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MED VET PPL - DESCRIÇÃO LÂMINAS HISTOLÓGICAS - HISTOLOGIA - 1 2021

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PUC MINAS 
Unidade Educacional Praça da Liberdade 
 
 
 
 
 
ROTEIROS DE OBSERVAÇÃO DE 
IMAGENS DE 
CORTES HISTOLÓGICOS 
 
 
 
 HISTOLOGIA 
 
 
 
 
 
MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
Profa. Fernanda Guimarães Vieira 
1º / 2021 
2 
TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO 
 
Antes de observar as lâminas é preciso lembrar que: 
 
1. O limite celular não é visível ao microscópio de luz, pois a espessura 
da membrana plasmática está abaixo do seu limite de resolução. 
Conseqüentemente, a forma das células epiteliais é determinada 
observando-se o formato de seus núcleos. 
 
2. Cada núcleo observado geralmente corresponde a uma célula 
epitelial. 
 
3. O número de camadas do epitélio é determinado observando-se a 
posição dos núcleos das células epiteliais. 
 
4. O limite inferior do epitélio é marcado pelo tecido conjuntivo, uma 
vez que nem a lâmina basal, nem a membrana basal são 
visualizadas ao microscópio de luz, principalmente quando utilizam- 
se técnicas de rotina. 
 
5. Existem especializações (como cílios, estereocílios, queratina, células 
caliciformes...) que entram na classificação do tecido. 
 
6. Quando o epitélio observado não apresentar camadas, bem definidas 
ele será classificado como pseudoestratificado que na verdade é 
simples (falso estratificado). 
 
7. A maioria dos epitélios de revestimento estudados estão localizados 
por dentro dos órgãos, então, para facilitar a identificação, procure- 
os internamente. 
3 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA 73: Corte de Traquéia 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
Em menor aumento focalize a lâmina e localize o epitélio que 
reveste internamente o órgão. Em médio aumento, selecione a área que 
será estuda em maior aumento e identifique que existem núcleos 
dispostos em várias alturas sem organização alguma. Como 
consequência disso, esse tecido recebe a classificação de 
peseudoestratificado onde existe uma única camada de células, mas ela 
possue células de tamanhos diversos, levando ao aparecimento de 
núcleos em várias posições, alturas. 
No tecido pseudoestratificado não é obrigatório fazer a classificação da 
forma das células devido a grande variedade de formas. Mas se for feita, 
devemos observar os núcleos mais afastados do tecido conjuntivo, nesse 
caso, prismáticos. Nesse epitélio é possível distinguir a presença de três 
tipos celulares: 
- células basais que são piramidais com núcleos arredondados, 
formando uma fileira bem nítida próxima ao tecido conjuntivo. Estas 
células não atingem a superfície livre do epitélio. 
- células ciliadas que são altas, prismáticas, com cílios na superfície 
apical e núcleos em várias posições 
- células caliciformes que possuem citoplasma claro (local onde o muco 
fica armazenado) e com ápice bem dilatado em relação à base. Estas 
células secretam glicoproteínas que constituirão o muco. 
De acordo com estas características o epitélio é classificado como: 
Tecido Epitelial de Revestimento Pseudo-estratificado Prismático 
Ciliado e com Células Caliciformes. 
 
 
 41.3 x 
 
Cílios 
Células 
cilindricas 
Células 
calciformes 
4 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA 57: Corte de Esôfago 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
Procure a região do epitélio que reveste internamente a cavidade 
do órgão e aparece bem corado (rosado). O epitélio repousa sobre um 
tecido conjuntivo pouco corado em rosa. 
Em maior aumento, observe que o epitélio é constituído de várias 
camadas de células, percebidas pela presença de núcleos de várias 
formas e em várias posições, mas com uma grande tendência à 
organização. Essa tendência à organização surge da formação de 
estratos individualizados com umas células sobre as outras. Isto indica 
que o epitélio é do tipo estratificado. A camada basal, ou seja, a mais 
próxima do tecido conjuntivo apresenta células cilíndricas. Nas 
camadas subsequentes, as células mostram-se poligonais com núcleos 
esféricos. A camada mais superior (superficial), mais afastada do tecido 
conjuntivo, voltada para a luz do órgão apresenta células pavimentosas 
com núcleos achatados e bem afastados uns dos outros. 
No maior aumento ainda observe que não possui nenhuma 
especialização acima dessa camada de células pavimentosas. Como 
citado em sala de aula teórica, Toda vez que o epitélio é classificado 
como Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Pavimento é 
necessário informar se existe ou não queratina (camada de células 
mortas, sem núcleos) e como citado acima, não são observadas 
especializações. 
 
