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Trabalho de Fisiologia do Exercício av2- calor

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Perda de calor e seus Mecanismos 
 
 
A capacidade de regular a temperatura corporal, característica 
especial dos animais homeotérmicos, é exercida pelo hipotálamo. 
Este é informado da temperatura corporal, não só por 
termorreceptores periféricos, mas principalmente por neurônios 
que funcionam como termorreceptores. A termorregulação está 
associada à homeostase da temperatura corporal do organismo, e 
o controle da temperatura é exercido através de mecanismos do 
SNA Simpático. 
Existe um ponto de ajuste interno, no qual o corpo estabelece 
como sendo o ideal. Temos receptores, que são sensores que 
percebem as variações da temperatura, comparam isso com o 
ponto de ajuste hipotalâmico e ativam vias efetoras para corrigir os 
parâmetros 
 
Mecanismos de troca de calor entre o corpo e o ambiente 
 
 Irradiação: emissão de calor sob forma de ondas 
eletromagnéticas 
 Condução: Transferência direta de calor. A camada adiposa 
tem baixa velocidade de condução, portanto é um isolante 
térmico. A agua tem maior capacidade de absorção e 
condução de calor. 
 Convecção: Substituição do meio já equilibrado; correntes 
de ar são removidas da superfície em contato com a pele. 
 Evaporação: sudorese 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mecanismos fisiológicos para regulação da 
temperatura 
 
 
Controle Vasomotor: A pele sofre maior variação de temperatura. 
A irrigação da derme altamente variável e controlada pelo SNA 
Simpático. Os capilares superficiais são regulados através da 
constrição das arteríolas aferentes que chegam nesse leito capilar 
cutâneo. Desse modo, como o sangue é aquecido nas regiões 
mais internas do corpo, quando ele passar nas regiões mais 
próximas à pele, ele libera esse calor para o meio. Ou seja, em 
ambientes quentes, temos vasodilatação, e isso favorece a troca 
de calor entre o corpo e o meio. 
 
 
Piloereção: O mecanismo de arrepio, com os pelos eriçados é uma 
forma de tentar aprisionar o ar quente próximo a superfície da pele, 
evitando que esse ar seja deslocado, a fim de permitir o aquecimento 
daquela região. Quando a convecção desse ar é impedida, não 
existe substituição dessa camada de ar “quente” por uma camada de 
ar “fria” que possivelmente poderia se deslocar para essa área da 
pele. 
Glândulas Sudoríparas e Sudorese: Estimulação das glândulas 
sudoríparas pelo Sistema Nervoso Simpático colinérgico e também 
pela adrenalina circulante. As células que formam a parede do túbulo 
na base secretam Na+, que por ser um íon carregado positivamente, 
atrai Cl- para a luz dessa glândula. No ducto dessa glândula ocorre 
reabsorção dos íons, entretanto, essas células são impermeáveis à 
agua. E a água não sofre osmose para dentro das células de volta . 
Desse modo, o líquido expelido pelo canal é isosmótico devido ao 
aumento acentuado da sudorese 
 
 
 
TERMOGÊNSE: PRODUÇÃO DE CALOR PELO 
ORGANISMO 
 
Energia em forma de calor gerada pelo organismo e é diretamente 
proporcional à taxa de metabolismo corporal. O metabolismo basal 
produz calor de forma contínua, e o metabolismo adicional pode 
ser por meio de: atividade muscular; efeito da Tiroxina; efeito da 
estimulação simpática (adrenalina e noradrenalina); aumento da 
atividade química celular. 
 
 
TERMORECEPTORES: 
 
 
São neurônios especializados em distinguir às variações na 
temperatura tanto ambientais quanto corporais internas. 
 
 
Receptores para o calor: Apesar de serem demonstradas por 
testes psicológicos, essas fibras ainda não foram identificadas 
histologicamente. Supõe-se que elas são terminações nervosas 
livres, pois os sinais de calor são transmitidos principalmente por 
fibras do tipo C, com velocidades de transmissões de cerca de 0,4 
a 2 m/s 
 
Os receptores de calor apresentam uma atividade máxima para 
temperaturas ao redor dos 40°C, embora respondam a 
temperaturas situadas entre 30°C e 45°C. 
 
