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7 MENSAGEM DO SECRETÁRIO Prezado Educando, A inserção no mercado de trabalho tem sido um grande desafio. Diante das atribuições do mundo tecnológico, as exigências por multifunções têm aumentado, logo a necessidade de capacitação e profissionalização também tem crescido. A qualificação profissional surge como uma ferramenta fundamental na busca por conhecimento e consequentemente na construção de uma carreira profissional positiva. Apesar do cenário adverso, o Pará é líder na geração de empregos entre os estados da região Norte, com destaque para os setores do comércio, serviço, indústria e construção civil. Em 2021 foram mais de 70mil empregos gerados. É pensando em você que o Governo do Estado lança o “Qualifica Pará”, programa de qualificação que oferecerá uma gama de cursos profissionalizantes, voltados à formação e ao aprimoramento de habilidades, que possibilitem aos trabalhadores atendidos, a execução com maior qualidade de funções específicas demandadas em nosso estado. Estamos felizes com a sua participação em um de nossos cursos. Sabemos o quanto é importante a capacitação profissional para quem busca uma oportunidade de trabalho ou pretende abrir o seu próprio negócio. Cabe a cada aluno a busca pelo diferencial, pelo destaque, olhar competitivo, a procura por novas tendências de mercado e o olhar atento para que possam, desta forma, alcançar chances reais de trabalho, emprego e renda. Cabe a nós, gestão pública, sermos os facilitadores, os indutores do processo de qualificação e formação dos trabalhadores. Temos a certeza que iremos lhe proporcionar muito mais que uma formação profissional de qualidade. O curso será o seu passaporte para a realização de sonhos ainda maiores. Sucesso! Inocêncio Renato Gasparim Secretário de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda 8 APRESENTAÇÃO O presente Curso pertence a uma das etapas do Plano Estadual de Qualificação Social e Profissional do Pará – PQSP/PA cujo objetivo é promover qualificação social e profissional das pessoas, em situação de vulnerabilidade, oportunizando, assim, sua inserção ou reinserção, no mercado de trabalho. O referido material didático foi construído e organizado, a fim de proporcionar- lhe todo embasamento teórico e prático, para que, durante as aulas, seja objeto de pesquisa ao qual você possa recorrer, auxiliando em seu processo de aprendizagem e contribuindo para o desenvolvimento de suas habilidades na área. Ressaltamos que os conteúdos aqui apresentados servem como ponto de partida dentro do universo do conhecimento necessário para o exercício da atividade em questão, e foram elaborados com objetivo de despertar em você a busca por novos aprendizados. Este Curso tem carga horária total de 200 (duzentas) horas, e está dividido em dois módulos de execução: Módulo I – Conhecimentos Sociais com carga horária igual a 20% da carga horária total do curso, no qual serão abordadas as seguintes temáticas: Política Estadual de Trabalho, Emprego e Renda do Estado do Pará; Relações interpessoais; Elaboração de Currículo e Entrevista de Emprego; Valores Humanos: Ética e Cidadania; Saúde e Segurança no Trabalhado; Educação Ambiental; Higiene e Promoção da Qualidade de Vida e Gestão de Pequenos Negócios; e Módulo II – Conhecimentos Específicos com carga horária de 80% do total previsto para o Curso, cujos conteúdos apresentados, referem-se àqueles necessários para a formação profissional inicial por você escolhida e que serão desenvolvidos de forma teórica e prática. Esperamos que este curso contribua de forma efetiva para o alcance de seus objetivos por meio do compartilhamento de experiências sociais e profissionais ao longo de suas fases de execução. Contamos com o seu melhor aproveitamento, durante o período de realização das atividades, e que, em um futuro bem próximo, você possa aplicar os conhecimentos aqui adquiridos, conquistando seu lugar no mercado de trabalho. Um pequeno passo pode mudar o mundo. Seja a mudança! Bons Estudos Equipe ABRADESA 9 SUMÁRIO MÓDULO I – CONHECIMENTO SOCIAL ........................................................... 4 1. POLÍTICA ESTADUAL DE TRABALHO, EMPREGO E RENDA DO ESTADO DO PARÁ ......................................................................................................... 4 1.1. A Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda – SEASTER ................................................................................................................... 5 1.2. Plano Estadual de Qualificação Social e Profissional do Pará – PQSP/PA 5 2. RELAÇÕES INTERPESSOAIS ................................................................. 6 3. ELABORAÇÃO DE CURRÍCULO E ENTREVISTA DE EMPREGO ......... 7 3.1. A Entrevista de Emprego – O que fazer e não fazer .................................. 9 3.2. 10 Pontos Importantes ............................................................................... 9 3.3. O que não falar! ....................................................................................... 10 4. VALORES HUMANOS: ÉTICA E CIDADANIA ....................................... 11 5. SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO ............................................. 12 5.1. Saúde do Trabalhador no Ambiente de Trabalho .................................... 12 5.2. Prevenção de Acidentes de Trabalho ...................................................... 14 6. EDUCAÇÃO AMBIENTAL ...................................................................... 17 7. HIGIENE E PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA............................. 19 8. GESTÃO DE PEQUENOS NEGÓCIOS .................................................. 17 8.1. Empreendedorismo .................................................................................. 21 8.2. Associativismo e Cooperativismo ............................................................ 24 8.3. Liderança e Gestão .................................................................................. 26 8.4. Dicas para a Gestão de Pequenos Negócios .......................................... 27 4 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ MÓDULO I: CONHECIMENTO SOCIAL 1. POLÍTICA ESTADUAL DE TRABALHO, EMPREGO E RENDA DO ESTADO DO PARÁ 1.1. A Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda – SEASTER A Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (SEASTER) foi criada, inicialmente, com o nome de Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social (SEDES) pela Lei Estadual nº 7.028, de 30 de julho de 2007, modificada para SEASTER, de acordo com a Lei Nº 8.096, de 1º janeiro de 2015. A construção da Política Estadual de Trabalho, Emprego e Renda no Pará tem por base as Competências legais conferidas à Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda – SEASTER em cumprimento à sua missão institucional de: Promoção, com qualidade e efetividade, do desenvolvimento social, garantindo aos cidadãos, especialmente aos grupos da população em situação de vulnerabilidade social, o direito e acesso à assistência social, segurança alimentar e nutricional e a promoção do trabalho, emprego e renda. No âmbito das políticas públicas de Trabalho, Emprego e Renda, cabe à SEASTER: ✓ Formular, coordenar, acompanhar e avaliar a Política Estadual de Trabalho, Qualificação Profissional, Emprego e Renda do Estado; ✓ Estabelecer diretrizes para a política governamental nas áreas de geração de emprego e de renda; ✓ Fomentar a geração de emprego e renda no âmbito estadual, visando garantir consistência e amplitude à Política Estadual de Trabalho, Emprego e Renda; ✓ Promover e supervisionar o processo de qualificação de mão de obra sob a responsabilidade do Governo do Estado do Pará; ✓ Apoiar, organizar e fomentar as iniciativas de produçãofamiliar, comunitária, as atividades econômicas orientadas e organizadas pela autogestão. 