Com estas características pode-se classificar este epitélio como: 
Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Pavimentoso Não 
Queratinizado. 
 
 
 21.1 x 
 
Células da 
camada basal 
Células da 
camada basal 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA 51: Corte de Pele 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
Em menor aumento, focalize a superfície do corte e identifique o 
epitélio que aparece como uma região altamente basófila (arroxeada). 
Em médio aumento observe que o epitélio repousa sobre um tecido 
conjuntivo corado primariamente de rosa. 
Já em maior aumento, observe que o epitélio é formado por várias 
camadas, pois é possível detectar uma tendência à organização, 
consequentemente, vários estratos de núcleos próximos, idealizando 
células justapostas, sem limites nítidos. As células mais profundas são 
prismáticas pois apresentam o núcleo alongado e perpendicular ao 
tecido conjuntivo. As células das camadas intermediárias são mais 
arredondadas, pela forma e disposição dos núcleos. São células 
poliédricas. Estas vão se achatando até adquirirem uma forma 
pavimentosa (núcleo alongado e paralelo ao tecido conjuntivo), 
constituíndo a camada celular mais superficial, que é usada para a 
classificação. 
Acima da última camada de células, pavimentosas, há uma faixa 
de células mortas, (sem núcleos) denominada queratina. Esta camada 
tem um papel extremamente importante no aumento da proteção e é 
muito acidófila, corando-se, consequentemente, pela eosina. 
 
A classificação completa deste epitélio é: Tecido Epitelial de 
Revestimento Estratificado Pavimentoso Queratinizado. 
 
 20 x 
 
Tecido 
conjuntivo 
frouxo 
Epitélio 
Estratificado 
Pavimentoso 
Queratinizado 
Queratina 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA 77: Corte de Bexiga 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
Focalize em menor aumento a superfície da bexiga voltada para a 
cavidade. Essa superfície é repleta de pregas que ajudam ainda mais na 
distensão do órgão. O tecido epitelial, que aparece revestindo essa 
superfície, mais precisamente as pregas, apresenta uma coloração mais 
clara que o conjuntivo, sobre o qual aparece repousando. 
Em maior aumento, observe que as células epiteliais mostram-se, 
aparentemente, em várias camadas e que seus núcleos estão em várias 
posições. As células cujos núcleos aparecem mais superficiais mostram- 
se globosas (diferente de todas as lâminas anteriores). Quando a bexiga 
está cheia, acontece uma redução da altura do epitélio com 
consequente aumento de superfície epitelial. 
Alguns autores consideram a classificação deste epitélio como 
estratificado, baseados em seu aspecto ao microscópio de luz. Outros 
consideram a classificação quanto ao número de camadas inadequada 
para este epitélio, devido ao seu aspecto ao ME. 
 
Com isso, ele foi classificado como: Tecido Epitelial de 
Transição ou apenas Epitélio de Transição. 
 
