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1 Lei n 11 340_Lei Maria da Penha_Teoria_2022 pptx

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LEI FEDERAL Nº 11.340/2006
(LEI MARIA DA PENHA)
Prof. Marcos 
Girão
OBJETO DA NORMA
Prof. Marcos 
Girão
Objeto da Norma
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Maria da Penha Fernandes 
(Fortaleza/CE)
2001- Espancada e quase eletrocutada pelo 
marido
U$ 20.000,00 - Indenizações
Lei nº 11.340/06
(Lei Maria da 
Penha)
Condenado a 10 anos em regime aberto
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
O Porquê da lei n° 11.340/06
Art. 226. A família, base da sociedade, tem 
especial proteção do Estado. 
(...)
§ 8º - O Estado assegurará a assistência à 
família na pessoa de cada um dos que a 
integram, criando mecanismos para coibir a 
violência no âmbito de suas relações.
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
O Porquê da lei n° 11.340/06
A Lei Maria da Penha:
Cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar 
contra a MULHER, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição 
Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de 
Violência contra a Mulher, da Convenção Interamericana para Prevenir, 
Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher e de outros tratados 
internacionais ratificados pela República Federativa do Brasil;
Art. 1º  
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
O Porquê da lei n° 11.340/06
✔ dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e 
Familiar contra a MULHER; e
✔ estabelece medidas de assistência e proteção às MULHERES em 
situação de violência doméstica e familiar.
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
O Porquê da lei n° 11.340/06
TODA MULHER, independente de classe, raça, etnia, orientação sexual, 
renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos 
fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as 
oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde 
física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.
Art. 2º  
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
O Porquê da lei n° 11.340/06
Serão asseguradas às MULHERES as condições para o exercício efetivo 
dos direitos à vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à 
cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, 
à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência 
familiar e comunitária.
Art. 3º  
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
O Porquê da lei n° 11.340/06
❑ O Estado é o responsável constitucional de assegurar a assistência à 
família na pessoa de cada um e de criar mecanismos para coibir a 
violência no âmbito de suas relações
❑ A Lei Maria da Penha se encarregou de atribuí-lo a incumbência de 
desenvolver políticas que visem garantir os direitos humanos das 
mulheres no âmbito das relações domésticas e familiares no sentido 
de resguardá-las de toda forma de negligência, discriminação, 
exploração, violência, crueldade e opressão.
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
O Porquê da lei n° 11.340/06
Pergunta-se: é só o Estado que tem que esse dever? 
Não, não!!
Cabe à Família, à SOCIEDADE e ao Poder PÚBLICO criar as 
condições necessárias para O EFETIVO EXERCÍCIO de todos os 
direitos mencionados. 
Art. 4º  
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
O Porquê da lei n° 11.340/06
Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se 
destina e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em 
situação de violência doméstica e familiar.
Art. 4º  
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
Prof. Marcos 
Girão
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Violência Doméstica e Familiar
Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra 
a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause 
morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou 
patrimonial:
I – NO ÂMBITO DA UNIDADE DOMÉSTICA, compreendida como o 
espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo 
familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
Art. 5º  
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Violência Doméstica e Familiar
II – NO ÂMBITO DA FAMÍLIA, compreendida como a comunidade 
formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos 
por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa.
III – EM QUALQUER RELAÇÃO ÍNTIMA DE AFETO, na qual o agressor 
conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de 
coabitação.
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Violência Doméstica e Familiar
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Violência Doméstica e Familiar
O sujeito PASSIVO da violência domésticas e familiar contra a mulher 
será sempre alguém do SEXO FEMININO.
As relações pessoais citadas acima INDEPENDEM de orientação 
sexual.
A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das 
formas de VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS.
Arts. 5º e 6º 
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Violência Doméstica e Familiar
O STJ já decidiu que a Lei Maria da Penha pode ser aplicada mesmo 
que NÃO TENHA HAVIDO COABITAÇÃO, e mesmo quando as 
agressões ocorrerem quando já se tiver encerrado o relacionamento 
entre as partes, DESDE QUE GUARDEM VÍNCULO com a relação 
anteriormente existente.
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Violência Doméstica e Familiar
FORMAS DE VIOLÊNCIA CONTRA A 
MULHER
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Formas de Violência contra a Mulher
Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, 
entre outras: (...) 
A classificação das formas de violência não é 
absoluta, pois tais tipos de violência foram descritos 
na norma de forma apenas exemplificativa 
permitindo, portanto, a existência de outras formas 
de violência doméstica e familiar. 
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Formas de Violência contra a Mulher
❑ VIOLÊNCIA FÍSICA 
É entendida como QUALQUER CONDUTA que ofenda sua 
integridade ou saúde corporal.
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Formas de Violência contra a Mulher
Qualquer conduta que cause a mulher dano emocional e diminuição da 
autoestima OU que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento 
ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, 
crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, 
manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, 
insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de 
ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde 
psicológica e à autodeterminação.
❑ VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Formas de Violência contra a Mulher
Qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a 
participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, 
ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a 
utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar 
qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à 
gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, 
suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus 
direitos sexuais e reprodutivos;
❑ VIOLÊNCIA SEXUAL
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Formas de Violência contra a Mulher
Qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição 
parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, 
documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos 
econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.
❑ VIOLÊNCIA PATRIMONIAL
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Formas de Violência contra a Mulher
Entendida como qualquer conduta que configure CALÚNIA, 
DIFAMAÇÃO ou INJÚRIA.
❑ VIOLÊNCIA MORAL
A ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO DE 
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
Prof. Marcos 
Girão
A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar 
será prestada:
✔ de forma articulada e conforme os princípios e as diretrizes previstos 
na lei Orgânica da Assistência Social, no Sistema Único de Segurança 
Pública, entre outras normas e políticas públicas de proteção;
✔ emergencialmente quando for o caso.
A Assistência à MulherLei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Arts. 9º 
A Assistência à Mulher
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
O JUIZ assegurará à mulher em situação de violência doméstica e 
familiar, para preservar sua integridade física e psicológica:
✔ Acesso prioritário à remoção quando servidora pública, integrante 
da administração direta ou indireta
✔ Manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o 
afastamento do local de trabalho, por até seis meses.
Arts. 9º, §2º
A Assistência à Mulher
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
✔ encaminhamento à assistência judiciária, quando for o caso, 
inclusive para eventual ajuizamento da ação de separação judicial, 
de divórcio, de anulação de casamento ou de dissolução de união 
estável perante o juízo competente.   **
Arts. 9º, §2º
Aquele que, por ação ou omissão, causar lesão, violência física, sexual ou 
psicológica e dano moral ou patrimonial a mulher FICA OBRIGADO A 
RESSARCIR TODOS OS DANOS CAUSADOS, INCLUSIVE RESSARCIR AO 
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS), de acordo com a tabela SUS, os custos 
relativos aos serviços de saúde prestados para o total tratamento das 
vítimas em situação de violência doméstica e familiar, recolhidos os recursos 
assim arrecadados ao Fundo de Saúde do ente federado responsável pelas 
unidades de saúde que prestarem os serviços. 