5 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ Assim sendo, a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda – SEASTER como responsável pela execução da Política Estadual de Trabalho, Qualificação Profissional, Emprego e Renda no estado do Pará, têm como um de seus projetos prioritários o Plano Estadual de Qualificação Social e Profissional – PQSP/PA. 1.2. Plano Estadual de Qualificação Social e Profissional do Pará – PQSP/PA Lançado em novembro de 2015, o Plano Estadual de Qualificação Social e Profissional – PQSP/PA tem como objetivo o atendimento às demandas quantitativa e qualitativa de mercado de trabalho. Desde então, a SEASTER, vem desenvolvendo a Política de Trabalho e Emprego no estado do Pará e, com esta prerrogativa, absorveu as ações da extinta SETER. Frente ao desafio de qualificar profissionais dos diversos segmentos da economia em nosso estado, o projeto se utiliza de metodologias e ferramentas pedagógicas apropriadas ao desenvolvimento de capacidades profissionais, no ensejo de alcançar a inserção profissional de trabalhadores no mercado de trabalho, e nivelar suas potencialidades, gerando renda e novas oportunidades de trabalho, buscando a melhoria da qualidade dos serviços no estado, em articulação com outros programas sociais de desenvolvimento, na perspectiva de contribuir para a redução da pobreza e das desigualdades sociais e assim, promover a inclusão social através do trabalho. O PQSP é um instrumento voltado para a integração das políticas públicas de qualificação, onde os participantes serão preparados para situações de prática profissional, levando em consideração a relação entre experiência e aprendizagem no desenvolvimento de pessoas e grupos. É importante destacar que a qualificação social e profissional se define no PQSP-PA, como sendo uma ação de educação profissional de caráter includente, e que contribui para a inserção e atuação cidadã no mundo do trabalho. Apresenta-se com cursos de até 200 horas, que capacitam, aperfeiçoam e atualizam o trabalhador com diferentes níveis de escolaridade, focando nos aspectos práticos da profissão, voltados para empregabilidade. Neste sentido, destacamos os Projeto Especiais, que se caracterizam como um espaço de integração das políticas de desenvolvimento, inclusão social e trabalho (em particular, intermediação de mão de obra, geração de trabalho e renda e economia solidária), em articulação direta com oportunidades concretas de inserção do 6 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ trabalhador no mundo produtivo, estruturado com base no planejamento participativo que envolve agentes governamentais, empresariais e trabalhadores, dando particular atenção ao diálogo permanente com a sociedade civil organizada. São parceiros do PQSP-PA os órgãos de Governo do Estado, o Conselho Estadual do Trabalho Emprego e Renda, as Comissões Municipais de Emprego e os municípios prioritariamente selecionados para o desenvolvimento do projeto. A Política de Trabalho Emprego e Renda implementada através do Plano de Qualificação Social e Profissional– PQSP/PA baseia-se em 4 eixos: ✓ Recepção ao benefício do Seguro Desemprego; ✓ Qualificação Social e Profissional; ✓ Intermediação para o Trabalho e Emprego; ✓ Empreendedorismo e Economia solidária. O PQSP vincula-se a outros programas sociais de desenvolvimento, na perspectiva de contribuir para a redução da pobreza e das desigualdades sociais e assim promover a inclusão social através do trabalho. 2. RELAÇÕES INTERPESSOAIS Com certeza você já deve ter ouvido falar em relacionamento interpessoal. Uma expressão muito usada no meio corporativo e é de extrema importância para o sucesso de uma empresa. Relacionamento interpessoal refere-se à interação entre pessoas, grupos e times, seja ele no meio profissional, pessoal ou familiar. Um termo usado pela sociologia e psicologia para definir qualquer tipo de relação entre duas ou mais pessoas. Embora o ser humano seja um ser sociável, todo relacionamento é complexo, pessoas são diferentes, agem, pensam e comportam-se de forma diferente. E em um contexto competitivo, como o ambiente de trabalho, esses fatores são ainda mais agravantes, pois refletem diretamente nos resultados e performance da empresa e do profissional. 7 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ Embora a expressão “relacionamento interpessoal” não seja comum na definição das relações que cultivamos entre amigos, familiares e afetivos, no meio corporativo este conceito é abordado desde a década de 70, quando as empresas notaram que o clima organizacional influencia na lucratividade do negócio, exercendo impacto direto na produtividade e na capacidade de inovação de seus colaboradores. O clima organizacional influencia o comportamento de seus profissionais que, quando positivo, pode aumentar a produtividade e lucratividade do negócio, assim como a motivação, bem-estar e satisfação do profissional, mas, quando negativo pode prejudicar – e muito – o desempenho e qualidade de vida do profissional e os resultados da empresa. Assim, é imprescindível que as empresas e profissionais estejam atentas à qualidade de seus relacionamentos interpessoais. O comportamento de um profissional e a forma com que ele se comunica e relaciona com sua equipe pode ser um fator determinante para o sucesso ou o fracasso de uma empresa. 3. ELABORAÇÃO DE CURRÍCULO E ENTREVISTA DE EMPREGO Quem busca por uma colocação no mercado ou por novas oportunidades profissionais precisa estar atento na hora de redigir o currículo. Porta de entrada do candidato para o mercado de trabalho, ele deve ser objetivo, conter informações sobre as experiências do profissional e estar de acordo com o cargo a que se destina. Além disso, deve ter estrutura limpa, bem organizada e passar por minuciosa revisão antes de ser enviado. Você sabe o que não pode faltar em um bom currículo? E o que é dispensável? Habilidades, pontos positivos, formação acadêmica. Confira algumas dicas de como elaborá-lo de forma clara para aumentar as suas chances de ser selecionado. ➢ Dados Pessoais: Nome completo, idade e estado civil devem aparecer logo no início do documento. É fundamental incluir também telefone e e-mail para que a empresa possa contatá-lo facilmente; ➢ Objetivo: Seu objetivo profissional deve ser descrito em apenas uma linha, abordando somente o cargo e a área de interesse. Evite indicar mais de uma área em um mesmo currículo; 8 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ ➢ Formação acadêmica: Coloque o nome da instituição de ensino, curso e datas de início e término dos cursos que frequentou, apresentando-os por ordem de importância (pós-graduação, graduação etc.). Cursos técnicos só devem ser citados se tiverem relação com a área pretendida ou se você não possuir curso de graduação; ➢ Experiência profissional: Mencione nome da empresa, cargo, período de atuação e suas atribuições de forma sucinta. Mas esteja atento para a descrição das atividades desenvolvidas, pois é através deste item que o selecionador conhecerá o seu potencial. Coloque-as, se possível, em forma de itens para facilitar a avaliação; ➢ Idiomas: Cite apenas o idioma e o nível de conhecimento que possui. Se você estiver estudando algum, deixe isso claro no currículo. Lembre-se que se for necessário para o cargo, você será testado e deverá comprovar o nível declarado; ➢ Informática: Coloque o nível real de seu conhecimento técnico das ferramentas de informática e internet. Seja sincero, pois quando as vagas necessitam de algum programa específico, testes podem ser aplicados; ➢ Cursos: Cite apenas os cursos relacionados à área deinteresse. Coloque o tema e o nome das instituições onde foram realizados. Lembre-se: - O currículo deve ter, no máximo, duas páginas com as informações necessárias para o cargo; - Coloque foto somente se for exigência para a vaga desejada. Neste caso, ela deve ser 3×4, ter boa qualidade e priorizar uma postura profissional; - Para quem busca o primeiro emprego, vale ressaltar no currículo as experiências na faculdade, estágios, cursos, trabalhos voluntários, habilidades e aptidões. 