 
 36.6 x 
 
Epitélio de 
transição 
Tecido 
Conjuntivo 
Célula em 
raquete 
7 
 
 
 
 
 
 
TECIDO EPITELIAL GLANDULAR 
LÂMINA 57: Corte de Esôfago 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
Identifique e classifique o tecido epitelial de revestimento deste 
órgão. Ele já foi estudado na aula prática anterior. 
Observe o tecido conjuntivo adjacente ao epitélio. Neste tecido 
conjuntivo, mais profundamente, notam-se várias seções de glândulas.Os adenômeros (porções secretoras) aparecem como estruturas 
arredondadas ou alongadas, sendo assim classificados como acinosos e 
tubolosos, respectivamente. 
Centralize um adenômero cortado transversalmente, e passe para 
maior aumento. Observe que se apresenta com o citoplasma claro, 
pouco corado, núcleos densos e achatados, em posição basal. Com estas 
informações, é possível classificá-lo quanto ao tipo de secreção: trata-se 
de um adenômero mucoso. 
No conjuntivo acima dos adenômeros, observam-se cortes de 
ductos destas glândulas em diversas orientações. Estes ductos são 
revestidos internamente por um epitélio de revestimento cuboidal 
(Tecido epitelial de revestimento simples ou estratificado cúbico). A 
presença do ducto indica que a glândula e exócrina. 
Na lâmina, em corte transversal, os ductos aparecem cortados 
longitudinalmente e mostram-se retilíneos, sem ramificações, com 
aproximadamente mesmo diâmetro (simples). Quando percebemos a 
presença de secreção no interior dos ductos, estes aparecem dilatados, 
levando a observação de ductos com diâmetros distintos por isso, não 
devem ser utilizados para a classificação do tecido. 
 
Com estas informações a glândula pode ser classificada como: 
Glândula Exócrina Simples Túbulo-acinosa Mucosa 
 
 40 x 
 
Célula mucosa 
Acinos 
Mucosos 
Luz centroacinar 
8 
 
 
 
LÂMINA 66: Corte de Submandibular 
Coloração: Tricrômico de Gomori 
Esta glândula também é um órgão e mostra-se envolvida por 
tecido conjuntivo, que devido à coloração, aparece corado de verde 
acinzentado. 
Em pequeno e médio aumentos, observe os vários ductos de 
diâmetros diferentes, em vários planos de corte (transversalmente, 
longitudinalmente, obliquamente). Estude as características 
morfológicas destes ductos (células cúbicas ou cilíndricas, citoplasma 
claro e núcleos arredondados no terço médio das células, uma ou duas 
camadas formando o epitélio de revestimento). Às vezes é possível 
perceber a presença de secreção no lume do ducto (vermelha). 
Estude os adenômeros, classificando-os quanto: 
-a forma: possui alguns arredondados (acinosos), outros alongados 
(tubulosos) e outros ainda alongados que se continuam e terminam com 
estruturas arredondadas (túbulo-acinosos). Essa porção acinosa na 
extremidade de adenômeros tubulosos recebe o nome de meia-lua 
serosa. Ou seja, a glândula é classificada como túbulo-acinosa. 
-ao tipo de secreção: mostram-se de dois tipos: 
1. serosos – bastante corados, com células piramidais, acidófilas, 
núcleos arredondados, no terço basal das células e com lúme 
pouco visível. Restringem-se aos adenômeros acinosos. 
2. mucosos – mostram-se pouco corados, com células piramidais 
altas, com núcleos mais achatados, situados na base da célula. 
Neste órgão estes adenômeros quase que só aparecem com forma 
tubulosa, associados a adenômeros acinosos que formam a meia 
lua serosa, na verdade então, formam adenômeros sero-mucosos. 
É importante reforçar que todas as características (tanto dos ductos 
quanto dos adenômeros) devem ser observadas também na objetiva de 
maior aumento. 
Com estas características descritas podemos classificar o órgão 
como: Glândula Exócrina Composta Túbulo-acinosa Sero-mucosa. 
 
 10.8 x 
 
Células mucosas 
Células serosas 
9 
 
 
 
LÂMINA 80: Corte de Tireóide e Paratireóide 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
Em menor aumento, observe inicialmente que, na maioria das 
lâminas, podemos perceber a presença de 2 órgão juntos, no mesmo 
corte. Esses órgãos são glândulas que não apresentam ductos, sendo 
classificadas como endócrinas. Neste aumento já é possível distinguir as 
duas glândulas, sendo uma mais arroxeado que é a glândula 
paratireóide e uma bem mais rosada, glândula tireóide. 
Vamos começar a classificação pela paratireóide. Como na lâmina 
anterior observam-se células dispostas em cordões bastante irregulares, 
como um massa de células, sem formação de vesículas. 
Consequentemente a classificação desta glândula, pela disposição de 
suas células, dá a ela o nome de cordonal. 
 