A Assistência à Mulher
Arts. 9º, §4º
 Os dispositivos de segurança destinados ao uso em caso de perigo 
iminente e disponibilizados para o monitoramento das vítimas de 
violência doméstica ou familiar amparadas por medidas protetivas 
TERÃO SEUS CUSTOS RESSARCIDOS PELO AGRESSOR.
A Assistência à Mulher
Arts. 9º, §5º
 Os dispositivos de segurança destinados ao uso em caso de perigo 
iminente e o ressarcimento aqui citado:
✔ não poderá importar ônus de qualquer natureza ao patrimônio 
da mulher e dos seus dependentes;
✔ nem configurar atenuante ou ensejar possibilidade de 
substituição da pena aplicada.
A Assistência à Mulher
Arts. 9º, §6º
A mulher em situação de violência doméstica e familiar tem prioridade 
para matricular seus dependentes em instituição de EDUCAÇÃO 
BÁSICA mais próxima de seu domicílio, ou transferi-los para essa 
instituição, mediante a apresentação dos documentos comprobatórios 
do registro da ocorrência policial ou do processo de violência doméstica 
e familiar em curso.  
A Assistência à Mulher
Arts. 9º, §7º
Serão SIGILOSOS os dados da ofendida e de seus dependentes 
matriculados ou transferidos conforme o disposto no § 7º deste artigo, e 
o acesso às informações será reservado ao juiz, ao Ministério Público e 
aos órgãos competentes do poder público.
A Assistência à Mulher
Arts. 9º, §8º
O ATENDIMENTO PELA AUTORIDADE 
POLICIAL
Prof. Marcos 
Girão
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Na hipótese da iminência ou da prática de violência doméstica e 
familiar contra a mulher, a AUTORIDADE POLICIAL que tomar 
conhecimento da ocorrência adotará, DE IMEDIATO, as providências 
legais cabíveis. 
Arts. 10
O Atendimento pela Autoridade Policial
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
É DIREITO da mulher em situação de violência doméstica e familiar o 
atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por 
servidores - PREFERENCIALMENTE DO SEXO FEMININO - 
previamente capacitados.  
Arts. 10-A
O Atendimento pela Autoridade Policial
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
A inquirição de MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA 
DOMÉSTICA E FAMILIAR ou de TESTEMUNHA DE VIOLÊNCIA 
DOMÉSTICA, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá 
às seguintes diretrizes:                  
✔ salvaguarda da integridade física, psíquica e emocional da 
depoente, considerada a sua condição peculiar de pessoa em 
situação de violência doméstica e familiar;         
Arts. 10-A
O Atendimento pela Autoridade Policial
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
✔ garantia de que, em nenhuma hipótese, a mulher em situação de 
violência doméstica e familiar, familiares e testemunhas terão contato 
direto com investigados ou suspeitos e pessoas a eles 
relacionadas;                  
✔ não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre 
o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo, bem como 
questionamentos sobre a vida privada.                  
O Atendimento pela Autoridade Policial
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Na INQUIRIÇÃO de mulher em situação de violência doméstica e familiar 
OU de testemunha de delitos de que trata esta Lei, adotar-se-á, 
PREFERENCIALMENTE, o seguinte procedimento:               
▪ a inquirição será feita em RECINTO ESPECIALMENTE PROJETADO 
PARA ESSE FIM, o qual conterá os equipamentos próprios e 
adequados à idade da mulher em situação de violência doméstica e 
familiar ou testemunha e ao tipo e à gravidade da violência 
sofrida;       
Arts. 10-A
O Atendimento pela Autoridade Policial
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
▪ quando for o caso, a inquirição será INTERMEDIADA POR 
PROFISSIONAL ESPECIALIZADO EM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E 
FAMILIAR designado pela autoridade JUDICIÁRIA ou 
POLICIAL;                  
▪ o depoimento será registrado EM MEIO ELETRÔNICO OU 
MAGNÉTICO, devendo a degravação e a mídia integrar o 
inquérito.                   
O Atendimento pela Autoridade Policial
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Os Estados e o Distrito Federal, na formulação de suas políticas e planos 
de atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, 
DARÃO PRIORIDADE, no âmbito da Polícia Civil à criação:
Arts. 12-A
O Atendimento pela Autoridade Policial
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
✔ de Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher 
(Deams);
✔ de Núcleos Investigativos de Feminicídio; e
✔ de equipes especializadas
para o atendimento e a investigação das violências graves contra a 
mulher.
O Atendimento pela Autoridade Policial
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a 
autoridade policial deverá, entre outras providências:
✔ Garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de 
imediato ao Ministério Público e ao Poder Judiciário;
✔ Encaminhar a ofendida ao hospital ou posto de saúde e ao Instituto 
Médico Legal;
✔ Fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para 
ABRIGO ou LOCAL SEGURO, quando houver risco de vida;
Art. 11
O Atendimento pela Autoridade Policial
A Autoridade Policial
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, 
feito o registro da ocorrência, DEVERÁ a AUTORIDADE POLICIAL 
adotar, de imediato, os seguintes procedimentos, sem prejuízo daqueles 
previstos no Código de Processo Penal:
✔ ouvir a ofendida, lavrar o boletim de ocorrência e tomar a 
representação a termo, se apresentada;
✔ colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e 
de suas circunstâncias;
Art. 12
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
✔ remeter, no prazo de 48 horas, expediente apartado ao juiz com o 
pedido da ofendida, para a concessão de medidas protetivas de 
urgência;
✔ determinar que se proceda ao exame de corpo de delito da 
ofendida e requisitar outros exames periciais necessários;
✔ ordenar a identificação do agressor e fazer juntar aos outros sua 
folha de antecedentes criminais, indicando a existência de mandado 
de prisão ou registro de outras ocorrências policiais contra ele;
A Autoridade Policial
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
✔ verificar se o agressor possui registro de porte ou posse de arma de 
fogo e, na hipótese de existência, juntar aos autos essa informação, 
bem como notificar a ocorrência à instituição responsável pela 
concessão do registro ou da emissão do porte, nos termos da Lei nº 
10.826, de 22 de dezembro de 2003 (Estatuto do Desarmamento); 
✔ remeter, no prazo legal, os autos do inquérito policial ao juiz e ao 
Ministério Público.
A Autoridade Policial
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Opedido da ofendida será tomado a termo pela autoridade policial e 
deverá conter:
✔ a qualificação da ofendida e do agressor;
✔ o nome e a idade dos dependentes; e
✔ a descrição sucinta do fato e das medidas protetivas solicitadas 
pela ofendida. 
Art. 12, §1º
A Autoridade Policial
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Serão admitidos como MEIOS DE PROVA os LAUDOS ou 
PRONTUÁRIOS MÉDICOS fornecidos por hospitais e postos de saúde.
Art. 12, §3º
A Autoridade Policial
Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à 
integridade física da mulher em situação de violência doméstica e 
familiar, ou de seus dependentes, o agressor será IMEDIATAMENTE 
AFASTADO do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:
Medida Protetiva de Urgência Excepcional
 Art. 
12-C 
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
I - pela autoridade judicial;
II - pelo delegado de polícia, quando o 
Município NÃO FOR SEDE DE 
COMARCA; OU
III - pelo policial, quando o Município não for 
sede de comarca E não houver delegado 
disponível no momento da denúncia.