3.1. A Entrevista de Emprego – O que fazer e não o que fazer Dois itens importantes para uma entrevista de emprego são: preparação e confiança, porém existem outros. Faz parte dessa preparação a coleta de todas as informações complementares que lhe possa ser útil durante o processo da entrevista. 9 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ A entrevista de emprego é a ocasião em que o recrutador tem para conhecer os candidatos às suas vagas em aberto. É nessa hora que serão confirmados todos os dados expostos no currículo e serão obtidos detalhes do perfil e da experiência dos interessados na vaga. Essa conversa frente a frente pode ser uma aliada, mas também pode prejudicar o candidato. Por isso, é preciso tomar cuidado com o que se fala e com a imagem transmitida. Falar pouco é um problema. Mas falar demais pode ser ainda mais perigoso. Certos assuntos não devem, de forma alguma, ser discutidos durante a entrevista. Outros são extremamente importantes e agregam pontos ao candidato. 3.2. 10 Pontos Importantes i. SEJA PONTUAL: Quando for chamado à entrevista, confirme a data e o horário, assim como o local. Você deve planejar chegar ao local cerca de meia hora antes do horário combinado. E se você, por alguma razão que fuja ao seu controle perceber que não será capaz de cumprir o horário estabelecido, a melhor solução é ligar informando com antecedência sobre o imprevisto; ii. VESTIMENTA: Vista-se de modo profissional, com uma roupa discreta, mas elegante. Caso conheça a cultura da empresa, informal ou formal, vista-se de acordo. Mantenha seu cabelo asseado, não chegue mascando chiclete, com cheiro de cigarro ou bebida, muito menos impregnado com perfumes de cheiro exagerado; iii. CONCENTRE-SE NO QUE VEIO FAZER: Fique concentrado na entrevista a pior coisa do mundo é pedir que o entrevistador repita algo apenas para você; iv. PRONTO CHEGUEI: Ao chegar ao local assegure-se de que a recepcionista está ciente da sua presença. Dirija-se à recepção e educadamente informe seu nome, e o motivo da sua visita; v. SEJA ORGANIZADO: Se lhe for solicitado certificados de conclusões de cursos, referências, e outros itens, tenha-os em mãos antes do dia marcado para a entrevista. Com isso estará precavido contra imprevistos; vi. FIQUE ATENTO À PRIMEIRA IMPRESSÃO: A primeira impressão é a que fica. Assim, seja discreto e ao mesmo tempo sociável; observe seus gestos, como se expressa, como se porta; 10 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ vii. ESTEJA PRECAVIDO CONTRA IMPREVISTOS: Pesquise e estude alguns exemplos de questões normalmente levantadas durante as entrevistas. Por isso mesmo, antes do dia marcado, revise tudo, documentos, horários. Vale treinar com um amigo ou familiar isso te deixará mais tranquilo; viii. DESCANSE BEM NA VÉSPERA: Assegure-se de ter uma boa noite de sono antes da entrevista. Lembre-se, um corpo cansado não é capaz de suportar, ou enfrentar da forma adequada, situações de estresse; ix. ESCOLHA BEM SUAS REFERÊNCIAS PESSOAIS: Peça autorização prévia das pessoas que usará como referência. Assegure-se de que elas falarão bem de você quando solicitadas. Não indique antigos desafetos profissionais como referência. Algumas empresas checam a situação financeira e avida social do candidato; x. PRATIQUE: Pratique, avalie seus gestos e formas de expressão e tente melhorar para não parecer artificial demais. Nunca minta, um recrutador experiente irá descobrir facilmente. xi. 3.3. O que não falar! ➢ Não faça comentários pessoais sobre a empresa ou o chefe anterior. Ex.: “Meu chefe era incompetente”. Atenha-se a informações formais, como atribuições do cargo que ocupa e trabalhos desenvolvidos ➢ Não demonstre falta de interesse na vaga quando perguntado sobre o porquê quis participar do processo – isso vai prejudicá-lo na seleção; ➢ Nunca coloque em questão a idoneidade da empresa. Fazer comentários que indicam insegurança com relação aos serviços oferecidos pela empresa é um erro incorrigível; ➢ Não questione o selecionador sobre costumes internos da empresa, como emendas de feriados, por exemplo. Esse tipo de questionamento pode transmitir uma imagem de profissional pouco comprometido com o trabalho ou desinteressado. 4. VALORES HUMANOS, ÉTICA E CIDADANIA Valores é o conjunto de características de uma determinada pessoa ou organização, que determinam a forma como se comportam e interagem com outros 11 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ indivíduos e com o meio ambiente. A palavra valor pode significar merecimento, talento, reputação, coragem e valentia. Assim, podemos afirmar que os valores humanos, são valores morais que afetam a conduta das pessoas. Esses valores morais podem também ser considerados valores sociais e éticos, e constituem um conjunto de regras estabelecidas para uma convivência saudável dentro de uma sociedade. Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A palavra ética é derivada do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter. Cidadania significa o conjunto de direitos e deveres pelo qual o cidadão, o indivíduo está sujeito no seu relacionamento com a sociedade em que vive. O termo cidadania vem do latim, civitas e quer dizer “cidade”. A cidadania pode ser dividida em duas categorias: cidadania formal e substantiva. A cidadania formal é referente à nacionalidade de um indivíduo e ao fato de pertencer a uma determinada nação. A cidadania substantiva é de um caráter mais amplo, estando relacionada com direitos sociais, políticos e civis. A ética e a moral têm uma grande influência na cidadania, pois dizem respeito à conduta do ser humano. Um país com fortes bases éticas e morais apresenta uma forte cidadania. O que é ética e o que é moral? Veja a seguir: ➢ MORAL – Refere- se às normas e leis que regem uma sociedade. Ela muda de local para local, de época para época e de cultura para cultura; ➢ ÉTICA - se refere ao meu comportamento em relação com o outro, se o que eu faço é bom tanto para mim quanto para o outro, estou sendo ético. Ética Moral Não assassinar Ajudar quem precisa. Não violentar pessoas Doar aquilo que você já não mais usa. Não cometer corrupção. Economizar água 5. SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO1 1 Disponível em: http://blog.volkdobrasil.com.br/noticias/seguranca-e-saude-no-trabalho-entenda-a- relacao-entre-elas http://www.significados.com.br/moral/ http://www.significados.com.br/etica/ http://blog.volkdobrasil.com.br/noticias/seguranca-e-saude-no-trabalho-entenda-a-relacao-entre-elas http://blog.volkdobrasil.com.br/noticias/seguranca-e-saude-no-trabalho-entenda-a-relacao-entre-elas 12 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ Segurança e saúde no trabalho estão interligadas e atuam diretamente nas condições