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Resumo - Bioquímica Clínica

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Bioquímica Clínica - Resumo 
 
GESTÃO DA QUALIDADE 
FONTES DE VARIABILIDADE NOS 
RESULTADOS 
● Erros analíticos 
● Variabilidade biológica 
● Preparação imprópria do 
paciente 
● Escolha equivocada do teste 
VARIÁVEIS PRÉ-ANALTÍCAS 
● Preparo inadequado do paciente 
o Hora da coleta 
o Jejum 
o Medicamentos 
o Exercícios físicos 
● Coleta inadequada 
● Manipulação e identificação 
inadequada 
● Armazenamento inadequado 
VARIÁVEIS ANALÍTICAS 
● Equipamentos 
● Reagentes 
● Procedimentos 
● Recursos Humanos 
VARIÁVEIS PÓS-ANALÍTICAS 
● Transcrição dos resultados 
PADRONIZAÇÃO E QUALIDADE 
Procedimento operacional padrão (POP) 
● Conjunto de diretrizes para a 
execução de um trabalho 
● Padroniza operações reduzindo a 
incidência de erros 
Calibração 
● Variações Analíticas ou biológicas 
● Variações da Performance 
analítica 
 
o Precisão e exatidão 
 
o Sensibilidade e 
Especificidade 
Sensibilidade: é a probabilidade de um 
teste dar positivo em quem realmente 
está doente. 
Especificidade: é a probabilidade de um 
teste dar negativo em quem realmente 
não possui a doença 
RESUMO 
 
 
 Bioquímica Clínica - Resumo 
 
TÉCNICAS DE ANÁLISE EM BIOQUÍMICA
FOTOMETRIA 
É a medição da luz absorvida na faixa 
de ultravioleta (UV) a luz visível (VIS) a 
infravermelha (IV). 
Esta medida é usada para determinar a 
quantidade de um analito em uma 
solução ou líquido. 
Fotômetros utilizam uma fonte de luz 
específica e detectores que convertem 
a luz que é passada por uma solução de 
amostra em um sinal elétrico 
proporcional 
COLORIMETRIA 
● Determinação da concentração 
de uma substância pela medição 
da absorção relativa da luz 
LEI DE BEER-LAMBERT 
Estabelece que a quantidade de luz 
(radiação) absorvida por uma amostra é 
diretamente proporcional à 
concentração. 
 
FOTÔMETRO 
● Isola um comprimento de onda 
específico 
● Separa cores com base no 
espectro visível humano 
● Não informa sobre pontos 
invisíveis (que o olho humano não 
vê) do espetro 
ESPECTROFOTOMETRIA 
● O quanto uma substância 
química absorve luz 
● A quantidade de luz 
absorvida/transmitida está 
relacionada a concentração 
Transmitância 
Fração da luz que atravessa um material, 
sem ser absorvida. É a capacidade de 
transmitir a luz. 
Absorbância 
Fração da luz que é absorvida em um 
material. É a capacidade de absorver a 
luz. 
Esses conceitos estão relacionados 
inversamente. 
 
ESPECTROTÔMETRO 
● Mede no espectro de todos os 
comprimentos de onda 
o Infravermelho 
o Visível 
o Ultravioleta 
 
 
● Cubetas 
o Vidro 🡪 espectro visível 
o Quartzo 🡪 Espectro 
ultravioleta 
o Acrílico 
CALIBRAÇÃO 
Dizer ao aparelho que é o “Zero” 
● Elimina a interferência da cubeta 
e dos reagentes 
● Elimina perdas por reflexão e 
refração 
Fator de calibração e curva padrão
 
● A curva de concentração é 
utilizada para prever a 
concentração de uma amostra 
conhecida 
 
● Substância que não obedece a 
lei de Lambert-Beer: 
o Baixas concentrações 
o Luz aproximadamente 
monocromática 
o Nestes casos, deixará de 
existir a proporcionalidade 
entre concentração e 
absorbância 
ELETROFORESE 
Separação de macromoléculas por peso 
molecular, com base na carga elétrica 
da molécula 
Componentes: 
● Tampão de eletroforese 
● Meio de suporte: Gel ou papel 
o Gel Agarose (DNA e RNA) 
o Gel Poliacrilamida 
(proteínas) 
▪ Identificar e 
quantificar 
proteínas 
● Marcador de peso molecular 
o Estabelece o padrão de 
peso molecular que serve 
como ponto de referência 
e monitoramento 
● Corante 
● Cuba de eletroforese e fonte de 
eletroforese 
o possibilita o preparo do 
gel 
● Transiluminador 
o fonte de luz para visualizar 
o resultado 
A eletroforese ocorre dentro de uma 
matriz ou gel que possibilita a corrida da 
amostra. 
O gel é introduzido dentro de uma 
solução tampão específica para 
eletroforese que fornece as condições 
necessárias para a passagem da 
corrente e manutenção do valor do pH. 
 
 
As amostras são pipetadas em pequenos 
poços feitos com um pente no gel. Para 
ocorrer a migração, a cuba e fonte de 
eletroforese exercem uma voltagem, 
corrente e potência constantes, esses 
fatores irão determinar o sucesso da 
técnica. 
E por fim, as bandas são visualizadas sob 
luz ultravioleta ou LED, através do 
equipamento chamado de 
transiluminador. 
● OBS: Ao contrário da eletroforese 
em gel de agarose, em que os 
géis são moldados em bandejas 
e executados horizontalmente, os 
géis de poliacrilamida (PAGE) são 
moldados verticalmente 
APLICAÇÕES 
● Avaliação da expressão de 
proteínas 
TURBIDIMETRIA E NEFELOMETRIA 
● Baseados na análise da turbidez 
da amostra 
● Métodos inversos 
TURBIDEZ E CONCENTRAÇÃO 
● Não afeta a intensidade da 
radiação, apenas a direção da 
propagação 
● Depende de: 
o Quantidade de partículas 
suspensas 
o Tamanho e forma das 
partículas 
o Índice de refração da 
partícula e do meio 
o Comprimento de onda da 
radiação incidente 
o Distância da observação 
Efeito Tyndall: ocorre quando há a 
dispersão da luz pelas partículas 
coloidais, conferindo-lhes um aspecto 
turvo, nebuloso, opaco. 
TURBIDIMETRIA 
● Mede a luz NÃO dispersada (a 
que passou) 
● Alta concentração de partículas 
dispersas 
NEFELOMETRIA 
● Mede a luz dispersada em 
ângulos de 45° a 90° 
● Medo ainda mais sensível 
● Baixa concentração de partículas 
dispersas 
NTU (UNIDADE DE TURBIDEZ 
NEFELOMÉTRICA 
● Unidade de medição que 
caracteriza a turbidez 
● ↑ turva = ↑NTU 
APLICAÇÕES 
● Dosagem de imunocomplexos 
(aglutinação) 
● Dosagem de proteínas em fluidos 
o Fatores reumatóides 
o Proteína C reativa 
o Imunoglobulinas 
o Apoliproteínas 
 
 
DISPROTEINEMIAS 
SANGUE 
→ Matriz (parte líquida) - Plasma 
(55%) 
→ Elementos celulares - Hemácias, 
Leucócitos e Plaquetas (45%). 
Após centrifugar: 
 
FUNÇÃO: Transporte; equilíbrio osmótico. 
● Água - 91% 
● Soro sanguíneo - 9% 
o íons (Na+, K+,Mg+) 
o Imunoglobulina 
o Proteínas, Nutrientes 
(glicose, aa’s), 
o Gases (CO2, H2CO3), 
Excretas 
➤ PROTEÍNAS PLASMÁTICAS: 
→ Proteínas distintas dentro de uma 
célula:3000 a 5000 
→ Proteínas distintas no plasma 
sanguíneo: ~300 
➤ FUNÇÕES: transporte, manutenção da 
pressão oncótica, tamponamento, 
imunidade humoral, coagulação e 
resposta inflamatória. 
 
