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Thales terminou sua graduação em Tecnologia de Gestão Hospitalar e foi aprovado num processo 
seletivo para fazer parte da equipe gestora de um hospital de pequeno porte que está sendo aberto 
em sua cidade. 
A cidade em que Thales reside localiza-se no interior de um estado brasileiro, possui cerca 
de 25.000 habitantes segundo o último censo do IBGE. Este será o primeiro hospital a funcionar na 
cidade, terá 30 leitos e vai atender as seguintes especialidades básicas: obstetrícia, pediatria e 
clínica médica, urgências odontológicas bem como irá realizar pequenas cirurgias, seguindo a 
legislação específica de funcionamento para Hospitais de Pequeno Porte. 
Thales está se preparando para uma reunião geral com os demais membros da equipe 
gestora – diretor médico, de enfermagem e superintendente. Para esta reunião a superintendência 
pediu que Thales apresente um plano para o funcionamento dos mecanismos de referência e 
contrarreferência para atendimento à população em sua microrregião, em consonância com as 
diretrizes da regionalização do Estado, o qual contempla 8 microrregiões. 
Para efeitos de organização dos mecanismos de referência e contrarreferência solicitados, Thales 
vai se preocupar com duas situações em especial: pacientes gestantes de alto risco, pois estas 
necessitam de atendimento em nível terciário, e pacientes portadoras de câncer de mama, que 
necessitam de tratamento quimioterápico, não ofertado no município de Thales. 
As referências estabelecidas são o Centro Regional de Especialidade (CRE), localizado em 
município vizinho (distante 50km), e o Hospital Universitário, localizado na cidade polo da 
microrregião do Estado (distante 85 km da cidade de Thales). 
 Responda: 
 a) Quais os princípios organizacionais do SUS que dão embasamento aos mecanismos de 
referência e contrarreferência? 
São os princípios de regionalização e hierarquização. 
b) Qual a importância destes mecanismos para o hospital onde Thales vai trabalhar? Relacione com 
os princípios doutrinários do SUS de equidade e integralidade. 
Como Thales vai trabalhar com pacientes que necessitam de atendimento em nível terciário ele 
precisará do apoio das unidades de referência mais próximas, no caso o Centro Regional de 
Especialidade (CRE) e o Hospital Universitário, para o atendimento dos casos mais graves, 
retornando posteriormente (contrarreferência) para o atendimento no hospital de Thales. Na 
microrregião onde Thales irá trabalhar, este será o primeiro hospital da região, sendo assim é 
importante que o hospital esteja atento ao princípio de equidade, ou seja, garantir um “tratamento 
desigual para os desiguais”, como por exemplo não dando benefícios ou atendimento diferenciado 
para os usuários do sistema com melhor poder aquisitivo, e que as ações sejam norteadas de 
acordo com o perfil e a necessidade de cada usuário (princípio da integralidade) . 
c) Quais as características dos níveis primário, secundário e terciário de atenção à saúde? 
As características dos níveis são: 
Nível Primário: nível representado pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Tem por objetivo 
resolver cerca de 80% dos problemas de saúde das comunidades em que estão inseridos. 
Nível Secundário: composto pelos ambulatórios, centro de referência, consultórios especializados, 
entre outros. Tem por objetivo resolver cerca de 15% dos problemas de saúde dos usuários. 
Nível Terciário: possui maior complexidade tecnológica e inclui os hospitais, entre outros serviços 
de alta complexidade. Tem por objetivo resolver 5% dos problemas de saúde da população. 
d) Considere as situações clínicas elencadas acima e estabeleça um fluxo de encaminhamento 
(considerando desde a Unidade Básica de Saúde até a contrarreferência) para cada uma delas.

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