Já na glândula tireóide, é possível perceber que suas células 
aparecem dispostas formando inúmeras vesículas ou folículos, que são 
cavidades que armazenam um material (colóide ou pré-hormônio) 
corado em rosa, bem homogêneo. Estes folículos são formados por 
apenas uma camada de células. Devido a esta disposição a glândula 
receberá a classificação de vesicular ou folicular. 
Em maior aumento, observe que estas células que constituem a 
parede das vesículas são cuboidais. Observe também neste aumento 
que, entre as vesículas, nota-se a presença de células menos coradas 
que são chamadas de células claras ou células C, mas não é necessário 
identificá-las. Ainda entre os folículos, observa-se conjuntivo com vasos 
sanguíneos que são capilares onde os hormônios são lançados. 
 
Estas glândulas são classificadas como: 
Paratireóide - Glândula Endócrina Cordonal 
Tireoide – Glândula Endócrina Vesicular ou Folicular 
 
 
 19.3 x 
 
Células 
cuboides 
Paratireoide 
10 
TECIDO CONJUNTIVO 
LÂMINA 51: Corte de Pele Palmar 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
Em menor e médio aumentos, observe panoramicamente o corte 
histológico. Identifique o epitélio aí presente. Abaixo dele, aparece o 
tecido conj. corado em róseo. Esse tecido é constituído de células que 
apresentam apenas os núcleos corados pela hematoxilina e separados 
por grande quantidade de material intercelular, acidófilo e incolor. 
Em maior aumento, identifique: 
- Fibras colágenas: acidófilas (rosas), constituídas por colágeno tipo I. 
Mostram-se de dois tipos: 
Finas - localizadas logo abaixo do epitélio de revestimento, nas 
reentrâncias basais, que são chamadas de papilas conjuntivas. Essas 
fibras são tão finas que é difícil fazer a separação entre elas, por isso, 
esta região logo abaixo do epitélio tem a aparência mais homogênea. 
Espessas - localizadas mais profundamente no tecido conjuntivo 
e se dispõem desordenadamente. Na verdade a visualização é de parte 
das fibras colágenas, pois estas são muito longas e irregulares. 
- Substância Fundamental Amorfa (SFA): corresponde aos espaços 
claros, em imagem negativa, entre as células e fibras. A preservação em 
técnicas rotineiras é muito difícil. 
- Núcleos de fibrócitos: únicos que são possíveis de serem classificados 
para visualização. São alongados, fusiformes e fortemente basófilos, ou 
seja, corados pela hematoxilina. O citoplasma é roseo, acidófilo, mas 
sua identificação é dificultada pela grande quantidade de fibras 
colágenas cuja coloração é semelhante. 
- Núcelos de outras células do conjuntivo: possuem várias formas com 
exceção de fusiformes (fibrócitos), geralmente mais frouxos. Não é 
possível diferenciá-los e classificá-los. 
Após a identificação dos constituintes do conjuntivo, torna-se fácil 
a classificação dos tecidos (lembre-se que a classificação depende da 
visualização do, ou dos, constituintes predominantes) 
O tecido conjuntivo localizado logo abaixo do tecido epitelial que 
mostra-se rico em fibras colágenas finas, com certa quantidade de 
substância fundamental amorfa e muitas células. De acordo com a 
predominância dos constituintes e com a disposição destes, 
classificamos este tecido como: Tecido Conjuntivo Frouxo. 
Agora, observe a região mais interna no corte, abaixo do 
conjuntivo frouxo. Já nesta região, observamos uma predominância de 
fibras colágenas espessas dispostas desordenadamente, em vários 
sentidos. Observamos também SFA que mostra-se mais fácil de ser 
visualizada que no tecido conjuntivo frouxo e células que aparecem 
mais afastadas umas das outras dando idéia de serem menos 
freqüentes que na região de tecido conjuntivo frouxo. De acordo com 
estas características, este tecido é classificado como: Tecido 
Conjuntivo Denso Desordenado. 
11LÂMINA 15: Corte de Diversos Órgãos 
Coloração: Verhoeff 
Em menor aumento, observe a presença de diversos órgãos de 
morfologia diferenciada. Independente das características, as fibras 
elásticas aparecem coradas em negro. Um dos órgãos que aparecem são 
as artérias de grosso calibre, em corte transversal. 
Em médio e maior aumentos focalize a parede dessa artéria e 
verifique a existência de diversas fibras onduladas, de coloração escura 
que são as fibras elásticas. No maior aumento ainda observe sua 
espessura, tamanho e disposição. 
 