em que o colaborador labora. Essa dinâmica acontece, sobretudo, porque tanto uma quanto a outra apresentam um objetivo em comum: a proteção e a promoção do bem-estar — fundamentais para a qualidade de vida. Apesar da conexão entre as duas, segurança e saúde são ciências diferentes, ou seja, cada uma possui seus instrumentos de intervenção. Ambas, porém, são igualmente reguladas pelas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho. 5.1. Saúde do Trabalhador no Ambiente de TrabalhoQuando falamos em segurança no trabalho, estamos nos referindo às medidas que devem ser adotadas para se preservar o bem-estar do trabalhador e proteger a sua vida de possíveis acidentes no ambiente laboral. A segurança, portanto, tem natureza preventiva — e este é o seu traço mais característico. Desse modo, são medidas de segurança: A preocupação com as instalações, para que não apresentem riscos de acidentes; A orientação sobre os procedimentos adotados para impedir situações de risco; A indicação de práticas seguras, com metodologias mais adequadas e os equipamentos de proteção necessários para cada atividade. Essas atribuições — analisar, orientar e decidir sobre segurança no trabalho — são restritas ao Engenheiro de Segurança do Trabalho e ao Técnico em Segurança do Trabalho. O principal documento para a elaboração de medidas de segurança da empresa é o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais — o famoso PPRA, cuja realização e implementação são obrigatórias de acordo com Norma Regulamentadora n.º 9 (NR9) da Legislação Trabalhista. O PPRA é um instrumento valioso para a segurança no ambiente laboral. Isso porque ele traz recomendações para a prevenção dos riscos ambientais existentes em cada função da empresa, incluindo os agentes físicos, químicos e biológicos, reconhece, avalia e controla os riscos por meio da minimização dos agentes causadores, quando possível, ou pela recomendação do uso de Equipamentos de Proteção Coletivos ou Individuais (EPCs e EPIs). Outro mecanismo que auxilia na manutenção da segurança no ambiente de trabalho é a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), constituída por 13 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ membros representantes dos empregados, eleitos por meio de votação secreta dos colaboradores e, também, por membros representantes dos empregadores. Algumas das atribuições da Comissão são: Identificar riscos de processo nas variadas funções da empresa; Elaborar um plano de trabalho com ações preventivas de segurança; Implementar medidas de prevenção de riscos; Avaliar prioridades de ações no ambiente de trabalho; Fazer vistorias periódicas em todos os setores da empresa, com intuito de atualizar o plano de ações preventivas de segurança. Além dessas, uma das atribuições mais importantes da CIPA é realizar anualmente a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT), prevista pela Norma Regulamentadora n.º 5 (NR5) da Legislação Trabalhista. O principal objetivo da SIPAT é promover a reflexão e a conscientização acerca da segurança no trabalho. 5.2. Prevenção de Acidentes de Trabalho a) A Saúde no Trabalho A saúde no trabalho, por sua vez, está diretamente relacionada às possíveis doenças ocupacionais e profissionais. Mais do que isso, ela também diz respeito à preservação da qualidade de vida do trabalhador, considerando sua saúde física, mental e social. A saúde no trabalho deve incluir a avaliação da capacidade laborativa do funcionário e suas condições de saúde ao iniciar suas atividades na empresa, assim como ao sair. Esse objetivo é alcançado por meio da realização de: Exames ocupacionais admissionais; Exames ocupacionais periódicos; Exames ocupacionais de mudança ou retorno de função; Exames ocupacionais demissionais. Essas avaliações geralmente incluem uma análise clínica, uma audiometria tonal e exames laboratoriais específicos, dependendo dos riscos ambientais de cada função. Tudo isso está previsto no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), o mais importante instrumento para a manutenção da saúde no trabalho, 14 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ cuja execução está prevista na Norma Regulamentadora n.º 7 (NR7) da Legislação Trabalhista. O PCMSO é de elaboração e implementação obrigatória para todas as empresas com pelo menos um funcionário, e deve ser atualizado todos os anos. Quem realiza este programa são os Médicos do Trabalho ou outras pessoas capazes de desenvolver o que está previsto na NR7, de acordo com o SESMT. Outro importante documento da saúde no trabalho é a Análise Ergonômica, estabelecida pela Norma Regulamentadora n.º 17 (NR17), que tem como principal objetivo identificar as funções e os objetos do profissional, observando a existência de riscos ergonômicos, a avaliação dos níveis de ruídos, de luminosidade e de temperatura do ambiente que podem afetar a saúde dos funcionários. b) A Relação entre Segurança e Saúde no Trabalho Segurança e saúde no trabalho atuam juntas e se complementam, buscando garantir um ambiente profissional melhor, mais seguro e mais saudável. E agora que você já sabe quais são as atribuições de cada uma, vamos comentar sobre a dinâmica existente entre elas. Para começar, é a partir da junção entre segurança e saúde no trabalho que a empresa garante uma série de vantagens, como: Redução dos riscos de acidentes de trabalho; Promoção de um ambiente mais adequado ergonomicamente; Redução dos casos de doenças ocupacionais; Estabelecimento de melhores condições físicas e psicológicas de trabalho para os colaboradores; Aumento da organização da empresa com a elaboração de planos de riscos; Diminuição dos gastos com pagamento de multas ou indenizações devido ao descumprimento de normas trabalhistas; Aumento da qualidade de vida no ambiente de trabalho e, com isso, maior produtividade por parte dos colaboradores. 15 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ Esses objetivos, não podem ser alcançados se não forem obedecidas as Normas Regulamentadoras previstas na Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). Atualmente, existem 36 NRs aprovadas na legislação, sendo que as mais importantes para a segurança e saúde no trabalho são: ➢ NR5, que prevê a formação de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA); ➢ NR6, que torna obrigatório o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) ➢ NR7, que regulamenta o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO); ➢ NR9, que regulamenta o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA); ➢ NR17, que regulamenta a Análise Ergonômica. O descumprimento das NR’s, de segurança e saúde no trabalho por parte do empregador acarreta uma série de consequências — como o pagamento de multas, processos judiciais e, até mesmo, a interdição do imóvel ou paralisação das atividades. Na empresa, cabe a todos o zelo por um ambiente mais seguro e saudável, mas o empregador é totalmente responsável pela adoção de medidas de manutenção da segurança e, também, de preservação da saúde de seus funcionários, devendo não apenas garantir a presença de Técnicos de Segurança do Trabalho, psicólogos, médicos e enfermeiros, como investir na devida comunicação entre equipes e da CIPA para com todos os funcionários. No entanto, os colaboradores também têm papel fundamental na questão de sua própria qualidade de vida no ambiente de trabalho, devendo colocar em prática todos os conhecimentos adquiridos por meio da SIPAT, além dos treinamentos de segurança e campanhas de saúde, promovidos pela empresa, obedecer às normas e, principalmente, fazer uso dos Equipamentos de Proteção quando estes forem necessários para a realização das suas atividades. Um colaborador que não acata aos procedimentos de segurança da empresa pode até ser dispensado por justa causa. 