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Medida Protetiva de Urgência Excepcional
 Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz será comunicado no prazo máximo 
de 24 horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação 
da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público
 Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da 
medida protetiva de urgência, não será concedida liberdade provisória ao 
preso. 
 Art. 12-C 
Medida Protetiva de Urgência Excepcional
A possibilidade de uma AUTORIDADE POLICIAL afastar o agressor da 
convivência com a vítima, quando constatado risco à sua vida ou 
integridade física, É MEDIDA RAZOÁVEL, PROPORCIONAL E EFICAZ 
PARA PROTEGER AS MULHERES. E não viola a reserva de jurisdição, pois 
será submetida à revisão de um juiz em até 24 horas. (Plenário STF, Relator 
Min. Alexandre de Moraes STF - ADI 6.138 – 23/03/22)
Medida Protetiva de Urgência Excepcional
DOS PROCEDIMENTOS
Prof. Marcos 
Girão
DISPOSIÇÕES GERAIS
Aplicação da Lei
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Ao processo, ao julgamento e à execução das causas cíveis e criminais 
decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher 
serão aplicadas subsidiariamente as normas dos Códigos de Processo 
Penal e Processo Civil e da legislação específica relativa à criança, ao 
adolescente e ao idoso que não conflitarem com o estabelecido na Lei 
em estudo.
Art. 13
Juizados Especializados
Os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, órgãos da 
Justiça Ordinária com competência CÍVEL e CRIMINAL, poderão ser 
criados pela União, no Distrito Federal e nos Territórios, e pelos Estados, 
para o processo, o julgamento e a execução das causas decorrentes da 
prática de violência doméstica e familiar contra a mulher.
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Art. 14
Juizados Especializados
Enquanto NÃO ESTRUTURADOS os Juizados de Violência Doméstica e 
Familiar contra a Mulher, as VARAS CRIMINAIS acumularão as 
competências CÍVEL e CRIMINAL para CONHECER e JULGAR as causas 
decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher.
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Art. 33
Será garantido o direito de preferência, nas VARAS CRIMINAIS, 
para o processo e o julgamento das causas aqui estuadas.
Juizados Especializados
É competente, por opção da ofendida, para os PROCESSOS CÍVEIS 
regidos por esta Lei, o Juizado:
✔ do seu domicílio ou de sua residência;
✔ do lugar do fato em que se baseou a demanda;
✔ do domicílio do agressor.
Lei Maria da Penha
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Art. 15
Juizados Especializados
Os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher 
acumulam competência CÍVEL e CRIMINAL, e fazem parte da Justiça 
comum ESTADUAL, mas o STF já decidiu que esses órgãos NÃO 
PODEM APLICAR os “ institutos despenalizadores” típicos dos juizados 
criminais (composição civil de danos, transação penal e suspensão 
condicional do processo).
Lei Maria da Penha
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Juizados Especializados
Aos CRIMES praticados COM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 
CONTRA A MULHER, INDEPENDENTEMENTE DA PENA 
PREVISTA, não se aplica a Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995 
(Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais).
Lei Maria da Penha
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Art. 41
Equipes Multidisciplinares
Os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher que 
vierem a ser criados PODERÃO contar com uma EQUIPE DE 
ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR, a ser integrada por profissionais 
especializados nas áreas psicossocial, jurídica e de saúde.
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Equipes Multidisciplinares
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❑ COMPETÊNCIAS
Quando a complexidade do caso exigir avaliação mais aprofundada, o juiz 
PODERÁ determinar a manifestação de profissional especializado, mediante a 
indicação da equipe de atendimento multidisciplinar.
✔ fornecer subsídios por escrito ao juiz, ao Ministério Público e à Defensoria 
Pública, mediante laudos ou verbalmente em audiência e;
✔ desenvolver trabalhos de orientação, encaminhamento, prevenção e outras 
medidas, voltados para a ofendida, o agressor e os familiares, com especial 
atenção às crianças e aos adolescentes.
Últimos Destaques
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
 
É VEDADA a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar 
contra a mulher, 
✔ de penas de cesta básica;
✔ ou de outras de prestação pecuniária; e
✔ a substituição de pena que implique o pagamento ISOLADO de 
multa.
MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA
Medidas Protetivas de Urgência
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Recebido o expediente com o pedido da ofendida, caberá ao JUIZ, no 
prazo de 48 horas:
✔ conhecer do expediente e do pedido e decidir sobre as medidas 
protetivas de urgência;
Art. 18
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✔ determinar o encaminhamento da ofendida ao órgão de assistência 
judiciária, quando for o caso, inclusive para o ajuizamento da ação 
de separação judicial, de divórcio, de anulação de casamento ou de 
dissolução de união estável perante o juízo competente; 
✔ comunicar ao Ministério Público para que adote as providências 
cabíveis.
✔ determinar a apreensão imediata DE ARMA DE FOGO sob a posse 
do agressor. 
Medidas Protetivas de Urgência
Lei Maria da Penha
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As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo JUIZ, 
a requerimento do Ministério Público OU a pedido da ofendida.
As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de 
imediato, INDEPENDENTEMENTE de audiência das partes e de 
manifestação do Ministério Público, devendo este ser prontamente 
comunicado.
Art. 19
Medidas Protetivas de Urgência
Medidas Protetivas de Urgência
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
❑ As medidas protetivas de urgência contra o agressor podem ser aplicadas 
EM CONJUNTO ou SEPARADAMENTE;
❑ Tais medidas não impedem a aplicação de outras previstas na legislação em 
vigor, sempre que a segurança da ofendida ou as circunstâncias o exigirem, 
devendo a providência ser comunicada ao Ministério Público.
❑ Para garantir a efetividade das medidas protetivas de urgência, poderá o 
JUIZ requisitar, A QUALQUER MOMENTO, auxílio da força POLICIAL. 
Art. 19
O Papel do Juiz na Ação Penal
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Em QUALQUER FASE do inquérito policial ou da instrução criminal, 
caberá a PRISÃO PREVENTIVA do agressor, decretada:
▪ pelo juiz, de ofício;
▪ requerimento do Ministério Público ou;
▪ mediante representação da autoridade policial.
Art. 20
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
CPP- Art. 311
Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, 
caberá a prisão preventiva decretada PELO JUIZ, A REQUERIMENTO 
DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DO QUERELANTE OU DO ASSISTENTE, 
ou por representação da autoridade policial.  
O Papel do Juiz na Ação Penal
O Papel do Juiz na Ação PenalLei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
Art. 20 (Maria da Penha) 
x art. 311 (CPP)
Diante do SISTEMA 
PROCESSUAL 
ACUSATÓRIO, prevalece o 
art. 311
Em decorrência do 
PRINCÍPIO DA 
ESPECIALIDADE, prevalece 
o art. 20 (Maria da Penha)
O Papel do Juiz na Ação Penal
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
 
O juiz poderá REVOGAR a prisão preventiva se, no curso do processo, 
verificar a falta de motivo para que subsista, bem como DE NOVO 
DECRETÁ-LA, se sobrevierem razões que a justifiquem.
Art. 20
A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao 
agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, 
sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor 
público.
O Papel do Juiz na Ação Penal
Lei Maria da Penha
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A ofendida NÃO PODERÁ ENTREGAR INTIMAÇÃO OU 
NOTIFICAÇÃO AO AGRESSOR . 
