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Técnicas de organização dos dados fichamentos, resumos e resenhas

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Técnicas de organização dos dados: 
fichamentos, resumos e resenhas 
Apresentação
Quando se fala em organizar, significa colocar em ordem, arrumar ou até mesmo estruturar algo. E 
não seria diferente quando se trata de uma pesquisa. A pesquisa tem o seu momento de colher os 
dados, mas é necessário saber como organizá-los; para isso, há técnicas de organização dos dados. 
A pesquisa científica depende de leituras e de fontes de informação. Se o pesquisador organizar e 
sistematizar o conhecimento e os dados, terá uma boa base para dar continuidade à sua pesquisa. 
Portanto, é necessário perceber a importância de organizar os dados coletados, para que 
futuramente possam ser acessados e utilizados de forma assertiva.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai entender as formas de organização dos dados 
científicos, definindo fichamentos, resumos e resenhas e aprendendo a diferenciá-los.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer formas de organização de dados científicos.•
Definir fichamentos, resumos e resenhas.•
Diferenciar a utilização dos fichamentos, resumos e resenhas.•
Infográfico
As técnicas de organização de dados apresentam características bem estruturadas que fornecem o 
caminho para o estudante/pesquisador construir seu processo de pesquisa e posterior redação 
acadêmica. Cada uma delas auxilia de uma forma a organização e seleção dos dados de pesquisa 
extraídos de livros, documentos, periódicos etc.
Neste infográfico, você vai visualizar as três técnicas de organização de dados: fichamento, resenha 
e resumo bem como as características próprias de cada uma.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/68d1200b-0a2b-4a67-a93b-486e569224e1/af3b8e62-35ca-44dd-b893-489f615369bf.jpg
Conteúdo do livro
Pesquisar envolve a atividade de busca e de descoberta. Sendo assim, muitas informações são 
coletadas, muitos dados são obtidos e estes não devem ser descartados, mas sim organizados. Os 
dados são relevantes para o conhecimento, por isso as técnicas para a organização deles são 
fundamentais. É importante que o profissional tenha conhecimento dessas técnicas para saber 
como e quando utilizá-las, e, dessa forma, aprimorar a coleta de dados e consequentemente a 
pesquisa que será realizada com eles.
No capítulo Técnicas de organização dos dados: fichamentos, resumos e resenhas, que faz parte da 
obra Metodologia de pesquisa em serviço social, você vai se apronfudar nas técnicas de organização 
dos dados –fichamento, resumo e resenha – e vai conhecer como são definidas e utilizadas e a 
importância de cada uma para um texto científico.
Boa leitura.
METODOLOGIA DE 
PESQUISA EM 
SERVIÇO SOCIAL 
Camila Muniz Assumpção
Técnicas de organização 
dos dados: fichamentos, 
resumos e resenhas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Reconhecer formas de organização de dados científicos.
  Definir fichamentos, resumos e resenhas.
  Diferenciar a utilização dos fichamentos, resumos e resenhas.
Introdução
As técnicas tradicionais de organização de dados são necessárias para 
a concretização de uma pesquisa. Afinal, essas técnicas servem para o 
arquivamento, a descrição e a organização das principais informações 
contidas em um texto.
Neste capítulo, você vai ver como organizar dados com base na leitura. 
Você também vai verificar a importância da linguagem científica, que 
deve ser clara e objetiva. Além disso, você vai conhecer as definições de 
fichamento, resumo e resenha.
Formas de organização de dados científicos
A leitura é utilizada na pesquisa para a construção do conhecimento cien-
tífi co. Ela é fundamental tanto no levantamento de dados bibliográfi cos 
quanto no levantamento de dados documentais. Depois da leitura, parte-se 
para a organização dos dados científi cos coletados. Ou seja, entram em cena 
métodos de registro e documentação do material bibliográfi co lido. A ideia 
é que tais métodos auxiliem, de forma extremamente simples e prática, na 
redação científi ca. Para Marconi e Lakatos (2001), a leitura é um dos fato-
res decisivos do estudo e imprescindível em qualquer tipo de investigação 
científi ca. Segundo os autores, a leitura favorece a obtenção de informações 
já existentes, poupando o trabalho de pesquisa de campo ou experimental.
Para Henriques e Medeiros (1999), existem atividades que melhoram o aproveitamento 
da leitura. Por exemplo: determinar um objetivo a ser alcançado, esclarecer as dúvidas 
que possam ocorrer durante a leitura do texto com a consulta a um bom dicionário, 
fazer um esquema com as ideias principais e elaborar frases que resumem o que foi 
sublinhado.