16 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ De modo geral, segurança e saúde no trabalho só existem se todos os envolvidos se dedicarem igualmente — empregador, funcionários e profissionais do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT. São os profissionais do SESMT que avaliam, por exemplo, se determinada atividade de um trabalhador da empresa se enquadra nasprevisões normativas para a percepção do adicional de insalubridade ou de periculosidade. Podemos dizer, por fim, que esses dois fatores se relacionam principalmente porque a preocupação com ambos aspectos é o que garante a qualidade de vida do trabalhador e seu bem-estar dentro do ambiente de trabalho, proporcionando uma série de benefícios à empresa. 6. EDUCAÇÃO AMBIENTAL A Educação Ambiental surge com o propósito de despertar a consciência da população global sobre os problemas ambientais consequentes das atividades humanas. Conforme definido no Congresso de Belgrado, no ano de 1975, a Educação Ambiental é um processo que visa “formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os problemas que lhe dizem respeito, uma população que tenha os conhecimentos, as competências, o estado de espírito, as motivações e o sentido de participação e engajamento que lhe permita trabalhar individualmente e coletivamente para resolver os problemas atuais e impedir que se repitam”. A Educação Ambiental é uma vertente da educação direcionada aos assuntos relacionados à interação homem-ambiente, despertando uma consciência crítica sobre os problemas ambientais. Trabalha o lado racional juntamente com o sensível e valores, promovendo o desenvolvimento de novos valores e ações de respeito e proteção ao Meio Ambiente. a) Meio ambiente e Sustentabilidade Meio Ambiente é o conjunto de forças e condições que cercam e influenciam os seres vivos e as coisas em geral. Os constituintes do meio ambiente compreendem 17 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ clima, iluminação, pressão, teor de oxigênio condições de alimentação, modo de vida em sociedade e para o homem, educação, companhia, etc. Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, a sustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável. • Ações Relacionadas à sustentabilidade: ✓ Exploração dos recursos vegetais de florestas e matas de forma controlada, garantindo o replantio sempre que necessário; ✓ Preservação total de áreas verdes não destinadas a exploração econômica; ✓ Ações que visem o incentivo à produção e consumo de alimentos orgânicos, pois estes não agridem a natureza além de serem benéficos à saúde dos seres humanos; ✓ Exploração dos recursos minerais (petróleo, carvão, minérios) de forma controlada, racionalizada e com planejamento; ✓ Uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica) para diminuir o consumo de combustíveis fósseis. Esta ação, além de preservar as reservas de recursos minerais, visa diminuir a poluição do ar; ✓ Criação de atitudes pessoais e empresariais voltadas para a reciclagem de resíduos sólidos. Esta ação além de gerar renda e diminuir a quantidade de lixo no solo, possibilita a diminuição da retirada de recursos minerais do solo; ✓ Desenvolvimento da gestão sustentável nas empresas para diminuir o desperdício de matéria-prima e desenvolvimento de produtos com baixo consumo de energia; ✓ Atitudes voltadas para o consumo controlado de água, evitando ao máximo o desperdício. Adoção de medidas que visem a não poluição dos recursos hídricos, assim como a despoluição daqueles que se encontram poluídos ou contaminados; • Benefícios da Sustentabilidade – A adoção de ações de sustentabilidade garante a médio e longo prazo um planeta em boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida. Garante os recursos naturais necessários para as próximas gerações, possibilitando a manutenção dos 18 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos, oceanos) e garantindo uma boa qualidade de vida para as futuras gerações. b) Utilização Consciente dos Recursos Naturais e Responsabilidade Social com o Meio Ambiental Consiste no uso dos recursos naturais de forma planejada para garantir sua utilização pelas gerações futuras, de modo que produza o menor impacto ou degradação. A conservação ambiental envolve atitudes individuais e coletivas. Inclui várias iniciativas em pesquisa, educação, política e administração. Responsabilidade social é o grau de obrigações que uma organização assume através de ações que protejam e melhorem o bem-estar da sociedade à medida que procura atingir seus próprios interesses. Refere-se ao grau de eficiência e eficácia que uma organização apresenta no alcance de suas responsabilidades sociais. Uma organização socialmente responsável é aquela desempenha as seguintes obrigações: • Incorpora objetivos sociais em seus processos de planejamento; • Aplicar comparativas de outras organizações em seus programas sociais; • Apresenta relatórios aos membros organizacionais e aos parceiros sobre os progressos na sua responsabilidade social; • Experimenta diferentes abordagens para medir o seu desempenho social; • Procura medir os custos dos programas sociais e o retorno dos investimentos em programas sociais. Já ouviu falar sobre a política dos 5R’s? Faça um breve resumo sobre o assunto 19 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ 7. HIGIENE PESSOAL E QUALIDADE DE VIDA O que é Higiene Pessoal? A higiene pessoal é todo cuidado corporal. Ela não se refere só a tomar banho e escovar os dentes para evitar o mau hálito, cuidar do corpo e de sua limpeza; é também zelar pela saúde. Tais hábitos, que para nós, são tão corriqueiros já foram, no passado, totalmente desconhecidos, fato que contribuiu para os grandes surtos de doenças como a peste negra (peste bubônica), na Europa do Período Medieval e até para a tuberculose, uma das doenças pulmonares dos séculos XIX e XX. a) Cuidados com o corpo Os cuidados de higiene corporal são muito importantes, tais como tomar banho diariamente, cortar as unhas e mantê-las limpas, lavar as mãos constantemente e escovar os dentes depois das refeições. São hábitos simples e corriqueiros que evitam doenças de pele, contaminação por bactérias e as terríveis cáries dentárias. Porém, a higiene pessoal envolve mais do que isso. É também dormir, pelo menos, oito horas por noite para manter a mente e o corpo relaxados durante o dia, quando estamos em plena atividade. O ambiente disponível para dormir tem que ser arejado, limpo, ter temperatura e iluminação agradável para que a noite de sono seja revigorante. b) Higiene Mental Cuidar da mente é parte importante dos hábitos de higiene. Isso se concretiza quando se realizam atividades relaxantes como sair com os amigos, ler, escutar música exercitar o corpo ou fazer o que se gosta nas horas vagas. Especialistas acreditam que manter essas atividades contribui para uma boa memória, deixa a pessoa mais concentrada, o que ajuda no bom desempenho profissional e estudantil. c) Promoção da Qualidade de Vida 20 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ Para um indivíduo ter uma boa qualidade de vida é fundamental a busca de hábitos saudáveis. Estes, não devem ser feitos esporadicamente, mas sim, com frequência (para toda vida). A adoção destes hábitos saudáveis tem por objetivo a manutenção da saúde física e psicológica, aumentando a qualidade de vida. Principais hábitos saudáveis: ✓ Alimentação nutritiva e de acordo com as necessidades de cada organismo; ✓ Prática regular de atividades físicas; ✓ Atividades ao ar livre e contato com a natureza; ✓ Não ter vícios (álcool, cigarro e outras drogas); ✓ Buscar se envolver ematividades sociais prazerosas e construtivas; ✓ Controlar e, na medida do possível, evitar o estresse; ✓ Estimular o cérebro com atividades intelectuais (leitura, teatro, etc); ✓ Buscar ajuda de profissionais da saúde quando apresentar doenças ou problemas psicológicos. 