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Atlas de Histolo Leticia

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@medvet_da_le 
 Atlas de Histologia 
Nome: Letícia Benício 
 
• Tecido Epitelial de Revestimento 
 
LÂMINA 73: Corte de Traquéia 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
Em menor aumento focalize a lâmina e localize o epitélio que reveste 
internamente o órgão. Em médio aumento, selecione a área que 
será estuda em maior aumento e identifique que existem núcleos 
dispostos em várias alturas sem organização alguma. 
Como consequência disso, esse tecido recebe a classificação de 
peseudoestratificado onde existe uma única camada de células, mas ela 
possuem células de tamanhos diversos, levando ao aparecimento de 
núcleos em várias posições, alturas. 
No tecido pseudoestratificado não é obrigatório fazer a classificação da 
forma das células devido à grande variedade de formas. Mas se for feita, 
 @medvet_da_le 
devemos observar os núcleos mais afastados do tecido conjuntivo, nesse 
caso, prismáticos. Nesse epitélio é possível distinguir a presença de três 
tipos celulares: 
- Células basais que são piramidais com núcleos arredondados, 
formando uma fileira bem nítida próxima ao tecido conjuntivo. Estas 
células não atingem a superfície livre do epitélio. 
- Células ciliadas que são altas, prismáticas, com cílios na superfície 
apical e núcleos em várias posições 
- Células caliciformes que possuem citoplasma claro (local onde o muco 
fica armazenado) e com ápice bem dilatado em relação à base. Estas 
células secretam glicoproteínas que constituirão o muco. 
De acordo com estas características o epitélio é classificado como: 
Tecido Epitelial de Revestimento Pseudo-estratificado Prismático 
Ciliado e com Células Caliciformes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 @medvet_da_le 
LÂMINA 57: Corte de Esôfago 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
Procure a região do epitélio que reveste internamente a cavidade 
do órgão e aparece bem corado (rosado). O epitélio repousa sobre um 
tecido conjuntivo pouco corado em rosa. 
Em maior aumento, observe que o epitélio é constituído de várias 
camadas de células, percebidas pela presença de núcleos de várias 
formas e em várias posições, mas com uma grande tendência à 
organização. Essa tendência à organização surge da formação de 
estratos individualizados com umas células sobre as outras. Isto indica 
que o epitélio é do tipo estratificado. A camada basal, ou seja, a mais 
próxima do tecido conjuntivo apresenta células cilíndricas. Nas 
camadas subsequentes, as células mostram-se poligonais com núcleos 
esféricos. A camada mais superior (superficial), mais afastada do tecido 
conjuntivo, voltada para a luz do órgão apresenta células pavimentosas 
com núcleos achatados e bem afastados uns dos outros. 
No maior aumento ainda observe que não possui nenhuma 
especialização acima dessa camada de células pavimentosas. Como 
 @medvet_da_le 
citado em sala de aula teórica, Toda vez que o epitélio é classificado 
como Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Pavimento é 
necessário informar se existe ou não queratina (camada de células 
mortas, sem núcleos) e como citado acima, não são observadas 
especializações. 
Com estas características pode-se classificar este epitélio como: 
Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Pavimentoso Não 
Queratinizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 @medvet_da_le 
LÂMINA 51: Corte de Pele 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
Em menor aumento, focalize a superfície do corte e identifique o 
epitélio que aparece como uma região altamente basófila (arroxeada). 
Em médio aumento observe que o epitélio repousa sobre um tecido 
conjuntivo corado primariamente de rosa. 
Já em maior aumento, observe que o epitélio é formado por várias 
camadas, pois é possível detectar uma tendência à organização, 
consequentemente, vários estratos de núcleos próximos, idealizando 
células justapostas, sem limites nítidos. As células mais profundas são 
prismáticas pois apresentam o núcleo alongado e perpendicular ao 
tecido conjuntivo. As células das camadas intermediárias são mais 
arredondadas, pela forma e disposição dos núcleos. São células 
poliédricas. Estas vão se achatando até adquirirem uma forma 
pavimentosa (núcleo alongado e paralelo ao tecido conjuntivo), 
constituindo a camada celular mais superficial, que é usada para a 
classificação. 
Acima da última camada de células, pavimentosas, há uma faixa 
 @medvet_da_le 
de células mortas, (sem núcleos) denominada queratina. Esta camada 
tem um papel extremamente importante no aumento da proteção e é 
muito acidófila, corando-se, consequentemente, pela eosina. 
A classificação completa deste epitélio é: Tecido Epitelial de 
Revestimento Estratificado Pavimentoso Queratinizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 @medvet_da_le 
LÂMINA 77: Corte de Bexiga 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
Focalize em menor aumento a superfície da bexiga voltada para a 
cavidade. Essa superfície é repleta de pregas que ajudam ainda mais na 
distensão do órgão. O tecido epitelial, que aparece revestindo essa 
superfície, mais precisamente as pregas, apresenta uma coloração mais 
clara que o conjuntivo, sobre o qual aparece repousando. 
Em maior aumento, observe que as células epiteliais se mostram, 
aparentemente, em várias camadas e que seus núcleos estão em várias 
posições. As células cujos núcleos aparecem mais superficiais mostram-se 
globosas (diferente de todas as lâminas anteriores). Quando a bexiga 
está cheia, acontece uma redução da altura do epitélio com 
consequente aumento de superfície epitelial. 
Alguns autores consideram a classificação deste epitélio como 
estratificado, baseados em seu aspecto ao microscópio de luz. Outros 
consideram a classificação quanto ao número de camadas inadequada 
para este epitélio, devido ao seu aspecto ao ME. 
Com isso, ele foi classificado como: Tecido Epitelial de 
Transição ou apenas Epitélio de Transição. 
 
