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ROTEIRO_RAS_verset-2013 - ROTEIRO_RAS_verset-2013

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ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO – RAS
 
CONSIDERAÇÕES GERAIS
 
O Relatório Ambiental Simplificado (RAS) tem como objetivo oferecer elementos para a análise
da viabilidade ambiental de empreendimentos ou atividades consideradas potencial ou
efetivamente causadoras de degradação do meio ambiente.
 
O RAS deve propiciar a avaliação dos impactos ambientais causados nas fases de implantação
e operação do empreendimento, e a definição de medidas mitigadoras e/ou compensatórias
para a minimização ou eliminação dos impactos ambientais negativos. 
 
De acordo com a Portaria Municipal nº 623/2004 de 07/12/2004 o Relatório Ambiental
Simplificado deve conter, no mínimo, as seguintes informações: 
 
I – caracterização da situação ambiental local; 
II – caracterização do empreendimento/atividade; 
III – relação dos impactos ambientais identificados;
IV – relação das medidas ambientais recomendadas.
O pedido de licenciamento deve ser acompanhado do Memorial de Caracterização do
Empreendimento/Atividade Simplificado (MCE Simplificado).
Caso o RAS não seja suficiente para avaliar a viabilidade ambiental do objeto do licenciamento,
o SEMASA pode se manifestar das seguintes formas: solicitar informações complementares,
quando julgar necessário; exigir apresentação de Relatório Ambiental Preliminar (RAP) ou
determinar a realização de outros estudos ambientais. 
 
A seguir apresenta-se um roteiro do Relatório Ambiental Simplificado (RAS) que contempla o
conteúdo mínimo das informações a serem consideradas na elaboração do relatório. Cabe
ressaltar, que dependendo da complexidade do empreendimento poderão ser solicitadas
informações complementares. 
 
 
1.0 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR E DA EMPRESA QUE ELABOROU O RAS
- nome/razão social; 
- endereço para correspondência; 
- telefone, fax, e-mail; e 
- identificação do responsável. 
2.0 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO/ATIVIDADE 
A caracterização do projeto deve ser apresentada de forma a possibilitar a sua compreensão, a
compatibilidade com as normas legais, a sua adequação ambiental e conter no mínimo:
 
· a justificativa do empreendimento com base na demanda a ser atendida, geração de
empregos, dentre outros. 
 
- o anteprojeto ou projeto básico (apenas no caso de LP) ou projeto aprovado pela Prefeitura
Municipal de Santo André (a partir da LI) do empreendimento. 
 
- a área total do terreno e área total construída; 
 
- as vias de acessos e condições de tráfego; 
 
- a descrição e apresentação do projeto com: plantas, cortes e perfis das diversas unidades
previstas. As informações devem abordar as ações e suas principais características durante as
fases de planejamento, implantação e operação do empreendimento, 
 
- o sistema de drenagem de águas pluviais; 
 
- a taxa de impermeabilização do solo prevista para a ocupação da área;
 
- as áreas de empréstimo e bota-foras, caso necessário. Estimar a movimentação de terra
prevista, volume, tipos de materiais, e localização da destinação / bota-fora e/ou da aquisição
de materiais / áreas de empréstimo. 
 
- o volume, classificação e destino final dos resíduos gerados a partir de
demolições/desmanche de estruturas preexistentes, e durante a obra/intervenção. No caso de
construção civil, a caracterização dos resíduos obedecer deve ser fundamentada na Resolução
CONAMA nº 307 de 05/07/2002 – a qual estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a
gestão dos resíduos da construção civil. Nos demais casos, seguir legislações pertinentes
(NBR 10.004-2004, RDC Anvisa 306-2004, etc).
 
- a população e densidade de ocupação; 
- a demanda a ser gerada pelo empreendimento (indicando sistemas previstos de
abastecimento de água, e energia, disposição final de efluentes e resíduos sólidos).
- o canteiro de obras, incluindo geração prevista de resíduos sólidos, efluentes sanitários e
industriais.
 
