem os três lados de medidas diferentes?
05.(UFRJ) Observe as figuras I e II abaixo:
 Figura I Figura 2
A figura I contém 3 triângulos. O número de triângulos na figura II é:
a) 6 b) 8 c) 10 d) 12
Inequação do 1º Grau
Quando estudamos equações do 1º grau lidamos com igualdades, ou seja, expressões em 
que precisamos encontrar um valor para a variável em questão. Porém, quando tratamos de uma 
inequação a nossa expressão conterá, ao invés do sinal de igual (=), outros sinais que determinarão 
uma relação de ordem entre os seus elementos.
Na inequação utilizaremos os símbolos:
• > (Leia-se: Maior que)
• < (Leia-se: Menor que)
• ≥ (Leia-se: Maior ou igual)
• ≤ (Leia-se: Menor ou igual)
Esses sinais servem para comparar. Na inequação devemos descobrir números que satisfazem 
essa comparação.
Matemática32
Resolvendo Inequações do Primeiro Grau
Para resolver uma inequação, podemos fazer da mesma forma que fazemos nas equações.
Contudo, devemos ter cuidado quando a incógnita ficar negativa.
Nesse caso, devemos multiplicar por (-1) e inverter a símbolo da desigualdade.
Vejamos alguns exemplos: 
Exemplo: x - 1 > 3
Qual o número que podemos substituir a incógnita x para que satisfaça essa inequação? 
Veremos abaixo que para qualquer valor maior que 4 é verdade.
Lembrando de trocar a operação. Assim o -1 muda para +1
 x > 3 + 1
 x > 4
Exemplo: 3x + 17 < 38
Para resolver a inequação devemos isolar o x, passando o 17 e o 3 para o outro lado da 
desigualdade. Lembrando que ao mudar de lado devemos trocar a operação. Assim, o 17 que estava 
somando, passará diminuindo e o 3 que estava multiplicando passará dividindo.
 3x < 38 - 17
 x < 21/3
 x < 7
Exemplo: 18 + 7x ≥ 2x + 30
Quando há termos algébricos (x) dos dois lados da desigualdade, devemos juntá-los no mesmo 
lado. Ao fazer isso, os números que mudam de lado têm o sinal alterado.
18 + 7x ≥ 2x + 30
7x - 2 x ≥ 30 -18
 5x ≥ 12
 x ≥ 12/5
Portanto, a solução dessa inequação é x ≥ 12/5.
Exemplo: Agora, note a solução da equação 3x + 4 ≤ 7x − 8:
3x −7 x ≤ − 4 − 8
 − 4x ≤ − 12
Perceba que neste ponto, ambos os lados da desigualdade estão negativos. Podemos então, 
trocar o sinal de ambos os lados, multiplicando toda a expressão por (-1). Mas, numa desigualdade, 
quando invertemos o sinal de toda a expressão, também invertemos a desigualdade (o símbolo ≤ 
para ≥), o que nos leva a:
 4x ≥ 12
 X ≥ 12/4
 X ≥ 3
Exemplo: 3 x + 5 < 2 x + 8
Matemática 33
EXERCÍCIOS
01. Vamos resolver as inequações do 1º grau:
a)x – 2 < 4 b) 2x + 2 > -4
c)5x – 10 ≥ 0 d) 3x + 3 ≤ 12
e) x + 5 > - 2 f) x – 7 ≤ + 3
g)2x – 4 > x – 1 h) 3x + 2 ≥ 5x – 4
i)– x + 9 < 3x + 8 j) 3x + 5 ≥ 20
02. A solução da inequação 6x – 1 < x + 5 é:
(a) x > 1
(b) x < - 1
(c) x > - 6/5
(d) x < 6/5
03. A solução da inequação 2x + 8 ≥ 5x – 7 é:a) x ≥ 3
b) x ≤ -3
c) x ≥ 5
d) x ≤ 5
Matemática34
Inequações 
 Resolução de Problemas
Para resolver um problema precisamos:
- Identificar as informações dadas no enunciado;
- Representar por uma letra (incógnita) a pergunta do problema;
- Escrever a inequação que representa a situação do problema;
Observação: Lembre-se de que uma inequação é uma desigualdade, por isso tem mais de uma 
solução.
Símbolos das desigualdades: maior que : > maior ou igual : ≥
 menor que: < menor ou igual: ≤
Observe os exemplos abaixo e as opções de resposta.
R: As soluções da inequação são todos os números maiores ou igual a 11
Matemática 35
EXERCÍCIOS
01. Quais as possíveis medidas do lado de um quadrado, sabendo que seu perímetro mede menos do
que 128 cm?
