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1 MATRIZ - MÓDULO SOCIAL (2)

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MENSAGEM DO SECRETÁRIO 
 
Prezado Educando, 
 
A inserção no mercado de trabalho tem sido um grande desafio. Diante das atribuições do 
mundo tecnológico, as exigências por multifunções têm aumentado, logo a necessidade 
de capacitação e profissionalização também tem crescido. A qualificação profissional 
surge como uma ferramenta fundamental na busca por conhecimento e 
consequentemente na construção de uma carreira profissional positiva. 
Apesar do cenário adverso, o Pará é líder na geração de empregos entre os estados da 
região Norte, com destaque para os setores do comércio, serviço, indústria e construção 
civil. Em 2021 foram mais de 70mil empregos gerados. 
É pensando em você que o Governo do Estado lança o “Qualifica Pará”, programa de 
qualificação que oferecerá uma gama de cursos profissionalizantes, voltados à formação 
e ao aprimoramento de habilidades, que possibilitem aos trabalhadores atendidos, a 
execução com maior qualidade de funções específicas demandadas em nosso estado. 
Estamos felizes com a sua participação em um de nossos cursos. Sabemos o quanto é 
importante a capacitação profissional para quem busca uma oportunidade de trabalho ou 
pretende abrir o seu próprio negócio. 
Cabe a cada aluno a busca pelo diferencial, pelo destaque, olhar competitivo, a procura por 
novas tendências de mercado e o olhar atento para que possam, desta forma, alcançar 
chances reais de trabalho, emprego e renda. 
Cabe a nós, gestão pública, sermos os facilitadores, os indutores do processo de 
qualificação e formação dos trabalhadores. Temos a certeza que iremos lhe proporcionar 
muito mais que uma formação profissional de qualidade. O curso será o seu passaporte 
para a realização de sonhos ainda maiores. 
Sucesso! 
Inocêncio Renato Gasparim 
Secretário de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda 
 
 
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APRESENTAÇÃO 
 
O presente Curso pertence a uma das etapas do Plano Estadual de 
Qualificação Social e Profissional do Pará – PQSP/PA cujo objetivo é promover 
qualificação social e profissional das pessoas, em situação de vulnerabilidade, 
oportunizando, assim, sua inserção ou reinserção, no mercado de trabalho. 
O referido material didático foi construído e organizado, a fim de proporcionar-
lhe todo embasamento teórico e prático, para que, durante as aulas, seja objeto de 
pesquisa ao qual você possa recorrer, auxiliando em seu processo de aprendizagem e 
contribuindo para o desenvolvimento de suas habilidades na área. 
Ressaltamos que os conteúdos aqui apresentados servem como ponto de 
partida dentro do universo do conhecimento necessário para o exercício da atividade 
em questão, e foram elaborados com objetivo de despertar em você a busca por novos 
aprendizados. 
Este Curso tem carga horária total de 200 (duzentas) horas, e está dividido em 
dois módulos de execução: Módulo I – Conhecimentos Sociais com carga horária igual 
a 20% da carga horária total do curso, no qual serão abordadas as seguintes temáticas: 
Política Estadual de Trabalho, Emprego e Renda do Estado do Pará; Relações 
interpessoais; Elaboração de Currículo e Entrevista de Emprego; Valores Humanos: 
Ética e Cidadania; Saúde e Segurança no Trabalhado; Educação Ambiental; Higiene e 
Promoção da Qualidade de Vida e Gestão de Pequenos Negócios; e Módulo II – 
Conhecimentos Específicos com carga horária de 80% do total previsto para o Curso, 
cujos conteúdos apresentados, referem-se àqueles necessários para a formação 
profissional inicial por você escolhida e que serão desenvolvidos de forma teórica e 
prática. 
Esperamos que este curso contribua de forma efetiva para o alcance de seus 
objetivos por meio do compartilhamento de experiências sociais e profissionais ao longo 
de suas fases de execução. Contamos com o seu melhor aproveitamento, durante o 
período de realização das atividades, e que, em um futuro bem próximo, você possa 
aplicar os conhecimentos aqui adquiridos, conquistando seu lugar no mercado de 
trabalho. 
Um pequeno passo pode mudar o mundo. 
Seja a mudança! 
Bons Estudos 
Equipe ABRADESA 
 
 
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SUMÁRIO 
 
MÓDULO I – CONHECIMENTO SOCIAL ........................................................... 4 
1. POLÍTICA ESTADUAL DE TRABALHO, EMPREGO E RENDA DO ESTADO DO 
PARÁ ......................................................................................................... 4 
1.1. A Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda – SEASTER
 ................................................................................................................... 5 
1.2. Plano Estadual de Qualificação Social e Profissional do Pará – PQSP/PA 5 
2. RELAÇÕES INTERPESSOAIS ................................................................. 6 
3. ELABORAÇÃO DE CURRÍCULO E ENTREVISTA DE EMPREGO ......... 7 
3.1. A Entrevista de Emprego – O que fazer e não fazer .................................. 9 
3.2. 10 Pontos Importantes ............................................................................... 9 
3.3. O que não falar! ....................................................................................... 10 
4. VALORES HUMANOS: ÉTICA E CIDADANIA ....................................... 11 
5. SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO ............................................. 12 
5.1. Saúde do Trabalhador no Ambiente de Trabalho .................................... 12 
5.2. Prevenção de Acidentes de Trabalho ...................................................... 14 
6. EDUCAÇÃO AMBIENTAL ...................................................................... 17 
7. HIGIENE E PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA............................. 19 
8. GESTÃO DE PEQUENOS NEGÓCIOS .................................................. 17 
8.1. Empreendedorismo .................................................................................. 21 
8.2. Associativismo e Cooperativismo ............................................................ 24 
8.3. Liderança e Gestão .................................................................................. 26 
8.4. Dicas para a Gestão de Pequenos Negócios .......................................... 27 
 
 
 
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Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
MÓDULO I: CONHECIMENTO SOCIAL 
 
1. POLÍTICA ESTADUAL DE TRABALHO, EMPREGO E RENDA DO ESTADO 
DO PARÁ 
1.1. A Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda – SEASTER 
 
A Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda 
(SEASTER) foi criada, inicialmente, com o nome de Secretaria de Estado de 
Assistência e Desenvolvimento Social (SEDES) pela Lei Estadual nº 7.028, de 30 de 
julho de 2007, modificada para SEASTER, de acordo com a Lei Nº 8.096, de 1º janeiro 
de 2015. 
A construção da Política Estadual de Trabalho, Emprego e Renda no Pará tem 
por base as Competências legais conferidas à Secretaria de Assistência Social, 
Trabalho, Emprego e Renda – SEASTER em cumprimento à sua missão institucional 
de: 
Promoção, com qualidade e efetividade, do desenvolvimento 
social, garantindo aos cidadãos, especialmente aos grupos da 
população em situação de vulnerabilidade social, o direito e 
acesso à assistência social, segurança alimentar e nutricional e a 
promoção do trabalho, emprego e renda. 
 
No âmbito das políticas públicas de Trabalho, Emprego e Renda, cabe à 
SEASTER: 
✓ Formular, coordenar, acompanhar e avaliar a Política Estadual de 
Trabalho, Qualificação Profissional, Emprego e Renda do Estado; 
✓ Estabelecer diretrizes para a política governamental nas áreas de geração 
de emprego e de renda; 
✓ Fomentar a geração de emprego e renda no âmbito estadual, visando 
garantir consistência e amplitude à Política Estadual de Trabalho, 
Emprego e Renda; 
✓ Promover e supervisionar o processo de qualificação de mão de obra sob 
a responsabilidade do Governo do Estado do Pará; 
✓ Apoiar, organizar e fomentar as iniciativas de produçãofamiliar, 
comunitária, as atividades econômicas orientadas e organizadas pela 
autogestão. 
 