Estudos baseados em documentos e em livros — sejam revisões biblio-
gráficas, sejam pesquisas historiográficas — extraem deles toda a análise, 
organizando-os e interpretando-os segundo os objetivos da investigação 
proposta. Nessa fase do estudo, é necessário fazer uma primeira organização 
do material. Para isso, é indispensável olhar para o conjunto de documentos 
de forma analítica, averiguando como proceder para torná-lo inteligível, de 
acordo com o objetivo.
Além disso, é preciso reunir os autores, os textos, os documentos e as 
transcrições de textos que são mais importantes e que darão prosseguimento 
à coleta de dados. Essa organização ainda permite analisar textos e encontrar 
a linha mestra que os conduz. É necessário relacionar um texto ao outro, 
reconhecendo a gênese dos principais trabalhos e seus métodos de pesquisa. 
Sobretudo, é preciso identificar os eixos teóricos com os quais o objeto de 
estudo mais se identifica.
Esse processo de organização pode ser entendido como uma garimpagem. 
Afinal, a pesquisa implica ir em busca de documentos e bibliografias que 
precisam ser encontrados, extraídos, para que assim possam ser organizados, 
registrados, analisados. Organizar o material significa, então, processar a 
leitura segundo critérios de análise de conteúdo. Tal organização envolve 
algumas técnicas, tais como fichamento, resumo, resenha, entre outras.
A seleção do material bibliográfico coletado deve ser feita com base no 
que será utilizado na redação do trabalho escrito. Muitos pesquisadores 
desenvolvem com propriedade o estudo e a pesquisa em sua forma oral, 
porém não obtêm tanto sucesso na escrita. Você deve notar, no entanto, que 
Técnicas de organização dos dados: fichamentos, resumos e resenhas2
a linguagem científica não é tão complexa quanto parece à primeira vista. 
O que caracteriza essa linguagem é que ela envolve alguns critérios e deve 
ser simples e objetiva.
Cervo, Bervian e Silva (2007) afirmam que, para transmitir os conhecimen-
tos com precisão e objetividade, a redação deve ser feita na terceira pessoa, 
evitando referências pessoais. Na linguagem científica devem ser afastados os 
pontos de vista pessoais que deixem transparecer impressões subjetivas, não 
fundadas, sobre dados concretos. Além disso, o pesquisador não deve sugerir 
que os resultados obtidos em estudos anteriores contêm incorreções, nem deve 
transmitir seus conhecimentos com ares de autoridade, pois a finalidade da 
linguagem científica é expressar, não impressionar.
Fichamentos, resumos e resenhas
As três formas básicas de organização de dados são: fi chamentos, resumos e 
resenhas. Fichar, resumir e resenhar documentos são métodos de quase todo 
pesquisador que lida com fontes e registros de informação. A seguir, você vai 
conhecer melhor cada um desses métodos.
O fichamento é uma técnica que o pesquisador utiliza para organizar as 
informações de modo sistemático. Por meio dessa técnica, o pesquisador cons-
trói um sólido arquivo de ideias e informações, ao qual pode recorrer quando 
necessário, encontrando os dados sistematizados e organizados. Sobretudo, 
o fichamento dá origem a um arquivo pessoal com informaçõesrelevantes 
relativas a leituras ou mesmo reflexões.
Todo trabalho de fichamento é precedido por uma leitura atenta do texto. 
Nessa leitura, o pesquisador se distancia da categoria emocional e alcança o 
nível de racionalidade necessário para compreender e analisar os textos. Para 
Pasold (1999), a ciência do fichamento é uma arte, pois deve envolver uma 
preocupação estética. Ou seja, quem faz um fichamento deve zelar para que 
o trabalho resultante seja apresentado de maneira organizada e ordenada, 
proporcionando fácil manuseio.
Segundo Silva (2003, p. 82), “O fichamento consiste na coleta de in-
formações de obras pesquisadas por meio de apontamentos, anotações 
que serão utilizadas na futura elaboração do texto [...]”. O fichamento 
é constituído de fichas, que são imprescindíveis para o pesquisador. As 
fichas podem ser variadas e ter diferentes funções, como você pode ver no 
Quadro 1, a seguir.
3Técnicas de organização dos dados: fichamentos, resumos e resenhas
 Adaptado de Andrade (2006). 
Fichas de indicações 
bibliográficas
Elementos contidos na bibliografia, como indica-
ções bibliográficas: autor, título, edição, local de 
publicação, editor e data de publicação.
Fichas de transcrições
Seleção de trechos de alguns autores, que podem 
ser usados como citações no trabalho.
Fichas de apreciação Críticas, comentários e opiniões sobre o que se leu.
Fichas de esquemas
Resumos de capítulos ou de obras, ou planos de 
trabalhos.
Fichas de resumos
Resumos descritivos ou informativos, depen-
dendo da sua finalidade.
Fichas de ideias 
sugeridas pelas leituras
Ideias para a realização de trabalhos ou para com-
plementar um tipo de raciocínio ou exemplificação.