 
 
 @medvet_da_le 
• Tecido Epitelial Glandular 
LÂMINA 57: Corte de Esôfago 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
Identifique e classifique o tecido epitelial de revestimento deste 
órgão. Ele já foi estudado na aula prática anterior. 
Observe o tecido conjuntivo adjacente ao epitélio. Neste tecido 
conjuntivo, mais profundamente, notam-se várias seções de glândulas. 
Os adenômeros (porções secretoras) aparecem como estruturas 
arredondadas ou alongadas, sendo assim classificados como acinosos e 
tubolosos, respectivamente. 
Centralize um adenômero cortado transversalmente, e passe para 
maior aumento. Observe que se apresenta com o citoplasma claro, 
pouco corado, núcleos densos e achatados, em posição basal. Com estas 
informações, é possível classificá-lo quanto ao tipo de secreção: trata-se 
de um adenômero mucoso. 
No conjuntivo acima dos adenômeros, observam-se cortes de 
ductos destas glândulas em diversas orientações. Estes ductos são 
revestidos internamente por um epitélio de revestimento cuboidal 
 @medvet_da_le 
(Tecido epitelial de revestimento simples ou estratificado cúbico). A 
presença do ducto indica que a glândula e exócrina. 
Na lâmina, em corte transversal, os ductos aparecem cortados 
longitudinalmente e mostram-se retilíneos, sem ramificações, com 
aproximadamente mesmo diâmetro (simples). Quando percebemos a 
presença de secreção no interior dos ductos, estes aparecem dilatados, 
levando a observação de ductos com diâmetros distintos por isso, não 
devem ser utilizados para a classificação do tecido. 
Com estas informações a glândula pode ser classificada como: 
Glândula Exócrina Simples Túbulo-acinosa Mucosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 @medvet_da_le 
LÂMINA 66: Corte de Submandibular 
Coloração: Tricrômico de Gomori 
 
