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SEMINÁRIO DE AGRICULTURA
A CULTURA DA BETERRABA
Senhor do Bonfim – BA
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano
Campus: Senhor do Bonfim
Curso: Técnico em Agropecuária
SEMINÁRIO DE AGRICULTURA
A CULTURA DA BETERRABA
Trabalho solicitado pelo professor José Marcone para obtenção de nota na disciplina de Agricultura, realizado pelos alunos: Barbara Maria Silva Rocha Reis,Caio Cesar Amorim da Silva Santos, Dheniffer Beatriz da Silva Santos, Elize Araujo Cedraz e Erika Mayse Andrade dos Santos – 1° ano D.
Senhor do Bonfim – BA
ORIGEM DA BETERRABA
A beterraba (género Beta L.[1]) é uma planta herbácea da família das Quenopodiáceas, por Cronquist, ou das Amarantáceas, pela APG. Nome derivado do substantivo francês betterave (sendo bette a acelga, e rave nabo). O colo tuberizado serve, para além dos fins culinários, produção de açúcar (sacarose). Também existe uma variante cultivada para alimentação animal.
É comum achar que a beterraba é uma raiz, como a cenoura e a mandioca, porém o órgão de reserva é o caule, mais especificamente o colo da planta.
DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA E FISIOLÓGICA DA BETERRABA
A beterraba caracteriza-se por ser uma cultura bienal, cultivada como anual. A sua raiz aprumada é capaz de penetrar em profundidade o solo, acumulando açúcares de reserva. A sua raiz é composta por pigmentos como a betacianina (responsável por sua cor vermelha) e a betaxantina (responsável por cor sua amarela).
As suas flores caracterizam-se por serem bissexuadas e a sua polinização alogâmica (cruzada) e anemófila (pólen transportado pelo vento).
As cultivares de beterraba podem ser classificadas segundo os seguintes critérios: forma da raiz (achatada, cilíndrica ou globular), cor (vermelha, branca ou amarela), número de sementes por glomérulo e aptidão (consumo em fresco ou transformação industrial).
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
No Brasil, segundo o Censo Agropecuário (IBGE, 2009a), existem 21.937 estabelecimentos agrícolas que produzem 177.154 toneladas de beterraba. Os cinco principais Estados produtores em 2006 totalizavam mais de 75% da quantidade produzida do país. Esses Estados são: Paraná que concentra a maior produção (20,0%), São Paulo (17,0%), Minas Gerais (15,5%), Rio Grande do Sul (15,0%) e Bahia (8,0%). Os produtores de beterraba movimentam 256,5 milhões de Reais por ano. No varejo, o valor da cadeia produtiva desta hortaliça atingiu 841,2 milhões de Reais em 2010.
CLIMA E ÉPOCA DE PLANTIO
A beterraba é tipicamente uma planta bienal, ou seja, ela demora 24 meses para completar seu ciclo biológico (desde a germinação até a formação das sementes). Ela se desenvolve melhor em temperaturas baixas ou amenas, entre 10° a 20° tendo resistência ao frio intenso até geadas leves, então na maioria das regiões produtoras as beterrabas são geralmente plantadas durante o outono-inverno. Em regiões de altitude elevada elas podem ser plantadas ao longo do ano incluindo durante o verão. Quando são plantadas em temperaturas quentes e com índice de pluviosidade elevado ocorre a desnutrição prematura das folhas, por doenças fúngicas e apresenta má coloração no interior da beterraba, com anéis claros, essas condições também alteram no sabor, fazendo com que a beterraba fique menos doce.
A beterraba apesar de se desenvolver melhor no o clima frio pode ser produzida aqui em nossa região, mas não é tão explorada economicamente em grande escala como nos estados localizados mais para a parte sul do país, sendo a maioria de nível de pequenos produtores e de agricultura familiar. Elas são produzidas utilizando telas em sua cobertura para diminuir a incidências de raios solares e com irrigação regular, devido a beterraba ser uma tuberosa, ela precisa que o solo esteja sempre na sua capacidade de campo para que suas raízes se desenvolvam bem, considerando que a parte comestível principal da beterraba é a sua raiz.