 Quadro 1. Classificação das fichas. 
A estrutura das fichas, de qualquer tipo, compreende algumas partes 
principais: cabeçalho, referência bibliográfica, corpo ou texto e local em que 
se encontra a obra. Veja na Figura 1, a seguir.
Figura 1. Exemplo de ficha.
Fonte: Adaptada Motta (2016, documento on-line).
Técnicas de organização dos dados: fichamentos, resumos e resenhas4
De acordo com Marconi e Lakatos (2001), o resumo é a apresentação de 
uma síntese clara e concisa das ideias principais da obra ou texto. Ele não 
é um sumário ou índice das partes que compõem a obra, e sim a exposição 
abreviada das suas ideias. Além disso, não é a transcrição, como no fichamento 
de uma citação. Ou seja, o resumo deve ser realizado com as próprias palavras 
do leitor. Ele não deve ser extenso, apresentando apenas as ideias principais; 
e não precisa obedecer estritamente à estrutura da obra.
De acordo com Santos (2001, p. 25), resumir é “[...] condensar o que foi 
extensamente escrito; reduzir, abreviar, concentrar, limitar; sintetizar, com 
visão de conjunto [...]”. Ou seja, o resumo traz os pontos mais relevantes de um 
documento. Ele otimiza o tempo dos pesquisadores e disponibiliza informações 
de tal modo que pode influenciar e estimular a consulta do texto completo. 
Um resumo precisa conter:
  assunto do texto;
  objetivo do texto;
  articulação das ideias;
  conclusões do autor do texto resumido.
Para Marconi e Lakatos (2001), os resumos podem ser classificados em: 
indicativo ou descritivo; informativo ou analítico e crítico. Além disso, um 
resumo pode ter mais de uma função. Como você viu, ele organiza um conteúdo 
para a apreensão da sua essência por um leitor. Contudo, também tem a função 
de expor as ideias gerais de um autor, o que deve levar em conta a padronização 
proposta pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Ou seja, o resumo pode ser definido como estratégia de análise e de percep-
ção dos conteúdos de determinado material, mas também pode ser encarado 
como componente de alguns tipos de produtos de pesquisa. Neste último caso, 
a ABNT NBR 6028:2003 estabelece que o resumo “[...] deve ser composto de 
uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. 
Recomenda-se o uso de parágrafo único [...]” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA 
DE NORMAS TÉCNICAS, 2003, p. 2). Além disso, a norma da ABNT reco-
menda que o resumo, enquanto item que compõe determinado texto, tenha até 
100 palavras se for de notas e comunicações breves. Se tratar de monografias 
e artigos, sua extensão deve ser de até 250 palavras. Resumos de relatórios 
e teses podem ter até 500 palavras. Contudo, você deve notar que o resumo 
como síntese das ideias de um texto lido não exige essa padronização.
A resenha é a técnica de descrição minuciosa de uma obra. Ela exige do leitor 
capacidade de síntese, objetividade, relativa maturidade intelectual, domínio 
5Técnicas de organização dos dados: fichamentos, resumos e resenhas
do assunto tratado na obra e, como em todo texto dissertativo, argumentação 
eficiente. Para Medeiros (2000), a resenha é um relato minucioso das propriedades 
de um objeto ou de suas partes constitutivas. Ela é um tipo de redação técnica 
que inclui variadas modalidades de textos: descrição, narração e dissertação.
Andrade (2006, p. 30) considera a resenha “Um tipo de resumo crítico; 
contudo, mais abrangente. Além de reduzir o texto, permitir opiniões e comen-
tários, inclui julgamentos de valor, tais como comparações com outras obras 
da mesma área de conhecimento [...]”. De acordo com Parra Filho e Santos 
(1999, p. 156), as resenhas geralmente “[...] são publicadas em periódicos [...] 
[e seu] objetivo é difundir as ideias básicas contidas na obra [...]”.
Assim, o resenhista precisa ter um conhecimento profundo a respeito do 
assunto que é objeto do trabalho. A resenha é uma descrição feita com detalhes, 
por isso deve ser aprofundada no que diz respeito ao conhecimento. Em síntese, 
ela é uma análise interpretativa, daí a necessidade de se atentar ao objeto 
analisado. Resenhar significa, então, fazer uma relação das propriedades de 
um objeto, enumerar cuidadosamente seus aspectos relevantes, descrevendo 
as circunstâncias que o envolvem.