Esta glândula também é um órgão e mostra-se envolvidapor 
tecido conjuntivo, que devido à coloração, aparece corado de verde 
acinzentado. 
Em pequeno e médio aumentos, observe os vários ductos de 
diâmetros diferentes, em vários planos de corte (transversalmente, 
longitudinalmente, obliquamente). Estude as características 
morfológicas destes ductos (células cúbicas ou cilíndricas, citoplasma 
claro e núcleos arredondados no terço médio das células, uma ou duas 
camadas formando o epitélio de revestimento). Às vezes é possível 
perceber a presença de secreção no lume do ducto (vermelha). 
Estude os adenômeros, classificando-os quanto: 
-a forma: possui alguns arredondados (acinosos), outros alongados 
(tubulosos) e outros ainda alongados que se continuam e terminam com 
estruturas arredondadas (túbulo-acinosos). Essa porção acinosa na 
extremidade de adenômeros tubulosos recebe o nome de meia-lua 
serosa. Ou seja, a glândula é classificada como túbulo-acinosa. 
-ao tipo de secreção: mostram-se de dois tipos: 
1.serosos – bastante corados, com células piramidais, acidófilas, 
núcleos arredondados, no terço basal das células e com lúme 
pouco visível. Restringem-se aos adenômeros acinosos. 
 @medvet_da_le 
2.mucosos – mostram-se pouco corados, com células piramidais 
altas, com núcleos mais achatados, situados na base da célula. 
Neste órgão estes adenômeros quase que só aparecem com forma 
tubulosa, associados a adenômeros acinosos que formam a meia 
lua serosa, na verdade então, formam adenômeros sero-mucosos. 
É importante reforçar que todas as características (tanto dos ductos 
quanto dos adenômeros) devem ser observadas também na objetiva de 
maior aumento. 
Com estas características descritas podemos classificar o órgão 
como: Glândula Exócrina Composta Túbulo-acinosa Sero-mucosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 @medvet_da_le 
LÂMINA 80: Corte de Tireóide e Paratireóide 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
Em menor aumento, observe inicialmente que, na maioria das 
lâminas, podemos perceber a presença de 2 órgão juntos, no mesmo 
corte. Esses órgãos são glândulas que não apresentam ductos, sendo 
classificadas como endócrinas. Neste aumento já é possível distinguir as 
duas glândulas, sendo um mais arroxeado que é a glândula 
paratireóide e uma bem mais rosada, glândula tireóide. 
Vamos começar a classificação pela paratireóide. Como na lâmina 
anterior observam-se células dispostas em cordões bastante irregulares, 
como uma massa de células, sem formação de vesículas. 
Consequentemente a classificação desta glândula, pela disposição de 
suas células, dá a ela o nome de cordonal. 
Já na glândula tireóide, é possível perceber que suas células 
aparecem dispostas formando inúmeras vesículas ou folículos, que são 
cavidades que armazenam um material (colóide ou pré-hormônio) 
corado em rosa, bem homogêneo. Estes folículos são formados por 
apenas uma camada de células. Devido a esta disposição a glândula 
receberá a classificação de vesicular ou folicular. 
Em maior aumento, observe que estas células que constituem a 
parede das vesículas são cuboidais. Observe também neste aumento 
 @medvet_da_le 
que, entre as vesículas, nota-se a presença de células menos coradas 
que são chamadas de células claras ou células C, mas não é necessário 
identificá-las. Ainda entre os folículos, observa-se conjuntivo com vasos 
sanguíneos que são capilares onde os hormônios são lançados. 
Estas glândulas são classificadas como: 
Paratireóide - Glândula Endócrina Cordonal 
Tireoide – Glândula Endócrina Vesicular ou Folicular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 @medvet_da_le 
• Tecido Conjuntivo 
LÂMINA 51: Corte de Pele Palmar 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
 
 
 