CULTIVARES
Há poucas cultivares de beterraba desenvolvidas no Brasil devido à exigência de luz desta cultura para passar da fase vegetativa para a reprodutiva. É possível encontrarmos a Early Wonder, que se tornou padrão de qualidade. Ela é precoce, ou seja, possui um ciclo mais curto do que as demais variedades; possui as raízes em forma de globo e coloração purpúrea; suas folhas são retas, alongadas e possuem tamanho uniforme; coloração verde escura e também são comestíveis e ricas em nutrientes. Essa variedade possui boa adaptação em períodos de chuva, resistente a cercosporiose e alta produtividade.
É possível se encontrar também a cultivar Itapuã, a primeira e até agora única cultivar de origem brasileira, esta variedade possui tolerância a cercosporiose, que é o principal problema fitossanitário da beterraba e também possui maior resistência ao calor, tem coloração vermelha uniforme na raiz e verde nas folhas. Outra característica é a precocidade da Beterraba Itapuã. Há relatos de que em condições ideais, do plantio até a colheita foi de menos de 50 dias. Em média o ciclo cultural da beterraba é de 60 a 75 dias. 
SOLO E ADUBAÇÃO
A cultura é altamente exigente quanto à acidez do solo, produzindo melhor na faixa de pH 6,0 a 6,8. Dessa forma, na maioria dos solos, aplica-se calcário de modo a elevar a saturação por bases a 80% e atingir o pH 6,5. Entretanto, a correção da acidez ocasiona menor disponibilidade de B no solo, que deve ser suprido pela adubação, prevenindo-se a ocorrência de deficiência na planta.
São mais favoráveis os solos de textura média ou argilosa, desde que friáveis, ricos em matéria orgânica e bem drenados. A cultura implantada por meio da semeadura direta é mais exigente, quanto às propriedades físicas de solo, em relação àquela transplantada. Certamente, a adubação orgânica, incorporada ao solo semanas antes do plantio, melhora tais propriedades.
Pouco se sabe sobre a adubação dessa cultura em solos Brasileiros. Aplicações de P. em forma prontamente assimilável, promovem desenvolvimento rápido e contínuo da parte tuberosa. A adubação de plantio pode ser aplicada a lanço e incorporada ao leito do canteiro quando se efetua a semeadura direta. Também pode ser incorporada aos sulcos por ocasião do transplante de mudas. Em solos de fertilidade mediana ou baixa, na falta de dados regionais, sugerem-se as seguintes doses de macronutrientes ( kg/ha), aplicadas por ocasião do planto :
 N : 20
 P2 O5 : 200 - 350
 K2 O : 100 - 150
Pode-se complementar com 60 - 120 kg/ha de N juntamente com 30 - 60 kg/ha de K2O, em cobertura, parcelando-se tais doses em duas aplicações. Efetua-se a primeira por ocasião do desbaste das plantinhas, ao se realizar a semeadura direta; ou quando as mudas transplantadas iniciarem o seu desenvolvimento. A segunda pode ser aplicada no início do desenvolvimento da parte tuberosa. O ciclo curto das atuais cultivares não permite maior parcelamento.
Devido à elevada exigência de Boro, podem-se aplicar 2 - 3 kg/ha B, na forma de bórax (11 - 13%). A maior dosagem pode ser utilizada em solos comprovadamente deficientes de B, ou pobres em matéria orgânica, juntamente com a adubação NPK de plantio. Os resultados das análises de solo e feliar, efetuados também para micronutrientes, devem ser considerados ao se efetuar a adubação boratada. Desse modo, previne-se o excesso se B no solo, resultante de aplicações indiscriminadas - fitotóxico para certas culturas que sucederão a da Beterraba.
IMPLANTAÇÃO DA CULTURA
A beterraba de mesa é propagada por sementes, que podem estar contidas em frutos se não forem descortiçadas. As sementes individuais são de cor vermelho castanho e medem aproximadamente de 1,5 x 3 mm. Cerca de 55 a 60 sementes pesam uma grama.