As resenhas podem ser definidas como críticas ou descritivas. De acordo 
com Fiorin e Savioli (1990, p. 426), “[...] a resenha pode ser puramente descritiva, 
isto é, sem nenhum julgamento ou apreciação do resenhador [...]”. Esse tipo de 
resenha contém uma parte descritiva com informações sobre o texto, como: nome 
do autor, título completo da obra, nome da editora, local e data da publicação, 
número de volume e páginas. Além disso, ele contém o resumo do conteúdo da 
obra: assunto tratado, ponto de vista adotado, perspectiva teórica, gênero, método 
e síntese dos pontos essenciais do texto no que diz respeito ao plano geral.
Por sua vez, a resenha crítica é apenas um resumo informativo ou indicativo, 
pois deve ser entendida como uma análise interpretativa. Assim, essa resenha 
depende da capacidade que o seu autor tem de relacionar os elementos do texto 
lido com outros textos, autores e ideias sobre o objeto em questão. Também 
está em jogo a opinião do pesquisador e o contexto da obra analisada. A 
resenha crítica consiste na leitura, no resumo, na crítica e na formulação de 
um conceito de valor da obra pelo crítico.
A resenha crítica tem como finalidade transmitir informações de forma 
clara e objetiva sobre o assunto tratado na obra, evidenciando a contribuição 
do autor: novas abordagens, novos conhecimentos, novas teorias. A seguir, 
veja os requisitos básicos para a elaboração de uma resenha crítica:
  conhecimento completo da obra;
  competência na matéria;
Técnicas de organização dos dados: fichamentos, resumos e resenhas6
  capacidade de juízo de valor;
  independência de juízo;
  fidelidade ao pensamento do autor.
No campo da comunicação técnica e científica, a resenha é muito útil 
porque facilita o trabalho do profissional ao trazer um breve comentário e 
uma avaliação sobre a obra. A informação dada ajuda na decisão relativa à 
leitura ou não do texto resenhado.
A estrutura da resenha é a seguinte:
  referência bibliográfica;
  credenciais do autor;
  resumo;
  conclusões da autoria;
  quadro de referênciasdo autor;
  apreciação (incluindo julgamento da obra, mérito da obra, estilo, forma 
e indicação da obra).
Embora existam estruturas básicas, os autores podem personalizar a sua 
resenha buscando enriquecer a utilização desse instrumento. Além disso, cada 
resenha, cada obra e cada autor possuem particularidades, daí a importância 
da liberdade no processo de pesquisa.
O sistema de fichas foi criado por Abade Rozier, da Academia Francesa de Ciências, 
no século XVII.
A utilização dos fichamentos, resumos 
e resenhas
O fi chamento, o resumo e a resenha são técnicas que podem ser confun-
didas. Porém, como você viu, cada uma possui características próprias, 
que são fundamentais para a sua utilização. O fi chamento é um método de 
pesquisa pessoal e tem como função organizar ideias por meio do material 
consultado para a realização de uma pesquisa. Ele se utiliza de fi chas que 
7Técnicas de organização dos dados: fichamentos, resumos e resenhas
devem ser organizadas para a manutenção de uma harmonia consensual, 
opinativa e conclusiva.
Os resumos já seguem parâmetros preestabelecidos, como as normas da 
ABNT. Diferente do fichamento, um resumo não serve apenas como método 
de pesquisa pessoal, pois a sua função muitas vezes é de divulgação. Ele 
possui extensão limitada e não deve comportar citações e comentários, como 
a resenha e o fichamento. Um bom resumo deve ser breve e conciso. Ele é 
feito com as próprias palavras do pesquisador, precisa ser bem estruturado e 
correto no que diz respeito às questões gramaticais.
A resenha comporta alguns elementos do fichamento e do resumo. Ela é, 
ao mesmo tempo, um texto informativo e crítico. Uma resenha pode intercalar 
comentários e citações, diretas e indiretas. Além disso, pode fazer referência 
a outros textos. Para não ser confundida com um resumo, ou até mesmo com 
um artigo, a resenha deve respeitar alguns limites, mesmo sem possuir número 
máximo de páginas.
No Quadro 2, a seguir, você pode ver uma síntese das características do 
fichamento, do resumo e da resenha.
Fichamento Resumo Resenha
Possui título X X
Apresenta texto sintetizado X X X
É organizado em fichas X
Exige conhecimento profundo do 
assunto
X
Possibilita a recuperação da infor-
mação sobre a localização do livro 
ou documento analisado
X
Contém uma análise X
É uma técnica que facilita o estudo, 
a aprendizagem e a organização
X X X
 Quadro 2. Fichamento,resumo e resenha. 
Técnicas de organização dos dados: fichamentos, resumos e resenhas8
O fichamento é o primeiro passo na realização de uma pesquisa. Portanto, 
os pesquisadores quase sempre fazem fichamentos, independentemente do 
tipo de pesquisa. Já o resumo é uma atividade, um exercício de raciocínio 
que visa ao entendimento e à síntese de uma obra a partir de regras preesta-
belecidas ou não. Por sua vez, a resenha é uma atividade de análise e síntese 
que permite maior elasticidade na abordagem, porém exige domínio sobre 
o assunto tratado na obra resenhada. A resenha é, portanto, uma atividade 
mais complexa. Contudo, ela se torna mais fácil quando o hábito de fazer 
fichamentos e resumos é familiar ao pesquisador.