8. GESTÃO DE PEQUENOS NEGÓCIOS 8.1. Empreendedorismo Empreendedorismo significa empreender, resolver um problema ou situação complicada. É um termo muito usado no âmbito empresarial e muita das vezes relaciona-se com a criação de empresas ou produtos novos. Empreender é também agregar valor, saber identificar oportunidades e transformá-las em um negócio lucrativo. O empreendedorismo é essencial nas sociedades, pois é através dele que as empresas buscam a inovação, preocupam-se em transformar conhecimentos em novos produtos. Existem, inclusive, cursos de nível superior com ênfase em empreendedorismo, voltada a formar indivíduos qualificados para inovar e modificar as organizações, modificando assim o cenário econômico. a) Características de um Empreendedor: i) Iniciativa: Em qualquer que seja a atividade, é importante ter iniciativa. Sabemos que a busca por oportunidades de negócios é constante, e isso tem 21 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ feito muitas pessoas desistirem dos seus planos. Para não fracassar também, fique sempre atento ao que acontece no mercado em que vai atuar; ii) Coragem para correr riscos: Muitos brasileiros riscam essa frase do seu vocabulário. É importante ter coragem, seja qual for o projeto. Se você realmente busca ser um empreendedor, arriscar-se faz parte do ato de empreender. E não se confunda: correr risco é muito diferente de correr perigo, pois um empreendedor só corre perigo se estiver desinformado. Agora se tem as informações, as suas decisões serão tomadas com o risco calculado; iii) Capacidade de planejamento: Esse quesito requer três respostas: ter a visão de onde está aonde quer chegar e o que é preciso fazer. Com elas, será mais fácil criar planos de ações e priorizá-los dentro do seu mais novo empreendimento. Para ter e alcançar os objetivos determinados, é preciso monitorar, corrigir e rever o que você está realizando; iv) Eficiência e qualidade: As pequenas empresas geralmente apresentam menos recursos em suas fases iniciais, por isso, acreditam que terão seu aproveitamento prejudicado. Esqueça isso e não desista dos projetos estabelecidos! Ao invés de se lamentar, procure garantir que esses recursos sejam bem aproveitados, não se esquecendo de conquistar o cliente e o público alvo; v) Liderança: A frase “o empreendedor deve ser o líder na sua empresa” deve ser guardada em sua memória. Um bom empreendedor é aquele que ouve os problemas de uma empresa, busca soluções para esses problemas, sabe estimular permanentemente a equipe e está pronto para motivá-la. Com essa postura, as chances de sua empresa ser um sucesso só tendem a crescer. b) Tipos de Empreendedorismo Há dois grandes grupos: os empreendedores por necessidade, que só empreendem para sobreviver e os empreendedores por oportunidade, que identificam um nicho com potencial de crescimento. Veja a seguir os principais tipos propostos por José Dornelas e descubra qual o seu perfil. I. O Informal – Este tipo ganha dinheiro porque precisa sobreviver. “O informal está muito ligado a necessidades. A pessoa não tem visão de longo prazo, quer 22 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ atender necessidade de agora”, diz Dornelas. O empreendedor deste perfil trabalha para garantir o suficiente para viver, tem um risco relativamente baixo e não tem muitos planos para o futuro. “Esse tipo tem diminuído bastante com iniciativas como o Microempreendedor Individual (MEI)”, opina; II. O Cooperado – Este tipo costuma empreender ligado a cooperativas, como artesãos. Por isso, trabalho em equipe é primordial. Sua meta é crescer até poder ser independente. “Empreende de maneira muito intuitiva”, explica Dornelas. Geralmente, estes empreendedores dispõem de poucos recursos e tem um baixo risco; III. O Individual – Este é o empreendedor informal que se formalizou através do MEI e começa a estruturar de fato uma empresa. “Por mais que esteja formalizado, ele não está pensando em crescer muito”, diz Dornelas. Este perfil ainda está muito ligado à necessidade de sobrevivência e geralmente trabalha sozinho ou com mais um funcionário apenas; IV. O Franqueado e o Franqueador – Muitos desconsideram o franqueado como empreendedor, mas a iniciativa de comandar o negócio, mesmo que uma franquia deve ser levada em conta. Geralmente, procuram uma renda mensal média e o retorno do investimento. Do outro lado, está o franqueador, responsável por construir uma rede através de sua marca. “Costumam ser exemplos de empreendedorismo”, afirma; V. O Social – A vontade de fazer algo bom pelo mundo aliada a ganhar dinheiro move este empreendedor. “Este tipo tem crescido muito, principalmente entre os jovens que, ainda na faculdade, têm aberto o próprio negócio para resolver problemas que a área pública não consegue”, diz Dornelas. Nesta categoria, trabalho em equipe é primordial e o objetivo é mudar o mundo e inspirar outras pessoas a fazerem o mesmo; VI. O Corporativo – É o intraempreendedor, ou seja, o funcionário que empreende novos projetos na empresa que trabalha. “O dilema das empresas hoje é aumentar a quantidade de pessoas com esse perfil”, explica. Seu principal objetivo é crescer na carreira, com promoções e bônus; VII. O Público – O empreendedor público é uma variação do corporativo para o setor governamental. Para Dornelas, ainda existem muitos funcionários públicos preocupados em utilizar melhor recursos e inovar nos serviços básicos. Sua motivação está ligada ao fato de conseguir provar que seu trabalho é nobre e tem valor para a sociedade; 23 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ VIII. O do Conhecimento – Este empreendedor usa um profundo conhecimento em determinada área para conseguir faturar. É como um atleta que se prepara e ganha medalhas importantes. “Eles sabem capitalizar para empreender e fazer acontecer, como escritores e artistas”, explica. Eles buscam realização profissional e reconhecimento com isso; IX. O do Negócio Próprio – Este é o mais comum e costuma abrir um negócio próprio por estilo de vida ou porque pensa grande. “Este é o mais se aproxima do visionário”, define Dornelas. Dentro deste perfil, encontramos subtipos: o empreendedor nato, o serial e o “normal”; O empreendedor nato costuma ser tido como genial, com trajetória de negócio exemplar, como Bill Gates. Já o serial é aquele que cria negócios em sequência. Ele não se apaixona pela empresa em si, mas pelo ato de empreender. Por fim, o “normal” é o empreendedor que planeja para minimizar os riscos e segue o plano estabelecido. No fundo, todos procuram satisfação pessoal, autonomia financeira e querem deixar um legado. “Esses modelos não são estáticos. Ele pode evoluir e mudar para outro tipo no decorrer da sua vida”, explica Dornelas. 