02. Somando um número com 82, encontramos um resultado maior ou igual a 136. Determine os
possíveis valores para esse número.
03. O pai de Cris tem o dobro da idade dela. Sabendo que a soma das idades é um número menor que
75, quais as possíveis idades de Cris?
04. Somando um número com 3/4 do seu valor encontramos um resultado maior que 14. Quais seriam
os possíveis números?
Matemática36
05. Um número diminuído de 96, tem como resultado um número menor que 100. Determine os
possíveis valores para esse número. 
06. Um triângulo tem todos os lados com as mesmas medidas. Determine as possíveis medidas de
cada lado sabendo que o perímetro é maior que 210 cm.
07. Determine os possíveis números que tendo seu triplo somado com seu quádruplo tem resultado
menor que 63.
Porcentagem
EXERCÍCIOS
O tema PORCENTAGEM traz duas seções de exercícios, e a numeração sempre retoma o número 1. Por 
isso, é importante manter abaixo do título EXERCÍCIOS, a sinalização de qual SEÇÃO está começando. Se 
não for possível colocar as seções, será preciso modificar toda a numeração dos exercícios, inclusive no 
gabarito.
Matemática 37
EXERCÍCIOS
01. Usando o que você aprendeu sobre porcentagem, calcule:
a) 17% de R$ 540,00.
b) 15% de R$ 450,00.
c) 72% de R$ 1 800,00.
EXERCÍCIOS
Matemática38
02. 40% dos 450 alunos da escola onde estudo, moram no mesmo bairro que eu. Quantos alunos que
estudam na minha escola moram no meu bairro?
03. Em uma classe com 32 alunos, apenas 25% compareceu à prova de Matemática. Quantos alunos
compareceram à prova de Matemática?
04. A loja que mais gosto de comprar roupas está dando 60% de desconto nas compras. Se eu comprar
um tênis de R$ 120,00, de quanto será o desconto? Quanto vou pagar pelo tênis?
05. A bicicleta que quero comprar custa R$ 400,00. Se pagar à vista tenho 20% de desconto. Quanto
vai custar a bicicleta se eu pagar à vista?
06. No último sábado houve uma campanha de vacinação de cães e gatos. Na rua onde moro, 32
animais foram vacinados. Observe o gráfico e responda: 
a) Qual a porcentagem de cães vacinados, em relação ao total de animais?
b) Qual a porcentagem de gatos vacinados, em relação ao total de animais?
Matemática 39
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Classificando triângulos quanto à medida dos lados
01.Letra a
02.16
03.a) 15 b) 5 c) equilátero d) 15
04. 60°
05. a) isósceles b) escaleno c) equilátero e isósceles
06. b) x = 2, os lados medem 24, triângulo equilátero e isósceles
c) x = 8, os lados medem 37,41 e 43, triângulo escaleno
d) x = 1, os lados medem 10,10 e 5, triângulo isósceles
e) x=15, os lados medem 9, 12 e,15 triângulo escaleno
Classificando triângulos quanto aos Ângulo
01. D
02. B
03. C
04. a) Acutângulo
b) Isósceles
c) Escaleno
05. B
Inequações do 1º grau
01. a) x < 6 b) x < -3 c) x ≥ 2 d) x ≤ 3 e) x > -7 f) x ≤ 10 g) x > 3 h) x ≤ 3 i) x > ¼ j) x ≥ 5
02. letra D
03. letra D
Inequações - Resolução de Problemas
01. Menor do que 32 cm.
02. Maior ou igual a 54.
03. Ela tem menos do que 25 anos
04. Maior que 8.
05. Menor que 196.
06. Maior que 70 cm
07. Menor que 9
Porcentagem
Seção 1
01. a) 2% b) 5% c) 10%
02.a) 5/100 b)15/100 c)25/100 
Seção 2
01.a) R$ 91,80 b) R$ 67,50 c) R$ 1296,00
02. 180 alunos
03. 8 alunos
04. Desconto de R$ 72,00 e o tênis custou R$ 48,00.
05. Desconto de R$ 80,00, preço da bicicleta com desconto R$ 320,00.
06.a) 50% b) 25%
REFERÊNCIAS
ANDRINI, Álvaro. VASCONCELLOS, Maria José. Praticando Matemática. 9º ano. 4. ed. renovada. São Paulo: 
Editora do Brasil, 2015.
BIANCHINI, Edwaldo. Matemática: manual do professor, 8º ano. 9. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
DOLCE, Oswaldo e POMPEO, José Nicolau. Fundamentos da Matemática Elementar 9: Geometria Plana. 9ª ed. 