Como pesquisador, você deve conduzir os seus estudos da melhor ma-
neira. Assim, não basta ler textos, artigos, entre outros materiais que servem 
como dados para a pesquisa proposta. É preciso compreender e transformar 
o que foi lido em novas ideias, por isso a organização dos dados é tão impor-
tante. Como você viu, as técnicas de fichamento, resumo e resenha podem 
auxiliá-lo a analisar, investigar e embasar o seu estudo, contribuindo no 
levantamento e na exploração de informações consistentes que enriqueçam 
a sua pesquisa.
ANDRADE, M. M. Técnicas para elaboração dos trabalhos de graduação. In: ANDRADE, 
M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6028:2003. Informação e 
documentação – Resumo – Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2007.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1990.
HENRIQUES, A.; MEDEIROS, J. B. Monografia no curso de direito: trabalho de conclusão de 
curso: metodologia e técnica de pesquisa; da apresentação do assunto à apresentação 
gráfica. São Paulo: Atlas, 1999.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico: procedimentos 
básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 
5. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 
MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamento, resumo e resenhas. São 
Paulo: Atlas, 2000.
9Técnicas de organização dos dados: fichamentos, resumos e resenhas
MOTTA, A. [Sala de aula] Você sabe fazer um fichamento? 2016. Disponível em: https://
conversadeportugues.com.br/2016/06/voce-sabe-fazer-um-fichamento/. Acesso em: 
09 mar. 2019.
PARRA FILHO D; SANTOS J.A. Metodologia Científica. 2 ed. São Paulo: Futura, 1998.
PASOLD, C. L. Prática da pesquisa jurídica: idéias e ferramentas úteis para o pesquisador 
do direito. 2. ed. Florianópolis: OAB/SC, 1999.
SANTOS, I. E. Textos selecionados de métodos e técnicas de pesquisa científica. 3. ed. Rio 
de Janeiro: Impetus, 2001.
SILVA, A C R. Metodologia da Pesquisa Aplicada à Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2003.
Técnicas de organização dos dados: fichamentos, resumos e resenhas10
Dica do professor
Uma das organizações de dados mais utilizadas é o fichamento, que tem como objetivo organizar 
ideias do material consultado para a realização de uma pesquisa. Fazer o fichamento é selecionar, 
organizar e registrar informações que servirão como material organizado de consulta e fonte para 
estudos.
Nesta Dica do Professor, você poderá entender sobre essa técnica e a sua importância.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/1c6bfb0bc53a04bc6d7368e06f714691
Exercícios
1) No mundo acadêmico, para organizar dados e, por conseguinte sintetizar a informação 
necessária para se escrever um trabalho existem algumas técnicas que devem ser utilizadas 
pelo estudante/pesquisador em seu processo de redação científica. Elas possuem 
características especificas, porém, um objetivo em comum: 
A) As técnicas de organização da informação têm como objetivo a reunião dos textos em um 
padrão específico, seja ele impresso ou digital, conforme a técnica utilizada pelo 
estudante/pesquisador, para que ele ganhe tempo e eleja critérios na análise do conteúdo 
pesquisado. 
B) As técnicas de organização da informação têm como objetivo fazer com que o 
estudante/pesquisador resuma as principais informações do texto escolhido, evitando assim a 
leitura da totalidade do texto, para que ele ganhe tempo e eleja critérios na análise do 
conteúdo pesquisado. 
C) As técnicas de organização da informação têm como objetivo criar uma programação de 
leitura para que o estudante/pesquisador sistematize as principais informações do texto 
escolhido para que ele ganhe tempo e eleja critérios na análise do conteúdo pesquisado. 
D) As técnicas de organização da informação têm como objetivo nortear a escrita acadêmica do 
estudante/pesquisador no sentido de através delas encontrar outros textos semelhantes para 
que ele ganhe tempo e eleja critérios na análise do conteúdo pesquisado. 
E) As técnicas de organização da informação têm como objetivo a reunião, a descrição e a 
disposição das principais informações contidas em um texto em um padrão especifico, 
conforme a técnica utilizada pelo estudante/pesquisador, para que ele ganhe tempo e eleja 
critérios na análise do conteúdo pesquisado. 