 
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Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
Assim sendo, a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego 
e Renda – SEASTER como responsável pela execução da Política Estadual de 
Trabalho, Qualificação Profissional, Emprego e Renda no estado do Pará, têm como 
um de seus projetos prioritários o Plano Estadual de Qualificação Social e 
Profissional – PQSP/PA. 
 
1.2. Plano Estadual de Qualificação Social e Profissional do Pará – PQSP/PA 
Lançado em novembro de 2015, o Plano Estadual de Qualificação Social e 
Profissional – PQSP/PA tem como objetivo o atendimento às demandas quantitativa 
e qualitativa de mercado de trabalho. Desde então, a SEASTER, vem desenvolvendo 
a Política de Trabalho e Emprego no estado do Pará e, com esta prerrogativa, absorveu 
as ações da extinta SETER. 
 
Frente ao desafio de qualificar profissionais dos diversos segmentos da 
economia em nosso estado, o projeto se utiliza de metodologias e ferramentas 
pedagógicas apropriadas ao desenvolvimento de capacidades profissionais, no ensejo 
de alcançar a inserção profissional de trabalhadores no mercado de trabalho, e nivelar 
suas potencialidades, gerando renda e novas oportunidades de trabalho, buscando a 
melhoria da qualidade dos serviços no estado, em articulação com outros programas 
sociais de desenvolvimento, na perspectiva de contribuir para a redução da pobreza e 
das desigualdades sociais e assim, promover a inclusão social através do trabalho. 
 
O PQSP é um instrumento voltado para a integração das políticas públicas de 
qualificação, onde os participantes serão preparados para situações de prática 
profissional, levando em consideração a relação entre experiência e aprendizagem no 
desenvolvimento de pessoas e grupos. É importante destacar que a qualificação social 
e profissional se define no PQSP-PA, como sendo uma ação de educação profissional 
de caráter includente, e que contribui para a inserção e atuação cidadã no mundo do 
trabalho. Apresenta-se com cursos de até 200 horas, que capacitam, aperfeiçoam e 
atualizam o trabalhador com diferentes níveis de escolaridade, focando nos aspectos 
práticos da profissão, voltados para empregabilidade. 
Neste sentido, destacamos os Projeto Especiais, que se caracterizam como um 
espaço de integração das políticas de desenvolvimento, inclusão social e trabalho (em 
particular, intermediação de mão de obra, geração de trabalho e renda e economia 
solidária), em articulação direta com oportunidades concretas de inserção do 
 
 
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Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
trabalhador no mundo produtivo, estruturado com base no planejamento participativo 
que envolve agentes governamentais, empresariais e trabalhadores, dando particular 
atenção ao diálogo permanente com a sociedade civil organizada. 
 
São parceiros do PQSP-PA os órgãos de Governo do Estado, o Conselho 
Estadual do Trabalho Emprego e Renda, as Comissões Municipais de Emprego e os 
municípios prioritariamente selecionados para o desenvolvimento do projeto. 
A Política de Trabalho Emprego e Renda implementada através do Plano de 
Qualificação Social e Profissional– PQSP/PA baseia-se em 4 eixos: 
 
✓ Recepção ao benefício do Seguro Desemprego; 
✓ Qualificação Social e Profissional; 
✓ Intermediação para o Trabalho e Emprego; 
✓ Empreendedorismo e Economia solidária. 
 
O PQSP vincula-se a outros programas sociais de desenvolvimento, na 
perspectiva de contribuir para a redução da pobreza e das desigualdades sociais e 
assim promover a inclusão social através do trabalho. 
 
2. RELAÇÕES INTERPESSOAIS 
Com certeza você já deve ter ouvido falar em 
relacionamento interpessoal. Uma expressão muito 
usada no meio corporativo e é de extrema 
importância para o sucesso de uma empresa. 
 
Relacionamento interpessoal refere-se à 
interação entre pessoas, grupos e times, seja ele no meio profissional, pessoal ou 
familiar. Um termo usado pela sociologia e psicologia para definir qualquer tipo de 
relação entre duas ou mais pessoas. 
Embora o ser humano seja um ser sociável, todo relacionamento é complexo, 
pessoas são diferentes, agem, pensam e comportam-se de forma diferente. E em um 
contexto competitivo, como o ambiente de trabalho, esses fatores são ainda mais 
agravantes, pois refletem diretamente nos resultados e performance da empresa e do 
profissional. 
 
 
 
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Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
Embora a expressão “relacionamento interpessoal” não seja comum na definição 
das relações que cultivamos entre amigos, familiares e afetivos, no meio corporativo 
este conceito é abordado desde a década de 70, quando as empresas notaram que o 
clima organizacional influencia na lucratividade do negócio, exercendo impacto direto 
na produtividade e na capacidade de inovação de seus colaboradores. O clima 
organizacional influencia o comportamento de seus profissionais que, quando positivo, 
pode aumentar a produtividade e lucratividade do negócio, assim como a motivação, 
bem-estar e satisfação do profissional, mas, quando negativo pode prejudicar – e muito 
– o desempenho e qualidade de vida do profissional e os resultados da empresa. 
 
Assim, é imprescindível que as empresas e profissionais estejam atentas à 
qualidade de seus relacionamentos interpessoais. O comportamento de um profissional 
e a forma com que ele se comunica e relaciona com sua equipe pode ser um fator 
determinante para o sucesso ou o fracasso de uma empresa. 
 
3. ELABORAÇÃO DE CURRÍCULO E ENTREVISTA DE EMPREGO 
Quem busca por uma colocação no mercado ou por novas 
oportunidades profissionais precisa estar atento na hora de redigir 
o currículo. Porta de entrada do candidato para o mercado de 
trabalho, ele deve ser objetivo, conter informações sobre as 
experiências do profissional e estar de acordo com o cargo a que 
se destina. Além disso, deve ter estrutura limpa, bem organizada e 
passar por minuciosa revisão antes de ser enviado. 
Você sabe o que não pode faltar em um bom currículo? E o que é 
dispensável? Habilidades, pontos positivos, formação acadêmica. Confira algumas 
dicas de como elaborá-lo de forma clara para aumentar as suas chances de ser 
selecionado. 
 
➢ Dados Pessoais: Nome completo, idade e estado civil devem aparecer logo no 
início do documento. É fundamental incluir também telefone e e-mail para que a 
empresa possa contatá-lo facilmente; 
➢ Objetivo: Seu objetivo profissional deve ser descrito em apenas uma linha, 
abordando somente o cargo e a área de interesse. Evite indicar mais de uma 
área em um mesmo currículo; 
 
 
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Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
➢ Formação acadêmica: Coloque o nome da instituição de ensino, curso e datas 
de início e término dos cursos que frequentou, apresentando-os por ordem de 
importância (pós-graduação, graduação etc.). Cursos técnicos só devem ser 
citados se tiverem relação com a área pretendida ou se você não possuir curso 
de graduação; 
➢ Experiência profissional: Mencione nome da empresa, cargo, período de 
atuação e suas atribuições de forma sucinta. Mas esteja atento para a descrição 
das atividades desenvolvidas, pois é através deste item que o selecionador 
conhecerá o seu potencial. Coloque-as, se possível, em forma de itens para 
facilitar a avaliação; 
➢ Idiomas: Cite apenas o idioma e o nível de conhecimento que possui. Se você 
estiver estudando algum, deixe isso claro no currículo. Lembre-se que se for 
necessário para o cargo, você será testado e deverá comprovar o nível 
declarado; 
➢ Informática: Coloque o nível real de seu conhecimento técnico das ferramentas 
de informática e internet. Seja sincero, pois quando as vagas necessitam de 
algum programa específico, testes podem ser aplicados; 
➢ Cursos: Cite apenas os cursos relacionados à área deinteresse. Coloque o 
tema e o nome das instituições onde foram realizados. 
 
