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POP.UMULTI.FIS.046 - Protocolo de reabilitação no pós operatório das fraturas de cotovelo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE 
FEDERAL DE JUIZ DE FORA 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO / ROTINA 
POP.UMULTI.FIS.046 - Página 1/9 
 
Título do 
Documento 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO NO PÓS -
OPERATÓRIO DAS FRATURAS DE COTOVELO 
 
Emissão: 17/11/2022 Próxima revisão: 
17/11/2024 Versão: 01 
 
 
 
1. OBJETIVOS 
Padronizar o tratamento fisioterapêutico e guiar as fases de reabilitação das fraturas 
de cotovelo após osteossíntese entre a equipe de Fisioterapia do Hospital Universitário da 
Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) conjuntamente com a equipe de cirurgia de 
cotovelo, a fim de buscar excelência na prestação dos serviços em saúde. 
 
2. MATERIAIS 
 
• Goniômetro; 
• Caneta; 
• Questionário Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) e 
• Escala numérica de dor (END). 
 
3. INFORMAÇÕES 
As fraturas de cotovelo podem ocorrer na parte proximal do rádio e ulna ou na parte 
distal do úmero (HARDING et al., 2009). O processo de reabilitação é parte fundamental na 
recuperação das atividades funcionais desta articulação. Deve ser pautado em dados clínicos e 
científicos atualizados, adaptando a necessidade de cada paciente (FUSARO et al., 2014). 
A evolução do processo de reabilitação do cotovelo, dever ser realizada de forma 
progressiva e ordem sequencial para garantir que os tecidos em cicatrização não sejam 
sobrecarregados (WILK; ARRIGO, 2020). A comunicação entre o médico e o fisioterapeuta é um dos 
fatores que também pode influenciar no sucesso da reabilitação (CHINCHALKAR; SZEKERES, 2004). 
Devido ao grande número de pacientes que passam por procedimento cirúrgico para 
fixação de fraturas no cotovelo e a complexidade do tratamento, faz-se necessário o investimento 
pelo Serviço de Fisioterapia em conjunto com o Serviço de Ortopedia na criação de um protocolo 
de intervenção fisioterapêutica, visando assim restaurar a funcionalidade e a recuperação mais 
precoce do paciente. 
 
4. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
O presente protocolo foi elaborado pelos Fisioterapeutas da Unidade 
Multiprofissional HU-UFJF, conjuntamente com a equipe de Cirurgia de Cotovelo da Unidade 
Musculoesquelética HU-UFJF. 
Ressalta-se que durante todo o contato com a paciente, as seguintes medidas são 
necessárias: 
• Conferir a indentificação correta do paciente; 
• Garantir a privacidade do paciente; 
• Promover medidas para redução do risco de queda e 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE 
FEDERAL DE JUIZ DE FORA 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO / ROTINA 
POP.UMULTI.FIS.046 - Página 2/9 
 
Título do 
Documento 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO NO PÓS -
OPERATÓRIO DAS FRATURAS DE COTOVELO 
 
Emissão: 17/11/2022 Próxima revisão: 
17/11/2024 Versão: 01 
 
 
 
• Registrar as informações no prontuário do paciente. 
Verificar a observação no final do protocolo antes de iniciar a intervenção 
fisioterapêutica. A avaliação fisioterapêutica poderá seguir o modelo do POP. UR. 06 Testes para 
avaliação fisioterapêutica de cotovelo, punho e mão. 
A equipe de cirurgia do cotovelo deverá evoluir no Aplicativo de Gestão para 
Hospitais Universitários (AGHU) se há algum movimento contraindicado. 
 
4.1 Responsáveis pela execução 
Serão responsáveis pela execução do protocolo os fisioterapeutas da unidade 
Multiprofissional HU-UFJF, principalmente aqueles que trabalham diretamente com as disfunções 
traumato-ortopédicas. 
 