➤ METABOLISMO: 
Concentração de proteínas plasmáticas 
é definida por 3 fatores principais: 
velocidade de síntese, velocidade do 
catabolismo e distribuição (volume do 
líquido) 
→ Síntese (Fabricação): A maior 
parte é produzida no fígado. 
→ Imunoglobulinas: Linfócitos 
→ Lipoproteínas: Enterócitos. 
→ Catabolismo (destruição): 
realizado em vários locais do 
corpo. Os aminoácidos liberados 
servem de matéria-prima para a 
síntese de novas proteínas. 
→ Distribuição (volume líquido): 
concentração de 6 a 8g/dL. 
Afetada pela distribuição líquida. 
Água atravessa mais facilmente 
as paredes dos capilares. 
↑ HIPERPROTEINEMIA ↓ HIPOPROTEINEMIA 
HIPERPROTEINEMIA 
DESIDRATAÇÃO: 
→ Aumento (RELATIVO) das funções 
de todas as proteínas 
plasmáticas, na mesma 
proporção. 
 ↳Ingestão inadequada de líquidos 
 ↳Perda excessiva de água 
ex: vômitos, diarreia intensa e 
cetoacidose diabética. 
 
 
 
ENFERMIDADES MONOCLONAIS 
→Aumento das imunoglobulinas 
↑ IMUNOGLOBULINAS → ↑ PROTEÍNAS 
TOTAIS SÉRICAS 
● Mieloma múltiploDoenças da 
cadeia pesada 
 ↳ Macroglobulinemia de Waldenstrom 
ENFERMIDADES POLICLONAIS 
CRÔNICAS 
→ Aumento das imunoglobulinas 
 ↳Hepatite ativa crônica 
 ↳Infecções bacterianas crônicas 
 ↳Sarcoidose 
HIPOPROTEINEMIA 
•Aumento do volume plasmático 
→Hemodiluição 
 ↳Intoxicação hídrica 
 
•Perda renal de proteínas 
 ↳Síndrome nefrótica 
 ↳Glomerulonefrite crônica 
•Perda de proteínaspela pele 
 ↳Queimadura severa (exsudação) 
 ↳Terapia nutricional 
 
•Distúrbios da síntese de proteínas 
→Síntese depende de aminoácidos 
 ↳Desnutrição / má alimentação 
 ↳Má absorção 
 ↳Disfunções hepáticas / insuficiência 
hepatocelular 
 ↳Leucemia 
➤ DOSAGEM DE PROTEÍNAS 
TOTAIS 
MÉTODO DO BIURETO 
→ Biureto - Produto da decomposição 
da ureia pelo calor 
→ Íons de cobre (Cu2+) em meio 
alcalino (Reagente de Biureto) 
íons de cobre + proteínas = cor violeta 
→ Na aplicabilidade tem pouco valor 
clínico 
→ A alteração em um grupo de 
proteínas pode ser compensada pela 
alteração oposta em outro grupo, 
mantendo a concentração total. 
→Doenças crônicas: 
↑ Gamaglobulina 
↓ Albumina 
→Infecções e trauma: 
 
 
 ↓Albumina 
 ↑ Outras proteínas hepáticas 
ELETROFORESE DE PROTEÍNAS 
→Feita em membrana de acetato de 
celulose, em pH 8,6 
→Elas têm carga negativa nesse pH, e 
migram em direção ao ânodo (+) 
(-) (+) 
➜➜➜➜➜➜➜➜➜➜ 
→Eluição 
 ↳Recorte da fração 
 ↳Tubos com solução eluidora 
 ↳Leitura da absorbância (D.O.) no 
espectrofotômetro 
 ↳ Calcula a porcentagem de cada 
fração protéica 
 ↳ Sabendo o valor de proteínas totais, 
acha a concentração de cada fração 
em g/dL. 
➤ FRAÇÕES PROTÉICAS 
• Eletroforese de proteínas 
→ Separadas de acordo com a 
mobilidade eletroforética 
 ↳ Bandas: Proteínas totais - 
 ↳ Albuminas + Globulinas 
- Albuminas 
- α1→ globulinas 
- α2 → globulinas 
- β → globulinas 
- γ → globulinas 
 
OBS: cada fração ou banda contém 
proteínas que são funcionalmente 
diferentes, mas apresentam a mesma 
mobilidade eletroforética. 
ALBUMINA 
 ↳ Mais importante (~60%) 
 ↳ Função: transportadora 
 ↳fármaco 
 ↳bilirrubina 
 ↳hormônio 
 ↳molécula lipofílicas 
 ↳Controle da pressão oncótica/ 
coloidosmótica (controla a síntese) 
 ↳Catabolizada em tecidos e proteína 
de fase aguda negativa 
→HIPERalbiminemia 
 ↳Desidratação 
 ↳Estresse, gravidez (RARO) 
→HIPOalbuminemia 
 
 
 ↳Desnutrição (falta de aminoácidos) 
 ↳Perda pelos rins - microalbuminúria 
(doenças renais em diabetes, 
hipertensão, síndrome nefrótica) 
 ↳Perda pela pele (queimaduras) 
 ↳Hepatopatias (diminuição de síntese) 
 ↳Analbuminemia (Kwashirkor) RARO e 
HEREDITÁRIO 
ΑLFA 1 GLOBULINAS 
→ α1 – antitripsina AAT 
 ↳Inibidor de protease mais importante 
do plasma 
 ↳Impede que invadam o plasma e 
hidrolisem proteínas plasmáticas 
↑ Infecções/artrites/neoplasias/gravidez 
↓ Doenças hepáticas (cirrose, 
carcinoma)/ distúrbios genéticos 
→α1 – Glicoproteína ácida AGA 
 ↳Transporta progesterona 
 ↳Inibe vírus e parasitas 
Α2 GLOBULINAS 
→Ceruloplasmina 
 ↳Transportadora de cobre (95%) e ferro 
 ↳Reações plasmáticas de oxirredução 
 ↳Incorpora o ferro a ferritina 
↑ Neoplasia/gravidez/contraceptivos 
↓Anemias/má nutrição (cobre) 
 ↳Se acumula no cérebro, íris e fígado 
→Haptoglobina 
 ↳Se liga a hemoglobina liberada pela 
lise dos eritrócitos 
 ↳Preservação das reservas de ferro e 
proteínas 
 ↳Leva para retículo endotelial para ser 
degradado 
↑Queimaduras/infecções 
agudas/neoplasia/síndrome nefrótica 
↓Hemólise intravascular/malária/anemia 
megaloblástica 
 ↳Controla efeito de peroxidase da 
hemoglobina livre 
 ↳Bacteriostase- sequestra ferro que iria 
para bactéria que requerem ferro (E. 
coli) 
Β GLOBULINAS 
→Transferrina TRF 
 ↳Principal transporte de ferro 
↑ Anemias por deficiência de ferro/ 
gravidez 
↓ Inflamação/doenças malignas 
 ↳Diagnóstico diferencial da anemia e 
monitoramento anemia ferropriva 
 ↳ TRF ↑ → Deficiência de ferro 
 ↳ TRF ↓ ou normal → falha na 
incorporação de ferro 
 ↳ TRF normal → Sobrecarga de ferro 
Fibrinogênio 
 ↳Fator coagulante mais abundante 
 ↳Forma o coágulo de fibrina 
 
 
 ↳Complementos: C1q, C1r, C3, C4 E C5 
→Proteína C Reativa (PCR) 
Primeira proteína a aparecer e 
aumentar em casos inflamatórios 
● Se liga a LPS (lipopolissacarídeo) 
para ativar o sistema 
complemento 
● Promove opsonização, fagocitose 
e lise de microrganismos 
Fatores que podem aumentar esta 
proteína: 
 
GAMA GLOBULINAS 
→Imunoglobulinas 
● Reconhecem, precipitam e 
neutralizam invasores celulares ou 
protéicos 
 
HIPERGAMAGLOBULINEMIA 
● Mieloma, doenças infecciosas, 
hipersensibilidade 
Hipergamaglobulinemia monoclonal 
No miolema múltiplo a multiplicação é 
intensa e a concentração de 
imunoglobulina específica que o tumor 
produz se torna tão grande na 
eletroforese que aparece com um pico 
estreito e pontudo. 
 