São Paulo: Atual Editora, 2013.
GIOVANNI, JR; José Ruy; Castrucci; Benedito. A Conquista da Matemática, São Paulo: FTD, 2009
LIMA, Elon Lages. Meu professor de Matemática e outras histórias. Coleção do Professor de Matemática. 1ª ed. 
Rio de Janeiro: SBM, 1991.
CIÊNCIAS
CIÊNCIAS
Ciências 43
A rede elétrica
Pra que pagar conta de luz?
Eletricista trabalhando. Disponível em: Disponível em: 
https://pixabay.com/pt/photos/eletricista-trabalhador-
trabalho-3771316/. Acesso em: 06/07/2020
O preço que pagamos na conta de luz leva em 
consideração a tarifa de energia e os impostos. A 
tarifa existe porque produzir energia elétrica não 
é nada fácil e tem custos. Levar essa energia, em 
segurança, à sua casa também custa dinheiro. 
Como já estudamos, a maior parte da 
energia elétrica consumida no Brasil vem de usinas 
hidrelétricas, que utilizam a energia armazenada 
no movimento das águas em represas para 
produzir energia elétrica. Quando chove pouco, 
existe menos água nas represas, logo, as usinas produzem muito menos energia. Quando isso ocorre, 
a empresa de energia elétrica precisa compensar essa falta com outras fontes de energia, como as 
usinas termelétricas ou importar energia dos países vizinhos. Isso torna tudo mais caro e esse valor é 
repassado para o consumidor. Por isso, existem diferentes tarifas energéticas, também chamadas de 
bandeiras tarifárias:
• Bandeira verde: condições favoráveis de geração
de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo; 
• Bandeira amarela: condições de geração menos
favoráveis. 
• Bandeira vermelha - Patamar 1: condições mais
custosas de geração. 
• Bandeira vermelha - Patamar 2: condições ainda
mais custosas de geração.
Cores das bandeiras tarifárias. Disponível em: Disponível 
em: encurtador.com.br/ckxS2 Acesso em: 06/07/2020
Por isso, geralmente no inverno, a tarifa energética é mais cara, pois chove menos e o consumo 
é maior.
EXERCÍCIOS
01. Como é calculado o preço da nossa conta de luz?
02. O que é a tarifa de energia?
03. De onde vem, principalmente, a energia elétrica que consumimos no Brasil? Assinale a alternativa
correta.
a) De usinas nucleares.
b) De usinas termelétricas.
c) De usinas hidrelétricas.
d) De usinas eólicas.
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Ciências44
04. Numere as bandeiras tarifárias de energia da mais barata para a mais cara:
( ) Vermelha 1 ( ) Verde ( ) Amarela ( ) Vermelha 2
05. Em qual estação do ano a tarifa costuma ser mais cara e por quê?
a) No verão, por causa do calor.
b) Na primavera, porque se lava mais roupa.
c) No outono, porque faz frio.
d) No inverno, porque chove menos.
Ligações clandestinas de energia elétrica crescem mais de 100% durante a pandemia 
em Minas
“Chama a atenção a disparada no número de ligações clandestinas de energia elétrica, 
o popular "gato" durante a pandemia. Segundo o engenheiro de Controle de Perdas da
Cemig, Saad Pereira, de março, quando se deu o início da pandemia, até maio deste ano, 
o número de ocorrências passou de 5.500 para quase 12 mil casos, o que representa um
aumento de116% das irregularidades identificadas.
O engenheiro reconhece que devido à crise econômica causada pela pandemia da 
covid-19, a situação tende a se agravar, o que requer maior atenção e atuação da 
distribuidora de energia. ‘A gente sabe que o furto de energia ocorre em diferentes níveis 
sociais e classes de consumo, não só em classes menos favorecidas, mas também em 
classes comerciais, industriais’, disse.”
 Disponível em: https://www.itatiaia.com.br/noticia/ligacoes-clandestinas-de-energia-eletrica-crescem-mais-
de-100-durante-apandemia-em-minas Acesso em: 04/07/2020
Tá, e daí?
“Quando alguém rouba eletricidade, você paga mais caro na conta de luz. Simples assim. 
Se a ligação clandestina é no seu lote, na sua rua ou no seu bairro, além de pagar mais 
caro você pode estar correndo um sério risco relativo a incêndios e outros problemas 
elétricos. As proteções que existem no sistema elétrico da concessionária ou mesmo 
dentro de sua residência podem não funcionar corretamente na presença de ligações 
elétricas não previstas. É o barato de alguém que sai caro pra você!” 