 @medvet_da_le 
Em menor e médio aumentos, observe panoramicamente o corte 
histológico. Identifique o epitélio aí presente. Abaixo dele, aparece o 
tecido conj. corado em róseo. Esse tecido é constituído de células que 
apresentam apenas os núcleos corados pela hematoxilina e separados 
por grande quantidade de material intercelular, acidófilo e incolor. 
Em maior aumento, identifique: 
- Fibras colágenas: acidófilas (rosas), constituídas por colágeno tipo I. 
Mostram-se de dois tipos: 
Finas - localizadas logo abaixo do epitélio de revestimento, nas 
reentrâncias basais, que são chamadas de papilas conjuntivas. Essas 
fibras são tão finas que é difícil fazer a separação entre elas, por isso, 
esta região logo abaixo do epitélio tem a aparência mais homogênea. 
Espessas - localizadas mais profundamente no tecido conjuntivo 
e se dispõem desordenadamente. Na verdade, a visualização é de parte 
das fibras colágenas, pois estas são muito longas e irregulares. 
- Substância Fundamental Amorfa (SFA): corresponde aos espaços 
claros, em imagem negativa, entre as células e fibras. A preservação em 
técnicas rotineiras é muito difícil. 
- Núcleos de fibrócitos: únicos que são possíveis de serem classificados 
para visualização. São alongados, fusiformes e fortemente basófilos, ou 
seja corados pela hematoxilina. O citoplasma é roseo, acidófilo, mas 
sua identificação é dificultada pela grande quantidade de fibras 
colágenas cuja coloração é semelhante. 
- Núcleos de outras células do conjuntivo: possuem várias formas com 
exceção de fusiformes (fibrócitos), geralmente mais frouxos. Não é 
possível diferenciá-los e classificá-los. 
Após a identificação dos constituintes do conjuntivo, torna-se fácil 
a classificação dos tecidos (lembre-se que a classificação depende da 
visualização do, ou dos, constituintes predominantes) 
O tecido conjuntivo localizado logo abaixo do tecido epitelial que 
mostra-se rico em fibras colágenas finas, com certa quantidade de 
substância fundamental amorfa e muitas células. De acordo com a 
predominância dos constituintes e com a disposição destes, 
classificamos este tecido como: Tecido Conjuntivo Frouxo. 
 @medvet_da_le 
Agora, observe a região mais interna no corte, abaixo do 
conjuntivo frouxo. Já nesta região, observamos uma predominância de 
fibras colágenas espessas dispostas desordenadamente, em vários 
sentidos. Observamos também SFA que mostra-se mais fácil de ser 
visualizada que no tecido conjuntivo frouxo e células que aparecem 
mais afastadas umas das outras dando idéia de serem menos 
freqüentes que na região de tecido conjuntivo frouxo. De acordo com 
estas características, este tecido são classificados como: Tecido 
Conjuntivo Denso Desordenado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 @medvet_da_le 
 
LÂMINA 15: Corte de Diversos Órgãos 
Coloração: Verhoeff 
 
 
Em menor aumento, observe a presença de diversos órgãos de 
morfologia diferenciada. Independente das características, as fibras 
elásticas aparecem coradas em negro. Um dos órgãos que aparecem são 
as artérias de grosso calibre, em corte transversal. 
Em médio e maior aumentos focalize a parede dessa artéria e 
verifique a existência de diversas fibras onduladas, de coloração escura 
que são as fibras elásticas. No maior aumento ainda observe sua 
espessura, tamanho e disposição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 @medvet_da_le 
 
LÂMINA 16: Corte de Fígado, Rim e Baço 
Coloração: Impregnação pela prata 
Esta técnica é utilizada para o destaque das fibras reticulares. 
Estas aparecem coradas em negro e sua disposição varia de acordo com 
o órgão. É de extrema importância observar a espessura destas fibras 
(bastante delicadas) para facilitar a sua diferenciação, além disso, a 
função de formar o arcabouço de sustentação dos órgãos fornece uma 
disposição específica (muito ramificada) 
Observe nos 3 aumentos os cortes existentes na lâmina. 
 
 
 
 @medvet_da_le 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 @medvet_da_le 
LÂMINA 20: Corte de Cordão Umbilical. 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
O corte apresentaum tipo de tecido conjuntivo envolvendo e 
unindo três vasos sanguíneos que podem ser vistos 
macroscopicamente. 
Em médio e grande aumentos, observe o tecido conjuntivo, 
afastado da parede dos vasos sanguíneos e identifique suas 
características: 
- Predominância de substância fundamental amorfa (SFA), que aparece 
em imagem negativa, pois é de difícil preservação. Em alguns locais e 
em algumas lâminas, a SFA está razoavelmente preservada e apresenta-se 
levemente corada (lilás; rósea). 
- Presença de fibras colágenas finas, que aparecem acidófilas e são 
facilmente visualizadas se a intensidade de luz for diminuída. 
- Presença de núcleos de células do conjuntivo: que são identificados 
pela forma de seus núcleos esféricos ou irregulares e frouxos 
- Presença de fibrócitos, que são identificados pela forma de seus 
núcleos achatados e densos. 
Pela predominância de SFA, este tecido é classificado como 
Tecido Conjuntivo Mucoso. 
 