Art. 21 
Medidas Protetivas de Urgência
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Medidas Protetivas de 
URGÊNCIA
as que OBRIGAM O 
AGRESSOR
as que PROTEGEM A 
OFENDIDA
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Medidas Protetivas de 
URGÊNCIA
as que OBRIGAM O 
AGRESSOR
Medidas Protetivas de Urgência
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Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, o 
JUIZ poderá aplicar, de imediato, ao AGRESSOR, as seguintes medidas 
protetivas de urgência, ENTRE OUTRAS:
✔ suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação 
ao órgão competente, nos termos do Estatuto do Desarmamento;
✔ Afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;
✔ Prestação de alimentos provisionais ou provisórios.
Art. 22
Medidas que Obrigam o Agressor
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✔ PROIBIÇÃO de APROXIMAÇÃO da ofendida, de seus familiares e 
das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o 
agressor;
✔ PROIBIÇÃO de CONTATO com a ofendida, seus familiares e 
testemunhas por qualquer meio de comunicação.
✔ PROIBIÇÃO de FREQUENTAÇÃO de determinados lugares a fim de 
preservar a integridade física e psicológica da ofendida;
✔ Restrição ou SUSPENSÃO de visitas aos dependentes menores, 
ouvida a equipe de atendimento multidisciplinar ou serviço similar;
Medidas que Obrigam o Agressor
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✔ Restrição ou SUSPENSÃO de visitas aos dependentes menores, 
ouvida a equipe de atendimento multidisciplinar ou serviço similar;
✔ Prestação de alimentos provisionais ou provisórios.
✔ Comparecimento do agressor a programas de recuperação e 
reeducação;
✔ Acompanhamento psicossocial do agressor, por meio de 
atendimento individual e/ou em grupo de apoio.    
Medidas que Obrigam o Agressor
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Na hipótese de aplicação do inciso I, encontrando-se o agressor nas 
condições mencionadas no caput e incisos do art. 6º da Lei nº 10.826, de 
22 de dezembro de 2003, o juiz comunicará ao respectivo órgão, 
corporação ou instituição as medidas protetivas de urgência concedidas e 
DETERMINARÁ A RESTRIÇÃO DO PORTE DE ARMAS, ficando o 
superior imediato do agressor responsável pelo cumprimento da 
determinação judicial, sob pena de incorrer nos crimes de prevaricação 
ou de desobediência, conforme o caso.
Medidas que Obrigam o Agressor
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As medidas citadas NÃO IMPEDEM A APLICAÇÃO DE OUTRAS 
PREVISTAS NA LEGISLAÇÃO EM VIGOR, sempre que a segurança da 
ofendida ou as circunstâncias o exigirem, devendo a providência ser 
comunicada ao Ministério Público.
Art. 22
Medidas que Obrigam o Agressor
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Para garantir a efetividade das medidas protetivas de urgência, poderá 
o JUIZ requisitar, a qualquer momento, AUXÍLIO DA FORÇA POLICIAL.
Medidas que Obrigam o Agressor
Medidas Protetivas de Urgência
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Medidas Protetivas de 
URGÊNCIA
as que PROTEGEM A 
OFENDIDA
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Para PROTEGER A INTEGRIDADE FÍSICA E A SAÚDE da mulher e dos seus 
dependentes, poderá o JUIZ, quando necessário, SEM PREJUÍZO DE 
OUTRAS MEDIDAS:
▪ Encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou 
comunitário de proteção ou de atendimento;
▪ Determinar a RECONDUÇÃO da ofendida e a de seus dependentes 
ao respectivo domicílio, após afastamento do agressor;
Art. 22
Medidas que Protegem a Ofendida
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▪ Determinar o AFASTAMENTO da ofendida do lar, sem prejuízo dos 
direitos relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos;
▪ Determinar a SEPARAÇÃO DE CORPOS
▪ determinar A MATRÍCULA DOS DEPENDENTES DA OFENDIDA em 
instituição de educação básica mais próxima do seu domicílio, OU a 
TRANSFERÊNCIA DELES PARA ESSA INSTITUIÇÃO, 
independentemente da existência de vaga.
Medidas que Protegem a Ofendida
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Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles 
de propriedade particular da mulher, o JUIZ poderá determinar, 
liminarmente, as seguintes medidas, entre outras: 
▪ RESTITUIÇÃO DE BENS indevidamente subtraídos pelo agressor à 
ofendida;
▪ PROIBIÇÃO TEMPORÁRIA para a celebração de atos e contratos de 
compra, venda e locação de propriedade em comum, salvo 
expressa autorização judicial;
Art. 24
Medidas que Protegem a Ofendida
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▪ SUSPENSÃO DAS PROCURAÇÕES conferidas pela ofendida ao 
agressor;
▪ PRESTAÇÃO DE CAUÇÃO PROVISÓRIA, mediante depósito judicial, 
por perdas e danos matérias decorrentes da prática de violência 
doméstica e familiar contra a ofendida.
Medidas que Protegem a Ofendida
Medidas Protetivas de Urgência
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O juiz competente providenciará o registro da medida protetiva de 
urgência. 
Art. 38-A
As medidas protetivas de urgência serão, após sua concessão, imediatamente 
registradas em banco de dados mantido e regulamentado pelo Conselho 
Nacional de Justiça, garantido o acesso instantâneo do Ministério Público, da 
Defensoria Pública e dos órgãos de segurança pública e de assistência social, 
com vistas à fiscalização e à efetividade das medidas protetivas.
(Lei nº 13.410/22, vigor: 08/06/22)
RECURSO ESPECIAL. PENAL E PROCESSUAL PENAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. VIAS DE 
FATO. DANO MORAL. VALOR MÍNIMO PARA A REPARAÇÃO CIVIL. DANO MORAL IN RE 
IPSA. MENOSPREZO À DIGNIDADE DA MULHER. MERO ABORRECIMENTO. NÃO 
OCORRÊNCIA. POSTERIOR RECONCILIAÇÃO. IRRELEVÂNCIA. EXECUÇÃO DO TÍTULO. 
OPÇÃO DA VÍTIMA. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. (...)
4. A posterior RECONCILIAÇÃO ENTRE A VÍTIMA E O AGRESSOR não é fundamento 
suficiente para afastar a necessidade de fixação do valor mínimo previsto no art. 387, inciso 
IV, do Código de Processo Penal, seja porque não há previsão legal nesse sentido, seja 
porque compete à própria vítima decidir se irá promover a execução ou não do título 
executivo, sendo VEDADO AO PODER JUDICIÁRIO omitir-se na aplicação da legislação 
processual penal que determina a fixação de valor mínimo em favor da vítima.
Medida Protetiva de Urgência Excepcional
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RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PROCESSO PENAL. LEI MARIA DA PENHA. AMEAÇA E INJÚRIA 
PRATICADA PELO RECORRENTE CONTRA A ESPOSA DE SEU PAI. MEDIDAS PROTETIVAS. FUNDAMENTAÇÃO. 
INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO ESPECIALIZADO. VULNERABILIDADE ÍNSITA À CONDIÇÃO DA MULHER. RECURSO 
IMPROVIDO.