 
 
 
 
REGULAÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL 
 
 
O hipotálamo funciona como um termostato capaz de detectar as 
variações de temperatura do sangue que por ele passa e ativar os 
mecanismos de perda ou de conservação do calor. 
 
 
 Centro da perda do calor, situado no hipotálamo anterior (ou 
pré- óptico): Estimulações nesse desencadeiam fenômenos 
de vasodilatação periférica e sudorese 
 
 Centro da conservação do calor, situado no hipotálamo 
posterior: estimulações no segundo resultam em 
vasoconstrição periférica, tremores musculares 
(calafrios). 
 
O hipotálamo é a região onde está determinado qual o ponto de 
ajuste corporal. O hipotálamo é o grande centralizador do controle 
termo regulatório do corpo. 
 
 
O hipotálamo anterior ativa mecanismos de dissipação de calor: 
vasodilatação cutânea; sudorese; respiração ofegante.O 
hipotálamo posterior ativa mecanismos de conservação de calor: 
vasoconstrição cutânea; tremor muscular; sensação de calafrio e 
tremor involuntário com a finalidade de produzir calor. 
 
 
 
Sintomas e sinais de hipotermia. 
 
Se a temperatura corporal ultrapassa os 40 °C, há uma perda da 
capacidade de se resfriar e podemos sofrer um quadro de insolação, 
que pode ser até fatal. 
Num primeiro momento, esse quadro pode causar sintomas leves, 
como irritação na pele com coceira ou pés inchados, pois os vasos 
sanguíneos se tornam mais permeáveis. O corpo reage ao aumento 
da temperatura elevando o fluxo sanguíneo para a pele e Isso, por 
sua vez, "transfere" o calor de dentro do organismo para a superfície. 
Esse processo também está relacionado à produção acelerada de 
suor, que evapora e esfria o corpo, essa transpiração excessiva leva 
à perda de líquidos e sais minerais, o que afeta o equilíbrio dessas 
substâncias. Esses fatores, combinados com a redução da pressão 
arterial, podem levar à exaustão pelo calor. 
Os sintomas incluem: 
 
 Tontura 
 Náusea 
 Desmaio 
 Confusão 
 Câimbras 
 Dores de cabeça 
 Transpiração intensa 
 Cansaço 
Se a pressão arterial cai muito, o risco de ataques cardíacos também 
aumenta. 
 
 
 
 
 
 
Exaustão pelo calor 
 
Se o corpo aquece e chega até os 39 ou 40 °C, o cérebro lança um 
comando para os músculos baixarem o ritmo. A fadiga se instala. 
 
Entre 40 e 41 °C, a exaustão pelo calor é provável — acima dos 41 
°C, o corpo começa a desligar. 
 
Nesse estágio, os processos químicos são afetados, as células se 
deterioram e existe até o risco de falência múltipla de órgãos. 
 
O corpo não pode nem suar neste momento porque o fluxo 
sanguíneo para a pele é interrompido, tornando-a fria e úmida. 
 
A insolação — que pode ocorrer a qualquer temperatura acima dos 
40 °C — requer ajuda médica profissional e, se não for tratada 
imediatamente, as chances de sobrevivência podem ser pequenas. 
 
 
 
 
 
 
 
O calor mata? 
 
Sim, altas temperaturas podem provocar mortes. A maior causa são 
ataques cardíacos e derrames causados pelo esforço de tentar 
manter a temperatura corporal estável. As evidências sugerem que 
as mortes tendem a ser causadas por temperaturas mais altas na 
primavera ou no início do verão, em vez do "pico do verão". 
 
As primeiras 24 horas de uma onda de calor, são as mais 
perigosas. 
 
Quem tem mais riscos? 
 