Disponível em: https://www.mundodaeletrica.com.br/perigo-dos-gatos-na-rede-eletrica/ Acesso em: 04/07/2020
06. Marque V ou F sobre os textos:
a) ( ) Os “Gatos” de energia não prejudicam ninguém.
b) ( ) “Gatos” são instalações elétricas clandestinas de energia elétrica.
c) ( ) O número de “gatos” caiu durante a pandemia.
d) ( ) Somente as residências costumam fazer “gatos”.
e) ( ) “Gatos podem causar incêndios.
f) ( ) “Gatos” não são um risco à saúde.
Se tiver acesso à internet, aponte para o QR code ao lado.
Para abrir o link, baixe gratuitamente um leitor de QR 
code no Playstore e aponte para a figura acima!
SAIBA MAIS
Ciências 45
Uso consciente de energia elétrica
Bom, como vimos nas atividades anteriores, nós contamos com diferentes fontes de energia. 
Algumas não são renováveis (ou seja, um dia acabam!) como os combustíveis fósseis (gasolina, carvão, 
óleo diesel), a energia nuclear e o gás natural. Outras usam recursos que são renováveis na natureza, 
como a solar (que usa a luz do sol), a eólica (que usa os ventos) e as hidroelétricas (que usam a força 
das águas).
As usinas hidroelétricas respondem por boa parte da nossa energia e, mesmo sendo uma fonte 
renovável, dependem do ciclo das águas e problemas climáticos, como: poucas chuvas ou épocas 
muito quentes, que diminuem esse potencial.
Por isso, o uso inteligente da energia não só ajuda a economizar, como ajuda o nosso meio 
ambiente! 
E nós temos duas formas de uso inteligente da energia elétrica, vamos conhecê-las? 
• Mudando velhos hábitos do dia a dia:
Ao usar ar condicionado, manter janelas e 
portas fechadas!
Evite abrir a geladeira toda hora e não 
coloque panelas e alimentos quentes nela. 
Disponível em:https://pixabay.com/
pt/illustrations/arcondicionado-ar-
condicionador-3679756/ Acesso em 
7/07/2020
Disponível em https://pixabay.
com/pt/photos/poste-aceso-
ilumina%C3%A7%C3%A3o-
lanterna-1332427/ Acesso em 07/07/2020
Sempre apague as lâmpadas ao sair e dê 
preferência às fluorescentes, que gastam 
menos energia.
Acumule e passe mais roupas de cada vez. 
Ligar e desligar o ferro, consome muita 
energia.
Disponível em https://pixabay.com/pt/photos/
sapo-cozinha-figura-geladeira-1646604/ Acesso em 
07/07/2020
Disponível em https://pixabay.com/pt/pho tos/
vestu%C3%A1rio-equipamentos-3208821/ Acesso 
em 07/07/2020
46 Ciências
EXERCÍCIOS
Uso de Equipamentos Eficiente
Além dos hábitos que podemos modificar, ao comprarmos aparelhos eletrônicos, muitas 
vezes não damos atenção a um detalhe que faz diferença, na energia gasta pelo aparelho. Você já 
deve ter visto um selo colorido, como o da figura abaixo em aparelhos eletrônicos novos, né? 
“Falamos deste selo em outro volume dos Cadernos Pedagógicos, na atividade “Conceito de 
Trabalho e Potência”. Trata-se de um selo que indica a eficiência energética do produto eletrônico, 
ou seja, quanto mais próximo da classificação A, mais eficiente ele é. Consequentemente, são eles 
são mais econômicos, ou seja, consomem menos energia elétrica, pois são aqueles que 
transformam mais energia em um menor intervalo de tempo.
É importante que quando você, alguém da sua família ou algum conhecido for comprar um 
elétrico/eletrônico, você explique o que significa o selo e o ajude a dar preferência aos que possuem 
o selo de eficiência A do INMETRO/PROCEL!
Esse selo é muito importante para nós consumidores, pois nos permite conhecer, entre os 
equipamentos e eletrodomésticos à disposição no mercado, os mais eficientes, ou seja, que produzem 
mais efeito consumindo menos energia! Esse conhecimento leva a uma escolha de compra mais 
consciente e pode ajudar no uso racional da energia elétrica.
Disponível em https://www.alfaprintetiquetas.com.br/
selo-procel/ em 07/07/2020
Fica a dica: Ao comprar, verifique a 
classificação do consumo do aparelho. 
O meio ambiente e os bolsos dos seus 
responsáveis irão agradecer!
Retomando o que vimos
• Algumas fontes de energia usam recursos que se renovam no meio ambiente.
• Outras fontes usam recursos que não se renovam e acabam com o tempo.