A emergência de plântulas de beterraba é frequentemente baixa, o que pode levar ao estabelecimento de estande insuficiente no campo no caso de semeadura direta. A germinação e emergência das plântulas são influenciadas pela presença de substâncias inibidoras existentes no pericarpo do glomérulo.
Há divergência entre o efeito benéfico do uso de sementesdescortiçadas em relação ao aumento da emergência das plântulas de beterraba. O descortiçamento não elimina completamente a membrana presente na superfície das sementes, capaz de dificultar a lixiviação de compostos fenólicos, que restringe a quantidade de oxigênio disponível ao embrião.
Apesar da imersão das sementes em água corrente ser um método simples e com bons resultados, esta técnica é raramente utilizada pelos produtores de beterraba que fazem a propagação da cultura através da semeadura direta. A técnica anula os efeitos dos inibidores ou reduz a concentração destes na semente, favorecendo o estabelecimento da cultura em campo. Contudo, o aumento na taxa e velocidade de germinação das sementes de beterraba por meio desta técnica pode dificultar a semeadura mecânica da cultura e ainda levar à perda de um lote de sementes caso o produtor não consiga semear no dia programado em decorrência, por exemplo, de chuva não prevista. 
Na prática, os produtores que fazem uso desta técnica deixam as sementes em água corrente de um dia para o outro. A cultura da beterraba pode ser implantada pela semeadura direta no local de cultivo ou pelo transplante de mudas formadas em sementeira e/ou em bandejas. Apesar de o transplante de mudas prolongar o ciclo da cultura, tal prática eleva a produtividade e a qualidade do produto final, além de reduzir o consumo de sementes. O uso de bandejas tem sido eficiente sob vários aspectos, como economia de substrato e de espaço nos viveiros, menor gasto com produtos fitossanitários e obtenção de mudas de alta qualidade e elevado índice de pegamento após o transplante.
A operação de transplante de mudas para o campo é bastante onerosa, por envolver gasto acentuado de mão de obra. No entanto, produtores de beterraba que formam lotes quinzenais acima de cinco hectares da cultura e que já experimentaram os dois sistemas de propagação (semeadura direta e transplante de mudas) relatam que a economia obtida com a semente, o custo da irrigação e controle das plantas daninhas paga o valor da muda adquirida de viveirista. Além disto, a mão de obra requerida para o transplante da muda equivale à requerida para o desbaste das mudas no sistema de semeadura direta.
A profundidade de semeadura ideal deve ser em torno de 1 a 2 cm, tanto em semeadura direta quanto em sementeira ou bandeja, e a semeadura muito profunda retarda ou inibe a emergência das plântulas, promovendo redução no estande. 
No sistema de plantio por mudas em canteiros, estas devem ser transplantadas cerca de 20 a 30 dias após a semeadura, quando tiverem de cinco a seis folhas definitivas e cerca de 10 a 15 cm de altura. Para mudas formadas em bandeja, o transplante ocorre em torno de 21 dias após a semeadura.
DOENÇAS E PRAGAS
Mudanças climáticas abruptas, sementes de má qualidade e solo contaminado podem causar doenças na beterraba. Tanto as variedades simples quanto os híbridos podem adoecer. É importante conhecer os métodos de combate a bactérias, infecções e fungos, para entender por que as copas murcham ou aparecem manchas e apodrecimento.
FOMOZ
A doença fúngica ocorre devido ao solo ácido e de má qualidade ou devido a sementes contaminadas... O fungo infecta caules, folhas e frutos: a beterraba torna-se cinzenta e apodrece. Para prevenir, os residentes de verão calam o solo e fertilizam os canteiros com minerais. Se a doença já atacou a planta, são utilizados medicamentos eficazes "Tabu", "Simba" ou "Hacker".
ASCOCHITOSE
O fungo aparece na forma de manchas convexas de várias formas com uma borda escura. As manchas estão cobertas de pontos, as folhas secas. A fonte de infecção da ascocite são os restos de plantas velhas e sementes infectadas. O calor e a alta umidade constituem um ambiente favorável ao desenvolvimento do fungo. As partes afetadas dos arbustos são tratadas com uma mistura de sulfato de cobre e enxofre. Se o fungo infectou todo o arbusto, a planta é eliminada dos canteiros e imediatamente queimada.