4.2 Atribuições 
O protocolo a seguir é dividido na seguinte disposição de acordo com o período de 
pós-operatório: 
 
4.2.1 Primeira Consulta (1ª semana) 
Agendada de acordo com o membro da equipe da 1ª consulta do Serviço de 
Fisioterapia. Avaliação, orientações e exercícios domiciliares, conforme Fase I. Direcionar o caso a 
equipe de Fisioterapia responsável, conforme o enquadramento do paciente no Ambulatório de 
Fisioterapia. Verificar se há na evolução médica algum movimento contraindicado. 
 
4.2.2 Ambulatorial (1ª semana – 3ª semana) 
Compete aos Fisioterapeutas do HU-UFJF da equipe da Fisioterapia Traumato-
Ortopédica da Unidade Dom Bosco. No primeiro contato será realizada avaliação fisioterapêutica, 
sendo que a intervenção fisioterapêutica será realizada três vezes na semana. Exercícios descritos 
da Fase I (DRAPER, 2014). 
 
4.2.3 Ambulatorial (4ª semana – 5º mês) 
A intervenção fisioterapêutica será realizada duas vezes na semana. Exercícios 
descritos na Fase II e III (BIRINCI et al., 2019; KEPPLER et al., 2005). 
 
4.2.4 Ambulatorial (6º mês) 
A intervenção fisioterapêutica será realizada uma vez na semana. Exercícios descritos 
na Fase IV. 
4.2.5 Supervisionada (7º até 12º mês) 
Retorno 1 ou 2 x no mês com o membro da equipe de Fisioterapia. Avaliação, 
orientação e prescrição de exercícios domiciliares (KIM; CHOI; LEE, 2020). 
 
 
 
 
 
 
 
 
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE 
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PROCEDIMENTO / ROTINA 
POP.UMULTI.FIS.046 - Página 3/9 
 
Título do 
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PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO NO PÓS -
OPERATÓRIO DAS FRATURAS DE COTOVELO 
 
Emissão: 17/11/2022 Próxima revisão: 
17/11/2024 Versão: 01 
 
 
 
Apresentam-se os objetivos e condutas realizadas em cada momento, divididos por 
fases de atendimento: 
4.2.6 Fase I (0 – 3 semanas) 
➢ Controle do edema e da dor 
• Recursos eletroterapêuticos e físicos conforme quadro clínico do paciente; 
• Uso de bandagens compressivas ou outro tipo de bandagem a critério do 
fisioterapeuta; 
• Aplicar Escala númerica de dor (END) no ínicio e no final da intervenção 
fisioterapêutica. 
 
➢ Educação 
• Assiduidade ao tratamento; 
• Aderência aos exercícios em casa - são realizados a cada 2 horas ao longo do 
dia; 
• Posicionamento do membro – o cotovelo deve ser elevado acima do nível do 
coração sempre que possível (PIPICELLI et al., 2011). 
 
➢ Mobilidade 
1ª Semana 
• Exercícios de amplitude de movimento (ADM) ativa de ombro, punho e mão 
(2 séries de 15 repetições); 
• Exercícios de flexão e extensão de cotovelo assistidos pela gravidade. Paciente 
em decúbito dorsal (DD) com o ombro a 90º de flexão (3 séries de 8 -10 repetições); 
• Exercícios ativos de supinação e pronação com o cotovelo em 90 graus de 
flexão. (3 séries de 8 - 10 repetições); 
• Exercícios ativos assistidos de flexão e extensão de cotovelo sentado e deitado 
(2 séries de 8 repetições cada); 
• Exercícios ativos de flexão e extensão de cotovelo sentado (3 séries de 8 - 10 
repetições); 
• Liberação Miofascial de bíceps e braquial; 
• Exercício funcional – Em DD levar a mão na boca (3 séries de 8- 10 repetições); 
• Exercícios funcionais sentado – mão na boca, cabeça e nuca; 
• Iniciar gradualmente os exercícios passivos para flexo-extensão e prono-
supinação (arco não doloroso). 
2ª Semana 
• Isométricos submáximos para músculos do ombro, escápula e punho; 
• Exercícios ativos assistidos de flexão e extensão de cotovelo sentado e deitado 
(3 séries de 8 repetições cada); 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PROCEDIMENTO / ROTINA 
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PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO NO PÓS -
OPERATÓRIO DAS FRATURAS DE COTOVELO 
 
Emissão: 17/11/2022 Próxima revisão: 
17/11/2024 Versão: 01 
 
 
 
• Manter exercícios da 1ª semana. 
3ª Semana 
• Liberação da cicatriz; 
• Mobilização articular grau I e II; 
• Compressa quente; 
• Automassagem; 
• Isométricos para o cotovelo; 
• Manter exercícios anteriores. 
 