8.2. Associativismo e Cooperativismo Associativismo e cooperativismo estão relacionados a duas diferentes formas de organização, cada uma com sua importância e peculiaridade. De acordo com o SEBRAE, o associativismo une-se em prol de objetivos sociais. E o Cooperativismo, em prol de objetivos econômicos. Entender as diferenças, é fundamental para se adequar ao modelo desejado. A diferença essencial entre associações e cooperativas está na natureza dos dois processos: as associações têm por finalidade a promoção de assistência social, educacional, cultural, representação política, defesa de interesses de classe, filantropia. Já as cooperativas têm finalidade essencialmente econômica e seu principal objetivo, é viabilizar onegócio produtivo dos associados junto ao mercado. A compreensão dessa diferença, é o que determina a adequação a um ou a outro modelo. Enquanto a associação é adequada para levar adiante uma atividade social, a 24 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ cooperativa é mais adequada para desenvolver uma atividade comercial em média ou grande escala de forma coletiva. Tipo de vínculo e resultado Nas cooperativas, os participantes são os donos do patrimônio e os beneficiários dos ganhos. Uma cooperativa de trabalho beneficia os próprios cooperados e o mesmo acontece em uma cooperativa de produção. As sobras das relações comerciais estabelecidas pela cooperativa podem, por decisão de assembleia geral, ser distribuídas entre os próprios cooperados. Além disso, há o repasse dos valores relacionados ao trabalho prestado pelos cooperados ou da venda dos produtos por eles entregues na cooperativa. Já em uma associação, os associados não são propriamente os donos. O patrimônio acumulado pela associação, no caso de sua dissolução, deve ser destinado a outra instituição semelhante, conforme determina a lei. Por outro lado, os ganhos obtidos pertencem à sociedade e não aos associados, pois, também de acordo com a lei, tais ganhos devem ser destinados à atividade-fim da associação. A associação tem uma grande desvantagem em relação à cooperativa, pois ela engessa o capital e o patrimônio. Em compensação, tem algumas vantagens que compensam para grupos que querem se organizar: o gerenciamento é mais simples e o custo de registro é menor. Contudo, se o objetivo for econômico, o modelo mais adequado é a cooperativa. Cooperativa de trabalho: A lei 12.690 de 2012 em seu Art.2°Considera Cooperativa de Trabalho a sociedade constituída por trabalhadores para o exercício de suas atividades com proveito comum, autonomia e autogestão para obterem melhor qualificação e renda, situação socioeconômica e condições gerais de trabalho. A autonomia de que trata a lei, deve ser exercida de forma coletiva e coordenada, mediante fixação, em Assembleia Geral, das regras de funcionamento da cooperativa e da forma de execução dos trabalhos, nos termos desta Lei. 25 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ Em seu art. 2, § 2°, a Lei ainda considera autogestão como sendo o processo democrático no qual a Assembleia Geral define as diretrizes para funcionamento e as operações da cooperativa, onde os sócios decidem sobre a forma de execução dos trabalhos, nos termos da lei. • Tipos de cooperativa de trabalho A Cooperativa de Trabalho pode ser: I – De produção, quando constituída por sócios que contribuem com o trabalho para a produção em comum de bens e a cooperativa detém, a qualquer título, os meios de produção; II – De serviço, quando constituída por sócios para a prestação de serviços especializados a terceiros, sem a presença dos pressupostos da relação de emprego. 8.3. Liderança de Gestão Ainda que o ser humano seja dotado de conhecimentos e habilidades, em muitas situações, praticamente impossível trabalhar sozinho e conseguir o mesmo êxito se o trabalho fosse realizado em equipe. Nesse sentido, Gestão é o processo de se conseguir obter resultados (bens e serviços) com os esforços dos outros. A gestão tem a função de interpretar os objetivos propostos e transformá-los em ação, através do planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e níveis da empresa, a fim de atingir esses mesmos objetivos. Para compreender melhor faremos uma breve abordagem de cada um desses conceitos. ❖ Planejamento – É o processo que determina antecipadamente o que deve ser feito e como deve ser feito. Os planos devem servir de guias claros para os gestores e todo o pessoal da empresa. Além disso, estabelecer a forma como a empresa irá desenvolver no futuro; ❖ Organização – É o processo de estabelecer relações formais entre as pessoas, e entre os recursos, para atingir os objetivos proposto;. ❖ Direção – É o processo de determinar, isto é, influenciar, o comportamento dos outros. A direção envolve motivação, liderança e comunicação; ❖ Controle – É o processo de comparação do atual desempenho da organização, apontando as eventuais ações corretivas. Mais que castigar, pretende definir ações necessárias para corrigir os desvios no futuro. 26 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ Existem muitas diferenças entre gerir e liderar. A principal diferença reside na capacidade de motivar outras pessoas a seguir uma determinada direção. Dizemos que um líder tem a capacidade para criar um clima de confiança nos seus seguidores, enquanto um gestor se limita a pedir e exigir em função de uma hierarquia pré- estabelecida. O ideal ,na verdade, é que todo gestor seja também um bom líder. Fonte: Adaptado http://pt.slideshare.net/PauloSantos57/gesto-de-equipes-para- professores-v-final 8.4. Dicas para Gestão de Pequenos Negócios Abrir um negócio é sempre um grande desafio. Muitos empreendedores se concentram apenas na ideia e esquecem o principal: elaborar um bom planejamento estratégico e financeiro. A cada 100 empresas abertas no Brasil, pouco mais de 75 sobrevivem ao primeiro ano, segundo o SEBRAE. Para Vinícius Roveda os cuidados dos empreendedores iniciantes devem ser redobrados. Com o objetivo de ajudar quem está começando, ele listou 12 dicas para quem quer evitar os erros mais comuns ao abrir um negócio: ➢ Compartilhe a sua ideia – Essa atitude, mesmo em um estágio inicial do negócio, pode economizar um bom tempo e muito dinheiro. Esqueça o medo de que alguém irá copiar o seu projeto e compartilhe o que pensa com outros empreendedores, principalmente com aqueles que já tiveram alguma experiência semelhante; ➢ Valide o seu modelo de negócio – A falta de planejamento é uma das principais causas de mortalidade das empresas. Os erros são comuns, mas o importante, segundo ele, é que as falhas sejam encaradas como um aprendizado. O ideal é testar e validar seu negócio o mais rapidamente possível – e não ter medo de mudar 27 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ completamente a estratégia caso seja preciso. Lembre-se de que, se você invalida uma ideia em pouco tempo, o prejuízo é menor; ➢ Conheça profundamente os seus clientes – Quanto mais você conhecer o seu cliente, maior será a probabilidade de você ter sucesso. Mas não basta apenas ter informações do tamanho do seu público-alvo e de sua preferência. Também é importante entender o comportamento, os hábitos e as rotinas de quem você quer atingir. Com essas informações em mãos, é possível personalizar produtos ou serviços, conquistar os usuários e obter sucesso mais facilmente; ➢ Fuja da informalidade – Empreendedores iniciantes se veem tentados a começar suas atividades de maneira informal. A intenção principal é fugir dos impostos. No entanto, sem a formalização, o seu negócio fica impedido de crescer. A capacidade de emitir nota fiscal, criar uma conta bancária como pessoa jurídica, obter máquinas de cartão de crédito e solicitar empréstimos públicos é exclusiva para quem tem um CNPJ; ➢ Seja um bom gestor administrativo – Ter experiência no ramo de atuação é importante, mas não é tudo. Boa parte dos empreendedores iniciantes acredita que é