• A maior parte da nossa energia vem de usinas hidroelétricas (que usam a água).
• Embora a água seja um recurso renovável, sofre com as influências climáticas.
• Esses problemas podem levar ao aumento da conta, apagões e racionamento.
• O uso inteligente não só nos ajuda a economizar, como ajuda o meio ambiente.
• O uso de equipamentos eficientes e certificados garante um consumo mais baixo,
gastando menos energia e menos dinheiro.
Em seu caderno de Ciências, anote as seguintes observações e depois compartilhe com seus 
amigos e professor(a):
01. Procure nos aparelhos que você tenha em casa, quais possuem certificação ou mostrem quanto
gastam. Anote o que foi observado. 
02. Observe os hábitos das pessoas que moram com você, veja como elas usam os aparelhos elétricos
e se estão agindo corretamente. Descreva detalhadamente suas observações.
Ciências 47
03. Em relação aos lugares que você conhece (casa, bairro, escola, igreja), o que você acha da forma
como tratam do consumo de energia? Preocupam-se? Sabem economizar? Você vê alguma coisa que 
pode ser melhorada para economizar ou diminuir o impacto?
04. Se você fosse comprar um aparelho eletrônico, qual você iria preferir: um com classificação B
ou outro com classificação E no selo PROCEL? Por quê?
05. Imagine algo que você pudesse fazer, uma ação com amigos ou familiares, para diminuir
o desperdício de energia ou conscientizar as pessoas. O que você faria?
Reprodução nos diferentes grupos de seres vivos
Com essa atividade iniciaremos uma nova área de conhecimento – “Seres Vivos, Ambiente e 
Evolução”. Para começar, vamos estudar os processos envolvidos na reprodução de todos os seres 
vivos até chegar na reprodução humana (no próximo volume). 
Você já parou para pensar na importância da reprodução para a manutenção de uma espécie 
viva? Partiu aprender mais sobre isso?!?
Uma importante etapa da vida dos seres vivos é garantir a perpetuação da espécie, isto é, 
garantir que novos organismos da sua espécie continuem habitando o planeta. A perpetuação da 
espécie é conseguida através do processo de reprodução, no qual descendentes são gerados a partir 
de seres progenitores (=pais). A reprodução é um dos parâmetros que assegura que uma espécie não 
entre em extinção, uma vez que, se não houver reprodução dos seres de uma determinada espécie, 
não haverá novos organismos que garantam a existência da espécie ao longo do tempo. 
Pata e filhotes - Imagem de Karsten Paulick por Pixabay Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/pato-mam%C3%A3e-filhotes-
doce-bonito-3527585/) Acesso em: 08/07/2020.
A reprodução é uma característica comum aos organismos, ou seja, toda espécie de ser vivo 
tem capacidade de reprodução. Podemos dividir a reprodução encontrada nos diferentes grupos de 
seres vivos em dois tipos:
• Reproduçãoassexuada: uma célula se divide em duas exatamente iguais. Ocorre
normalmente em organismos simples, formados por uma única célula, como as bactérias. O ser 
gerado é geneticamente igual ao ser gerador, porque é um tipo de reprodução onde não ocorre troca 
(mistura) de material genético (= sem variabilidade genética).
• Reprodução sexuada: envolve a formação e a combinação de gametas (= células
reprodutoras especializadas), femininos e masculinos, que ao serem combinados darão origem a um 
novo ser. Na reprodução sexuada, ocorre a troca de material genético (variabilidade genética), uma 
vez que, de forma geral, os gametas são produzidos por indivíduos diferentes da mesma espécie.
Ex: o indivíduo X da espécie A produz o gameta masculino que irá se combinar ao gameta 
feminino produzido pelo indivíduo Y da espécie A e assim originar o indivíduo Z da espécie A. No 
exemplo, percebemos que dois indivíduos diferentes (X e Y) da mesma espécie (espécie A) têm seus 
materiais genéticos combinados para formar um novo indivíduo (Z). 
Ciências48
EXERCÍCIOS
Tipos de Reprodução Assexuada
 Dependendo do grupo de ser vivo, a reprodução assexuada (não há troca de material genético) 
pode ocorrer por diferentes formas, como veremos a seguir:
 • Fissão Binária: Na fissão binária, o indivíduo se divide e dá origem a dois novos indivíduos. 
Ex: bactérias. 
 • Brotamento: No brotamento, ocorre a formação de pequenos brotos no organismo progenitor 
que se destacam e que darão origem a um novo indivíduo. Ex: esponjas marinhas.