Lembre-se: 
- O currículo deve ter, no máximo, duas páginas com as informações 
necessárias para o cargo; 
- Coloque foto somente se for exigência para a vaga desejada. Neste caso, 
ela deve ser 3×4, ter boa qualidade e priorizar uma postura profissional; 
- Para quem busca o primeiro emprego, vale ressaltar no currículo as 
experiências na faculdade, estágios, cursos, trabalhos voluntários, habilidades e 
aptidões. 
 
3.1. A Entrevista de Emprego – O que fazer e não o que fazer 
 
Dois itens importantes para uma entrevista de emprego são: preparação e 
confiança, porém existem outros. Faz parte dessa preparação a coleta de todas as 
informações complementares que lhe possa ser útil durante o processo da entrevista. 
 
 
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Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
A entrevista de emprego é a ocasião em que o recrutador tem para conhecer os 
candidatos às suas vagas em aberto. É nessa hora que serão confirmados todos os 
dados expostos no currículo e serão obtidos detalhes do 
perfil e da experiência dos interessados na vaga. 
Essa conversa frente a frente pode ser uma aliada, mas 
também pode prejudicar o candidato. Por isso, é preciso 
tomar cuidado com o que se fala e com a imagem 
transmitida. Falar pouco é um problema. Mas falar demais 
pode ser ainda mais perigoso. Certos assuntos não devem, de forma alguma, ser 
discutidos durante a entrevista. Outros são extremamente importantes e agregam 
pontos ao candidato. 
 
3.2. 10 Pontos Importantes 
 
i. SEJA PONTUAL: Quando for chamado à entrevista, confirme a data e o horário, 
assim como o local. Você deve planejar chegar ao local cerca de meia hora 
antes do horário combinado. E se você, por alguma razão que fuja ao seu 
controle perceber que não será capaz de cumprir o horário estabelecido, a 
melhor solução é ligar informando com antecedência sobre o imprevisto; 
ii. VESTIMENTA: Vista-se de modo profissional, com uma roupa discreta, mas 
elegante. Caso conheça a cultura da empresa, informal ou formal, vista-se de 
acordo. Mantenha seu cabelo asseado, não chegue mascando chiclete, com 
cheiro de cigarro ou bebida, muito menos impregnado com perfumes de cheiro 
exagerado; 
iii. CONCENTRE-SE NO QUE VEIO FAZER: Fique concentrado na entrevista a 
pior coisa do mundo é pedir que o entrevistador repita algo apenas para você; 
iv. PRONTO CHEGUEI: Ao chegar ao local assegure-se de que a recepcionista 
está ciente da sua presença. Dirija-se à recepção e educadamente informe seu 
nome, e o motivo da sua visita; 
v. SEJA ORGANIZADO: Se lhe for solicitado certificados de conclusões de cursos, 
referências, e outros itens, tenha-os em mãos antes do dia marcado para a 
entrevista. Com isso estará precavido contra imprevistos; 
vi. FIQUE ATENTO À PRIMEIRA IMPRESSÃO: A primeira impressão é a que fica. 
Assim, seja discreto e ao mesmo tempo sociável; observe seus gestos, como se 
expressa, como se porta; 
 
 
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vii. ESTEJA PRECAVIDO CONTRA IMPREVISTOS: Pesquise e estude alguns 
exemplos de questões normalmente levantadas durante as entrevistas. Por isso 
mesmo, antes do dia marcado, revise tudo, documentos, horários. Vale treinar 
com um amigo ou familiar isso te deixará mais tranquilo; 
viii. DESCANSE BEM NA VÉSPERA: Assegure-se de ter uma boa noite de sono 
antes da entrevista. Lembre-se, um corpo cansado não é capaz de suportar, ou 
enfrentar da forma adequada, situações de estresse; 
ix. ESCOLHA BEM SUAS REFERÊNCIAS PESSOAIS: Peça autorização prévia 
das pessoas que usará como referência. Assegure-se de que elas falarão bem 
de você quando solicitadas. Não indique antigos desafetos profissionais como 
referência. Algumas empresas checam a situação financeira e avida social do 
candidato; 
x. PRATIQUE: Pratique, avalie seus gestos e formas de expressão e tente 
melhorar para não parecer artificial demais. Nunca minta, um recrutador 
experiente irá descobrir facilmente. 
xi. 
3.3. O que não falar! 
 
➢ Não faça comentários pessoais sobre a empresa ou o chefe 
anterior. Ex.: “Meu chefe era incompetente”. Atenha-se a 
informações formais, como atribuições do cargo que ocupa e 
trabalhos desenvolvidos 
➢ Não demonstre falta de interesse na vaga quando perguntado 
sobre o porquê quis participar do processo – isso vai prejudicá-lo na seleção; 
➢ Nunca coloque em questão a idoneidade da empresa. Fazer comentários que 
indicam insegurança com relação aos serviços oferecidos pela empresa é um 
erro incorrigível; 
➢ Não questione o selecionador sobre costumes internos da empresa, como 
emendas de feriados, por exemplo. Esse tipo de questionamento pode transmitir 
uma imagem de profissional pouco comprometido com o trabalho ou 
desinteressado. 
 
4. VALORES HUMANOS, ÉTICA E CIDADANIA 
Valores é o conjunto de características de uma determinada pessoa ou 
organização, que determinam a forma como se comportam e interagem com outros 
 
 
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Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
indivíduos e com o meio ambiente. A palavra valor pode significar merecimento, talento, 
reputação, coragem e valentia. 
Assim, podemos afirmar que os valores humanos, são valores morais que afetam 
a conduta das pessoas. Esses valores morais podem também ser considerados valores 
sociais e éticos, e constituem um conjunto de regras estabelecidas para uma 
convivência saudável dentro de uma sociedade. 
Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A 
palavra ética é derivada do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter. 
Cidadania significa o conjunto de direitos e deveres pelo qual o cidadão, o 
indivíduo está sujeito no seu relacionamento com a sociedade em que vive. O termo 
cidadania vem do latim, civitas e quer dizer “cidade”. A cidadania pode ser dividida em 
duas categorias: cidadania formal e substantiva. 
A cidadania formal é referente à nacionalidade de um indivíduo e ao fato de 
pertencer a uma determinada nação. A cidadania substantiva é de um caráter mais 
amplo, estando relacionada com direitos sociais, políticos e civis. 
A ética e a moral têm uma grande influência na cidadania, pois dizem 
respeito à conduta do ser humano. Um país com fortes bases éticas e morais 
apresenta uma forte cidadania. 
O que é ética e o que é moral? Veja a seguir: 
➢ MORAL – Refere- se às normas e leis que regem uma sociedade. Ela muda de 
local para local, de época para época e de cultura para cultura; 
➢ ÉTICA - se refere ao meu comportamento em relação com o outro, se o que eu 
faço é bom tanto para mim quanto para o outro, estou sendo ético. 
 