Hipergamaglobulinemia policlonal 
 
● De acordo com a classe de 
imunoglobulina prevalente 
 
HIPOGAMAGLOBULINEMIA 
● Imunodeficiências hereditárias, 
terapias imunossupressoras, 
leucemia linfocítica 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
PROTEÍNAS PLASMÁTICAS DE FASE 
AGUDA 
● Proteínas que alteram sua 
concentração plasmática em até 
25%, em até uma semana após 
dano tecidual 
● Resposta não específica a: 
o Inflamação 
o Dano tecidual 
 
 
Albumina 
 
Alfa-1 Alfa-2 Beta Gama 
- Principal proteína 
transportadora 
- Proteína de Fase 
aguda negativa 
 
Hiperalbuminemia 
* desidratação 
 
Hipoalbuminemia 
* Desnutrição etc. 
- α1 antitripsina: 
inibidora de protease 
 
- α1 glicoproteína: 
transporta 
progesterona, inibe 
vírus e parasitas 
- Ceruloplasmina: 
transporta cobre, 
incorpora ferro a 
ferritina 
 
- Haptoglobulina: Liga 
hemoglobina 
 
-Macroglobulina: 
inibidora de protease 
- Transferrina: transporte 
de ferro 
- Proteína de fase aguda 
negativa 
 
- Complemento (C1, C3, 
C4, C5) 
 
- Fibrinogênio: fator de 
coagulação 
 
- Proteína C reativa: 
proteína ↑ casos 
inflamatórios 
 
Imunoglobulinas 
- IgA: defesa 
- IgG: defesa 
- IgM : defesa 
- IgE 
- IgD 
 
 
DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DE CARBOIDRATOS 
FUNÇÕES 
● Fornecimento de energia 
● Armazenamento de energia 
(glicogênio) 
● Estrutura 
o Ácido hialurônico, 
celulose, quitina 
● Elementos de defesa 
o Mucoproteínas, 
imunoglobulinas 
● Fonte de carbono para síntese de 
outras moléculas 
o Ácidos graxos, colesterol, 
aminoácidos 
● Estrutura genética 
o Ribose e desoxirribose 
CLASSIFICAÇÃO 
MONOSSACARÍDEOS 
Hexoses 
● Glicose: produto final da 
degradação dos carboidratos 
● Frutose: maior capacidade 
adoçante 
● Galactose: obtida na 
degradação da lactose do leite 
OLIGOSSACARÍDEOS 
A união de monossacarídeos ocorre 
através da ligação glicosídica. 
● Duas hidroxilas (OH) se unem 
liberando H2O 
 
Dissacarídeos 
 
Oligossacarídeos 
● Rafinose (glicose + galactose + 
frutose) 
● Estaquiose (glicose + 2 galactose 
+ frutose) 
POLISSACARÍDEOS 
Principal polissacarídeos: glicogênio 
 
 
Glicogênio 
● Armazenamento no fígado e no 
tecido 
● Forma do corpo estocar glicose 
● Manutenção da glicemia 
CARBOIDRATOS COMPLEXOS 
● União de carboidratos a outras 
estruturas por ligação glicosídica 
Exemplos: 
● Purinas e pirimidinas - ácidos 
nucleicos 
● Anéis aromáticos -esteróides, 
bilirrubina 
● Proteínas – glicoproteínas, 
glicosaminoglicanos 
● Lipídios – glicolipídios 
 
METABOLISMO 
PÂNCREAS 
Insulina (hormônio) 
Permite a entrada da glicose do sangue 
para o tecido (reduz a glicemia 🡪 glicose 
acumulada no sangue) 
Glucagon (hormônio) 
Mediante a hipoglicemia, estimula o 
fígado a quebrar glicogênio 
(glicogenólise), e enviar os produtos da 
quebra (glicose) para o sangue 
(aumentando a glicemia). 
● Ou seja: estimula a glicogenólise 
no fígado e músculos 
Hipoglicemia 🡪 glicogenólise 🡪 glicemia 
sangue ↑ 
Hiperglicemia 🡪 glicogênese –> glicemia 
sangue ⬇ 
DEGRADAÇÃO E SÍNTESE 
O metabolismo de carboidratos é 
complexo e ocorre por várias vias: 
● Glicólise 
● Via das pentoses-fosfato 
● Glicogênese 
● Glicogenólise● Gliconeogênese 
● Ciclo de Krebs ou ciclo cítrico 
Entretanto as mais importantes (neste 
contexto) são: 
1. GLICÓLISE 
 
Oxidação de glicose formando 2 
moléculas de ATP e 2 moléculas de 
piruvato. 
● Em atividades físicas de longa 
duração, sem o suprimento de 
O2, é produzido o lactato 
(hiperacidez que causa dor após 
o exercício) 
2. GLICOGÊNESE 
Processo de síntese do glicogênio a partir 
de monômeros de glicose, logo após a 
ingestão do alimento. 
 
 
O glicogênio é armazenado no fígado e 
músculos, como reservatório de glicose 
para ser usado na corrente sanguínea 
como combustível para gerar ATP 
durante a atividade muscular. 
3. GLICOGENÓLISE 
Processo de conversão do glicogênio em 
glicose, através da degradação do 
glicogênio. 
4. GLICONEOGÊNESE: 
Formação de novas moléculas de 
glicose a partir de moléculas menores, 
como precursores (lactato, piruvato, 
glicerol, cadeias carbonadas). 
Quando o fígado esgota o suprimento 
de glicogênio (jejum, exercício) a 
gliconeogênese fornece glicose para o 
organismo. 
Glicogênese Glicogenólise Gliconeogênese 
Síntese a partir 
da alimentação 
Catabolismo Síntese de glicose a 
partir de precursores 
(lactato, glicerol, 
aminoácidos) 
Glicose → 
síntese de 
glicogênio 
Degradação de 
glicogênio → 
glicose 
Lactato, piruvato etc. 
→ glicose 
Ocorre no fígado e 
rins em jejum 
prolongado 
DISTÚRBIOS DO METABOLISMO 
● Erros inatos do metabolismo 
● Distúrbios genéticos 
● Perda da função de proteínas 
(principalmente enzimas) 
● Anabolismo e catabolismo 
○ bloqueio das rotas com 
consequências 
metabólicas. 
 