 • Esporulação: Na esporulação, ocorre a formação de esporos, estruturas de resistência que 
originarão um novo indivíduo quando as condições ambientais forem adequadas. Ex: fungos.
 • Partenogênese: Na partenogênese, o gameta feminino origina um novo ser sem a presença 
do gameta masculino. Por não haver a combinação dos gametas, a partenogênese é um tipo de 
reprodução assexuada. Ex: abelhas.
Reprodução Sexuada: Fecundação Interna e Externa
 A combinação dos gametas (masculino e feminino) é chamado de fertilização ou fecundação. De 
acordo com o local onde a fertilização ocorre, a fecundação pode ser interna ou externa. A fecundação 
interna é aquela onde a combinação dos gametas masculinos e femininos ocorre no interior do corpo 
de um dos indivíduos e a fecundação externa é aquela onde a combinação dos gametas ocorre no 
ambiente, isto é, fora do organismo. 
Reprodução Sexuada: Animais – Ovíparos, Ovovivíparos e Vivíparos
 • Ovíparos: São os animais que colocam ovos. Ex: aves e a maioria dos répteis.
 • Ovovivíparos: São animais que produzem ovos, sendo que o ovo produzido permanece no 
interior do corpo. Ex: alguns répteis e certos tubarões.
 • Vivíparos: São animais onde o desenvolvimento do indivíduo ocorre no interior do corpo 
materno. Ex: grande maioria dos mamíferos. 
Ninho de ave. Disponível em: https://
pixabay.com/pt/photos/ninh 
o-ninho-de-p%C3%A1ssaro-3225997/ 
Acesso em: 08/07/2020.
Tubarão Branco. Disponível em: https:// 
pixabay. com/pt/photos/grande-tubar 
%C3%A3o-branco-tubar%C3%A3o-39 
8276/ Acesso em: 08/07/2020.
Raposa. Disponível em: https:// pixabay.
com/pt/photos/mam%C3%ADferos-
fox-vida-selvagem-natural-321 8028/ 
Acesso em: 08/07/2020.
01. Por que a reprodução é uma etapa importante do ciclo de vida de um ser vivo? Quais os dois tipos 
de reprodução que encontramos entre os seres vivos?
02. Qual a diferença entre a reprodução assexuada e a reprodução sexuada?
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Ciências 49
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
A rede elétrica - pra que pagar conta de luz?
01. É a soma da tarifa de energia com os impostos.
02. É o custo da produção e da distribuição da energia elétrica até cada consumidor.
03. Alternativa C.
04. 3 –1 – 2 – 4.
05. Alternativa D.
06. F – V – F – F – V – F
Uso consciente de energia elétrica
01. Resposta pessoal
02. Resposta pessoal
03. Resposta pessoal
04. Preferiria o produto com selo B, porque ele é mais eficiente energeticamente e ajuda a poupar 
energia. Sendo importante com forma de diminuir gastos e reduzir impactos no meio ambiente.
05. Resposta Pessoal
Reprodução nos diferentes grupos de seres vivos
01. Porque a partir da reprodução os indivíduos garantem a perpetuação da espécie, sendo o processo 
reprodutivo um dos parâmetros que assegura que uma espécie não entre em extinção. A reprodução 
assexuada e a reprodução sexuada.
02. Na reprodução assexuada não ocorre a troca de material genético, não havendo, portanto, 
variabilidade genética, e sendo o indivíduo gerado idêntico ao ser progenitor (clone). Na reprodução 
sexuada com a combinação dos gametas ocorre troca de material genético, havendo, portanto, 
variabilidade genética, e sendo o indivíduo gerado um resultado da combinação genética dos seres 
progenitores.
Células reprodutoras especializadas que ao serem combinadas darão origem a um novo ser.
 
REFERÊNCIAS
AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Biologia - Ensino Médio. Rio de Janeiro: Moderna, 2016. 
ARARIBÁ MAIS: CIÊNCIAS: manual do professor/ organizadora Editora Moderna. Obra coletiva 
concebida, desenvolvida pela Editora Moderna; Maíra Rosa Carnevalle. - 1ª edição - São Paulo, 2018.
CEMIG. Disponível em: <http://www.cemig.com.br/pt-br/a_cemig/nossos_negocios/energia/paginas/
caminho-da-energia.aspx>.
GLIGHT. Disponível em: <http://www.glight.com.br/blog/eletricidade-caminho/> 
MUNDO EDUCAÇÃO. A história da eletricidade. Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/
fisica/a-historia-eletricidade.htm>. 
PEREIRA, A. M.; BEMFEITO, A. P.; PINTO, C. E.; ARCANJO, M.; WALDHELM, M. Apoema: Ciências – 8º ano. 