 @medvet_da_le 
• Tecido Adiposo 
 
LÂMINA 18: Corte de Tecido Adiposo Multilocular. 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
O corte contém, além do tecido adiposo multilocular que será 
estudado agora, parte de tecido adiposo unilocular e músculo estriado 
esquelético (muito acidófilo, róseo). 
Escolha, em menor aumento, uma região de tecido adiposo 
multilocular e focalize-a em médio e maior aumentos para identificar: 
- Predominância de adipócitos com várias gotículas lipídicas, em imagem 
negativa, no seu citoplasma corado de rosa. Os adipócitos 
multiloculares são menores do que os uniloculares com núcleo ovoide e 
central (ou ligeiramente excêntrico). 
- Alguns adipócitos uniloculares também podem ser visualizados. 
Fibras reticulares (não visualizadas) também formam o estroma 
de sustentação das células deste tecido. Septos de tecido conjuntivo 
frouxo, contendo vasos sanguíneos podem ser encontrados neste tecido. 
Com estas características, o tecido pode ser classificado com 
Tecido Adiposo Multilocular. 
 
 @medvet_da_le 
• Tecido Cartilaginoso 
 
LÂMINA 22: Corte de Traquéia (Cartilagem hialina) 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
Em menor aumento observe, panoramicamente, o corte 
histológico. 
Em médio aumento, identifique o epitélio de revestimento. Abaixo 
dele, aparecem tecidos conjuntivos, que são classificados, como já 
estudados, como Tecidos Conjuntivos frouxo e denso desordenado. Mais 
 @medvet_da_le 
internamente, na parede da traqueia, existem anéis cartilaginosos, mas, 
devido ao plano de corte, apenas um anel pode ser visualizado. Este 
anel cartilaginoso é facilmente identificado pela intensa basofilia que 
apresenta (arroxeado) além de homogeneidade da matriz do tecido 
cartilaginoso. Como foi descrito na aula teórica, esta cartilagem é do 
tipo hialínica, onde a quantidade de fibras colágenas mostra-se modera. 
Observe que o tecido cartilaginoso aparece envolvido, em ambas as 
faces, por bainha conjuntiva, denominada de pericôndrio. 
Em maior aumento, classifique o tecido que compõe o 
pericôndrio. Observe que ele possui uma predominância de fibras 
colágenas espessas que se dispõem ordenadamente, ou seja, é um 
tecido conjuntivo denso ordenado. As células que estão aí presentes 
mostram-se, predominantemente, na região mais próxima à cartilagem 
e são células que poderão dar origem aos condroblastos durante o 
crescimento aposicional da cartilagem. 
Já na cartilagem propriamente dita, observe a matriz 
cartilaginosa, que possui um aspecto homogêneo devido à presença de 
fibrilas e fibras colágenas finas que possuem o índice de refração semelhante ao da substância 
fundamental amorfa. Além disso, a matriz mostra-se basófila, pela presença de 
proteoglicanos e ácido hialurônico. 
Observe as células presentes no tecido cartilaginoso e tente 
diferenciar os condroblastos dos condrócitos isolados e em grupos 
isógenos. 
- Condroblastos: mostram-se alongados, próximos à periferia, ou seja, 
próximos ao pericôndrio, com citoplasma pouco corado e núcleo 
vesiculoso. Não estão totalmente envolvidos pela matriz. 
- Condrócitos: células arredondadas, observadas isoladas ou em grupos 
de até oito células (grupos isógenos) situados em espaços claros na 
matriz denominados lacunas. 
Com estas características, este tecido é classificado como Tecido 
Cartilaginoso Hialínico. 
 