Ética Moral 
Não assassinar Ajudar quem precisa. 
Não violentar pessoas 
Doar aquilo que você já 
não mais usa. 
Não cometer corrupção. Economizar água 
 
5. SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO1 
 
1 Disponível em: http://blog.volkdobrasil.com.br/noticias/seguranca-e-saude-no-trabalho-entenda-a-
relacao-entre-elas 
http://www.significados.com.br/moral/
http://www.significados.com.br/etica/
http://blog.volkdobrasil.com.br/noticias/seguranca-e-saude-no-trabalho-entenda-a-relacao-entre-elas
http://blog.volkdobrasil.com.br/noticias/seguranca-e-saude-no-trabalho-entenda-a-relacao-entre-elas
 
 
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Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
Segurança e saúde no trabalho estão interligadas e atuam diretamente nas 
condições em que o colaborador labora. Essa dinâmica acontece, sobretudo, porque 
tanto uma quanto a outra apresentam um objetivo em comum: a proteção e a promoção 
do bem-estar — fundamentais para a qualidade de vida. 
Apesar da conexão entre as duas, segurança e saúde são ciências diferentes, 
ou seja, cada uma possui seus instrumentos de intervenção. Ambas, porém, são 
igualmente reguladas pelas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho. 
 
5.1. Saúde do Trabalhador no Ambiente de TrabalhoQuando falamos em segurança no trabalho, estamos nos referindo às medidas 
que devem ser adotadas para se preservar o bem-estar do trabalhador e proteger a sua 
vida de possíveis acidentes no ambiente laboral. A segurança, portanto, tem natureza 
preventiva — e este é o seu traço mais característico. 
Desse modo, são medidas de segurança: 
 A preocupação com as instalações, para que não apresentem riscos de 
acidentes; 
 A orientação sobre os procedimentos adotados para impedir situações de 
risco; 
 A indicação de práticas seguras, com metodologias mais adequadas e os 
equipamentos de proteção necessários para cada atividade. 
 
Essas atribuições — analisar, orientar e decidir sobre segurança no trabalho — 
são restritas ao Engenheiro de Segurança do Trabalho e ao Técnico em Segurança do 
Trabalho. O principal documento para a elaboração de medidas de segurança da 
empresa é o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais — o famoso PPRA, cuja 
realização e implementação são obrigatórias de acordo com Norma Regulamentadora 
n.º 9 (NR9) da Legislação Trabalhista. 
O PPRA é um instrumento valioso para a segurança no ambiente laboral. Isso 
porque ele traz recomendações para a prevenção dos riscos ambientais existentes em 
cada função da empresa, incluindo os agentes físicos, químicos e biológicos, 
reconhece, avalia e controla os riscos por meio da minimização dos agentes 
causadores, quando possível, ou pela recomendação do uso de Equipamentos de 
Proteção Coletivos ou Individuais (EPCs e EPIs). 
Outro mecanismo que auxilia na manutenção da segurança no ambiente de 
trabalho é a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), constituída por 
 
 
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Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
membros representantes dos empregados, eleitos por meio de votação secreta dos 
colaboradores e, também, por membros representantes dos empregadores. Algumas 
das atribuições da Comissão são: 
 Identificar riscos de processo nas variadas funções da empresa; 
 Elaborar um plano de trabalho com ações preventivas de segurança; 
 Implementar medidas de prevenção de riscos; 
 Avaliar prioridades de ações no ambiente de trabalho; 
 Fazer vistorias periódicas em todos os setores da empresa, com intuito 
de atualizar o plano de ações preventivas de segurança. 
Além dessas, uma das atribuições mais importantes da CIPA é realizar 
anualmente a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT), 
prevista pela Norma Regulamentadora n.º 5 (NR5) da Legislação Trabalhista. O 
principal objetivo da SIPAT é promover a reflexão e a conscientização acerca da 
segurança no trabalho. 
 
5.2. Prevenção de Acidentes de Trabalho 
 
a) A Saúde no Trabalho 
A saúde no trabalho, por sua vez, está diretamente relacionada às possíveis 
doenças ocupacionais e profissionais. Mais do que isso, ela também diz respeito à 
preservação da qualidade de vida do trabalhador, considerando sua saúde física, 
mental e social. 
A saúde no trabalho deve incluir a avaliação da capacidade laborativa do 
funcionário e suas condições de saúde ao iniciar suas atividades na empresa, assim 
como ao sair. Esse objetivo é alcançado por meio da realização de: 
 Exames ocupacionais admissionais; 
 Exames ocupacionais periódicos; 
 Exames ocupacionais de mudança ou retorno de função; 
 Exames ocupacionais demissionais. 
 
Essas avaliações geralmente incluem uma análise clínica, uma audiometria tonal 
e exames laboratoriais específicos, dependendo dos riscos ambientais de cada função. 
Tudo isso está previsto no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 
(PCMSO), o mais importante instrumento para a manutenção da saúde no trabalho, 
 
 
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Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
cuja execução está prevista na Norma Regulamentadora n.º 7 (NR7) da Legislação 
Trabalhista. 
 
O PCMSO é de elaboração e implementação obrigatória para todas as empresas 
com pelo menos um funcionário, e deve ser atualizado todos os anos. Quem realiza 
este programa são os Médicos do Trabalho ou outras pessoas capazes de desenvolver 
o que está previsto na NR7, de acordo com o SESMT. 
 
Outro importante documento da saúde no trabalho é a Análise Ergonômica, 
estabelecida pela Norma Regulamentadora n.º 17 (NR17), que tem como principal 
objetivo identificar as funções e os objetos do profissional, observando a existência de 
riscos ergonômicos, a avaliação dos níveis de ruídos, de luminosidade e de temperatura 
do ambiente que podem afetar a saúde dos funcionários. 
 
b) A Relação entre Segurança e Saúde no Trabalho 
Segurança e saúde no trabalho atuam juntas e se complementam, buscando 
garantir um ambiente profissional melhor, mais seguro e mais saudável. E agora que 
você já sabe quais são as atribuições de cada uma, vamos comentar sobre a dinâmica 
existente entre elas. 
 
Para começar, é a partir da junção entre segurança e saúde no trabalho que a 
empresa garante uma série de vantagens, como: 
 
 Redução dos riscos de acidentes de trabalho; 
 Promoção de um ambiente mais adequado ergonomicamente; 
 Redução dos casos de doenças ocupacionais; 
 Estabelecimento de melhores condições físicas e psicológicas de trabalho 
para os colaboradores; 
 Aumento da organização da empresa com a elaboração de planos de 
riscos; 
 Diminuição dos gastos com pagamento de multas ou indenizações devido 
ao descumprimento de normas trabalhistas; 
 Aumento da qualidade de vida no ambiente de trabalho e, com isso, maior 
produtividade por parte dos colaboradores. 
 
 
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Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
 
Esses objetivos, não podem ser alcançados se não forem obedecidas as Normas 
Regulamentadoras previstas na Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). Atualmente, 
existem 36 NRs aprovadas na legislação, sendo que as mais importantes para a 
segurança e saúde no trabalho são: 
➢ NR5, que prevê a formação de uma Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes (CIPA); 
➢ NR6, que torna obrigatório o uso de Equipamentos de Proteção Individual 
(EPIs) 
➢ NR7, que regulamenta o Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO); 
➢ NR9, que regulamenta o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 
(PPRA); 
➢ NR17, que regulamenta a Análise Ergonômica. 
 
O descumprimento das NR’s, de segurança e saúde no trabalho por parte do 
empregador acarreta uma série de consequências — como o pagamento de multas, 
processos judiciais e, até mesmo, a interdição do imóvel ou paralisação das atividades. 
 
Na empresa, cabe a todos o zelo por um ambiente mais seguro e saudável, mas 
o empregador é totalmente responsável pela adoção de medidas de manutenção da 
segurança e, também, de preservação da saúde de seus funcionários, devendo não 
apenas garantir a presença de Técnicos de Segurança do Trabalho, psicólogos, 
médicos e enfermeiros, como investir na devida comunicação entre equipes e da CIPA 
para com todos os funcionários. 
 