1ª Edição; São Paulo: Editora do Brasil, 2018. 
SAMPAIO, José Luiz e CALÇADA, Caio Sérgio. Física. Volume único. 2.ed. São Paulo: Atual, 2005.
TODA MATÉRIA. Eletricidade. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/eletricidade/>. 
03. O que são os gametas?
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HISTÓRIA
HISTÓRIA
História 53
As Influências Culturais de Matriz Africana
DEBRET, Jean Baptiste. Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil. 
Tradução e notas de Sérgio Millet. Apresentação de Lygia da 
Fonseca F. da Cunha. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia Limitada; São 
Paulo: Ed. Universidade de São Paulo, 1989. (Reprodução).
 No Brasil, a cultura africana chegou 
através do tráfico negreiro, trazendo para a 
América Portuguesa povos da África como os 
bantos, nagôs, jejês, hauçás e malês. Religião, 
dança, música, culinária e idioma receberam 
influências africanas que prevalecem no Brasil 
até os dias de hoje.
 Na culinária, por exemplo, a herança 
africana é evidente, principalmente na Bahia. O 
dendezeiro, uma palmeira africana da qual se 
extrai o azeite de dendê, foi introduzido na região 
pelos escravos e é hoje utilizado em vários pratos 
de influência africana como o vatapá, o caruru e 
o acarajé. Na doceria, a cocada, o pé de moleque 
e tantos mais.
 “O que alimentava o Brasil, antes da criação dos mercados municipais, eram as pessoas 
negras, libertas ou escravizadas. Muitas mulheres em Minas Gerais e na Bahia vendiam comida nos 
tabuleiros, compravam a própria alforria e depois alforriavam outras escravas, davam emprego a 
elas e formavam essa rede de comércio”, ensina a acadêmica Lourence Cristine Alves, professora de 
gastronomia na Estácio e doutora pela UERJ. Hoje em dia, as baianas de acarajé continuam a oferecer 
seus quitutes, nãosó na Bahia, mas em todo o Brasil! 
 Em 25 de novembro é comemorado o Dia da Baiana de Acarajé, um patrimônio cultural nosso 
que deve ser valorizado. Foi no período da escravidão que algumas mulheres negras receberam 
autorização para sair no fim do dia. Elas saiam com o tabuleiro na cabeça e vendiam acarajé, que são 
bolinhos de massa de feijão-fradinho descascado, camarão, gengibre e cebola. Apesar de o trabalho 
ter seu início ainda no século XVI, a profissão da baiana do acarajé só foi oficializada por lei em 2004. 
Essas mulheres não vendem apenas uma comida, levam alegria às pessoas. Podem ser consideradas 
um patrimônio cultural não só baiano, mas nacional. 
 O encanto não vem apenas das roupas, do sorriso farto e da beleza das baianas. Na época da 
escravidão, elas entoavam um canto tradicional para vender os bolinhos. Chamavam as pessoas para 
comprar com a expressão cantada “akara jê”. “Akara”, que significa bola de fogo, e “jê”, que é vender.
(PORO. Pequeno Guia Afetivo de Comida de Rua de Salvador. Disponível em: <https://poro.redezero.org/downloads/guia-comida-de-
rua-salvador-bahia-poro.pdf>. Acesso em: 06 jul. 2020).
História54
EXERCÍCIOS
01. Que povos da África foram trazidos à força para serem escravizados no Brasil desde o século XVI 
até o século XIX?
02. Em que áreas culturais os povos africanos e seus descendentes brasileiros nos influenciam 
fortemente?
03. De que maneira, citada no texto, as mulheres escravizadas obtinham suas alforrias?
04. Cite 3 alimentos feitos e vendidos pelas baianas de acarajé nas ruas e praças de diversas cidades 
do Brasil.
05. O dia 25 de novembro foi oficializado como o Dia da Baiana de Acarajé. Em sua opinião, essa 
homenagem é justa? Justifique a sua resposta.
06. A Música é uma fonte histórica, pois é produzida por humanos num determinado tempo. Cada 
época tem a sua música que, compartilhada socialmente, torna-se um “marco social”. Uma canção 
que marcou época foi composta em 1936 e chegou até nossos dias. Seu título é “No Tabuleiro da 
Baiana”, composição de Ari Barroso. O compositor refere-se a uma das principais figuras típicas de 
Salvador: a baiana, quituteira negra que, vendendo seus produtos nas ruas da capital da Bahia, ganha 
assim o seu sustento, ao tempo em que manteve vivas as tradições culinárias de origem africana.