1. No caso, o Juízo de origem fundamentou adequada e suficientemente a necessidade de imposição das medidas 
protetivas impostas em desfavor do recorrente, o que afasta o apontado constrangimento ilegal. 2. A análise da suposta 
desnecessidade das medidas protetivas demandaria reexame aprofundado do conjunto probatório, inviável na via estreita 
do habeas corpus. Precedentes.
3. A Lei n. 11.340/2006, ao criar mecanismos específicos para coibir e prevenir a violência doméstica praticada contra a 
mulher, buscando a igualdade substantiva entre os gêneros, fundou-se justamente na INDISCUTÍVEL 
DESPROPORCIONALIDADEFÍSICA existente entre os gêneros, no histórico discriminatório e na cultura vigente. Ou seja, a 
FRAGILIDADE da mulher, sua HIPOSSUFICIÊNCIA ou VULNERABILIDADE, na verdade, são os fundamentos que levaram o 
legislador a conferir proteção especial à mulher e por isso têm-se como presumidos. (Precedentes do STJ e do STF). 
5. Recurso ordinário em habeas corpus improvido. (STJ; RHC 92.825; Proc. 2017/0323130-2; MT; Quinta Turma; Rel. Min. 
Reynaldo Soares da Fonseca; Julg. 21/08/2018; DJE 29/08/2018; Pág. 1030)
Medidas Protetivas
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CRIME TIPIFICADO NA LEI MARIA DA PENHA
Crime Tipificado
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DESCUMPRIR DECISÃO JUDICIAL QUE DEFERE MEDIDAS 
PROTETIVAS DE URGÊNCIA previstas nesta Lei:
Pena – detenção, de 03 (três) meses a 02 (dois) anos.
§ 1o  A configuração do crime INDEPENDE DA COMPETÊNCIA CIVIL OU 
CRIMINAL DO JUIZ QUE DEFERIU AS MEDIDAS.
Art. 24-A  
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§ 2o  Na hipótese de PRISÃO EM FLAGRANTE, apenas a autoridade 
judicial PODERÁ conceder fiança.
§ 3o  O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções 
cabíveis.  
Art. 24-A.  
Crime Tipificado
A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
O Ministério Público
O Ministério Público intervirá, quando não for parte, nas causas 
cíveis e criminais decorrentes da violência doméstica e familiar 
contra a mulher.
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Art. 25  
O Ministério Público
Caberá ao Ministério Público, sem prejuízo de outras atribuições, nos casos de 
violência doméstica e familiar contra a mulher, quando necessário:
✔ requisitar força policial e serviços públicos de saúde, de educação, de 
assistência social e de segurança, entre outros.
✔ fiscalizar os estabelecimentos públicos e particulares de atendimento à 
mulher em situação de violência doméstica e familiar, e adotar, de imediato, 
as medidas administrativas ou judiciais cabíveis no tocante a quaisquer 
irregularidades constatadas;
✔ cadastrar os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher.
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Art. 26  
A ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
A Assistência Judiciária
Em TODOS os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação 
de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de 
ADVOGADO, ressalvado o previsto no art. 19 desta Lei.
Lei Maria da Penha
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Art. 27  
Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser 
concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério 
Público OU a pedido da ofendida. 
É GARANTIDO a toda mulher em situação de violência doméstica e 
familiar o acesso aos serviços de DEFENSORIA PÚBLICA ou de 
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA, nos termos da lei, em sede 
policial e judicial, mediante atendimento específico e humanizado. 
Lei Maria da Penha
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A Assistência Judiciária
Art. 28  
A AÇÃO PENAL E OUTRAS JURISPRUDÊNCIAS 
IMPORTANTES
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A Ação Penal e as Jurisprudências 
Lei Maria da Penha
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Art. 129. Ofender a 
integridade corporal 
ou a saúde de outrem:
Pena – detenção, de 
03 meses a 01 ano.
❑ CÓDIGO PENAL – LESÃO 
CORPORAL • Incapacidade para as ocupações 
habituais por mais de 30 dias
• Perigo de vida
• Debilidade permanente de 
membro, sentido ou função;
• Aceleração de parto
Lesões 
Corporais 
Graves em 
sentido estrito
(reclusão de 01 a 
05 anos)
• Incapacidade permanente para o 
trabalho;
• Enfermidade incurável
• Perda ou inutilização do membro, 
sentido ou função;
• Aborto.
Lesões 
GRAVÍSSIMAS
(reclusão de 02 a 
08 anos)
A Ação Penal e as Jurisprudências 
Lei Maria da Penha
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Lei nº 9.099/95 (JECs)
Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação 
especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos 
CRIMES DE LESÕES CORPORAIS LEVES E LESÕES CULPOSAS. 
Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4424) ajuizada pela 
Procuradoria-Geral da República (PGR) quanto aos artigos 12, inciso I; 16; e 
41 da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006).
A Ação Penal e as Jurisprudências 
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Art. 16. 
Nas ações penais públicas condicionadas à representação da 
ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a RENÚNCIA À 
REPRESENTAÇÃO perante o juiz, em audiência especialmente 
designada com tal finalidade, ANTES DO RECEBIMENTO da denúncia 
e ouvido o Ministério Público.
A Ação Penal e as Jurisprudências 
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A corrente majoritária da Corte acompanhou o voto do relator, ministro 
Marco Aurélio, no sentido da possibilidade de o Ministério Público dar 
início a ação penal SEM NECESSIDADE DE REPRESENTAÇÃO DA 
VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR para os crimes de 
LESÃO CORPORAL LEVE.
A Ação Penal e as Jurisprudências 
Lei Maria da Penha
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Aos crimes praticados COM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR 
CONTRA A MULHER, independentemente da pena prevista, NÃO SE 
APLICA a Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995.
Art. 
41.  
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Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4424) ajuizada pela 
Procuradoria-Geral da República (PGR) quanto aos artigos 12, inciso I; 
16; e 41 da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006).
NÃO COMPETE aos JUIZADOS ESPECIAIS julgar os crimes 
cometidos no âmbito da Lei Maria da Penha. Decidiu-se, assim, pela 
também constitucionalidade do art. 41.
A Ação Penal e as Jurisprudências 
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(HC 232734/DF)
Crime de lesão corporal leve ou culposa praticado contra mulher nas 
relações jurídicas reguladas pela lei Maria da Penha são de ação penal 
pública INCONDICIONADA, nos termos do art.41 da LMP.
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 Súmula 536 do STJ
A suspensão condicional do processo e a transação penal NÃO SE 
APLICAM na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha. 
A Ação Penal e as Jurisprudências 
Lei Maria da Penha
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 Súmula 588 do STJ
A prática de CRIME ou CONTRAVENÇÃO PENAL contra a mulher com 
violência ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a 
substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. 
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 Súmula 589 do STJ
É INAPLICÁVEL O PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA nos crimes ou 
contravenções penais praticadas contra a mulher no âmbito das relações 
domésticas. 
A Ação Penal e as Jurisprudências 
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 Súmula 600 do STJ
Para configuração da violência doméstica e familiar prevista no artigo 5º 
da Lei 11.340/2006, Lei Maria da Penha, NÃO SE EXIGE A 
COABITAÇÃO entre autor e vítima.  