No entanto, os colaboradores também têm papel fundamental na questão de sua 
própria qualidade de vida no ambiente de trabalho, devendo colocar em prática todos 
os conhecimentos adquiridos por meio da SIPAT, além dos treinamentos de segurança 
e campanhas de saúde, promovidos pela empresa, obedecer às normas e, 
principalmente, fazer uso dos Equipamentos de Proteção quando estes forem 
necessários para a realização das suas atividades. Um colaborador que não acata aos 
procedimentos de segurança da empresa pode até ser dispensado por justa causa. 
 
 
 
16 
Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
De modo geral, segurança e saúde no trabalho só existem se todos os 
envolvidos se dedicarem igualmente — empregador, funcionários e profissionais do 
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT. 
São os profissionais do SESMT que avaliam, por exemplo, se determinada atividade 
de um trabalhador da empresa se enquadra nasprevisões normativas para a percepção 
do adicional de insalubridade ou de periculosidade. 
 
Podemos dizer, por fim, que esses dois fatores se relacionam principalmente 
porque a preocupação com ambos aspectos é o que garante a qualidade de vida do 
trabalhador e seu bem-estar dentro do ambiente de trabalho, proporcionando uma série 
de benefícios à empresa. 
 
6. EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
 
A Educação Ambiental surge com o propósito de despertar a consciência da 
população global sobre os problemas ambientais consequentes das atividades 
humanas. 
Conforme definido no Congresso de Belgrado, no ano de 1975, a Educação 
Ambiental é um processo que visa “formar uma população mundial consciente e 
preocupada com o ambiente e com os problemas que lhe dizem respeito, uma 
população que tenha os conhecimentos, as competências, o estado de espírito, as 
motivações e o sentido de participação e engajamento que lhe permita trabalhar 
individualmente e coletivamente para resolver os problemas atuais e impedir que se 
repitam”. 
A Educação Ambiental é uma vertente da educação direcionada aos assuntos 
relacionados à interação homem-ambiente, despertando uma consciência crítica sobre 
os problemas ambientais. Trabalha o lado racional juntamente com o sensível e valores, 
promovendo o desenvolvimento de novos valores e ações de respeito e proteção ao 
Meio Ambiente. 
 
a) Meio ambiente e Sustentabilidade 
 
Meio Ambiente é o conjunto de forças e condições que cercam e influenciam os 
seres vivos e as coisas em geral. Os constituintes do meio ambiente compreendem 
 
 
17 
Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
clima, iluminação, pressão, teor de oxigênio condições de alimentação, modo de vida 
em sociedade e para o homem, educação, companhia, etc. 
Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas 
que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o 
futuro das próximas gerações. Ou seja, a sustentabilidade está diretamente relacionada 
ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os 
recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo 
estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável. 
• Ações Relacionadas à sustentabilidade: 
✓ Exploração dos recursos vegetais de florestas e matas de forma controlada, 
garantindo o replantio sempre que necessário; 
✓ Preservação total de áreas verdes não destinadas a exploração econômica; 
✓ Ações que visem o incentivo à produção e consumo de alimentos orgânicos, pois 
estes não agridem a natureza além de serem benéficos à saúde dos seres 
humanos; 
✓ Exploração dos recursos minerais (petróleo, carvão, minérios) de forma 
controlada, racionalizada e com planejamento; 
✓ Uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica) 
para diminuir o consumo de combustíveis fósseis. Esta ação, além de preservar 
as reservas de recursos minerais, visa diminuir a poluição do ar; 
✓ Criação de atitudes pessoais e empresariais voltadas para a reciclagem de 
resíduos sólidos. Esta ação além de gerar renda e diminuir a quantidade de lixo 
no solo, possibilita a diminuição da retirada de recursos minerais do solo; 
✓ Desenvolvimento da gestão sustentável nas empresas para diminuir o 
desperdício de matéria-prima e desenvolvimento de produtos com baixo 
consumo de energia; 
✓ Atitudes voltadas para o consumo controlado de água, evitando ao máximo o 
desperdício. Adoção de medidas que visem a não poluição dos recursos 
hídricos, assim como a despoluição daqueles que se encontram poluídos ou 
contaminados; 
• Benefícios da Sustentabilidade – A adoção de ações de sustentabilidade 
garante a médio e longo prazo um planeta em boas condições para o 
desenvolvimento das diversas formas de vida. Garante os recursos naturais 
necessários para as próximas gerações, possibilitando a manutenção dos 
 
 
18 
Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos, oceanos) e garantindo uma boa 
qualidade de vida para as futuras gerações. 
 
b) Utilização Consciente dos Recursos Naturais e Responsabilidade Social com 
o Meio Ambiental 
 
Consiste no uso dos recursos naturais de forma planejada para garantir sua 
utilização pelas gerações futuras, de modo que produza o menor impacto ou 
degradação. 
 
A conservação ambiental envolve atitudes individuais e coletivas. Inclui várias 
iniciativas em pesquisa, educação, política e administração. 
 
Responsabilidade social é o grau de obrigações que uma organização assume 
através de ações que protejam e melhorem o bem-estar da sociedade à medida que 
procura atingir seus próprios interesses. Refere-se ao grau de eficiência e eficácia que 
uma organização apresenta no alcance de suas responsabilidades sociais. Uma 
organização socialmente responsável é aquela desempenha as seguintes obrigações: 
 
• Incorpora objetivos sociais em seus processos de planejamento; 
• Aplicar comparativas de outras organizações em seus programas sociais; 
• Apresenta relatórios aos membros organizacionais e aos parceiros sobre os 
progressos na sua responsabilidade social; 
• Experimenta diferentes abordagens para medir o seu desempenho social; 
• Procura medir os custos dos programas sociais e o retorno dos investimentos 
em programas sociais. 
 
Já ouviu falar sobre a política dos 5R’s? Faça um breve resumo sobre o 
assunto 
 
 
19 
Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
 
7. HIGIENE PESSOAL E QUALIDADE DE VIDA 
 
O que é Higiene Pessoal? 
 
A higiene pessoal é todo cuidado corporal. Ela não se 
refere só a tomar banho e escovar os dentes para evitar o 
mau hálito, cuidar do corpo e de sua limpeza; é também 
zelar pela saúde. Tais hábitos, que para nós, são tão corriqueiros já foram, no passado, 
totalmente desconhecidos, fato que contribuiu para os grandes surtos de doenças como 
a peste negra (peste bubônica), na Europa do Período Medieval e até para a 
tuberculose, uma das doenças pulmonares dos séculos XIX e XX. 
 
a) Cuidados com o corpo 
Os cuidados de higiene corporal são muito importantes, tais como tomar banho 
diariamente, cortar as unhas e mantê-las limpas, lavar as mãos constantemente e 
escovar os dentes depois das refeições. São hábitos simples e corriqueiros que evitam 
doenças de pele, contaminação por bactérias e as terríveis cáries dentárias. 
 