possível administrar uma empresa com o conhecimento adquirido em uma graduação específica. Para Roveda, tal postura é inadequada. Sem conhecimento em administração, o empresário corre o risco de ver o negócio afundar; ➢ Tenha uma vida financeira organizada – Muitos empreendedores vivem mergulhados em uma completa desorganização financeira, algo terrível para os negócios. Para “sair do vermelho”, o primeiro passo é organizar seu fluxo de caixa. Com planilhas simples, é possível controlaros valores que entram e saem, inclusive com previsões futuras. Alguns softwares de gestão auxiliam o controle financeiro, informando o que vence e o que deverá entrar no seu caixa. Dessa forma o empresário terá total controle da situação monetária e poderá planejar o crescimento saudável do negócio; ➢ Separe despesas pessoais e empresariais – Às vezes, por causa de apertos financeiros ou pura desorganização, o empreendedor usa o dinheiro da empresa para pagar despesas pessoais – ou vice-versa. Segundo Roveda, esse é um dos erros mais comuns entre os donos de pequenos negócios. Ele recomenda que o empreendedor fixe uma retirada mensal dos ganhos do negócio – valor tecnicamente chamado de pró-labore – e reinvista o resto dos lucros na própria empresa, estimulando seu crescimento; 28 Módulo I – Conhecimento Social _____________________ ➢ Defina o valor do seu produto de maneira consciente – Empreendedores iniciantes também costumam errar muito na hora de definir a margem de lucro e fixar preços de produtos. É comum encontrar empresários que vendem muito, mas se queixam de não ver o dinheiro entrar. Isso acontece em razão de cálculos equivocados. Saiba que há técnicas corretas para definir margens de lucro e preço de produtos e serviços. Se você não as conhece, está na hora de rever as finanças da empresa, segundo Roveda; ➢ Saiba negociar – Cortar gastos e economizar ao máximo: o empreendedor que pensa assim vai longe. Uma estratégia importante para conseguir o melhor aproveitamento dos recursos é negociar com os fornecedores. Se você tiver um bom fluxo de caixa, conseguirá fazer compras grandes com pagamento à vista, o que pode significar custos menores na hora de repor o estoque e lucros mais altos no momento das vendas; ➢ Gerencie seu estoque – O gerenciamento de estoque também é um dos pontos fundamentais para o sucesso de um negócio, seja ele virtual ou físico. Todo empreendedor deve ter em mente que, se vender, precisa entregar. Por este motivo, é importante saber exatamente a quantidade de cada item disponível. Caso você trabalhe com mercadorias de curto prazo de validade, o controle deve ser ainda mais rigoroso; ➢ Adote estratégias de comunicação – Estratégias de comunicação devem ser adotadas em qualquer negócio, seja ele de grande ou pequeno porte. Algumas medidas criativas podem ser adotadas sem grandes custos. Uma newsletter para o e-mail dos seus clientes, informando sobre novidades e promoções, é uma forma relativamente barata de informá-los. As redes sociais, segundo Roveda, não podem ser deixadas de lado; ➢ Seja criativo – Não é preciso “reinventar a roda”. Mas soluções criativas e diferenciais exclusivos são decisivas para levar sua empresa ao sucesso. No próximo módulo estudaremos: CONHECIMENTO ESPECÍFICO ➢ MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA ➢ SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO ➢ SUBSISTEMA DE CONJUNTO MÓVEL ➢ SUBSISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO ➢ SUBSISTEMA DE ARREFECIMENTO ➢ SUBSISTEMA DE ALIMENTAÇÃO ➢ SUBSISTEMA DE INGNIÇÃO ➢ SISTEMA DE INJEÇÃO ELETRÔNICA DIESEL 1 SUMÁRIO MÓDULO II – CONHECIMENTO ESPECIFÍCO .................................................. 2 1. BREVE HISTÓRICO ...................................................................................... 2 2. SISTEMAS BÁSICOS E OUTROS COMPONENTES ................................... 5 Chassi ........................................................................................................ 5 Rodas ......................................................................................................... 6 Pneus ......................................................................................................... 9 3. MOTOR DA MOTOCICLETA ....................................................................... 11 4. ELETRICIDADE DA MOTOCICLETA .......................................................... 41 Sistema de Iluminação ............................................................................. 52 Sistema de Cargas................................................................................... 55 Sistema de Ignição .................................................................................. 63 5. SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO .................................................................. 80 Sistema de Partida ................................................................................... 86 6. SISTEMA DE FREIOS ................................................................................. 94 7. SISTEMA DE SUSPENSÃO ...................................................................... 103 Suporte de Fixação e Guidão ................................................................ 104 Suspensão Dianteira .............................................................................. 106 Suspensão Traseira ............................................................................... 109 8. SISTEMAS DE EMBREAGEM E LUBRIFICAÇÃO ................................... 112 1. BREVE HISTÓRICO ...................................................................................... 2 2. SISTEMAS BÁSICOS E OUTROS COMPONENTES ................................... 5 Chassi ........................................................................................................ 5 Rodas ......................................................................................................... 6 Pneus ......................................................................................................... 9 3. MOTOR DA MOTOCICLETA ....................................................................... 11 4. ELETRICIDADE DA MOTOCICLETA .......................................................... 41 Sistema de Iluminação ............................................................................. 52 Sistema de Cargas................................................................................... 55 Sistema de Ignição .................................................................................. 63 5. SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO .................................................................. 80 Sistema de Partida ................................................................................... 86 6. SISTEMA DE FREIOS ................................................................................. 94 7. SISTEMA DE SUSPENSÃO ...................................................................... 103 2 Suporte de Fixação e Guidão ................................................................ 104 Suspensão Dianteira .............................................................................. 106 Suspensão Traseira ............................................................................... 109 8. SISTEMAS DE EMBREAGEM E LUBRIFICAÇÃO ................................... 112 REFERÊNCIAS ..................................................................................... 120 3 MÓDULO II: CONHECIMENTO ESPECIFÍCO 4 5 6 2
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