A Ação Penal e as Jurisprudências 
Lei Maria da Penha
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01. Nos termos da Lei n° 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), 
é correto afirmar que configura violência doméstica e familiar contra a mulher 
qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, 
sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial,
a) apenas no âmbito familiar, compreendida como a comunidade formada por 
indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, 
por afinidade ou por vontade expressa.
b) entre outras situações, em qualquer relação íntima de afeto, na qual o 
agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de 
coabitação.
VUNESP / Pref. de Ferraz de Vasconcelos - SP / 2020
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c) no âmbito familiar, compreendida como o espaço de convívio permanente 
de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente 
agregadas.
d) no âmbito da unidade doméstica, compreendida como a comunidade 
formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por 
laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa.
e) no âmbito da unidade doméstica, compreendidacomo o espaço de convívio 
permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as 
esporadicamente agregadas, sempre dependendo da orientação sexual da 
mulher.
VUNESP / Pref. de Ferraz de Vasconcelos - SP / 2020
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02. Para os efeitos da Lei Maria da Penha, configura violência doméstica e familiar contra a 
mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, 
sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, praticada no âmbito 
da unidade doméstica, da família ou em qualquer relação íntima de afeto. Sobre o tema, 
assinale a alternativa INCORRETA:
a) O âmbito da unidade doméstica compreende o espaço de convívio permanente de 
pessoas, com ou sem vínculo familiar, exceto as esporadicamente agregadas.
b) O âmbito da família compreende a comunidade formada por indivíduos que são ou se 
consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa.
c) A relação íntima de afeto abrange a relação em que o agressor tenha convivido com a 
ofendida, independentemente de coabitação.
d) As relações pessoais referidas pela Lei Maria da Penha independem de orientação sexual.
FAFIPA / Prefeitura de Araucária - PR / 2019
Lei Maria da Penha
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03. Conforme a Lei Maria da Penha, caracteriza forma específica de violência 
doméstica e familiar contra a mulher
a) a retenção de seus documentos pessoais, o que constitui violência patrimonial.
b) conduta que a impeça de usar método contraceptivo, o que constitui violência 
moral.
c) a destruição de seus objetos e instrumentos de trabalho, o que constitui violência 
física.
d) conduta que limite o exercício de seus direitos sexuais, o que constitui violência 
psicológica.
e) conduta que a faça participar de relação sexual não desejada, mediante 
intimidação ou ameaça, o que constitui violência moral.
CESPE / MPE-CE / 2020
Lei Maria da Penha
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04. Está preconizado no art. 7º da Lei nº 11.340/06, “são formas de violência 
doméstica e familiar contra a mulher”, entre outras:
I. A violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade 
ou saúde corporal. 
II. A violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano 
emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno 
desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, 
crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, 
isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, 
violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e 
vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à 
autodeterminação. 
EDUCA / Prefeitura de Cabedelo - PB / 2020
Lei Maria da Penha
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III. A violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a 
presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante 
intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a 
utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer 
método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à 
prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite 
ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos. 
IV. A violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure 
retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de 
trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, 
incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades. 
V. A violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, 
difamação ou injúria.
EDUCA / Prefeitura de Cabedelo - PB / 2020
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Estão CORRETAS:
a) III, IV, V.
b) I, II, IV, V.
c) I, II, III, V.
d) II, III, IV, V.
e) I, II, III, IV, V.
EDUCA / Prefeitura de Cabedelo - PB / 2020
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05. Nos termos dos efeitos da Lei n° 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da 
Penha), é correto afirmar que
a) é direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento 
policial e pericial especializado, ininterrupto, e prestado por servidores 
exclusivamente do sexo feminino.
b) a autoridade policial deverá permitir apenas que o contato entre a mulher em 
situação de violência doméstica e familiar e o investigado ocorra por interposta 
pessoa a ele relacionada.
 VUNESP / Pref. Ferraz de Vasconcelos - SP / 2020
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c) a inquirição da mulher em situação de violência doméstica e familiar será feita em 
recinto especialmente projetado para esse fim, o qual conterá os equipamentos 
próprios e adequados à idade da mulher.
d) a autoridade policial deverá garantir o mínimo contato direto entre a mulher em 
situação de violência doméstica e familiar e o investigado.
e) a inquirição da mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá ser 
realizada pessoalmente pela autoridade policial, sendo vedada a possibilidade de 
intermediação por qualquer outro profissional.
 VUNESP / Pref. Ferraz de Vasconcelos - SP / 2020
Lei Maria da Penha
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06. A Lei Nº 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, define a violência doméstica 
e familiar contra a mulher como qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe 
cause morte. Lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.
BRASIL. Lei Nº 11.340, de 06 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher,...Punir 
e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera 
o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências
CONTEMAX / Pref. Vista Serrana - PB / 2021
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Sobre os tipos de violência, analise as afirmações a seguir. 
I – A violência doméstica pode ser cometida no âmbito da unidade doméstica, da 
família ou em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha 
convívio com a mulher agredida e independe de coabitação. 
II – A violência doméstica e familiar contra a mulher se aplica também as relações 
entre pessoas do mesmo sexo, ou seja, o conceito de ‘violência contra a mulher’ 
independente da orientação sexual. 
III – A violência institucional consiste também em a mulher em situação de violência 
ser forçada a contar a história de violência inúmeras vezes ao fazer a denúncia na 
delegacia.
CONTEMAX / Pref. Vista Serrana - PB / 2021
Lei Maria da Penha
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É CORRETO o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e III, apenas
e) I, II e III.
CONTEMAX / Pref. Vista Serrana - PB / 2021
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07. Considerando-se a Lei nº 11.340/2006 - Lei Maria da Penha, no atendimento à 
mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade policial deverá, 
entre outras providências:
I. Garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao Poder 
Legislativo. 
II. Encaminhar a ofendida ao hospital ou posto de saúde e ao Instituto Médico 
Legal. 
III. Fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local 
seguro, quando houver risco de vida.
OBJETIVA / Prefeitura de Cascavel - PR / 2021
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Está(ão) CORRETO(S):
a) Somente o item I.
b) Somente o item II.
c) Somente os itens I e II.
d) Somente os itens I e III.
e) Somente os itens II e III.
OBJETIVA / Prefeitura de Cascavel - PR / 2021
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08. Diante do preconizado pela Lei Maria da Penha (Lei Federal nº 11.340/2006), assinale a 
alternativa INCORRETA.
a) O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica efamiliar, para preservar 
sua integridade física e psicológica, dentre outras medidas, encaminhamento à assistência 
judiciária, quando for o caso, inclusive para eventual ajuizamento da ação de separação 
judicial, de divórcio, de anulação de casamento ou de dissolução de união estável perante o 
juízo competente.
b) Aquele que, por ação ou omissão, causar lesão, violência física, sexual ou psicológica e 
dano moral ou patrimonial à mulher fica obrigado a ressarcir todos os danos causados, 
inclusive ressarcir ao Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com a tabela SUS, os custos 
relativos aos serviços de saúde prestados para o total tratamento das vítimas em situação de 
violência doméstica e familiar, recolhidos os recursos assim arrecadados ao Fundo de Saúde 
do ente federado responsável pelas unidades de saúde que prestarem os serviços.