Porém, a higiene pessoal envolve mais do que isso. É também dormir, pelo 
menos, oito horas por noite para manter a mente e o corpo relaxados durante o dia, 
quando estamos em plena atividade. O ambiente disponível para dormir tem que ser 
arejado, limpo, ter temperatura e iluminação agradável para que a noite de sono seja 
revigorante. 
 
b) Higiene Mental 
Cuidar da mente é parte importante dos hábitos de higiene. Isso se concretiza 
quando se realizam atividades relaxantes como sair com os amigos, ler, escutar música 
exercitar o corpo ou fazer o que se gosta nas horas vagas. 
Especialistas acreditam que manter essas atividades contribui para uma boa 
memória, deixa a pessoa mais concentrada, o que ajuda no bom desempenho 
profissional e estudantil. 
 
c) Promoção da Qualidade de Vida 
 
 
20 
Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
Para um indivíduo ter uma boa qualidade de vida é fundamental a busca de 
hábitos saudáveis. Estes, não devem ser feitos esporadicamente, mas sim, com 
frequência (para toda vida). A adoção destes hábitos saudáveis tem por objetivo a 
manutenção da saúde física e psicológica, aumentando a qualidade de vida. 
 
Principais hábitos saudáveis: 
✓ Alimentação nutritiva e de acordo com as necessidades de cada organismo; 
✓ Prática regular de atividades físicas; 
✓ Atividades ao ar livre e contato com a natureza; 
✓ Não ter vícios (álcool, cigarro e outras drogas); 
✓ Buscar se envolver ematividades sociais prazerosas e construtivas; 
✓ Controlar e, na medida do possível, evitar o estresse; 
✓ Estimular o cérebro com atividades intelectuais (leitura, teatro, etc); 
✓ Buscar ajuda de profissionais da saúde quando apresentar doenças ou 
problemas psicológicos. 
 
8. GESTÃO DE PEQUENOS NEGÓCIOS 
8.1. Empreendedorismo 
Empreendedorismo significa empreender, resolver um problema ou situação 
complicada. É um termo muito usado no âmbito empresarial e muita das vezes 
relaciona-se com a criação de empresas ou produtos novos. 
 
Empreender é também agregar valor, saber identificar oportunidades e 
transformá-las em um negócio lucrativo. 
 
O empreendedorismo é essencial nas sociedades, pois é através dele que as 
empresas buscam a inovação, preocupam-se em transformar conhecimentos em novos 
produtos. Existem, inclusive, cursos de nível superior com ênfase em 
empreendedorismo, voltada a formar indivíduos qualificados para inovar e modificar as 
organizações, modificando assim o cenário econômico. 
 
a) Características de um Empreendedor: 
i) Iniciativa: Em qualquer que seja a atividade, é importante ter iniciativa. 
Sabemos que a busca por oportunidades de negócios é constante, e isso tem 
 
 
21 
Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
feito muitas pessoas desistirem dos seus planos. Para não fracassar 
também, fique sempre atento ao que acontece no mercado em que vai atuar; 
ii) Coragem para correr riscos: Muitos brasileiros riscam essa frase do seu 
vocabulário. É importante ter coragem, seja qual for o projeto. Se você 
realmente busca ser um empreendedor, arriscar-se faz parte do ato de 
empreender. E não se confunda: correr risco é muito diferente de correr 
perigo, pois um empreendedor só corre perigo se estiver desinformado. 
Agora se tem as informações, as suas decisões serão tomadas com o risco 
calculado; 
iii) Capacidade de planejamento: Esse quesito requer três respostas: ter a 
visão de onde está aonde quer chegar e o que é preciso fazer. Com elas, 
será mais fácil criar planos de ações e priorizá-los dentro do seu mais novo 
empreendimento. Para ter e alcançar os objetivos determinados, é preciso 
monitorar, corrigir e rever o que você está realizando; 
iv) Eficiência e qualidade: As pequenas empresas geralmente apresentam 
menos recursos em suas fases iniciais, por isso, acreditam que terão seu 
aproveitamento prejudicado. Esqueça isso e não desista dos projetos 
estabelecidos! Ao invés de se lamentar, procure garantir que esses recursos 
sejam bem aproveitados, não se esquecendo de conquistar o cliente e o 
público alvo; 
v) Liderança: A frase “o empreendedor deve ser o líder na sua empresa” deve 
ser guardada em sua memória. Um bom empreendedor é aquele que ouve 
os problemas de uma empresa, busca soluções para esses problemas, sabe 
estimular permanentemente a equipe e está pronto para motivá-la. Com essa 
postura, as chances de sua empresa ser um sucesso só tendem a crescer. 
 
b) Tipos de Empreendedorismo 
 
Há dois grandes grupos: os empreendedores por necessidade, que só 
empreendem para sobreviver e os empreendedores por oportunidade, que identificam 
um nicho com potencial de crescimento. Veja a seguir os principais tipos propostos por 
José Dornelas e descubra qual o seu perfil. 
 
I. O Informal – Este tipo ganha dinheiro porque precisa sobreviver. “O informal 
está muito ligado a necessidades. A pessoa não tem visão de longo prazo, quer 
 
 
22 
Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
atender necessidade de agora”, diz Dornelas. O empreendedor deste perfil 
trabalha para garantir o suficiente para viver, tem um risco relativamente baixo e 
não tem muitos planos para o futuro. “Esse tipo tem diminuído bastante com 
iniciativas como o Microempreendedor Individual (MEI)”, opina; 
II. O Cooperado – Este tipo costuma empreender ligado a cooperativas, como 
artesãos. Por isso, trabalho em equipe é primordial. Sua meta é crescer até 
poder ser independente. “Empreende de maneira muito intuitiva”, explica 
Dornelas. Geralmente, estes empreendedores dispõem de poucos recursos e 
tem um baixo risco; 
III. O Individual – Este é o empreendedor informal que se formalizou através do 
MEI e começa a estruturar de fato uma empresa. “Por mais que esteja 
formalizado, ele não está pensando em crescer muito”, diz Dornelas. Este perfil 
ainda está muito ligado à necessidade de sobrevivência e geralmente trabalha 
sozinho ou com mais um funcionário apenas; 
IV. O Franqueado e o Franqueador – Muitos desconsideram o franqueado como 
empreendedor, mas a iniciativa de comandar o negócio, mesmo que uma 
franquia deve ser levada em conta. Geralmente, procuram uma renda mensal 
média e o retorno do investimento. Do outro lado, está o franqueador, 
responsável por construir uma rede através de sua marca. “Costumam ser 
exemplos de empreendedorismo”, afirma; 
V. O Social – A vontade de fazer algo bom pelo mundo aliada a ganhar dinheiro 
move este empreendedor. “Este tipo tem crescido muito, principalmente entre os 
jovens que, ainda na faculdade, têm aberto o próprio negócio para resolver 
problemas que a área pública não consegue”, diz Dornelas. Nesta categoria, 
trabalho em equipe é primordial e o objetivo é mudar o mundo e inspirar outras 
pessoas a fazerem o mesmo; 
VI. O Corporativo – É o intraempreendedor, ou seja, o funcionário que empreende 
novos projetos na empresa que trabalha. “O dilema das empresas hoje é 
aumentar a quantidade de pessoas com esse perfil”, explica. Seu principal 
objetivo é crescer na carreira, com promoções e bônus; 
VII. O Público – O empreendedor público é uma variação do corporativo para o setor 
governamental. Para Dornelas, ainda existem muitos funcionários públicos 
preocupados em utilizar melhor recursos e inovar nos serviços básicos. Sua 
motivação está ligada ao fato de conseguir provar que seu trabalho é nobre e 
tem valor para a sociedade; 
 
 
23 
Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
VIII. O do Conhecimento – Este empreendedor usa um profundo conhecimento em 
determinada área para conseguir faturar. É como um atleta que se prepara e 
ganha medalhas importantes. “Eles sabem capitalizar para empreender e fazer 
acontecer, como escritores e artistas”, explica. Eles buscam realização 
profissional e reconhecimento com isso; 
IX. O do Negócio Próprio – Este é o mais comum e costuma abrir um negócio 
próprio por estilo de vida ou porque pensa grande. “Este é o mais se aproxima 
do visionário”, define Dornelas. Dentro deste perfil, encontramos subtipos: o 
empreendedor nato, o serial e o “normal”; 
 
O empreendedor nato costuma ser tido como genial, com trajetória de negócio 
exemplar, como Bill Gates. Já o serial é aquele que cria negócios em sequência. Ele 
não se apaixona pela empresa em si, mas pelo ato de empreender. Por fim, o “normal” 
é o empreendedor que planeja para minimizar os riscos e segue o plano estabelecido. 
No fundo, todos procuram satisfação pessoal, autonomia financeira e querem 
deixar um legado. “Esses modelos não são estáticos. Ele pode evoluir e mudar para 
outro tipo no decorrer da sua vida”, explica Dornelas. 
 