– A técnica de elaboração de fichas de leitura é um formato de organização da informação no 
processo de redação cientifica. Sobre essa prática analise as assertivas abaixo e assinale quaissão verdadeiras ou falsas: 
a) ( ) O fichamento é a técnica que o pesquisador utiliza para separar as principais 
informações do texto; 
b) ( ) A organização das fichas de leitura que são geradas no fichamento devem seguir a lógica 
pessoal de sistematização de cada pesquisador; 
2) 
c) ( ) O fichamento é procedido por uma leitura minuciosa do texto; 
d) ( ) São tipos de fichas: Fichas de apreciação; Fichas de resumos; Fichas de transcrições; 
Fichas de indicações bibliográficas; Fichas de ideias sugeridas pelas leituras; Fichas de 
esquemas; 
e) ( ) A estrutura do fichamento é composta por partes principais, que são elas: cabeçalho, 
referência bibliográfica, corpo ou texto e local em que se encontra a obra; 
A alternativa que preenche as lacunas é: 
A) V – V – V – V – F 
B) V – F – F – V – V 
C) F – V – V – F – F 
D) F – F – V – V – F 
E) V – F – F – V – F 
Os resumos são, dentre as técnicas de organização da informação, um dos mais conhecidos e 
utilizados pelos estudantes e comunidade cientifica em geral. Eles são divididos por tipos: 
A. Indicativo ou descritivo: faz referência às partes mais importantes que compõem o texto. 
Utiliza frases curtas e não dispensa a leitura do texto completo, pois apenas descreve sua 
natureza, forma e propósito. 
B. Informativo ou analítico: contém as informações principais do texto e permite dispensar 
sua leitura do mesmo. É mais amplo do que o indicativo ou descritivo. Tem a finalidade de 
informar o conteúdo e as principais ideias do autor, 
C. Crítico: formula-se um julgamento sobre o trabalho. É uma crítica obra, no que se refere 
aos aspectos metodológicos; do conteúdo; do desenvolvimento da lógica da demonstração; 
da técnica de apresentação das ideias principais. Abaixo estão 3 exemplos de resumos, 
mesmo sem você ter acesso ao documento principal, analise-os a partir de suas definições e 
classifique conforme o tipo correspondente: 
1. ( ) LAKATOS, Eva Maria. O trabalho temporário: nova forma de relações sociais no 
trabalho. Tese (Livre-docência em Sociologia) – Escola de Sociologia e Política de São Paulo, 
São Paulo, 1979. 2. v. 
"A partir da Idade Média, com as sucessivas fases da organização industrial, temos: (1) o 
sistema familiar, em que a produção era realizada pelos membros da família, para seu próprio 
3) 
consumo e não para a venda, pois praticamente inexistia mercado; (2) o sistema de 
corporações, em que a produção ficava a cargo de mestres artesãos independentes, donos 
da matéria-prima e das ferramentas de trabalho, auxiliados por aprendizes; atendiam a um 
mercado pequeno e estável: não vendiam seu trabalho, mas o produto de sua atividade; (3) 
sistema doméstico, com um mercado em expansão, em que o mestre artesão perde parte de 
sua independência: surge o intermediário a quem pertence a matéria-prima e, em 
consequência, o produto acabado; (4) sistema fabril, atendendo a um mercado cada vez mais 
amplo e oscilante, em que a produção é realizada em estabelecimentos pertencentes ao 
empregador. O trabalhador é totalmente dependente, pois não é mais dono dos 
instrumentos de produção: vende, portanto, sua força de trabalho. As relações sociais 
formais de produção resultam “dos direitos definidos de acesso a um particular meio de vida 
e de participação nos resultados do processo de trabalho”. As relações sociais no trabalho 
compreendem as “relações que se originam da associação, entre indivíduos, no processo 
cooperativo de produção”. A Revolução Industrial não alterou as relações sociais formais de 
produção do sistema fabril. De acordo com a natureza da elite que orienta, introduz ou 
determina o processo de industrialização, as relações sociais no trabalho recebem diferentes 
influências. As principais são: processo empregado no recrutamento da mão de obra; na 
integração do trabalhador na empresa; na autoridade que elabora as normas referentes às 
relações entre o trabalhador e a direção da empresa; no caráter da autoridade da gerência 
sobre o trabalhador. Distingue-se o trabalho temporário de outras atividades, como: 
trabalho parcial, recrutamento direto, período de experiência, empréstimo de trabalhador, 
subcontratação, empreitada, trabalhador sazonal, diarista, trabalhador externo e trabalhador 
doméstico. Na conceituação de trabalhador temporário, faz-se referência a uma relação 
triangular entre o empregador (agência de mão de obra temporária – fornecedor), o 
trabalhador temporário e a empresa cliente (tomador). A sociedade industrialmente 
desenvolvida favorece o surgimento do trabalho temporário. A ampliação deste é 
incentivada pelo aumento da divisão do trabalho e pela especialização: coincide sua 
expansão com o aumento do desemprego. O trabalhador temporário diferencia-se daquele 
que é fixo por um conjunto de características, que decorrem do tipo de atividade exercida, 
assim como do tempo de exercício da função. O trabalhador é encaminhado a essa atividade, 
principalmente, pela insuficiência de oferta de empregos fixos. O trabalhador temporário é 
predominantemente do sexo masculino; entre 18 e 30 anos; com ensino fundamental 
completo; sem companheira; família pouco numerosa, geralmente migrante do próprio 
Estado; responsável econômico da família; mora em casa alugada e não possui outra fonte 
de renda ou bens Palavras-chave: Sistema familiar, de corporações, doméstico e fabril. 