4.2.7 Fase II (4 - 7 semanas) 
➢ Controle da dor 
• Recursos eletroterapêuticos e físicos conforme quadro clínico do paciente; 
• Aplicar END no ínicio e no final da intervenção fisioterapêutica.➢ Educação 
• Assiduidade ao tratamento; 
• Aderência aos exercícios em casa - são realizados 3 vezes ao longo do dia. 
 
➢ Mobilidade 
4ª – 5ª Semana 
• Alongamento de baixa carga por tempo prolongado (verificar END – até 2 
pontos acima do nível inicial, não atingir END 8) 3 séries; 
• Exercícios ativos de flexão – extensão sentado (2 séries de 15 repetições); 
• Exercícios ativos assitidos de flexão – extensão sentado (3 séries de 10 
repetições); 
• Exercícios ativos de supinação e pronação com o cotovelo em 90 graus de 
flexão (2 séries de 15 repetições); 
• Exercícios ativos assistidos de supinação e pronação com o cotovelo em 90 
graus de flexão (3 séries de 10 repetições); 
• Exercícios passivos para flexão, extensão, supinação e pronação (verificar 
END, o arco de ADM até 2 pontos acima do nível inicial); 
• Exercícios de flexão e extensão de cotovelo com o bastão (2 séries de 10 
repetições); 
• PNF – técnica de contrai relaxa. 
6ª – 7ª Semana 
• Manter exercícios anteriores; 
• Exercícios resistidos para punho 0,5kg – 1kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tipo do 
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PROCEDIMENTO / ROTINA 
POP.UMULTI.FIS.046 - Página 5/9 
 
Título do 
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PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO NO PÓS -
OPERATÓRIO DAS FRATURAS DE COTOVELO 
 
Emissão: 17/11/2022 Próxima revisão: 
17/11/2024 Versão: 01 
 
 
 
4.2.8 Fase III (8– 12 semanas) 
➢ Educação 
• Assiduidade ao tratamento; 
• Aderência aos exercícios em casa - são realizados 1 vez ao dia. 
 
➢ Mobilidade 
• Mobilização articular III e IV; 
• Alongamento de alta carga. 
 
➢ Resistência 
• Exercícios resisitidos progressivos para flexores e extensores do cotovelo, 
além dos supinadores e pronadores. Sendo que para flexão e extensão do cotovelo deve se utilizar 
o arco de ADM não doloroso. Na pronação e supinação começar com o cotovelo em flexão de 90º 
e arco não doloroso; 
• Enfatizar o tríceps, minimizar a formação de contratura em flexão; 
• Exercícios resisitidos para rotadores internos e externos do ombro. 
 
4.2.9 Fase IV (3º mês – 5º mês) 
➢ Educação 
• Assiduidade ao tratamento; 
• Aderência aos exercícios em casa – no mínimo 3 vezes na semana. 
 
➢ Mobilidade 
• Exercícios de Mobilidade para cotovelo 2 séries de 15 repetições; 
• Enfatizar ganho final de ADM; 
• Alongamento plástico. 
 
➢ Resistência 
• Exercícios de Resistência para flexores e extensores, pronadores e 
supinadores do cotovelo (iniciar avaliação com dinamômetro) (verificar END, o arco de ADM até 2 
pontos acima do nível inicial); 
• Exercícios resistidos para articulação do ombro. 
 