- no caso da utilização de geradores para abastecimento de energia elétrica, a descrição das
unidades previstas, respectivos motores e tanques armazenadores de combustíveis, em
acordo com a legislação vigente; 
 
- no caso de captação de águas subterrâneas para consumo geral, perfil construtivo do poço,
vazão, localização do poço em planta com escala compatível, análise da qualidade da água em
acordo com a legislação vigente, e outorga do DAEE com uso compatível ao previsto; 
 
- a produção de ruído, odor e material particulado durante as fases de implantação e operação
do empreendimento; 
 
- a mão de obra necessária à implantação e operação do empreendimento; 
 
- o cronograma de acordo com as etapas de construção da obra/empreendimento; 
 
Anexar carta do município com a localização do empreendimento abrangendo a área do
entorno, no mínimo até 500 metros do limite do empreendimento. Observar as diretrizes em
anexo para apresentação de desenhos, plantas e mapas.
3.0 CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO AMBIENTAL 
A caracterização da situação ambiental da área a ser diretamente afetada deve proporcionar a
análise dos meios físico, biótico e sócio-econômico antes da implantação do empreendimento. 
 
A caracterização deverá abordar no mínimo: 
 
- a descrição geral da área do empreendimento, incluindo dados sobre o uso atual e uso
anterior. Caso a área tenha sido utilizada para atividades industriais, classificar a atividade
respectivo código de acordo com a nomenclatura do IBGE. Documentar por meio de fotografias
atualizadas, legendadas e datadas; 
 
- as coordenadas geográficas dos limites da área, preferencialmente em UTM; 
 
- as condições e características dos acessos, tráfego - mencionado a hierarquização viária
municipal;
 
- Informações sobre a bacia hidrográfica e sub-bacia as quais estão inseridas o
empreendimento. Identificar os corpos d’água e respectivas classes de uso;
 
- a profundidade do freático e uso da água no local, à montante e à jusante, se existente; 
 
- a geologia, geomorfologia, e do solo voltados ao entendimento da dinâmica superficial do
local e região. Informar a declividade da área;
 
· as condições geotécnicas do solo. Ensaios geotécnicos que se mostrarem necessários
deverão ser anexados ao relatório ambiental para subsidiarem a análise;
 
- a susceptibilidade da área afetada aos fenômenos do meio físico (inundação, erosão,
escorregamento, subsidência, colapso, recalque). Se positivo, identificar terrenos alagadiços ou
sujeitos a inundações, e apresentar planta mostrando a cota de inundação, datar e descrever
os últimos três eventos de enchentes ocorridos no local – fazer levantamento junto ao DMO –
Departamento de Manutenção e Obras e DDC – Departamento de Defesa Civil do SEMASA; 
- no caso de passivo ambiental, a descrição das principais conclusões a respeito da
contaminação do solo, das águas superficiais e subterrâneas, e respectiva análise de risco à
saúde humana. Estas informações devem encontrar-se fundamentadas em manifestação
expressa da CETESB, através de Parecer Técnico referente à mudança de uso ou de Termo
de Reabilitação de Área Contaminada, conforme o caso. Caso necessário a remediação,
descrever o processo proposto;
- as emissões de ruído de acordo com os dispositivos legais da Lei Municipal nº 8696/04 –
Plano Diretor e suas alterações, em especial a Lei Municipal nº 9394/12, bem como na Lei
Municipal nº 8.836/06 – Lei de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo (LUOPS) e suas
alterações;
- as emissões de odores e materiais particulados na atmosfera, de modo a atender aos
padrões ambientais estabelecidos pelo Regulamento da Lei Estadual n° 997/76 aprovado pelo
Decreto Estadual n° 8.468/76 e suas alterações;
 
- unidades de conservação federais, estaduais e municipais na área do projeto e relacionar as
possíveis restrições com relação às proximidades do empreendimento das unidades de
conservação (UC’s), Área de Preservação Permanente (APP) e Área de Restrição a Ocupação
(ARO);
 