 13.5 x 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 X 
Fibras Elásticas 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 X 
LÂMINA 16: Corte de Fígado, Rim e Baço 
Coloração: Impregnação pela prata 
Esta técnica é utilizada para o destaque das fibras reticulares. 
Estas aparecem coradas em negro e sua disposição varia de acordo com 
o órgão. É de extrema importância observar a espessura destas fibras 
(bastante delicadas) para facilitar a sua diferenciação, além disso, a 
função de formar o arcabouço de sustentação dos órgãos fornece uma 
disposição específica (muito ramificada) 
Observe nos 3 aumentos os cortes existentes na lâmina. 
 
 24.5 x 
 
 
LÂMINA 20: Corte de Cordão Umbilical. 
Coloração: Hematoxilina e Eosina(HE) 
O corte apresenta um tipo de tecido conjuntivo envolvendo e 
unindo três vasos sanguíneos que podem ser vistos 
macroscopicamente. 
Em médio e grande aumentos, observe o tecido conjuntivo, 
afastado da parede dos vasos sanguíneos e identifique suas 
características: 
- predominância de substãncia fundamental amorfa (SFA), que aparece 
em imagem negativa, pois é de difícil preservação. Em alguns locais e 
em algumas lâminas, a SFA está razoavelmente preservada e apresenta- 
se levemente corada (lilás; rósea). 
- presença de fibras colágenas finas, que aparecem acidófilas e são 
facilmente visualizadas se a intensidade de luz for diminuída. 
- presença de núcleos de células do conjuntivo: que são identificados 
pela forma de seus núcleos esféricos ou irregulares e frouxos 
Fibras 
Reticulares 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 X 
- presença de fibrócitos, que são identificados pela forma de seus 
núcleos achatados e densos. 
Pela predominância de SFA, este tecido é classificado como 
Tecido Conjuntivo Mucoso. 
 
 22.5 x 
 
 
TECIDO ADIPOSO 
 
 
LÂMINA 18: Corte de Tecido Adiposo Multilocular. 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
O corte contém, além do tecido adiposo multilocular que será 
estudado agora, parte de tecido adiposo unilocular e músculo estriado 
esquelético (muito acidófilo, róseo). 
Escolha , em menor aumento, uma região de tecido adiposo 
multilocular e focalize-a em médio e maior aumentos para identificar: 
- predominância de adipócitos com várias gotículas lipídicas, em imagem 
negativa, no seu citoplasma corado de rosa. Os adipócitos 
multiloculares são menores do que os uniloculares com núcleo ovóide e 
central (ou ligeiramente excêntrico). 
- alguns adipócitos uniloculares também podem ser visualizados. 
Fibras reticulares (não visualizadas) também formam o estroma 
de sustentação das células deste tecido. Septos de tecido conjuntivo 
frouxo, contendo vasos sanguíneos podem ser encontrados neste tecido. 
 
Com estas características, o tecido pode ser classificado com 
Tecido Adiposo Multilocular. 
Fibroblastos 
macrófagos 
NÃO 
MODELADO 
Fibras 
Colágenas 
14 
 39.9 x 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 X 
Gotículas de 
gordura 
adipócitos

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