GLICOGENOSES 
Doença no ARMAZENAMENTO de 
glicogênio 
● Defeito metabólico na síntese ou 
catabolismo do glicogênio 
Glicogenose Tipo I - Doença de Von 
Gierke 
● Deficiência na enzima glicose-6-
fosfatase 
● Síndrome rara manifestada no 
pós-natal 
Sintomas: 
● Hipoglicemia de jejum 
● Acúmulo de glicogênio no tecido 
● Hepatomegalia 
● Atrasos no desenvolvimento físico 
(puberdade) 
Glicogenose Tipo V - Doença de Mc 
Ardle 
● Deficiência na enzima 
miofosforilase 
● Incapacidade de quebrar o 
glicogênio estocado nos 
músculos para fornecer energia 
na contração muscular 
● Pouco lactato no sangue 
(produto da degradação de 
glicose no músculo) 
● mioglobinúria (necrose muscular) 
por rabdomiólise (proteína) 
 
 
o DEGRADAÇÃO do tecido 
muscular que libera a 
proteína mioglobina 
o Mioglobina é eliminada 
pela urina danificando os 
rins 
GALACTOSEMIA CLÁSSICA 
Defeito na ENZIMA que cataboliza a 
galactose 
A galactose é um monossacarídeo 
obtido na degradação da lactose do 
leite (GLICOSE + GALACTOSE). A 
galactosemia é diferente de intolerância 
à lactose!!!! 
Sintomas: 
● Catarata 
● Dano cerebral 
● Hepatomegalia 
FRUTOSEMIA 
Defeito na ENZIMA que cataboliza a 
frutose (Frutose-1-fosfato aldolase) 
● Hereditário 
● Essa enzima se acumula nos rins, 
fígado e intestino delgado 
MUCOPOLISSACARIDOSES 
Deficiência na SÍNTESE DE ENZIMAS que 
atuam nos lisossomos 
● Lisossomos não conseguem 
degradar moléculas complexas, 
que se acumulam na célula 
Este acúmulo não somente influencia 
mecanicamente as células e tecidos, 
como também prejudica o 
funcionamento celular habitual. 
Geralmente são doenças crônicas que 
apresentam comprometimento 
multissistêmico. 
● Mucopolissacaridose tipo 1 
○ acúmulo progressivo de 
glicosaminoglicanos 
(GAGs) 
Sintomas: 
Comprometimento de: 
● Ossos e articulações 
● Sistema cardiovascular 
● Sistema respiratório 
● Funções cognitivas 
DISTÚRBIOS NO METABOLISMO DE 
PIRUVATO 
Deficiência de Piruvato Desidrogenase 
(PDHD) 
● metabólito da glicose (fonte de 
energia para as mitocôndrias 
● Amplo grupo de distúrbios 
○ Acúmulo de ácido láctico 
(acidose láctica) 
○ Comprometimento da 
geração de energia 
(mitocôndrias) 
○ Neurológicos 
● Acúmulo de piruvato (e lactato e 
alanina) no sangue, urina e 
líquido cefalorraquidiano) 
Sintomas: 
● Atividade muscular lenta 
● Má coordenação 
● Distúrbio grave de equilíbrio 
ortostático 
● Anomalias neurológicas 
● Comprometimento na geração 
de energia
 
 
 
Distúrbios do Metabolismo de Carboidratos - RESUMO 
Glicogenose Galactosemia Frutosemia Mucopolissacaridose Metabolismo do Piruvato 
armazenamento de glicogênio Enzima que catabolisa a 
galactose 
Enzima que catobolisa a 
frutose 
Síntese de enzimas que 
atuam nos lisossomos 
Deficiência de Piruvato 
Desidrogenase (PDHD) 
Doença de Von Gierke:enzima glicose-6-
fosfatase 
Doença de Mcardle: enzima miofosforilase 
enzima: Galactose-1-P uridil 
transferase (GALT) 
enzima: Frutose-1-fosfato 
aldolase 
acúmulo progressivo de 
glicosaminoglicanos 
(GAGs) 
Acúmulo de piruvato (e lactato e 
alanina) 
Diagnóstico 
- Biópsia de músculo ou fígado 
- Ressonância magnética (investigar 
depósitos de glicogênio nos tecidos) 
- Análise genética 
Diagnóstico 
- Exames pós-natal 
- Exames de sangue e urina 
Diagnóstico 
- Biópsia de fígado 
- Análise química da 
ausência da enzima 
- Diagnóstico após ingestão 
de frutose 
Diagnóstico 
- Dosagem urinária de 
GAGs 
- Avaliação da 
atividade enzimática 
- Testes genéticos 
Diagnóstico 
- Dosagem de piruvato, lactato e 
alanina em fluidos biológicos 
- Exames imagenológicos 
cerebrais 
- Testes genéticos 
Tratamento 
Doença de Mc Ardle: Evitar exercícios 
físicos. 
- Ingerir glicose ou frutose antes de qualquer 
exercício 
Doença de Von Gierke 
Dieta hiperproteica e com carboidratos de 
alto índice glicêmico. 
- Administração intraestomacal de soluções 
de carboidratos. 
Tratamento 
Eliminar galactose da dieta 
 
Tratamento 
Evitar frutose 
Tratamento 
- Reposição enzimática 
semanal 
 
- Transplante de medula 
óssea 
Tratamento 
- Fontes alternativas de energia 
para o cérebro (vitamina B12, 
carnitina, ácido lipóico) 
- Dicloroacetato (ativador de pH) 
- Dieta cetogênica (↑ gordura, ↓ 
carboidrato) 
Ox. de ácidos graxos → corpos 
cetônicos) 
 
 
DIABETES MELLITUS
Condição de Hiperglicemia causada 
pela deficiência na produção de 
insulina, ou pela incapacidade da 
insulina em exercer adequadamente 
seus efeitos. 
● Distúrbios no metabolismo de 
carboidratos, mas também 
lipídios e proteínas 
SINTOMAS 
● Polidipsia: sede excessiva 
● Poliúria: aumento da frequência 
urinária 
● Polifagia: aumento da fome 
● Perda de peso 
● Glicosúria 
● Fadiga muscular 
● Dificuldade de cicatrização 
periférica 
CLASSIFICAÇÃO 
● Diabetes mellitus tipo I; 
● Diabetes mellitus tipo II; 
● Diabetes gestacional; 
● Diabetes insipidus; 
● Outros: 
○ Diabetes mellitus 
secundária à deficiência 
do receptor de insulina. 
○ Diabetes mellitus 
secundário à anticorpos 
contra receptores de 
insulina. 
○ Diabetes mellitus 
secundário à 
autoimunidade familiar. 
DIABETES MELLITUS TIPO I 
(INSULINODEPENDENTE) 
● Ausência absoluta de insulina 
causada por uma redução na 
massa de células beta 
pancreáticas 
● O indivíduo não sintetiza a própria 
insulina 
● O organismo trabalha em 
catabolismo constante, como se 
tentasse aplacar um jejum 
prolongado 
PATOGÊNESE 
● Genético (raro) 
● Autoimunidade 
● Insulto ambiental (ex: a infecção 
por enterovírus pode contribuir 
para uma diabetes autoimune 
posterior) 
COMPLICAÇÕES 
● Cetoacidose: Acontece quando 
o corpo utiliza alternativas como 
suprimento energético, e neste 
caso, os estoques de gordura. O 
processo resulta no acúmulo de 
corpos cetônicos, componentes 
que deixam o sangue ácido. 
 