Relações sociais formais de produção. Relações sociais no trabalho. Revolução Industrial. 
Elite dinástica, classe média, intelectuais revolucionários, administradores coloniais e líderes 
nacionalistas. Trabalho temporário. Trabalhadores temporários. Características dos 
trabalhadores temporários." 
2. ( ) LAKATOS, Eva Maria. O trabalho temporário: nova forma de relações sociais no 
trabalho. Tese (Livre-docência em Sociologia) – Escola de Sociologia e Política de São Paulo, 
São Paulo, 1979. 2. v. 
"Traça um panorama do trabalho temporário nos dias atuais, nos municípios de São Paulo, 
Santo André, São Bernardo, São Caetano (ABC) e Rio de Janeiro, relacionando as razões 
históricas, sociais e econômicas que levaram ao seu aparecimento e desenvolvimento. 
Divide-se em duas partes. Na primeira, geral, apresenta a retrospectiva do trabalho 
temporário. Partindo do surgimento da produção industrial, traça um panorama da evolução 
dos sistemas de trabalho. Dessa maneira, são enfocadas, do ponto de vista sociológico, as 
relações de produção através dos tempos. Esse quadro histórico fornece a base para a 
compreensão dos fatores sociais e econômicos que levaram à existência do trabalho 
temporário tal como é conhecido hoje no contexto urbano. A parte teórica permite também 
visualizar a realidade socioeconômica do trabalhador temporário, conduzindo, em sequência 
lógica, as pesquisas de campo apresentadas na segunda parte do trabalho. A parte essencial 
consiste em uma pesquisa realizada em três níveis: o trabalhador temporário, as agências de 
mão de obra temporária e as empresas que a utilizam. Ao abordar os três elementos 
atuantes no processo, a pesquisa cerca o problema e faz um levantamento profundo dele. As 
técnicas utilizadas para a seleção da amostra e coleta de dados são rigorosamente corretas 
do ponto de vista metodológico, o que dá à pesquisa grande confiabilidade. As tabelas 
apresentadas confirmam ou refutam as hipóteses levantadas, permitindo que, a cada passo, 
se acompanhe o raciocínio que leva às conclusões do trabalho. Estas são apresentadas por 
tópicos e divididas conforme a parte a que se referem, permitindo ao leitor confrontar o 
texto comprobatório com a conclusão dele resultante. Ao final de cada capítulo, há um 
glossário, com a definição dos principais conceitos utilizados no texto. São ainda anexados 
ao texto a legislação referente ao trabalho temporário, o modelo de formulário utilizado na 
pesquisa e a lista de itens que a integra. Tabelas com os resultados da pesquisa fazem parte 
do segundo volume. Esse material permite que se conheça em detalhes o processode 
investigação realizado e se possa reproduzi-lo." 
3. ( ) LAKATOS, Eva Maria. O trabalho temporário: nova forma de relações sociais no 
trabalho. Tese (Livre-docência em Sociologia) – Escola de Sociologia e Política de São Paulo, 
São Paulo, 1979. 2. v. 
"Etapas do desenvolvimento econômico que caracterizam a transição do feudalismo para o 
capitalismo. Distinção entre as relações sociais formais de produção e as relações sociais no 
trabalho, segundo as sucessivas fases de organização industrial: sistema familiar, de 
corporações, doméstico e fabril; também de acordo com a natureza das elites que 
introduzem ou determinam o processo de industrialização nas diferentes sociedades: elite 
dinástica, classe média, intelectuais revolucionários, administrador colonial, líder 
nacionalista. As elites influem ainda no processo de recrutamento da mão de obra, na 
integração do trabalhador na empresa, na autoridade que elabora as normas referentes à 
relação entre o trabalhador e a direção da empresa e no caráter da atividade da gerência 
sobre os trabalhadores. Conceito de trabalhador temporário. Etapas de desenvolvimento 
econômico das sociedades que influem no processo de trabalho. Organização do trabalho e 
suas alterações, causa e consequência das transformações da sociedade. Surgimento e 
desenvolvimento do trabalho temporário segundo as etapas de desenvolvimento econômico 
e da organização do trabalho. Metodologia da pesquisa, seleção da amostra, técnicas de 
coleta de dados, enunciado das hipóteses e variáveis. Análise e interpretação dos dados, 
comprovação ou refutação das hipóteses. Perfil do trabalhador temporário." 