RHIZOCTONIA
A podridão parda é comum não só na Rússia, mas também em outras partes do mundo. O principal dano é causado pela podridão durante o período de maturação da beterraba. Devido à rizoctonia, as mudas aparecem desigualmente, os arbustos são fortemente alongados em comprimento. Para prevenir doenças, os residentes de verão são aconselhados a plantar beterraba depois do milho e outros cereais.
PENOSPOROSE
A penosporose também é chamada de míldio. O fungo surge na época da floração, infectando as folhas, o que as torna amarelas e secas, com bordas onduladas. Bactérias perigosas se escondem nos restos de plantas e ervas daninhas. Para prevenir doenças, os residentes de verão cavam cuidadosamente os canteiros antes de semear e queimam todo o lixo.
CERCOSPOROSE
Manchas cinza claras em uma moldura vermelha aparecem nas folhas. Os primeiros sintomas podem aparecer já em meados de junho.. A causa da cercosporose reside em chuvas e nevoeiros frequentes. Para fins preventivos, fertilizantes de potássio-fósforo são aplicados regularmente e o solo é solto.
PODRIDÃO DE CORDA
A doença geralmente se espalha para as safras maduras e colhidas. Ela se manifesta na forma de bolor multicolorido nas frutas. O cumprimento das regras de colheita e armazenamento da safra ajuda a prevenir o apodrecimento da touceira.
OÍDIO
O oídio aparece como uma camada branca nas folhas e caules. A pulverização à base de soro de leite é reconhecida como um remédio eficaz contra a doença. A solução cria uma película protetora na superfície da folha, que evita que esporos perigosos penetrem mais fundo.
CÂNCER BACTERIANO
O câncer de beterraba se manifesta na forma de crescimentos em raízes. A causa da doença está em bactérias perigosas que vivem em restos de plantas. 
FUSARIUM
A doença geralmente aparece no final de maio ou início de junho. Retarda o desenvolvimento das raízes, pois têm muitos rebentos pequenos nas laterais. Ocorre devido à falta de umidade e superaquecimento severo. As medidas preventivas contra a doença consistem na aplicação regular de fertilizantes orgânicos.
RHIZOMANIA
A doença se espalha através de solo contaminado, água, ferramentas de jardim. Por isso, antes do plantio, todos os ancinhos e pás são desinfetados com solução de permanganato de potássio. Como medida preventiva, fertilizantes contendo potássio e nitrogênio, bem como cinzas, são adicionados ao solo.
PERNA NEGRA
A doença atinge as raízes, elas enfraquecem, depois ficam pretas e morrem... A beterraba para de crescer e adquire uma tonalidade amarela. A perna negra se desenvolve especialmente ativamente em verões frios e úmidos. Para evitar o aparecimento de uma perna preta, a calagem é realizada antes do plantio, apenas sementes desinfetadas são semeadas e as ervas daninhas são removidas em tempo hábil. Aquelas plantas que estão seriamente danificadas, os jardineiros são aconselhados a remover dos canteiros e queimar.
PRAGAS
Os mosquitos da beterraba atacam os canteiros de beterraba. Esses pequenos insetos voadores sugam seiva e nutrientes das folhas. Devido ao mico da beterraba, o desenvolvimento da cultura fica mais lento, os frutos perdem elasticidade e sabor. O que os jardineiros devem fazer neste caso? Para combatê-los, utiliza-se a pulverização com uma solução à base de cascas de cebola. O besouro de arame e o urso são prejudiciais à beterraba. Os insetos penetram profundamente no subsolo e destroem o sistema radicular. Pulverizar com o líquido Bordeaux ajuda a combater as pragas. Antes do procedimento, certifique-se de usar óculos de segurança, respirador e luvas.
TRATOS CULTURAIS
Quando a semeadura é efetuada diretamente sobre o canteiro, o desbaste das plantas em excesso é necessário, inclusive porque cada glomérulo origina mais de uma planta. Assim, procura-se ralear as fileiras compactas, deixando apenas as melhores plantas adequadamente espaçadas. Desbastam-se as plantinhas quando atingem 10 cm de altura, sendo essa ocasião propícia para se efetuar uma capina dentro das fileiras. Pode-se evitar o trabalhoso desbaste utilizando sementesmonogérmicas e semeadeiras de precisão.