4.2.10 Fase V (6º mês) 
➢ Educação 
• Assiduidade ao tratamento; 
• Aderência aos exercícios em casa – no mínimo 3 vezes na semana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PROCEDIMENTO / ROTINA 
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PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO NO PÓS -
OPERATÓRIO DAS FRATURAS DE COTOVELO 
 
Emissão: 17/11/2022 Próxima revisão: 
17/11/2024 Versão: 01 
 
 
 
➢ Mobilidade 
• Exercícios de Mobilidade para cotovelo 2 séries de 15 repetições; 
• Alongamento plástico caso necessário. 
 
➢ Força 
• Exercícios com foco na força para flexores e extensores, pronadores e 
supinadores do cotovelo (pode utilizar o dinamômetro); 
• Treinamento sensório motor. 
 
4.3 Observações 
Fraturas distais do úmero – O tempo esperado de consolidação óssea 8-12 semanas. 
Iniciar exercícios de preensão/ fortalecimento – 2º semana (gradualmete), a partir da 8ª semana 
peso 500g a 1kg. 
Fratura do coronoide – Extensão limitada. Distração da articulação ulno-umeral é 
contra-indicado até que a estabilidade óssea total tenha ocorrido e nenhuma outra instabilidade 
está presente. 
Fratura do olécrano – O tempo esperado de consolidação óssea 10-12 semanas. 
Extensão ativa do cotovelo com início na 4ª semana ou verificar com o cirurgião. Distração da 
articulação ulno-umeral é contra-indicado até que a estabilidade óssea total tenha ocorrido e 
nenhuma outra instabilidade está presente. 
Fratura da cabeça do rádio – O tempo esperado de consolidação óssea 6-8 semanas. 
Evitar estresse em valgo. A pronação e supinação com cotovelo em 90º primeiras semanas. A 
extensão e flexão do cotovelo devem ser realizada com o antebraço em pronação nas primeiras 
semanas. Caso artroplastia da cabeça do rádio a dor é limitação nas primeiras semanas. 
Reparo do Ligamento colateral lateral – A extensão ativa do cotovelo será realizada 
com o antebraço em pronação até 6ª semana. Evitar o estresse em varo. 
Reparo do Ligamento colateral medial – A extensão ativa do cotovelo será realizada 
com o antebraço em supinação até 6ª semana. Evitar o estresse em valgo. 
Fratura com luxação do cotovelo – Verificar se foi realizado realizado reparo 
ligamentar. Cuidado com o estresse varo e valgo, além de não forçar o ganho ADM de maneira mais 
intensa para a pronação e supinação até a 6ª semana. 
O membro da equipe de Fisioterapia responsável poderá utilizar outros recursos de 
acordo com a especificidade do quadro clínico do paciente. 
Verificar com o médico responsável ou evolução médica a liberação de peso e apoio 
no membro operado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO NO PÓS -
OPERATÓRIO DAS FRATURAS DE COTOVELO 
 
Emissão: 17/11/2022 Próxima revisão: 
17/11/2024 Versão: 01 
 
 
 
5. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO 
Questionário Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) é um instrumento 
específico para avaliar função física e sintomas de membros superiores; composto por trinta 
questões envolvendo dezoito componentes - dor, fraqueza, rigidez, formigamento, atividades 
diárias, tarefas domésticas, compras, atividades de recreação, autocuidado, vestir, alimentação, 
atividades sexuais, dormir, cuidados com a família, trabalho, socialização e autoimagem, além de 
dois módulos opcionais – atletas/músicos e trabalhadores. O escore total varia de 0 a 100, no qual 
zero equivale à ausência de disfunção e 100 representa disfunção severa (ORFALE et al., 2005). 
Pode-se calcular os módulos de forma separada, assim, cada questão respondida terá 
um valor máximo de 5. Estes valores serão transformados em um escore de 100, subtraindo 1 e 
multiplicando por 25. Essa transformação é feita para comparar os escores com outras escalas de 0 
a 100. [(Soma das respostas / n) -1] X 25, onde n é o número de questões respondidas (ORFALE et 
al., 2005). 
Escala numérica de dor (END) avalia a intensidade da dor de acordo com o relato do 
paciente. Peça ao paciente para relatar o número que melhor representa sua dor, sendo 0 sem dor 
e 10 pior dor possível (CHIAROTTO et al., 2018). 
 