 
 
 @medvet_da_le 
LÂMINA 23: Corte de Epiglote (Cartilagem elástica) 
Coloração: Verhoeff e Eosina 
 
 
 
Como na lâmina anterior, visualize o epitélio de revestimento, os 
conjuntivos abaixo deste tecido e mais internamente o tecido 
cartilaginoso. Classifique-os. 
Em maior aumento, já na cartilagem, observe: 
-Pericôndrio: tecido conjuntivo denso ordenado. 
-Condroblastos: células alongadas na periferia da cartilagem, próximas 
ao pericôndrio. 
-Condrócitos: células que estão dentro das lacunas, tendem a parecer 
retraídas. Coram-se pela eosina. Aparecem como condrócitos isolados 
ou em grupos isógenos. 
-Matriz cartilaginosa: aparece predominantemente em negro, devido à 
grande quantidade de fibras elásticas que foram coradas. Contém também fibrilas colágenas 
em rosa e SFA em imagem negativa (difícil de ser vista) 
Após a observação, podemos classificá-lo como Tecido Cartilaginoso Elástico. 
 @medvet_da_le 
• Tecido Ósseo 
LÂMINA 27: Corte de Cabeça de Feto (osso primário) 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
Focalize em menor e médio aumentos para ter uma visão geral do 
corte. 
Em maior aumento, observe: 
- Periósteo: bainha de tecido conjuntivo denso ordenado que recobre 
externamente a peça. Na sua face externa, aparece uma predominância 
de fibras colágenas quando comparada com a face interna, voltada para 
o tecido ósseo, que é muito mais celular. 
- Matriz óssea: só aparece a parte orgânica devido à técnica de 
preparação. Mostra-se acidófila (rósea) devido à predominância de fibras 
colágenas espessas. 
- Osteoblastos ativos: células cúbicas ou prismáticas, em forma de 
chama e bem coradas. O núcleo é excêntrico e o citoplasma basófilo. 
Estas células são observadas na região do endósteo que não é 
visualizado (na superfície óssea em formação). 
- Osteoblastos inativos ou em repouso: células achatadas, com núcleo 
alongado, localizadas juntamente com as anteriores no endósteo. 
 @medvet_da_le 
- Osteócitos: localizam-se em lacunas da matriz óssea, no interior das 
trabéculas ósseas. 
- Osteoclastos: células gigantes, multinucleadas de forma irregular. São 
encontradas na superfície das trabéculas ósseas em reabsorção e na 
camada mais interna do periósteo, próximo ao tecido ósseo. O 
citoplasma aparece de forma sincicial, bastante acidófilo e os núcleos 
basófilos. 
- Endósteo: como já citado, não é visualizado. Localiza-se revestindo as 
trabéculas ósseas. É formado por tecido conjuntivo frouxo onde estão os 
osteoblastos ativos e inativos, além de osteoclastos. 
- Tecido mesenquimal: tecido pouco corado que preenche o espaço entre 
as trabéculas de tecido ósseo. Possui capilares sanguíneos que podem 
possuir hemácias em seu interior, células mesenquimatosas e poucos 
elementos intercelulares fibrosos. 
Este tipo de tecido ósseo, com presença de trabéculas, onde os 
osteócitos e as fibras colágenas mostram-se irregularmente dispostas é 
classificado histologicamente como Tecido Ósseo Primário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 @medvet_da_le 
LÂMINA 26: Corte de Osso Longo (osso secundário) 
Coloração: Schmorl 
 