8.2. Associativismo e Cooperativismo 
Associativismo e cooperativismo estão relacionados a duas diferentes formas de 
organização, cada uma com sua importância e peculiaridade. 
 
De acordo com o SEBRAE, o associativismo une-se em prol de objetivos 
sociais. E o Cooperativismo, em prol de objetivos econômicos. Entender as 
diferenças, é fundamental para se adequar ao modelo desejado. 
 
A diferença essencial entre associações e cooperativas está na natureza dos 
dois processos: as associações têm por finalidade a promoção de assistência social, 
educacional, cultural, representação política, defesa de interesses de classe, filantropia. 
Já as cooperativas têm finalidade essencialmente econômica e seu principal objetivo, 
é viabilizar onegócio produtivo dos associados junto ao mercado. 
 
A compreensão dessa diferença, é o que determina a adequação a um ou a outro 
modelo. Enquanto a associação é adequada para levar adiante uma atividade social, a 
 
 
24 
Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
cooperativa é mais adequada para desenvolver uma atividade comercial em média ou 
grande escala de forma coletiva. 
 
Tipo de vínculo e resultado 
 
Nas cooperativas, os participantes são os donos do patrimônio e os beneficiários 
dos ganhos. Uma cooperativa de trabalho beneficia os próprios cooperados e o mesmo 
acontece em uma cooperativa de produção. As sobras das relações comerciais 
estabelecidas pela cooperativa podem, por decisão de assembleia geral, ser 
distribuídas entre os próprios cooperados. Além disso, há o repasse dos valores 
relacionados ao trabalho prestado pelos cooperados ou da venda dos produtos por eles 
entregues na cooperativa. 
Já em uma associação, os associados não são propriamente os donos. O 
patrimônio acumulado pela associação, no caso de sua dissolução, deve ser destinado 
a outra instituição semelhante, conforme determina a lei. Por outro lado, os ganhos 
obtidos pertencem à sociedade e não aos associados, pois, também de acordo com a 
lei, tais ganhos devem ser destinados à atividade-fim da associação. 
 
A associação tem uma grande desvantagem em relação à cooperativa, pois ela 
engessa o capital e o patrimônio. Em compensação, tem algumas vantagens que 
compensam para grupos que querem se organizar: o gerenciamento é mais simples e 
o custo de registro é menor. Contudo, se o objetivo for econômico, o modelo mais 
adequado é a cooperativa. 
 
Cooperativa de trabalho: 
A lei 12.690 de 2012 em seu Art.2°Considera Cooperativa de Trabalho a 
sociedade constituída por trabalhadores para o exercício de suas atividades com 
proveito comum, autonomia e autogestão para obterem melhor qualificação e renda, 
situação socioeconômica e condições gerais de trabalho. 
 
A autonomia de que trata a lei, deve ser exercida de forma coletiva e coordenada, 
mediante fixação, em Assembleia Geral, das regras de funcionamento da cooperativa 
e da forma de execução dos trabalhos, nos termos desta Lei. 
 
 
 
25 
Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
Em seu art. 2, § 2°, a Lei ainda considera autogestão como sendo o processo 
democrático no qual a Assembleia Geral define as diretrizes para funcionamento e as 
operações da cooperativa, onde os sócios decidem sobre a forma de execução dos 
trabalhos, nos termos da lei. 
 
• Tipos de cooperativa de trabalho 
A Cooperativa de Trabalho pode ser: 
I – De produção, quando constituída por sócios que contribuem com o trabalho 
para a produção em comum de bens e a cooperativa detém, a qualquer título, os meios 
de produção; 
II – De serviço, quando constituída por sócios para a prestação de serviços 
especializados a terceiros, sem a presença dos pressupostos da relação de emprego. 
 
8.3. Liderança de Gestão 
 
Ainda que o ser humano seja dotado de conhecimentos e habilidades, em muitas 
situações, praticamente impossível trabalhar sozinho e conseguir o mesmo êxito se o 
trabalho fosse realizado em equipe. Nesse sentido, Gestão é o processo de se 
conseguir obter resultados (bens e serviços) com os esforços dos outros. A gestão tem 
a função de interpretar os objetivos propostos e transformá-los em ação, através do 
planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em 
todas as áreas e níveis da empresa, a fim de atingir esses mesmos objetivos. Para 
compreender melhor faremos uma breve abordagem de cada um desses conceitos. 
❖ Planejamento – É o processo que determina antecipadamente o que deve 
ser feito e como deve ser feito. Os planos devem servir de guias claros para 
os gestores e todo o pessoal da empresa. Além disso, estabelecer a forma 
como a empresa irá desenvolver no futuro; 
❖ Organização – É o processo de estabelecer relações formais entre as 
pessoas, e entre os recursos, para atingir os objetivos proposto;. 
❖ Direção – É o processo de determinar, isto é, influenciar, o comportamento 
dos outros. A direção envolve motivação, liderança e comunicação; 
❖ Controle – É o processo de comparação do atual desempenho da 
organização, apontando as eventuais ações corretivas. Mais que castigar, 
pretende definir ações necessárias para corrigir os desvios no futuro. 
 
 
26 
Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
Existem muitas diferenças entre gerir e liderar. A principal diferença reside na 
capacidade de motivar outras pessoas a seguir uma determinada direção. Dizemos que 
um líder tem a capacidade para criar um clima de confiança nos seus seguidores, 
enquanto um gestor se limita a pedir e exigir em função de uma hierarquia pré-
estabelecida. O ideal ,na verdade, é que todo gestor seja também um bom líder. 
 
 
Fonte: Adaptado http://pt.slideshare.net/PauloSantos57/gesto-de-equipes-para- 
professores-v-final 
 
8.4. Dicas para Gestão de Pequenos Negócios 
 
Abrir um negócio é sempre um grande desafio. Muitos empreendedores se 
concentram apenas na ideia e esquecem o principal: elaborar um bom planejamento 
estratégico e financeiro. A cada 100 empresas abertas no Brasil, pouco mais de 75 
sobrevivem ao primeiro ano, segundo o SEBRAE. Para Vinícius Roveda os cuidados 
dos empreendedores iniciantes devem ser redobrados. Com o objetivo de ajudar quem 
está começando, ele listou 12 dicas para quem quer evitar os erros mais comuns ao 
abrir um negócio: 
➢ Compartilhe a sua ideia – Essa atitude, mesmo em um estágio inicial do negócio, 
pode economizar um bom tempo e muito dinheiro. Esqueça o medo de que alguém 
irá copiar o seu projeto e compartilhe o que pensa com outros empreendedores, 
principalmente com aqueles que já tiveram alguma experiência semelhante; 
➢ Valide o seu modelo de negócio – A falta de planejamento é uma das principais 
causas de mortalidade das empresas. Os erros são comuns, mas o importante, 
segundo ele, é que as falhas sejam encaradas como um aprendizado. O ideal é 
testar e validar seu negócio o mais rapidamente possível – e não ter medo de mudar 
 