No tabuleiro da baiana tem: / Vatapá, oi, caruru, mugunzá, tem umbu / Pra Ioiô / Se 
eu pedir você me dá o seu coração / Seu amor de Iaiá? / No coração da baiana tem: / 
Sedução, cangerê, ilusão, candomblé / Pra você / Juro por Deus, pelo Senhor do Bonfim / 
Quero você, baianinha, inteirinha / Pra mim / E depois, o que será de nós dois / Seu amor 
é tão fugaz, enganador / Tudo já fiz, fui até num canjerê/ Pra ser feliz / Meus trapinhos 
juntar com você/ E depois vai ser mais uma ilusão / No amor quem governa é o coração.
BARROSO, Ary. “No Tabuleiro da Baiana”. Ary Barroso. Odeon Records, 1936.
a) Qual a relação entre a letra da música acima e a culinária de origem africana?
b) Quais pratos da culinária brasileira são citados na música?
07. Por que a letra de música é considerada uma fonte histórica? É possível conhecermos as músicas 
entoadas pelas escravas vendedoras? De que maneira(s)?
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História 55
Trabalho Livre e Trabalho Escravizado no Século XIX
 
 Até 1850 no Brasil, para desenvolver atividades nas fazendas, através da produção agrícola 
e criação de animais, ou nos trabalhos urbanos eram utilizados, em grande parte, o trabalho de 
pessoas escravizadas ou alforriadas. Isto significa dizer que nem todos os trabalhadores eram 
Na imagem acima, observamos trabalhadores especializados 
no espaço urbano. Jean-Baptiste Debret. Carpinteiro indo 
para o trabalho. 1821. Aquarela, 18,7 cm x 25,1 cm. MEA 
0212 Acervo dos Museus Castro Maya / IBRAM / MinC, Rio de 
Janeiro. Reprodução de Horst Merkel.
Abaixo recibo de venda de escravo, datado em 15/12/1858. 
O recibo trás informações que, somadas à outras fontes 
históricas, possibilita compreendermos a lógica do trabalho 
no século XIX. Disponível em: <http://objdigital.bn.br/acervo_
digital/div_manuscritos/mssI5_31_49.pdf>. Acesso em: 27 
ago. 
escravizados, mas também nem todos tinham 
recebido sua liberdade através de carta de alforria; 
existia uma parcela, ainda que em menor número, 
de trabalhadores livres nas fazendas e cidades, e 
o trabalho mesclava o uso da mão de obra cativa, 
forra e o uso de mão de obra livre. A partir de 1850, 
entrou em vigor a Lei Eusébio de Queiroz, que teve 
como objetivo interromper o tráfico interatlântico de 
escravizados. O que a Lei significou na prática? A lei 
impulsionou as autoridades nacionais a pensarem 
de que forma supririam a demanda por mão de obra 
nas zonas rurais brasileiras, já que os escravos eram 
provenientes do continente africano. 
 A pressão para o fim da escravidão vinha 
principalmente dos ingleses, que desde o início do 
século XIX apreendia navios negreiros no Oceano 
Atlântico. Já o Estado Brasileiro retardava o fim do 
trabalho escravo, pois, este era uma “mercadoria”, 
possuía valor de troca, ou seja, era comprado e 
vendido, havia um forte sistema deste comércio que 
fazia girar grandes riquezas. Seus “proprietários” 
ainda auferiam algum lucro com o aluguel de 
escravos para pessoas que não podiam comprá-
los. Esses escravos eram chamados de “escravos de 
ganho”. O Governo Brasileiro, com o fim do tráfico 
através do Oceano Atlântico (Brasil, Caribe, África) 
preocupava-se com a substituição do trabalho 
escravo pelo trabalhador livre. Essa preocupação se 
deu pelo fato de não considerarem o negro - cativo 
ou alforriado - como alternativa viável para dar 
continuidade aos trabalhos, além de colocar como 
discussão o “embranquecimento” da população.
08. Qual imagem apresentada nesta página permite afirmarmos que o indivíduo escravizado era 
considerado “mercadoria”?
09. Na primeira imagem, os trabalhadores não utilizam correntes e não mostram sinais de violência. 
Como podemos afirmar que são escravizados? 
10. Um escravizado poderia conseguir sua liberdade. Uma vez liberto, deveria possuir o documento 
em mãos caso houvesse alguma suspeita que se tratasse de um fugitivo. Qual o nome do documento?
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História56
 A vinda de imigrantes europeus para o país surge como uma alternativa de resolução para o 
problema da mão-de-obra. O aparente sucesso dessa experiência nos primeiros anos fez com que 
centenas de milhares desses imigrantes viessem para o Brasil ao longo do século

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