6. CRITÉRIOS DE ALTA 
Para realizar a alta do tratamento fisioterapêutico, o fisioterapeuta deve verificar os 
seguintes pontos: 
• ADM de flexão de 130º e um arco total de movimento de flexo - extensão 
do cotovelo em torno de 110º ; 
• ADM funcional de prono – supinação 50º/50º totalizando um arco de 100º 
(NEUMMAN, 2011) 
• Mudança clinicamente importante do DASH , em torno de 10,83 pontos 
(FRANCHIGNONI et al., 2014). 
Outros critérios poderão ser estabelecidos com a equipe, caso o paciente não atinja 
os pontos acima e discutidos na Comissão Permanente de Atenção Interdisciplinar das Disfunções 
Musculoesqueléticas (CPAIDM). 
 
7. REFERÊNCIAS 
BANO, Kraig Y.; KAHLON, Randeep S. Radial Head Fractures—Advanced Techniques in Surgical 
Management and Rehabilitation. Journal of Hand Therapy v. 19, n. 2, p. 114–136 , abr. 2006. 
 
BIRINCI, Tansu et al. A structured exercise programme combined with proprioceptiveUNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE 
FEDERAL DE JUIZ DE FORA 
 
 
Tipo do 
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PROCEDIMENTO / ROTINA 
POP.UMULTI.FIS.046 - Página 8/9 
 
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PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO NO PÓS -
OPERATÓRIO DAS FRATURAS DE COTOVELO 
 
Emissão: 17/11/2022 Próxima revisão: 
17/11/2024 Versão: 01 
 
 
 
neuromuscular facilitation stretching or static stretching in posttraumatic stiffness of the elbow: a 
randomized controlled trial. Clinical Rehabilitation v. 33, n. 2, p. 241–252 , 10 fev. 2019. 
 
BURKHART, Klaus Josef et al. Fractures of the Radial Head. Hand Clinics v. 31, n. 4, p. 533–546, 2015. 
 
BIRINCI, Tansu et al. A structured exercise programme combined with proprioceptive 
neuromuscular facilitation stretching or static stretching in posttraumatic stiffness of the elbow: a 
randomized controlled trial. Clinical Rehabilitation v. 33, n. 2, p. 241–252 , 10 fev. 2019. Disponível 
em: <http://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0269215518802886>. 
 
CHINCHALKAR, Shrikant J.; SZEKERES, Mike. Rehabilitation of elbow trauma. Hand Clinics v. 20, n. 4, 
p. 363–374, nov. 2004. Disponível em: 
<https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0749071204000587>. 
 
CHIAROTTO, Alessandro; BOERS, Maarten; DEYO, Richard A.; BUCHBINDER, Rachelle; CORBIN, Terry 
P.; COSTA, Leonardo O.p.; FOSTER, Nadine E.; GROTLE, Margreth; KOES, Bart W.; KOVACS, Francisco 
M.. Core outcome measurement instruments for clinical trials in nonspecific low back pain. Pain, v. 
159, n. 3, p. 481-495, mar. 2018. 
 
DRAPER, David O. Pulsed shortwave diathermy and joint mobilizations for achieving normal elbow 
range of motion after injury or surgery with implanted metal: A case series. Journal of Athletic 
Training v. 49, n. 6, p. 851–855 , 2014. 
 
FRANCHIGNONI, F. et al. Minimal Clinically Important Difference of the Disabilities of the Arm, 
Shoulder and Hand Outcome Measure (DASH) and Its Shortened Version (Quick DASH). Journal of 
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https://doi.org/10.2519/jospt.2014.4893. 
 
FUSARO, I. et al. Elbow rehabilitation in traumatic pathology. Musculoskeletal Surgery v. 98, n. 
SUPPL. 1, p. 95–102 , 2014. 
 