 
Observe o corte transversal da diáfise de um osso longo em menor 
aumento. Nesta preparação, nem as células, nem as fibras, nem o 
periósteo e endósteo foram preservados. 
Em médio e maior aumentos, observe: 
- Matriz óssea: corada em pardo. Devido à organização das fibras 
colágenas, a matriz mostra-se organizada em lamelas ósseas que são 
camadas paralelas de fibras colágenas da matriz óssea, entremeadas 
por fileiras de osteócitos, na verdade, correspondenteà lacunas pois, as 
células, foram retiradas durante a preparação. 
- Lacunas: coradas em preto. É o local onde os osteócitos estavam 
abrigados antes de serem destruídos. 
- Canalículos: onde estavam os prolongamentos dos osteócitos. Se 
apresentam como pequenos traços que se irradiam de cada lacuna, 
atravessando as lamelas ósseas. 
- Canais de Havers: canais longos, cilíndricos, revestidos por endósteo. 
Contém vasos e nervos. É paralelo ao eixo maior dos ossos longos, por 
isso, na maioria das lâminas aparecem cortados transversalmente e são 
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identificados pela sua luz. 
- Sistema de Havers ou osteônio: é o canal de Havers circundado por 
lamelas ósseas concêntricas, com lacunas entre elas. 
- Canais de Volkmann: canais transversais ou oblíquos que fazem a 
comunicação entre os canais de Havers, ou destes com o canal medular 
ou ainda com a superfície externa. 
- Sistema circunferencial externo: lamelas ósseas concêntricas, quase 
que paralelas, próximas à superfície externa da diáfise. 
- Sistema circunferencial interno: lamelas ósseas concêntricas em torno 
do canal medular. 
- Sistema intermediário: fragmentos de osteônios parcialmente 
reabsorvidos, situados entre os sistemas de Havers. Partes de lamelas 
que não fazem parte de nenhum sistema de Havers. 
Pela organização da matriz óssea, o tecido é classificado 
histologicamente como Tecido Ósseo Secundário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• Tecido Muscular 
 
LÂMINA 31: Corte de Músculo Estriado Esquelético 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
Observe, a olho nu, a presença de dois cortes na lâmina, um 
longitudinal e o outro transversal. 
Focalize uma região em que as fibras musculares se mostram 
cortadas longitudinalmente. Nesta região destaque: 
-Fibras musculares estriadas esqueléticas: (miômios) citoplasma acidófilo 
com grande quantidade de miofibrilas (não são visualizáveis), que 
devido à disposição, apresentam um aspecto estriado. Estas células são 
cilíndricas, longas, muito acidófilas e multinucleadas, sendo os núcleos 
ovoides e periféricos. Entre as fibras musculares é possível observar 
certa quantidade de tecido conjuntivo frouxo que é o endomísio. 
Observe agora o corte transversal e identifique as fibras 
musculares estriadas esqueléticas, que aparecem esféricas com seus 
núcleos periféricos e citoplasma pontilhado, correspondente as 
miofibrilas. Além disso, observe: 
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- Envoltórios de tecido conjuntivo 
1. endomísio- faixa fina de tecido conjuntivo frouxo, rico em fibras 
reticulares que envolve cada célula (fibra) 
2. perimísio- tecido conjuntivo frouxo com vasos sanguíneos que 
envolve os feixes de fibras musculares 
3. epimísio- tecido conjuntivo denso ordenado que envolve todo o 
músculo 
Com estas características observadas, este tecido pode ser 
classificado como Tecido Muscular Estriado Esquelético. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LÂMINA 32: Corte de Músculo Estriado Cardíaco 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
 
Em menor aumento, observe que o corte geralmente possui, em 
ambas as bordas tecidas epiteliais de revestimento simples pavimentoso e 
conjuntivo frouxo adjacente e correspondem às regiões de epicárdio e 
endocárdio. Geralmente, no epicárdio existe a presença de tecido 
adiposo unilocular e vários vasos sanguíneos. A camada mais espessa, 
localizada entre as citadas, anteriormente, é o miocárdio, constituída de 
músculo estriado cardíaco e objeto de nosso estudo. 
Em médio e maior aumentos, identifique as fibras musculares 
cardíacas, presentes no miocárdio. Neste tecido aparecem fibras 
dispostas em vários planos, procure uma região de fibras cortadas 
longitudinalmente, próximo a uma das duas bordas e observe: 
- Fibras musculares cardíacas: alongadas, ramificadas, com citoplasma 
acidófilo, com estriações transversais e 1 ou 2 núcleos, geralmente 
centrais. 
- Discos intercalares ou estrias escalariformes: estruturas mais 
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basófilas, ou seja, mais arroxeadas. São pontos de união das fibras 
musculares cardíacas que aparecem como linhas verticais quebradas. 
São muito discretas, sendo mais facilmente observadas próximas ao 
endocárdio. 
- Fibras de Purkinje: presentes mais frequentemente logo abaixo do 
endocárdio, ou seja, são fibras subendocárdicas que pertencem ao 
sistema de condução do impulso cardíaco. São células menores, que 
possuem a região (um halo) ao redor do núcleo mais clara, 
correspondendo ao acúmulo de glicogênio (imagem negativa). 
Com a observação destas características, classificamos este tecido 
como Tecido Muscular Estriado Cardíaco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 @medvet_da_le 
 