FUNDATEC / Pref. de Porto Alegre - RS / 2021
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c) A mulher em situação de violência doméstica e familiar tem prioridade para matricular 
seus dependentes em instituição de educação básica mais próxima de seu domicílio, ou 
transferi-los para essa instituição, mediante a apresentação dos documentos 
comprobatórios do registro da ocorrência policial ou do processo de violência doméstica e 
familiar em curso.
d) Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher 
em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será 
imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida, 
exclusivamente, pela autoridade judicial ou pelo delegado de polícia, quando o Município 
não for sede de comarca.
e) As medidas protetivas de urgência serão registradas em banco de dados mantido e 
regulamentado pelo Conselho Nacional de Justiça, garantido o acesso do Ministério 
Público, da Defensoria Pública e dos órgãos de segurança pública e de assistência social, 
com vistas à fiscalização e à efetividade das medidas protetivas.
FUNDATEC / Pref. de Porto Alegre - RS / 2021
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09. A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006) define como tipos 
de violência, a física, a psicológica, a sexual, a patrimonial e a moral. Uma das 
características na violência psicológica é a limitação do direito de ir e vir ou qualquer 
outra ação que possa causar prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação. Em 
maio de 2019 esta Lei passou a vigorar com um artigo acrescido (12-C). O texto 
desse artigo trata do afastamento do agressor do lar, domicílio ou local de 
convivência com a ofendida diante do risco existente ou iminente à vida ou à 
integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de seus 
dependentes. Verificada a existência ou iminência do risco, o agressor será afastado:
I - pela autoridade judicial. 
II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca. 
IBADE / Prefeitura de Linhares - ES / 2020
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III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado 
disponível no momento da denúncia. 
IV – por alguma pessoa, necessariamente membro da família, na ausência do policial 
disponível no Município.
Estão corretas somente:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
IBADE / Prefeitura de Linhares - ES / 2020
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10. A Lei Maria da Penha traz garantias procedimentais destinadas à proteção 
da mulher sujeita a violência doméstica. Quanto ao disposto na mencionada lei, 
é correto afirmar que:
a) É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o 
atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por 
servidores exclusivamente do sexo feminino e previamente capacitados.
b) A mulher em situação de violência doméstica e familiar tem prioridade para 
matricular seus dependentes em instituição de educação básica mais próxima 
de seu domicílio, ou transferi-los para essa instituição, independentemente da 
apresentação de qualquer documento ou formalidade extra.
Unoesc / Prefeitura de Maravilha - SC / 2021
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
c) É possibilitada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a 
mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a 
substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.
d) Os dispositivos de segurança destinados ao uso em caso de perigo iminente e 
disponibilizados para o monitoramento das vítimas de violência doméstica ou 
familiar amparadas por medidas protetivas terão seus custos ressarcidos pelo 
agressor.
Unoesc / Prefeitura de Maravilha - SC / 2021
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
11. Quanto às medidas protetivas de urgência, correto afirmar que
a) indispensável prévia manifestação do Ministério Público para a sua concessão, se 
requeridas pela ofendida.
b) serão aplicadas isolada ou cumulativamente, vedada posterior substituição por outras, 
embora possível a decretação da prisão preventiva para garantir a execução das 
impostas.
c) podem consistir na restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, 
dispensada manifestação de equipe de atendimento multidisciplinar ou serviço similar.
d) a ofendida, salvo se defendida por advogado constituído, deverá ser notificada dos 
atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à 
saída da prisão.
e) podem consistir na suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com 
comunicação ao órgão competente.
FCC / TJ-MS / 2020
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
12. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos da 
Lei Federal nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), o juiz poderá aplicar, 
de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, medidas protetivas de urgência, 
inclusive proibindo determinadas condutas ao agressor, entre as quais excetua-se:
a) Frequentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e 
psicológica da ofendida.
b) Aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo 
de distância entre estes e o agressor.
c) Contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de 
comunicação.
d) Restrição do agressor a qualquer evento esportivo ou cultural por 30 dias.
FUNDEP (Gestão de Concursos) / Pref. Barão de Cocais - MG/ 2020
Lei Maria da Penha
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13. Em relação à Lei nº 11.340/06 (Lei Maria da Penha), assinale a alternativa 
INCORRETA.
a) Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, 
renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos 
fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as 
oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física 
e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.
b) A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de 
violação dos direitos humanos.
INSTITUTO AOCP / Pref. Novo Hamburgo – RS / 2020
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
c) É possível a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a 
mulher, de penas de cesta básica.
d) É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o 
atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por 
servidores preferencialmente do sexo feminino previamente capacitados.
e) A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, 
especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da 
intimação do advogado constituído ou do defensor público.
INSTITUTO AOCP / Pref. Novo Hamburgo – RS / 2020
Lei Maria da Penha
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IADES / SOLDADO PM-PA / 2021
14. Considere hipoteticamente uma vítima de violência doméstica e familiar 
cujo companheiro, com quem divide a residência, seja o agressor.Diante das 
agressões sofridas e das ameaças proferidas pelo próprio companheiro, a vítima 
saiu da sua residência e foi procurar ajuda policial.
Cm base no caso apresentado e nas disposições da Lei nº 11.340/2006, em 
relação às providências que a autoridade policial deverá tomar, assinale a 
alternativa correta.
a) Fornecer transporte para ofendida e seus dependentes para abrigo ou local 
seguro, quando houver risco de vida.
b) Em qualquer caso de violência doméstica do qual haja agressão física, a 
ofendida receberá escolta policial, em tempo integral para evitar que a 
agressão se repita.
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
IADES / SOLDADO PM-PA / 2021
c) Após o registro da ocorrência, a ofendida não será ouvida na polícia, sedo 
encaminhada imediatamente para ser ouvida unicamente em juízo.
d) Após o registro da ocorrência, deverá a autoridade policial remeter, no prazo 
de 72 horas, expediente apartado ao juiz com o pedido da ofendida, para a 
concessão de medidas protetivas de urgência.
e) encaminhar de fato, em virtude de a inquirição a respeito do fato, em virtude 
de a inquirição ser, obrigatoriamente, intermediada por profissional 
especializado em violência doméstica e familiar, designado pela autoridade 
judiciária ou policial.
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
15. Analise a seguinte situação hipotética:
Irene, sem justo motivo, durante discussão familiar com seu esposo na residência de 
ambos, foi vítima de violência física, moral e psicológica. Como consequência ao 
ocorrido, fez-se necessário o afastamento de Irene do seu local de trabalho. Nesse caso, 
em conformidade aos dispositivos da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), 
assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua 
integridade física e psicológica, a manutenção do vínculo trabalhista por até
a) quinze dias.
b) trinta dias.
c) três meses
d) seis meses.
e) um ano.
INSTITUTO AOCP / PC-PA / 2021
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
16. A Lei Maria da Penha se tornou um importante mecanismo contra a 
violência doméstica e familiar contra a mulher, em conformidade com o 
disposto na Constituição Federal e nos tratados internacionais ratificados pelo 
Estado Brasileiro. Os Tribunais Superiores já se manifestaram várias vezes sobre 
importantes teses jurídicas a respeito da Lei Maria da Penha, que estão listadas 
nas alternativas a seguir, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a.