SINTOMAS: 
Início abrupto dos sintomas! 
● Hálito cetônico 
● Respiração ofegante 
● Vômitos 
● Tampão sanguíneo no limite 
● Degradação periférica de 
proteínas (gliconeogênese) 
● ⬇ Reservas lipídicas 
 
 
● ⬇ Massa muscular 
● ↑ Triglicerídeos no sangue● ↑Glucagon = hiperglicemia em 
jejum 
 
 
DIABETES MELLITUS TIPO II 
(RESISTÊNCIA À INSULINA) 
● Defeitos na captação de insulina, 
o que impossibilita a entrada de 
glicose no tecido 
● Incapacidade dos tecidos 
periféricos em responder à 
insulina (resistência) 
● A insulina pode apresentar níveis 
muito elevados 
 
PATOGÊNESE 
● Sedentarismo e obesidade 
● Predisposição genética 
● Geralmente, após os 40 anos de 
idade 
COMPLICAÇÕES 
● Resistência à insulina = 
hiperglicemia e hiperinsulinemia 
o ↑ Síntese de triglicerídeos 
no fígado 
● ⬇ Produção de glicogênio 
hepático 
● ↑ Utilização de ácidos graxos pelo 
tecido adiposo 
● ↑ Degradação periférica de 
proteínas (gliconeogênese) 
● Coma hiperglicêmico 
hiperosmolar 
 
DIABETES TIPO 1 E 2: RESUMO 
DM TIPO 1 DM TIPO 2 
Infância, puberdade Após 35-40 anos 
Severa Moderada 
Desnutrido Geralmente obeso 
Insulina ⬇ ou ausente 
Insulina ↑ ou 
elevada 
Predisposição 
genética muito forte 
Genética 
moderada 
Coma 
cetoacidótico 
Coma 
hiperosmolar 
Cetose comum Cetose rara 
 
HIPERGLICEMIA PROLONGADA NA 
DM 
Processo de alterações estruturais de 
proteínas causadas por reações de 
glicação (processo de união de glicose 
na estrutura da proteína). 
● A glicação pode alterar o ritmo 
de degradação das proteínas 
● Ocorre o acúmulo dessas 
proteínas nas paredes dos vasos e 
interação com receptores das 
células endoteliais 
● Nos tecidos periféricos ocorre a 
formação de polióis (álcool de 
açúcar: ex: sorbitol) 
● Acúmulo de sorbitol: efeitos 
osmóticos = dano celular 
 
 
DOENÇAS ASSOCIADAS AO DIABETES 
● Complicações microvasculares: 
olhos, rins e nervos periféricos 
● Complicações macrovasculares: 
doença coronariana, acidentes 
vasculares cerebrais e periféricos 
 
● Retinopatia diabética (lesão da 
retina) 
o Acúmulo de sorbitol 
● Nefropatia diabética 
o Excesso de glicose 
impede formação de 
glicosaminoglicanos 
importantes para a 
filtração renal 
o Alto índice de lesões por 
perda de sensibilidade 
periférica 
o Infecção das úlceras 
associadas à necessidade 
de amputação 
DIABETES GESTACIONAL 
Intolerância à glicose com início durante 
a gravidez. 
● Risco: obesidade, histórico familiar 
● Persiste por até 3 anos após o 
nascimento 
DIAGNÓSTICO E MONITORAMENTO 
DIAGNÓSTICO 
Glicemia 
de jejum 
 
Glicemia 
pós- 
prandial 
 
TOTG 
 
HOMA 
99 mg/dL: 
normal 
 
100 a 
125mg/dL: 
pré 
diabetes 
 
125mg/dL: 
diabetes 
>200mg/dL 
pós-
prandial 
(2h depois 
da 
refeição) 
Diabetes 
gestaciona
l 
 
*12h jejum 
ingestão 
de glicose 
e coleta 
após 2h 
 
 
*Resistência 
à insulina 
(HOMA-IR) 
 
*Atividade 
do pâncreas 
(HOMA-beta) 
 
 
● TOTG = Teste oral de Tolerância à 
Glicose 
○ deve ser repetido, se 
alterado 
● HOMA = Modelo de avaliação da 
hemostasia 
MONITORAMENTO 
Hemoglobina 
glicada 
(HbA1C) 
Frutosamina Glicosúria 
Concentração de 
glicose acoplada 
à hemoglobina 
(Hb) 
Produto 
formado 
entre glicose 
e albumina 
(cetoamina) 
Excreção de 
glicose na urina 
Valores dos 
últimos 90 a 120 
dias 
Valores de 
até 20 dias 
Ocorre em níveis 
>180 a 200mg/dl 
 
 
 
 
 
DISLIPIDEMIAS 
Lipídios são compostos orgânicos 
insolúveis. 
LIPÍDEOS MAIS IMPORTANTES: 
GLICERÍDEOS: 
 
 
Triglicerídeos → armazenamento de 
energia nos adipócitos. 
ESTERÓIDES 
 
 
Colesterol → não se dissolve no sangue 
para ser carreado 
● Precisa se ligar a uma 
apoproteína para formar um 
complexo solúvel (lipoproteína) e 
ser transportado. 
LIPOPROTEÍNAS 
HDL LDL VLDL 
high density 
lipoprotein 
low density 
lipoprotein 
very low 
density 
lipoprotein 
formado no jejuno 
e fígado 
formado na 
corrente 
sanguínea 
Formada no 
fígado 
tira o colesterol 
dos tecidos e 
devolve para o 
fígado 
Transporta 
colesterol e um 
pouco de 
triglicerídeos do 
sangue para os 
tecidos 
Transporte 
triglicerídeos e 
um pouco de 
colesterol 
carreamento do 
colesterol 
carreamento 
ineficiente do 
colesterol 
proteína mais 
rica em 
triglicerídeos 
(TG) 
colesterol bom colesterol ruim colesterol ruim 
 
DISLIPIDEMIAS 
● Anomalia quantitativa ou 
qualitativa de lipídios (colesterol e 
triglicerídeos) no sangue 
 
CAUSAS: 
Dislipidemia primária 
● Fatores genéticos 
 
 
 
Dislipidemia adquirida 
● Maus hábitos alimentares 
● Sedentarismo 
● Uso de alguns medicamentos 
● Diabetes, obesidade, 
hipotireoidismo etc. 
CLASSIFICAÇÃO: 
 
● ⬇ HDL (<40 H e <50 M) (isolada ou 
com associação de LDL ou TG) 
 
hipercolesterolemi
a isolada 
hipertrigliceridemia 
isolada 
hiperlipidemia 
mista 
↑ LDL (≥160) ↑ TG (≥150) 
relação: 
↑VLDL =↑TG 
↑ LDL e 
triglicérides 
 
hiperlipidemia isolada: 
 
 
hiperlipidemia mista: 
 
PLACA ATEROSCLERÓTICA 
● doença inflamatória crônica pela 
lesão endotelial 
● causa primária de DAC e AVC 
Como ocorre a aterogênese? 
Evento chave: depósito de lipoproteínas 
na parede arterial 
1. Depósito de LDL lesiona o 
endotélio, e aumenta sua 
permeabilidade, retendo as 
lipoproteínas no espaço 
subendotelial 
2. LDL retido sobre oxidação, 
tornando-o imunogênico. 
3. Ocorre a atração de monócitos 
que, ao atravessarem o 
endotélio, se diferenciam em 
macrófagos 
4. Macrófagos têm afinidade por 
LDL-ox. Ao fagocitarem, têm sua 
morfologia alterada. Cheios de 
lipídios, passam a se chamar 
células espumosas 
5. As Células espumosas têm 
dificuldade em deixar camada 
subendotelial, e começam a 
acumular. Se desenvolve 
mediante amplificação da 
inflamação. 
6. A placa aterosclerótica pode se 
romper se instável 
7. A Ruptura expõe colágeno e 
outros materiais trombogênicos 
presentes na placa, formando um 
trombo (aterotrombose) 
 
Evolução da aterosclerose: 
● aterosclerose poder formar 
placas calcificadas → isquemias 
● Isquemia reduz o fluxo sanguínea 
→ angina 
● Placas instáveis podem formar → 
trombos. 
 