 Pessoas com mais de 60 anos ou portadores de algumas 
condições de longo prazo, como doenças cardíacas, podem 
diminuir a capacidade de lidar com a tensão que o calor coloca 
no corpo, 
 Enfermidades como o diabetes podem fazer com que o corpo 
perca água mais rapidamente. Além disso, algumas 
complicações próprias dessa doença alteram os vasos 
sanguíneos e a capacidade de transpirar. 
 Crianças e indivíduos com dificuldades de locomoção também 
podem ser mais vulneráveis. Doenças cerebrais, como a 
demência, deixam as pessoas sem consciência sobre o calor 
de momento ou as tornam incapazes de fazer algo a respeito. 
 As pessoas em situação de rua estão mais expostas ao sol. E 
aqueles que moram em apartamentos no último andar dos 
prédios também enfrentam temperaturas mais altas. 
 
O que devo fazer se vir alguém comexaustão pelo calor ou 
insolação? 
 
 Se o corpo da pessoa acometida puder ser resfriado em cerca 
de meia hora, então a exaustão pelo calor normalmente não é 
tão grave. 
 O primeiro passo é movê-la para um local fresco e com 
sombra. 
 Depois, peça para ela deitar e deixar os pés ligeiramente 
elevados (com o apoio de algum objeto). 
 O próximo passo é beber bastante água. Isotônicos e bebidas 
esportivas também são boas opções. 
 Resfrie a pele da pessoa — borrife ou esfregue água fria. 
 Certifique-se de que o ambiente está arejado. Se possível, 
utilize ventiladores e leques. 
 Aplique compressas frias nas axilas ou no pescoço. 
 Se, depois de todas essas medidas, a pessoa não estiver 
melhor em 30 minutos, trata-se de um quadro de insolação. 
 Encare a situação como uma emergência médica e procure 
um pronto-socorro o mais rápido possível. 
 
 
Treinamento e adaptação ao calor 
 
Quando se pratica alguma atividade física contínua, ocorre um 
aumento natural da temperatura corporal interna em função da 
atividade muscular ininterrupta e do aumento do fluxo sanguíneo 
para os músculos envolvidos na atividade. 
O equilíbrio entre calor corporal ganho e calor corporal perdido é 
estritamente regulado para manter a temperatura orgânica interna em 
uma condição estável e constante: homeostase térmica. 
O treinamento em ambientes com temperaturas elevadas tem um 
efeito profundo no desempenho e na saúde, sendo o impacto do 
calor no desempenho altamente dependente da temperatura 
ambiental, umidade e calor de radiação, combinados com 
intensidade e duração da atividade, além da localização do treino, 
ambientes fechados ou ambientes abertos. 
Eventos esportivos de endurance realizados em ambientes abertos 
são negativamente afetados pelo calor, e a queda no desempenho 
observada é maior se o calor aumenta (Galloway & Maughan, 1997). 
Nesses casos, existe uma grande possibilidade do organismo estar 
em hipoidratação (níveis baixos de hidratação, mas não 
desidratação) devido à exposição prévia ao calor e conseqüente 
perda de líquido. Um déficit de fluido antes da atividade física de 
endurance da ordem de 1-2% da massa corporal, é capaz de reduzir 
o desempenho e causar perda substancial deste em eventos de 
corrida entre 04 e 30 minutos (Shirreffs & Maughan, 1998). 
 
O QUÊ FAZER ? 
 