A) Para a configuração da violência doméstica e familiar prevista no artigo 5º da 
Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), não se exige a coabitação entre autor e 
vítima.
IDECAN / INSPETOR PC-CE / 2021
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
B) A Lei Maria da Penha pode incidir na agressão perpetrada pelo irmão contra 
a irmã na hipótese de violência praticada no âmbito familiar.
C) A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na 
hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.
D) A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou 
grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição da pena 
privativa de liberdade por restritiva de direitos.
E) É aplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais 
praticados contra a mulher no âmbito das relações domésticas
IDECAN / INSPETOR PC-CE / 2021
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
17. Sobre Lei nº 11.340/2006, a qual cria os mecanismos para coibir a violência 
doméstica e familiar contra a mulher, assinale a alternativa correta.
a) O crime de lesão corporal leve, praticado contra a mulher no âmbito das 
relações domésticas e familiares, deve ser processado mediante ação penal 
pública condicionada à representação.
b) Presentes os requisitos, é possível a realização de transação penal nos crimes 
que envolvem violência doméstica e familiar contra a mulher.
c) Não é possível a aplicação do princípio da insignificância nos delitos praticados 
com violência ou grave ameaça no âmbito das relações domésticas e familiares 
contra a mulher.
UFPR / DELEGADO PC-PR / 2021
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
d) O sujeito passivo da violência doméstica objeto da Lei Maria da Penha é 
apenas a mulher, e o sujeito ativo é apenas o homem.
e) O descumprimento de medida protetiva de urgência configura o crime de 
desobediência em face da inexistência de outras sanções previstas no 
ordenamento jurídico para a hipótese.
UFPR / DELEGADO PC-PR / 2021
Lei Maria da Penha
Prof. Marcos Girão
18. A audiência preliminar do Art. 16 da Lei nº 11.340/2006 (confirmação 
de retratação) é:
(A) facultativa, não devendo ser realizada de ofício, tendo cabimento em 
crimes de qualquer natureza no âmbito da Violência Doméstica e Familiar; 
(B) obrigatória, devendo ser realizada de ofício, sendo exigível como 
normal fase de desenvolvimento do procedimento dos crimes da 
competência da Violência Doméstica e Familiar; 
(C) facultativa, não devendo ser realizada de ofício, somente sendo 
exigível quando a vítima demonstrar, por qualquer meio, que pretende 
desistir do prosseguimento do feito; 
Correção Prova PC-PR
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FGV / INSPETOR PC-RJ / 2022
(D) obrigatória, devendo ser realizada de ofício, sendo exigível como 
normal fase de desenvolvimento do procedimento dos crimes de ação 
penal pública incondicionada; 
(E) facultativa, podendo ser realizada de ofício, sempre que o juiz verificar, 
em crimes de qualquer natureza, que a vítima pretende desistir do 
prosseguimento do feito.
Correção Prova PC-PR
Prof. Marcos Girão
FGV / INSPETOR PC-RJ / 2022
19. Aproveitando-se que seu pai, Laio, havia saído para o trabalho, Édipo 
passa a alterar os aparelhos eletrônicos da residência de lugar, colocando 
sua televisão velha e defeituosa na sala de estar e levando o aparelho 
novo e recém-comprado pelo genitor, para o interior do seu quarto. 
Indignada com isso, Jocasta, mãe de Édipo e juíza de Direito, interpela o 
filho, que, insatisfeito com a intervenção, passa a agredir a genitora com 
tapas e socos. Jocasta aciona a polícia e o fato é apresentado à unidade 
policial. A conduta de Édipo quanto a Jocasta corresponde a lesão 
corporal em contexto: 
(A) de violência doméstica, pela presunção de hipossuficiência e 
vulnerabilidade da mulher; 
Correção Prova PC-PR
Prof. Marcos Girão
FGV / INVESTIGADOR PC-RJ / 2022
(B) não especial, pela ausência de demonstração de vulnerabilidade da 
mulher; 
(C) de violência doméstica, pela demonstração de subjugação feminina; 
(D) não especial, pela ausência de demonstração de subjugação feminina; 
(E) de violência doméstica, pela relação hierárquica da mãe em referência 
ao filho.
Correção Prova PC-PR
Prof. Marcos Girão
FGV / INVESTIGADOR PC-RJ / 2022
20. Na hipótese da iminência ou da prática de violência doméstica e 
familiar contra a mulher, a autoridade policial que tomar conhecimento da 
ocorrência adotará, de imediato, as seguintes providências legais, quando 
cabíveis: 
(A) escoltar a ofendida para acompanhar a retirada dos pertences do 
agressor do local da ocorrência ou do domicílio familiar; 
(B) garantir proteção policial, quando necessário, após comunicação 
realizada pelo Ministério Público ou Poder Judiciário; 
Correção Prova PC-PR
Prof. Marcos Girão
FGV / INVESTIGADOR PC-RJ / 2022
(C) fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou 
local seguro, quando houver risco de vida; 
(D) encaminhar a ofendida para exame de corpo de delito ou prova 
suplementar no Instituto de Criminalística ou em posto de atendimento 
médico; 
(E) informar à ofendida os direitos a ela conferidos, os serviços disponíveis 
e as medidas que podem ser adotadas contra o agressor junto ao Poder 
Judiciário.
Correção Prova PC-PR
Prof. Marcos Girão
FGV / INVESTIGADOR PC-RJ / 2022
21. No que se refere à posição dos tribunais superiores em relação à Lei n.o 
11.340/2006 (Lei Maria da Penha), assinale a opção correta.
A) A posterior reconciliação entre vítima e agressor é fundamentosuficiente 
para afastar a necessidade de fixação do valor mínimo previsto no art. 387, 
inciso IV, do Código de Processo Penal, pois não se pode exigir da vítima 
que tome a iniciativa de cobrar tal valor após o restabelecimento da relação 
afetiva.
B) Se preenchidos os requisitos da Lei n.o 9.099/1995, cabe transação penal 
aos crimes submetidos ao rito da Lei Maria da Penha.
Correção Prova PC-PR
Prof. Marcos Girão
CEBRASPE / DELEGADO PC-PB / 2022
C) Não se admite a substituição da pena privativa de liberdade por 
restritiva de direitos no caso de condenação pela contravenção de 
perturbação de tranquilidade.
D) Aplicam-se as disposições da Lei n.o 11.340/2003 às situações em que 
o agressor seja do sexo feminino, desde que comprovada a coabitação 
entre autor e vítima.
E) Não atrai a incidência dessa lei a hipótese em que um filho pratique 
violência física contra seu pai idoso.
Correção Prova PC-PR
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CEBRASPE / DELEGADO PC-PB / 2022
Correção Prova PC-PR
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Gabarito
1 2 3 4 5
B A A E C
6 7 8 9 10
E E D D D
11 12 13 14 15
E D C A D
16 17 18 19 20
E C C A C
21  
 C
OBRIGADO!
@profmarcosgirao
https://t.me/transitocomgirao
Prof. Marcos Girão
“Por isso não tema, pois estou com você;
não tenha medo, pois sou o seu Deus.
Eu o fortalecerei e o ajudarei;
eu o segurarei
com a minha mão direita vitoriosa.” Isaías, 41:10

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