A poda das folhas nas mudas, por ocasião do transplante, diminui as reservas das plantas. Portanto, essa prática não deve ser adotada.
As irrigações devem ser leves e frequentes, por aspersão, devido ao efeito de arrefecimento nas plantas no solo, tornando o ambiente mais propício a uma cultura pouco tolerante ao calor. 
A aspersão é o método mais frequente utilizado, sendo especialmente favorável quando se efetua a semeadura direta. As capinas são feitas manualmente ou por meios mecânicos e não há tradição na utilização de herbicidas.
CONTROLE FITO-SANITÁRIO
A principal doença na cultura da beterraba é a cercosporiose, causada por Cercospora beticola Sacc. É responsável pela destruição total do limbo foliar e, consequentemente, redução na produtividade. Sua ocorrência generalizada pode representar redução na produtividade de 15% a 45%. A doença encontra condições favoráveis quando há alta umidade relativa do ar e sob temperatura entre 22ºC e 26°C. Apesar do controle químico disponível, a cercosporiose normalmente inviabiliza a comercialização das plantas através de maços, em decorrência da aparência das folhas doentes e senescentes. 
Entretanto, quando fora das condições ideais de clima, o cultivo da beterraba fica mais vulnerável a doenças e pragas. Nos meses de temperatura mais elevada ou em regiões mais quentes, o crescimento da beterraba é comprometido, originando raízes de aspecto lenhoso e com manchas claras em forma de anéis, as quais depreciam muito o produto no mercado. 
Outros fatores que contribuem para o apodrecimento da beterraba são a má drenagem do terreno e doenças do próprio solo ou de plantações vizinhas, o que torna primordial a análise prévia da área a ser agricultada e a investigação das condições sanitárias das culturas da região.
COLHEITA E PÓS COLHEITA
 A colheita da beterraba orgânica varia de acordo com seu cultivar, mas em geral as raízes são colhidas quando apresentarem diâmetro de 8 a 12 cm e comprimento de 7 cm, que ocorre mais ou menos em 80 dias após a semeadura. Não é recomendado deixar passar muito do tempo de colheita, devido as raízes ficarem duras. Para o armazenamento da beterraba após a colheita, as raízes são lavadas e podem ser armazenadas entre 0 a 1°C, com 90-95% de umidade relativa do ar, que permite o acondicionamento durante quatro a seis meses.
COMERCIALIZAÇÃO
A comercialização da beterraba normalmente é feita em caixas do tipo K, de 20 kg, ou em maços com 12 beterrabas com peso de 3,0 a 4,0 kg. Para o seu transporte, normalmente são alocadas em engradados de 20 kg.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://farm-pt.desigusxpro.com/posadka/ogorod/drugie-rasteniya/svekla/samye-rasprostranennye-bolezni.html ACESSADO EM 01/06/2022
https://www.iac.sp.gov.br/publicacoes/arquivos/iacbt210.pdf#:~:text=CLASSIFICA%C3%87%C3%83O%20E%20CARACTER%C3%8DSTICAS%20BOT%C3%82NICAS%20A%20beterraba%20%C3%A9%20uma,sua%20presen%C3%A7a%20desde%20o%20ano%20de%20425%20a.C. ACESSADO EM 01/02/2022
https://www.petz.com.br/blog/dicas/como-plantar-beterraba/ ACESSADO EM 02/06/2022
https://revistacampoenegocios.com.br/conservacao-da-beterraba ACESSADO EM 03/06/2022
https://issuu.com/miriamrevistacampoenegocios.c/docs/hf_junho_2020_email/s/10722434 ACESSADO EM 01/06/2022
https://revistacultivar.com.br/artigos/ataque-foliar ACESSADO EM 01/06/2022
https://canaldohorticultor.com.br/por-uma-beterraba-brasileira-conheca-a-historia-da-hortalica-no-brasil ACESSADO EM 02/06/2022

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