 
Lâmina 30: Corte de Músculo Liso 
Coloração: Hematoxilina e Eosina (HE) 
 
 
 
 @medvet_da_le 
 
Como nas outras lâminas de tecido muscular procure, em menor 
aumento, uma região onde as fibras aparecem cortadas 
longitudinalmente. 
Em médio e maior aumentos, observe: 
- Fibras musculares lisas: são fusiformes, com citoplasma acidófilo e 
homogêneo, sem estriações transversais. O núcleo é único e central. 
Aparece com aspecto vesiculoso, com as extremidades rombas e com 
nucléolo evidente. 
Grupos de fibras são separados por tecido conjuntivo frouxo que 
aparece como áreas mais claras. 
OBS: diferencie um núcleo de fibra muscular de núcleos de fibrócitos 
que são mais fusiformes e mais densos. 
Assim é possível classifica-lo como Tecido Muscular Liso. 
 
 
 
 
 
 
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• Tecido Nervoso 
LÂMINA 33: Corte de Medula Espinhal e Gânglio Nervoso 
Coloração: Tricrômico de Gomori 
 
Identifique, na preparação, o corte de medula espinhal que se 
caracteriza por apresentar 2 regiões distintas: a substância cinzenta, 
mais central, em forma de H ou borboleta, fortemente corada e a 
substância branca, periférica e menos corada. Este corte mostra-se 
mais rosado que o do gânglio espinhal que é mais arroxeado ou 
esverdeado. 
Em médio aumento, é possível visualizar as camadas de 
conjuntivo que envolvem a medula espinhal: dura mater, de conjuntivo 
denso, nem sempre presente nas preparações, aracnoide, conjuntivo 
frouxo, de difícil identificação e pia mater, de conjuntivo frouxo, em 
verde, que adere à superfície da medula. 
A substância branca é constituída de fibras nervosas mielínicas 
cortadas transversalmente. O ponto central rosa escuro de cada fibra 
nervosa é o axônio envolvido por imagem negativa da bainha de mielina. 
O limite em rosa é o citoplasma da célula responsável pela mielinização, 
no caso, oligodendrócitos. 
Na substância cinzenta, observe neurônios, cujos corpos mostram-se 
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com forma estrelada, citoplasma arroxeado e núcleo grande e 
vesiculosos com nucléolo evidente, além de fibras nervosas amielínicas, 
coradas de rosa. É possível visualizar o núcleo de células da glia, seus 
citoplasmas não são visíveis. 
- Núcleos de astrócitos: aparecem arredondados ou ovoides, 
vesiculosos e é o maior núcleo das células da glia. 
- Núcleos dos oligodendrócitos: arredondados com cromatina 
condensada e menores que os dos astrócitos. 
- Núcleos das micróglias ou microgliócitos: alongados ou encurvados 
(cortes longitudinais), arredondados ou chanfrados (cortes 
transversais), com cromatina bem condensada. São os menores 
núcleos da glia. 
- Núcleos das células ependimárias, que estão revestindo o canal 
medular e possuem aspecto de células epiteliais simples cúbicas, 
bem no centro da substância cinzenta. 
Nesta mesma lâmina, identifique o corte de gânglio nervoso 
espinhal e em menor aumento observe o tecido conjuntivo, em verde 
envolvendo o gânglio. Observe também neurônios pseudo-unipolares que 
são células grandes, de corpo esferoidal ou globoso, citoplasma 
abundante e arroxeado e núcleo vesiculoso comnucléolo evidente 
(geralmente vermelho). Núcleos de células satélites ou anfícitos, que são 
pequenos, esféricos, densos, situados ao redor dos corpos dos 
neurônios. O citoplasma não é identificável. Entre os neurônios e 
células satélites aparecem fibras colágenas finas em verde e fibras 
nervosas amielínicas em rosa.

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