HARDING, Paula et al. Early mobilisation for elbow fractures in adults. In: HARDING, Paula (Org.). . 
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Disponível em: <https://doi.wiley.com/10.1002/14651858.CD008130>. 
https://doi.org/10.2519/jospt.2014.4893
 
 
 
 
 
 
 
 
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17/11/2024 Versão: 01 
 
 
 
KEPPLER, Peter et al. The Effectiveness of Physiotherapy After Operative Treatment of 
Supracondylar Humeral Fractures in Children. Journal of Pediatric Orthopaedics v. 25, n. 3, p. 314–
316 , maio 2005. Disponível em: <https://journals.lww.com/01241398-200505000-00012>. 
 
KIM, Seong Eon; CHOI, Yong Chul; LEE, Ji Young. Early Rehabilitation after Surgical Repair of Medial 
and Lateral Collateral Elbow Ligaments: A Report of Three Cases. International Journal of 
Environmental Research and Public Health v. 17, n. 17, p. 6133 , 24 ago. 2020. Disponível em: 
<https://www.mdpi.com/1660-4601/17/17/6133>.8233640255. 
 
ORFALE, A. G. et al. Translation into Brazilian Portuguese, cultural adaptation and evaluation of the 
reliability of the Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand Questionnaire. Brazilian Journal of 
Medical and Biological Research, v. 38, n. 2, p. 293-302, 2005. Disponível em 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
879X2005000200018&lng=en&nrm=iso>. 
 
PIPICELLI, Joey G. et al. Rehabilitation Considerations in the Management of Terrible Triad Injury to 
the Elbow. Techniques in Hand & Upper Extremity Surgery v. 15, n. 4, p. 198–208 , dez. 2011. 
Disponível em: <https://journals.lww.com/00130911-201112000-00002>. 
 
WILK, Kevin E.; ARRIGO, Christopher A. Rehabilitation of Elbow Injuries. Clinics in Sports Medicine 
v. 39, n. 3, p. 687–715, jul. 2020. Disponível em: 
<https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0278591920300235>. 
 
 
8. HISTÓRICO DE REVISÃO 
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO 
01 17/11/2022 Elaboração Inicial do Documento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OPERATÓRIO DAS FRATURAS DE COTOVELO 
 
Emissão: 17/11/2022 Próxima revisão: 
17/11/2024 Versão: 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte 
 
Elaboração 
Aline Dutra de Souza 
Ana Paula Campos Sarchis 
Bruno Lionardo de Paula 
Daniele Thomé da Silva 
Denise Azevedo Gomes Freitas 
Elaine Andrade Moura 
Fábio Pereira Gomes 
Fabrício Sciammarella Barros 
Giovani Bernardo Costa 
Gláucia Cópio Vieira 
Joice Gomide Nolasco de Assis 
Liliany Fontes Loures 
Luciana Santos De Carvalho 
Maria Priscila Wermelinger Ávila 
Miguel Nunes Fam Neto 
Paulo Augusto de Almeida Britto 
Priscila Almeida Barbosa 
Priscila Monteiro Veras 
Renata Cristina de Oliveira 
Rosana Gabriella de Vasconcelos Novaes 
 
 
Data: 24/10/2022 
Data: 26/10/2022 
Data: 31/10/2022 
Data: 31/10//2022 
Data: 24/10/2022 
Data: 31/10/2022 
Data: 26/10/2022 
Data: 01/11/2022 
Data: 04/11/2022 
Data: 20/10/2022 
Data: 20/10/2022 
Data: 20/10/2022 
Data: 20/10/2022 
Data: 31/10/2022 
Data: 24/10/2022 
Data: 26/10/2022 
Data: 03/11/2022 
Data: 20/10/2022 
Data: 25/10/2022 
Data: 26/10/2022 
Análise 
Priscilla Aparecida de Aquino Batista Noé 
Unidade Multiprofissional 
 
José da Mota Neto 
Unidade Musculoesquelética 
 
Data: 04/11/2022 
 
Data: 10/11/2022 
Validação 
Núcleo de Qualidade Hospitalar 
 
Data: 16/11/2022 
 
Aprovação 
Priscilla Aparecida de Aquino Batista Noé 
Unidade Multiprofissional 
 
Data: 17/11/2022

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