 
HEMOSTASIA 
Hemostasia é a resposta fisiológica para 
a prevenção e interrupção de 
sangramento e hemorragias 
● forma um coágulo ou trombo 
 
 
Envolve três etapas: 
1. Hemostasia Primária 
a. estanca o sangramento 
b. ação das plaquetas para 
a formação do tampão 
plaquetário 
2. Hemostasia secundária 
a. evita o ressangramento 
b. ação dos fatores da 
cascata de coagulação 
para formação da rede 
fibrina 
3. Fibrinólise 
HEMOSTASIA PRIMÁRIA 
● Processo desencadeado pela 
lesão vascular 
● Vasoconstrição para diminuir a 
perda sanguínea 
● Alteração da permeabilidade 
vascular (extravasamento de 
líquido para o tecido, 
aumentando a compressão 
vascular [edema]) 
● Lesão endotelial expõe e ativa o 
colágeno 
● Colágeno ativa o fator de von 
willebrand (fator de coagulação 
VIII) 
● Com isto, ocorre a agregação 
das plaquetas para a formação 
do tampão 
● Início da cascata de coagulação 
HEMOSTASIA SECUNDÁRIA 
A coagulação sanguínea consiste na 
conversão de uma proteína, o 
fibrinogênio em fibrina, por ação de uma 
enzima denominada trombina. 
 
 
CASCATA DE COAGULAÇÃO 
● Cada fator na sua forma inativa é 
ativado e convertido em uma 
enzima, que vai ativar o fator 
seguinte 
● Pode ocorrer na via intrínseca e a 
extrínseca 
○ Via intrínseca: só usa 
elementos que estão no 
espaço intravascular 
(sangue), elementos 
intrínsecos ao sangue. 
○ Via Extrínseca: usa 
elementos do espaço 
intravascular (tecido), 
elementos extrínsecos 
sangue. 
● Em dado momento, as vias se 
convergem em uma via comum 
 
 
○ o fator Xa proveniente 
tanto da via intrínseca 
quanto da via extrínseca, 
transforma a Protrombina 
em Trombina 
○ A Trombina transforma o 
Fibrinogênio em Fibrina 
○ Por fim, o fator XIII 
estabiliza a fibrina que 
envolvem a Plaqueta, 
formando o “trombo 
vermelho”FIBRINÓLISE 
Com a formação do trombo são 
ativados os mecanismos antitrombóticos, 
que visam limitar o tampão evitando 
trombose 
● Obstrução do fluxo de sangue 
● Anticoagulantes naturais 
bloqueiam a cascata de 
formação da rede de fibrina e/ou 
desintegram a fibrina em 
produtos solúveis 
○ Proteína C e S 
○ Antitrombina III 
○ Sistema fibrinolítico: 
Plasmina (derivada do 
plasminogênio) 
○ Antiplasmina (se liga ao 
excesso de plasmina e 
impede o excesso de 
fibrinólise) 
COAGULOGRAMA 
Conjunto de testes que avaliam 
diferentes elementos da cascata de 
coagulação 
● Antes de intervenções cirúrgicas; 
● Acompanhamento de terapias 
com anticoagulantes orais; 
● Suspeita de deficiências 
hepáticas; 
● Acompanhamento de terapias 
com barbitúricos, diuréticos, 
anticoncepcionais, vitamina K, 
dentre outros. 
 
 
 
Coagulograma 
Contagem de 
Plaquetas 
Tempo de 
Sangramento (TS) 
Tempo de trombina 
(TT) 
Tempo de 
Protrombina (TP ou 
TAP) 
Tempo de tromboplastina 
parcialmente ativada (TTP ou 
TTPa) 
avalia hemostasia 
primária 
avalia hemostasia 
primária e adesão 
plaquetária (fator de 
von Willebrand) 
avalia a conversão 
de fibrinogênio em 
fibrina 
avalia hemostasia 
secundária: vias 
extrínseca e 
intrínseca 
avalia hemostasia 
secundária: tempo de 
funcionamento das vias 
extrínseca e intrínseca 
esfregaço do 
sangue periférico 
↑ Trombocitose 
↓Trombocitopenia 
método de Duke; Ivy; 
gabarito e gabarito 
modificado 
se adiciona trombina 
à amostra de plasma 
Tempo que se leva 
para formar um 
coágulo de fibrina 
depois da adição de 
um reagente de 
tromboplastina 
Tempo de coagulação de 
um plasma recalcificado 
(com adição de cálcio) na 
presença de 
cefalina(ativador) 
Mede o tempo que a 
protrombina leva para ser 
convertida em trombina para 
a formação do coágulo 
 
 
MARCADORES HEPÁTICOS E ENZIMOLOGIA 
 
 
Funções sintéticas 
● Proteínas 
● Glicose/glicogênio 
● TGC/AG 
● Lipoprotéinas/ Colesterol 
● Ácidos biliares 
● Uréia 
Funções metabólicas 
● Metabolismo energético 
● Metabolismo de hormônios 
● Metabolismo da amônia 
● Detoxicação 
● Xenobióticos 
Funções de Armazenamento 
● Glicogênio 
● Ferro 
● Vitamina A, D e B12 
Funções Excretoras 
● Bilirrubina 
● Ácidos biliares 
HISTOPATOLOGIA 
HEPATITE 
 
🡪 Etiologia múltipla 
● Vírus, bactérias, drogas, agentes 
tóxicos, doenças metabólicas, 
autoimunes 
 
Hepatite aguda Hepatite crônica 
<6 meses > 6meses 
“cura” da lesão e 
retorno da função 
ou 
Evolução para 
necrose/morte 
Processo 
inflamatório 
persistente 
COLESTASE 
Diminuição ou interrupção do fluxo biliar. 
Intrahepática: resultante de problemas 
mecânicos ou funcionais. 
 
 
Extrahepática: obstrução física de 
ductros viliares. 
Causas: 
● Cálculos biliares 
● Estenoses (estreitamento dos 
vasos sanguíneos por substâncias 
inflamatórias e colesterol) 
● Tumores nos ductos biliares 
CIRROSE HEPÁTICA 
Consequência irreversível da 
cicatrização fibrose e da regeneração 
hepatocelular. 
● Resposta do fígado a agressões 
prolongadas 
● Etiologia inflamatória, tóxica, 
metabólica ou congestiva. 
Causas 
● Abuso de álcool 
● Vírus da hepatite B e C 
● Colestase prolongada 
 
METABOLISMO HEPÁTICO 
Bilirrubina 🡪 Produto do catabolismo do 
grupamento heme da hemoglobina 
 
● Eritrócitos (hemácias) se rompem ao 
final da vida e liberam hemoglobina 
que é fagocitoda por macrófagos 
● A hemoglobina é desdobrada em 
grupamento globina e heme 
● Heme 🡪 ferro livre 🡪 substrato para a 
formação da bilirrubina 
● A bilirrubina resultante se liga à 
albumina (proteína transportadora) – 
bilirrubina indireta (BI) ou não 
conjugada 
● A albumina leva essa bilirrubina até o 
fígado, que vai dissociá-la da 
albumina e convertê-la em bilirrubina 
direta (BD) ou conjugada. 
 
⮚ É formada pela conjugação com 
ácido glicurônio 🡪 glicuronídeo de 
bilirrubina (cerca de 80%, passa 
por esse processo) 
⮚ No intestino, a flora bacteriana 
metaboliza bilirrubina para formar 
urobilinogênio, que é 
metabolizado em estercobilinas 
(cor das fezes) 
⮚ Um pouco do urobilinogênio é 
reabsorvido, extraído por 
hepatócitos e reexcretado na bile 
(uma pequena quantidade é 
excretada na urina). 
 