A exposição repetida ao calor produz adaptações fisiológicas e 
comportamentais que reduzem o impacto do calor no desempenho 
atlético. A magnitude dessa adaptação ao calor está intimamente 
relacionada ao grau do estresse térmico ao qual o atleta está 
exposto, portanto a atividade física durante uma exposição térmica é 
importante na otimização das adaptações, uma vez que o repouso no 
calor só produz uma aclimatação parcial. 
Com a exposição ao calor, naturalmente ocorre uma redução na 
capacidade de treinar e se faz necessário uma redução significativa 
nos volumes e intensidades de treino durante os primeiros dias, 
quando ocorre a aclimatação. 
Este processo é melhor adquirido ao se realizar treinos de 
intensidade moderada e de duração média durante um microciclo de 
7-10 dias. Evidências recentes sugerem que treinos de curta duração 
e intensidades altas podem ter uma mesma eficiência (Houmard et 
al. 1990). Dentro dos primeiros dias de treinamento no calor, algumas 
adaptações são observadas e a adaptação completa se dá dentro de 
7-14 dias. Não é necessário que se treine todos os dias, mas o 
importante é que o atleta/treinador não permita mais de 2 dias de 
intervalo entre os treinos, de forma que a exposição ao calor seja 
mais sistemática e o processo adaptativo seja mais rápido e assim 
mais eficaz. 
As adaptações ao calor persistem por algum tempo e os maiores 
benefícios são mantidos até 7 dias após a exposição contínua, sendo 
que algumas melhorias das respostas fisiológicas se manifestam 
durante um período maior, até 15 dias. 
Entre essas adaptações, pode-se citar: aumento do volume 
plasmático; menor estresse cardíaco; distribuição mais efetiva do 
volume de ejeção cardíaco; melhoria no fluxo sanguíneo cutâneo; 
início precoce e taxa aumentada de sudorese; baixo conteúdo de sal 
no suor; eficácia na distribuição de suor pela pele; temperatura 
orgânica e superficial mais amena para a mesma intensidade 
absoluta; melhoria da capacidade física; maior conforto; menor 
dependência do metabolismo dos carboidratos; redução da 
temperatura orgânica pré atividade física. 
É importante esclarecer que cada atleta responde de forma diferente 
ao calor, e o tempo e duração de adaptação necessária variam entre 
indivíduos. Não existe forma de prever as respostas individuais de 
atletas, já que cada organismo tem a sua particularidade genética. 
Diante disso, cuidado é a melhor maneira de se prevenir os 
malefícios de treinar em ambientes com muito calor durante um 
período longo de tempo.( Rodrigo Milazzo Ribeiro, MSc CREF 
003855 – G/RJ) 
 
 
 
Trabalho produzido para composição de nota da matéia: Fisiologia do Exercício, 
da Universidade Estácio de Sá. 
Entrega: 03/06/2023. 
Professora: Flávia Guimarães. 
Alunos Integrantes do grupo: 
Victória da Silva Pinto Oliveira. Matrícula 201707012581 
Wellington Rosa Miranda. Matrícula 201901335305 
Caio Fernandes Cayofato. Matrícula 201903231701 
Lidiane Carvalho de Souza. Matrícula 202204097771 
Thais Azeredo da Silva. Matrícula 
Priscila Périco. Matrícula 201901282491 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
https://www.sanarmed.com/fisiologia-da-termorregulacao-colunistas 
 
https://ichef.bbci.co.uk/news/800/cpsprodpb/6DBB/production/_125719082_offlin
e.png 
 
https://ichef.bbci.co.uk/news/800/cpsprodpb/17B43/production/_125719079_heat
_exhaustion_stroke_nc.png 
 
https://www.bbc.com/portuguese/geral-62009179 
 
https://www.mftriathlon.com/treinamento/treinamento-e-adaptacao-ao-calor/ 
 
https://www.sanarmed.com/fisiologia-da-termorregulacao-colunistas
https://ichef.bbci.co.uk/news/800/cpsprodpb/6DBB/production/_125719082_offline.png
https://ichef.bbci.co.uk/news/800/cpsprodpb/6DBB/production/_125719082_offline.png
https://ichef.bbci.co.uk/news/800/cpsprodpb/17B43/production/_125719079_heat_exhaustion_stroke_nc.png
https://ichef.bbci.co.uk/news/800/cpsprodpb/17B43/production/_125719079_heat_exhaustion_stroke_nc.png
https://www.bbc.com/portuguese/geral-62009179
https://www.mftriathlon.com/treinamento/treinamento-e-adaptacao-ao-calor/

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