Os resumos acima apresentados são enquadrados respectivamente em sua tipologia 
conforme a alternativa: 
A) 1.(B) Resumo informativo ou analítico; 2.(A)Resumo indicativo ou descritivo; 3.(C) Resumo 
crítico. 
B) 1.(C) Resumo crítico; 2.(A)Resumo indicativo ou descritivo; 3.(B) Resumo informativo ou 
analítico. 
 
C) 1.(A)Resumo indicativo ou descritivo; 2.(B) Resumo informativo ou analítico; 3.(C) Resumo 
crítico. 
D) 1.(C) Resumo crítico; 2.(B) Resumo informativo ou analítico; 3.(A)Resumo indicativo ou 
descritivo. 
E) 1.(B) Resumo informativo ou analítico; 2.(C) Resumo crítico; 3.(A) Resumo indicativo ou 
descritivo. 
“Resenha é um tipo de trabalho que exige conhecimento do assunto, para estabelecer 
comparação com outras obras da mesma área e maturidade intelectual para fazer avaliação e 
emitir juízo de valor” 
(ANDRADE, 1995, p. 60) 
A partir da fala do autor e do seu conhecimento prévio, leia as afirmativas abaixo e defina 
quais são verdadeiras e quais são falsas a respeito da técnica da elaboração de resenhas: 
I. O objetivo da resenha é informar a outros leitores sobre a obra de forma sintetizada 
funcionando como uma forma de guia ou convite para o leitor buscar ou não a leitura do 
texto integral. 
II. A resenha deve ser somente elaborada por professores e especialistas no assunto da obra 
resenhada; 
III. O resenhista pode incluir comentários, opiniões pessoais e comparações com outras 
obras da mesma área; 
4) 
IV. Existem estruturas de resenhas pré-definidas, porém cada autor fica livre para 
personalizar sua resenha conforme sua necessidade; 
V. As resenhas podem ser divididas em críticas, descritivas e informativas; 
A) As alternativas II, III e V estão corretas 
B) As alternativas III, IV e V estão corretas 
C) As alternativas II, III e IV estão corretas 
D) As alternativas I, II, III e IV estão corretas 
E) As alternativas I, III e IV estão corretas 
5) As técnicas de organização de dados podem ser confundidas, porém cada uma tem suas 
especificidades. 
a. Dos 3 tipos de técnicas de organização de dados, fichas e resenhas podem ser divulgados 
em publicações científicas... 
b. Pois, somente esses dois tipos de técnicas de organização de dados seguem padrões 
específicos de estruturação. 
c. Diferente dos demais, a resenha exige conhecimento prévio sobre o assunto, d. e todos os 
métodos de organização de dados dispensam a necessidade de consulta ao original. 
Sobre essas quatro afirmativas, é correto afirmar que: 
A) As frases corretas são a A, B e C pois nenhum dos métodos de organização dispensa a 
necessidade de consulta ao original invalidando a alternativa D. 
B) A alternativa B, está correta, pois a técnica da resenha tem uma estrutura livre e fica a cargo 
do responsável pela resenha. 
C) A alternativa B está correta pois complementa a alternativa A que também está correta, pois 
para a publicação as técnicas devem seguir um padrão. 
D) A alternativa C está correta pois a resenha, das três técnicas é a que exige conhecimento 
prévio sobre o assunto resenhado, sendo muito utilizado nos meios científicos. 
E) A alternativa C está incorreta pois todos os tipos de técnicas exigem conhecimento prévio 
sobre o assunto, pois serão divulgados em publicações cientificas. 
Na prática
Resenhar significa elaborar uma relação das propriedades de um objeto, destacando 
cuidadosamente os aspectos relevantes e descrevendo as circunstâncias que o envolvem. Assim, 
pode-se entender que a resenha é uma técnica de organização de dados, pois, por meio dela, o 
autor/pesquisador pode fazer uma análise, descrevendo e enumerando aspectos importantes sobre 
determinado objeto, seja um livro, um documento, entre outros.
Veja Na Prática como se faz uma resenha.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/7ab896e1-6b72-4f33-b923-326d1b7ceaed/d635df9b-6b64-48de-95a0-fc5cb7a0b2d5.png
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Gestão de dados científicos – da coleta à preservação
Esse artigo tem o intuito de discutir a gestão de dados científicos, desde a sua coleta até o 
armazenamento de longo prazo.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://blog.scielo.org/blog/2018/06/22/gestao-de-dados-cientificos-da-coleta-a-preservacao/#.XGrOiaJKjIU

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