 
 
APLICAÇÃO CLÍNICA 
HIPERBILIRRUBINEMIA 
Acúmulo do pigmento bilirrubina, que é 
excreta através da bile 
ICTERÍCIA POR BILIRRUBINA INDIRETA 
-BI (NÃO -CONJUGADA) 
I. Superprodução 
● Aumento da hemólise que 
ultrapassa a capacidade 
de conjugação do fígado 
● Processos hemolíticos 
crônicos 
● Eritropoiese ineficaz 
II. Alteração na captação 
hepatocelular da bilirrubina 
● Defeitos na membrana do 
hepatócito 
● Deficiência nas enzimas 
envolvidas 
III. Alteração no transporte 
plasmático da bilirrubina 
● Baixa concentração de 
albumina plasmática 
♦ Doenças renais 
♦ Desnutrição 
♦ Hipóxia 
IV. Conjugação deficiente 
 
V. Icterícia neonatal 
● Imaturidade do sistema de 
conjugação 
Bili-check 
● Calcula a concentração 
de bilirrubina transcutânea 
total 
Fototerapia 
 
Características 
● Presença predominante 
de Bilirrubina indireta (BI) 
● Presença fecal e urinária 
de bilirrubina 
● Urina acolúrica (muito 
pálida, sem bilirrubina) 
● Icterícia discreta 
ICTERÍCIA POR BILIRRUBINA DIRETA – 
BD (CONJUGADA) 
I. Excreção deficiente 
● Dano hepático – Hepatite, 
cirrose, drogas 
● Bilirrubina conjugada + 
outros testes hepáticos 
normais 
II. Obstrução (colestase) 
● Extra-hepática: cálculos 
biliares, câncer nos ductos 
biliares 
● Intra-hepática: cirrose, 
tumores, processos 
inflamatórios nos ductos 
intra-hepáticos 
● Colestase em nível de 
hepatócito (lesão 
hepatocelular): 
 
 
♦ Hepatites virais ou 
tóxicas 
♦ Ocorre 
hiperbilirrubinemia 
mista 
⮚ Aumento de 
bilirrubina indireta 
⮚ Aumento de 
bilirrubina direta 
Características 
● Presença predominante 
de bilirrubina direta no 
plasma 
● Diminuição fecal e urinária 
de urobilinogênio 
● Urina colúrica (muito 
escura – excesso de BD) 
● Aumento discreto da 
bilirrubina indireta 
circulante por conta de 
alterações na captação e 
conjugação no 
hepatócito. 
 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA 
BILIRRUBINA 
 
SORO 
● Protegido da luz 
● Espectrofotometria 
⮚ Bilirrubina total (BT) 
⮚ Bilirrubina direta (BD) 
⮚ Bilirrubina indireta (BT – BD) 
URINA 
● BI – apolar : não é 
excretada na urina 
● BD – Polar: excreta na 
urina 
 
● Urobilinogênio: índice 
sensível de disfunção dos 
hepatócitos 
● Também é feito por tiras 
reagentes 
 
 
AVALIAÇÃO ENZIMÁTICA 
Enzimas são proteínas que têm como 
função catalisar, ou seja, acelerar 
reações metabólicas que acontecem 
nas células, reduzindo a quantidade de 
energia necessária para que elas 
ocorram. 
 
 
 
NOMENCLATURA 
 
● Lactato desidrogenase 
● Amido hidrolase (amilase) 
● Amino transferase (transaminase) 
 
CARACTERÍSTICAS 
● Algumas enzimas são tecido-
específicas, mas a maior parte está 
presentem em mais de um tecido ou 
órgão. A sua quantidade nos tecidos 
define o local de lesão 
⮚ Por isso, as enzimas são avaliadas 
de forma conjunta, ou pela 
identificação de isoformas 
● Tempo de atividade enzimático: 
⮚ Meia-vida biológica da enzima 
no sangue 
⮚ Taxa da perda da atividade, 
degradação, excreção 
● O aumento da atividade enzimática 
nem sempre é proporcional à 
gravidade da lesão 
⮚ Depende da meia vida dosada 
⮚ Necrose: libera toda a enzima 
(mas não produz mais) 
⮚ Lesão “subletal”: libera parte da 
enzima (mais ainda continua 
produzindo) 
 
TIPOS DE ENZIMAS 
● Enzimas específicas do plasma 
● Enzimas secretadas pelo trato 
gastrointestinal 
● Enzimas endoceulares (dosagem) 
Enzimas de extravasamento 
● Presentes no citoplasma ou organelas 
●Extravazam das células lesadas 
● Aumento sérico rápido após injúria 
 
Enzimas de indução 
 
 
● Presentes nas membranas celulares 
● Aumento da produção enzimática 
● Aumento sérico gradativo 
 
Izoenzimas 
● Enzimas com estruturas diferentes que 
catalisam a mesma reação química 
 
Aminotransferases 
● ALT (antigamente chamada de TGP) 
– alanina aminotransferase 
● AST (antigo TGO) – aspartato 
aminotransferase 
São enzimas indicadoras de lesão 
hepatocelular. Nas doenças hepáticas, 
tanto a AST quanto a ALT aumentam. O 
que importa é qual está maior que do 
qual. 
 
ALT (TGP) AST (TGO 
Indica destruição 
celular hepática 
em fase aguda 
Fase crônica 
Meia-vida: 47h Meia-vida: 17h 
Isoenzimas 
citoplasmáticas 
Isoenzimas: 60% 
citoplasmática, 
40% mitocondrial 
Presente no 
fígado > rins > 
mus. Cardíaco > 
pâncreas > baço 
> pulmão 
Presente no musc. 
cardíaco > fígado 
> musc. 
Esquelético > rins 
> pâncreas 
Hepatite virótica 
aguda, hepatite 
tóxica 
Hepatite crônica, 
cirrose hepática, 
carcinoma 
 
 
 
 
 
 
 
 
Índice de Ritis: 
É um parâmetro bioquímico utilizado 
para avaliar doenças hepáticas. É 
calculado a partir dos níveis de AST e ALT. 
 
Lactato desidrogenase (LDH) 
● Desidrogenase láctica 
● Indicador generalista de disfunção 
hepática 
 
 
Gama-Glutamil Transferase (gama-GT ou 
GGT) 
 
 
 
TESTES DE FUNÇÃO HEPÁTICA 
ANORMAL 
Doença Hepatocelular 
AST maior que 3 VR 
Fosfatase menor que 3 VR 
 
 
Doença colestática 
AST menor que 3 VR 
Fosfatase maior que 2 VR 
 
 
 
Enzimas de avaliação hepática 
Enzima Aminotransferases (ALT e AST) Fosfatase alcalina 
(FA, ALP, PAL) 
Lactato desidrogenase 
(LDH) 
Gama-Glutamil 
transferase (GGT) 
Albumina 
Função Indica lesão hepatocelular 
 
ALT – fase aguda 
(dica: lembrar de ALTa) 
 
AST – fase crônica 
Indica colestase 
 
Durante a obstrução 
biliar, o acúmulo de 
sais biliares solubiliza a 
enzima gerando a 
regurgitação entre as 
células hepáticas até 
o sangue. 
(Também chamado de 
desidrogenase láctica) 
 
Indicador generalista de 
disfunção hepática 
 
 
Transporta 
aminoácidos pelas 
membranas 
celulares em vários 
tecidos. 
Transporte de proteínas 
e manutenção da 
pressão coloidosmótica 
no plasma 
Localização ALT: fígado (meia -vida: 47h) 
AST: músculo cardíaco > fígado 
(meia-vida 17h) 
Várias partes do 
corpo, incluindo 
fígado 
No fígado, participa da 
gliconeogênese e síntese 
de glicogênio 
Fígado, ductos 
biliares, pâncreas e 
rins 
Fígado 
(meia vida = 20 dias) 
Fisiopatologia 
ALT: hepatite virótica aguda e 
hepatite tóxica 
 
AST: Hepatite crônica, cirrose 
hepática e carcinoma 
 
- Colestase 
- Obstruções 
hepatobiliares 
- Tumores hepáticos 
- Algumas doenças 
ósseas 
 