- mapa de uso e ocupação do solo, considerando um raio mínimo de 500 metros ao redor do
empreendimento; 
 
- patrimônios arquitetônicos, históricos ou artísticos na áreado empreendimento; 
 
- o tráfego na área e entorno. Quando se tratar de empreendimentos ou atividades que se
constituam em pólo gerador de tráfego, ou pretendam instalar em logradouro especial de
tráfego, conforme estabelecido na legislação municipal, deverá ser solicitado ao departamento
competente, parecer técnico sobre os estudos e relatórios apresentados, no que se refere às
soluções propostas para a fluidez do trânsito na área de influência do empreendimento ou
atividade, desde a fase de implantação até a de operação (art. 24, § 2 do Decreto Municipal nº
15.091), e apresentada cópia deste;
- supressão de vegetação, de modo a atender os parâmetros ambientais constantes na
Resolução CONAMA nº 10/1993, Resolução CONAMA nº 01/1994, Resolução Conjunta SMA -
IBAMA- SP nº 01/1994, Resolução Conjunta SMA - IBAMA- SP nº 02/1994, Resolução
Conjunta SMA - IBAMA- SP nº 05/1996, e Lei nº 11.428/2006 – Lei da Mata Atlântica. 
 
 
4.0 AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS E PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS
MITIGADORAS E/OU COMPENSATÓRIAS
 
Correlacionar os potenciais impactos ambientais positivos e negativos causados pelas diversas
ações do empreendimento nas fases de implantação e operação, de acordo com o fator
afetado (físico, biótico e socioeconômico), e propor medidas mitigadoras e/ou compensatórias
para cada impacto ambiental previsto. Para tanto, considerar no mínimo as seguintes
interferências:
 
- na infra-estrutura existente de abastecimento de água, energia, esgotamento sanitário, de
águas pluviais e de resíduos sólidos; 
 
- na infra-estrutura existente de educação, transportes, saúde, lazer, etc;
 
- no uso do solo; 
 
- no tráfego da área;
 
- no nível de ruído;
- na emissão de odores e particulados na atmosfera;
- na intensificação dos processos erosivos;
- na cobertura vegetal e fauna;
 
- nos recursos hídricos superficiais e subterrâneos; 
 
- na oferta de emprego de mão de obra qualificada e não qualificada nas fases de implantação
e de ocupação do empreendimento.
 
Apresentar em formato de quadro-síntese, relacionando os impactos com as medidas
propostas, cronograma e responsável pela execução. 
 
 
5.0 EQUIPE TÉCNICA
 
Relacionar a equipe técnica que elaborou o RAS com os respectivos números de registro em
seus respectivos conselhos profissionais, e anexar a Anotação de Responsabilidade Técnica -
ART do responsável técnico pelo RAS. 
 
 
6.0 REFERÊNCIAS 
Citar as referências consultadas, incluindo as páginas eletrônicas.
ANEXO 
 
ORIENTAÇÃO PARA A PRODUÇÃO DE MATERIAL CARTOGRÁFICO PARA RAS
 
Devem constar no material cartográfico as seguintes informações: 
 
Nas bases topográficas: 
- hidrografia; 
- rede viária;
- área urbana; 
- edificações;
- curvas de nível e/ou Cotas topográficas; e
- coordenadas geográficas (UTM); 
 
Legenda: 
- título temático; 
- título do estudo,
- legenda de todas as feições constantes no documento cartográfico; 
- escalas gráfica e/ou numérica; 
- articulação das folhas se necessário; 
- referência da folha base (fonte - nome e/ou índice alfa numérico, escala original, ano); 
- responsabilidade pela cartografia e número de registro em seu respectivo conselho. 
 
 
APRESENTAÇÃO DO RAS
O RAS deverá ser entregue em 2 (duas) cópias, sendo uma impressa e a outra em CD.

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