 
27 
Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
completamente a estratégia caso seja preciso. Lembre-se de que, se você invalida 
uma ideia em pouco tempo, o prejuízo é menor; 
➢ Conheça profundamente os seus clientes – Quanto mais você conhecer o seu 
cliente, maior será a probabilidade de você ter sucesso. Mas não basta apenas ter 
informações do tamanho do seu público-alvo e de sua preferência. Também é 
importante entender o comportamento, os hábitos e as rotinas de quem você quer 
atingir. Com essas informações em mãos, é possível personalizar produtos ou 
serviços, conquistar os usuários e obter sucesso mais facilmente; 
➢ Fuja da informalidade – Empreendedores iniciantes se veem tentados a começar 
suas atividades de maneira informal. A intenção principal é fugir dos impostos. No 
entanto, sem a formalização, o seu negócio fica impedido de crescer. A capacidade 
de emitir nota fiscal, criar uma conta bancária como pessoa jurídica, obter máquinas 
de cartão de crédito e solicitar empréstimos públicos é exclusiva para quem tem um 
CNPJ; 
➢ Seja um bom gestor administrativo – Ter experiência no ramo de atuação é 
importante, mas não é tudo. Boa parte dos empreendedores iniciantes acredita que 
é possível administrar uma empresa com o conhecimento adquirido em uma 
graduação específica. Para Roveda, tal postura é inadequada. Sem conhecimento 
em administração, o empresário corre o risco de ver o negócio afundar; 
➢ Tenha uma vida financeira organizada – Muitos empreendedores vivem 
mergulhados em uma completa desorganização financeira, algo terrível para os 
negócios. Para “sair do vermelho”, o primeiro passo é organizar seu fluxo de caixa. 
Com planilhas simples, é possível controlaros valores que entram e saem, inclusive 
com previsões futuras. Alguns softwares de gestão auxiliam o controle financeiro, 
informando o que vence e o que deverá entrar no seu caixa. Dessa forma o 
empresário terá total controle da situação monetária e poderá planejar o 
crescimento saudável do negócio; 
➢ Separe despesas pessoais e empresariais – Às vezes, por causa de apertos 
financeiros ou pura desorganização, o empreendedor usa o dinheiro da empresa 
para pagar despesas pessoais – ou vice-versa. Segundo Roveda, esse é um dos 
erros mais comuns entre os donos de pequenos negócios. Ele recomenda que o 
empreendedor fixe uma retirada mensal dos ganhos do negócio – valor 
tecnicamente chamado de pró-labore – e reinvista o resto dos lucros na própria 
empresa, estimulando seu crescimento; 
 
 
28 
Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 
➢ Defina o valor do seu produto de maneira consciente – Empreendedores 
iniciantes também costumam errar muito na hora de definir a margem de lucro e 
fixar preços de produtos. É comum encontrar empresários que vendem muito, mas 
se queixam de não ver o dinheiro entrar. Isso acontece em razão de cálculos 
equivocados. Saiba que há técnicas corretas para definir margens de lucro e preço 
de produtos e serviços. Se você não as conhece, está na hora de rever as finanças 
da empresa, segundo Roveda; 
➢ Saiba negociar – Cortar gastos e economizar ao máximo: o empreendedor que 
pensa assim vai longe. Uma estratégia importante para conseguir o melhor 
aproveitamento dos recursos é negociar com os fornecedores. Se você tiver um 
bom fluxo de caixa, conseguirá fazer compras grandes com pagamento à vista, o 
que pode significar custos menores na hora de repor o estoque e lucros mais altos 
no momento das vendas; 
➢ Gerencie seu estoque – O gerenciamento de estoque também é um dos pontos 
fundamentais para o sucesso de um negócio, seja ele virtual ou físico. Todo 
empreendedor deve ter em mente que, se vender, precisa entregar. Por este 
motivo, é importante saber exatamente a quantidade de cada item disponível. Caso 
você trabalhe com mercadorias de curto prazo de validade, o controle deve ser 
ainda mais rigoroso; 
➢ Adote estratégias de comunicação – Estratégias de comunicação devem ser 
adotadas em qualquer negócio, seja ele de grande ou pequeno porte. Algumas 
medidas criativas podem ser adotadas sem grandes custos. Uma newsletter para 
o e-mail dos seus clientes, informando sobre novidades e promoções, é uma forma 
relativamente barata de informá-los. As redes sociais, segundo Roveda, não podem 
ser deixadas de lado; 
➢ Seja criativo – Não é preciso “reinventar a roda”. Mas soluções criativas e 
diferenciais exclusivos são decisivas para levar sua empresa ao sucesso. 
 
No próximo módulo estudaremos: CONHECIMENTO ESPECÍFICO 
 
➢ MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA 
➢ SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO 
➢ SUBSISTEMA DE CONJUNTO MÓVEL 
➢ SUBSISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO 
➢ SUBSISTEMA DE ARREFECIMENTO 
➢ SUBSISTEMA DE ALIMENTAÇÃO 
➢ SUBSISTEMA DE INGNIÇÃO 
➢ SISTEMA DE INJEÇÃO ELETRÔNICA DIESEL 
 
 
 
1 
SUMÁRIO 
 
MÓDULO II – CONHECIMENTO ESPECIFÍCO .................................................. 2 
1. BREVE HISTÓRICO ...................................................................................... 2 
2. SISTEMAS BÁSICOS E OUTROS COMPONENTES ................................... 5 
Chassi ........................................................................................................ 5 
Rodas ......................................................................................................... 6 
Pneus ......................................................................................................... 9 
3. MOTOR DA MOTOCICLETA ....................................................................... 11 
4. ELETRICIDADE DA MOTOCICLETA .......................................................... 41 
Sistema de Iluminação ............................................................................. 52 
Sistema de Cargas................................................................................... 55 
Sistema de Ignição .................................................................................. 63 
5. SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO .................................................................. 80 
Sistema de Partida ................................................................................... 86 
6. SISTEMA DE FREIOS ................................................................................. 94 
7. SISTEMA DE SUSPENSÃO ...................................................................... 103 
Suporte de Fixação e Guidão ................................................................ 104 
Suspensão Dianteira .............................................................................. 106 
Suspensão Traseira ............................................................................... 109 
8. SISTEMAS DE EMBREAGEM E LUBRIFICAÇÃO ................................... 112 
1. BREVE HISTÓRICO ...................................................................................... 2 
2. SISTEMAS BÁSICOS E OUTROS COMPONENTES ................................... 5 
Chassi ........................................................................................................ 5 
Rodas ......................................................................................................... 6 
Pneus ......................................................................................................... 9 
3. MOTOR DA MOTOCICLETA ....................................................................... 11 
4. ELETRICIDADE DA MOTOCICLETA .......................................................... 41 
Sistema de Iluminação ............................................................................. 52 
Sistema de Cargas................................................................................... 55 
Sistema de Ignição .................................................................................. 63 
5. SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO .................................................................. 80 
Sistema de Partida ................................................................................... 86 
6. SISTEMA DE FREIOS ................................................................................. 94 
7. SISTEMA DE SUSPENSÃO ...................................................................... 103 
 
 
2 
Suporte de Fixação e Guidão ................................................................ 104 
Suspensão Dianteira .............................................................................. 106 
Suspensão Traseira ............................................................................... 109 
8. SISTEMAS DE EMBREAGEM E LUBRIFICAÇÃO ................................... 112 
 
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 120 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MÓDULO II: CONHECIMENTO ESPECIFÍCO 
 
 
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