Hepatite, cirrose e 
icterícia obstrutiva 
 
Indica colesterase 
hepatobiliar e 
consumo de álcool 
 
Hipoalbuminemia 
(indica gravidade ou 
cronicidade da lesão) 
- Doença hepática 
crônica 
- Doença hepática 
aguda grave 
- Distúrbios inflamatórios 
- Desnutrição 
- Síndrome nefrótica 
 
OUTROS MÉTODOS PARA AVALIAR A FUNÇÃO HEPÁTICA 
● Dosagem de proteínas específicas produzidas no 
fígado 
● Dosagem de proteínas totais 
● Dosagem de proteína C reativa (marcador 
inflamatório) 
● Dosagem da proteína da coagulação e protrombina 
 
 
MARCADORES ENZIMÁTICOS E NÃO-ENZIMÁTICOS 
Enzimas circulantes no plasma podem ser 
próprias do sangue, ou resultam de 
algum órgão/tecido e passam para o 
sangue. 
AUMENTO NA LIBERAÇÃO DE 
ENZIMAS PARA O PLASMA 
● Lesão celular externa 
● Proliferação e renovação celular 
● Aumento da síntese enzimática 
● Obstrução de ductos 
REDUÇÃO DOS NÍVEIS DE 
ATIVIDADES ENZIMÁTICA 
(menos comuns) 
● Sínteses enzimática reduzida 
Ex: Diminuição da produção de proteínas 
na insuficiência hepática, pela redução 
do número de hepatócitos. 
● Deficiência congênita de enzimas 
● Variantes enzimáticas com baixa 
atividade biológica 
ENZIMAS PANCREÁTICAS 
 
AMILASE 
Enzima responsável pela digestão de 
amido no intestino. 
● Isoforma P – secretado pelo 
pâncreas 
● Isoforma B – secretado pelas 
glândulas salivares 
Hiperamilasemia 
● Pancreatite aguda (Isoforma P) 
o Aumento de 4 a 6x 
● Cálculo e carcinoma 
pancreáticos (Isoforma P) 
● Caxumba (Isoforma S) 
● Apendicite (P e S) 
● Gastrite e úlceras (P) 
● Abuso alcoólico agudo (S) 
● Cetoacidose diabética (S) 
● Tumores de pulmão (S) 
Dosagem: soro heparinizado 
LIPASE PANCREÁTICA 
Enzima responsável pela Hidrólise de 
triglicerídeos 
● Essa enzima só é ativada se 
estiver em conjunto com sais 
biliares (emulsificam o trato 
gastrointestinal) 
● Aumento na pancreatite 
o Aumento em até 50x 
o Lipase é mais específica 
para o diagnostico dessa 
patologia que a amilase 
o Lipase está relacionada a 
danos pancreáticos 
o Amilase pode ter origem 
em outros tecidos 
ENZIMAS ÓSSEAS 
FOSFATASE ALCALINA TOTAL SÉRICA 
Também é produzida por osteoblastos 
(células responsáveis pela formação 
óssea) 
 
 
 
Se aumentada, isso indica 
regeneração/reestruturação do tecido 
ósseo. 
● Aumento na Doença de paget 
(osteíte deformante) 
● Aumento no carcinoma ósseo e 
na carência de vitamina D 
● Aumento no 3º trimestre da 
gravidez 
● Crianças em fase de crescimento 
apresentam aumento natural 
ENZIMAS CARDÍACAS 
LACTATO DESIDROGENASE (LDH) 
● Presente em todas as células 
(enzima citoplasmática) 
● Possui 5 isoenzimas 
 
Aumento em: 
● Doenças hepáticas 
● Hemólises 
● Infarto do miocárdio 
TRANSAMINASES (ALT – AST) 
● No infarto agudo do miocárdio, 
há o aumento isolado da AST 
● A ALT está normal e a AST 
elevada 
CREATINA QUINASE (CK OU CPK) 
● Também chamada de 
creatinofosfoquinase 
● Indica lesão tecidual 
o Cérebro: acidente 
vascular encefálico 
o Músc. Esquelético: distrofia 
muscular, trauma tecidual, 
estresse muscular 
o Coração: doença arterial 
coronariana (DAC) e 
infarto agudo do 
miocárdio (IAM) 
 
● CK-MB massa/atividade 
o Medido por testes 
bioquímicos para medir 
sua atividade (atividades) 
o Medido por ensaios 
imunométricos para medir 
sua concentração 
(massa) 
➔ Mede a concentração da enzima 
soro, quer ela esteja ativa ou não. 
➔ Mais confiável e sensível, pois 
detecta enzimas ativas e as que 
ainda não estão ativas 
MARCADORES PROTEICOS (NÃO-
ENZIMÁTICOS) 
Troponina 
Proteína globosa presente no filamento 
de actina da célula muscular 
 
 
 
Subunidades dosadas são: 
● cTnT – troponina T cardíaca 
o Maior especificidade 
● cTnI – troponina I cardíaca 
o Alta sensibilidade e 
especificidade (mais que 
cTnT) 
Mioglobina 
Proteína citoplasmática presente na 
musculatura esquelética e na cardíaca 
● É um dos marcadores mais 
precoces do infarto agudo do 
miocárdio, porém não é muito 
específica 
● Geralmente utilizada como 
diagnóstico de exclusão 
Miosina de cadeia leve (MCL) 
Proteína miofibrilar da musculatura 
cardíaca e esquelética 
● Altamente sensível 
● Não é específica do miocárdio 
(falso-positivo com lesões do 
músculo esquelético) 
Albumina modificada por isquemia (IMA) 
● Estrutura terminal da molécula é 
danificada durante a esquemia 
DOENÇA ARTERIAL 
CORONARIANA 
Principais marcadores bioquímicos 
● CK-MB (massa/ativiade) 
● Troponina (I ou T) 
● Ck total (CPK) 
● Mioglobina 
● Miosina de cadeia leve 
● Albumina modificada por 
isquemia 
→ Caindo em desuso: 
● Lactato desidrogenase (LDH) 
● AST 
 
MARCADORES MUSCULARES 
(NÃO-ENZIMÁTICOS) 
● Mioglobina 
● Troponina 
● Miosina de cadeia leve (MCL) 
 
 
 
Enzimas pancreáticas Enzimas ósseias Enzimas cardiacas Marcadores proteícos 
musculares 
 
- Amilase (hiperamilase) 
- Lipase pancreática (mais 
importante) 
- Fosfatase alcalinatotal sérica 
- Lactato desidrogenase (LDH) (infarto) 
- Transaminases (AST) (infarto) 
- Creatina Quinase (CK-MB) 
 
NÃO-ENZIMÁTICO (proteíco) 
- Troponina (cTnT e cTnI) 
- Mioglobina 
- Miosina de cadeia leve 
- Albumina modificada por isquemia 
 
- Mioglobina 
- Troponina (TnT e TnI) 
- Miosina de cadeia leve 
 
Pancreatite aguda Doença de Paget 
(osteíte 
deformante) 
Doença arterial coronariana e infarto 
 
 
MARCADORES TUMORAIS 
Câncer: sucessivas mutações não-letais 
em genes específicos ao longo de várias 
gerações. 
DIAGNÓSTICO DO CÂNCER 
• Aspecto macroscópio 
• Microscópico (biópsia) 
• Marcadores (antígenos) tumorais 
Marcadores tumorais: são moléculas 
encontradas no tumor ou outros líquidos 
e tecidos biológicos numa concentração 
superior. 
• Podem ser avaliados em sangue, 
urina, fluidos corporais, fezes e 
tecidos 
• CADA MARCADOR É INDICATIVO 
DE UM PROCESSO PATOLÓGICO 
DIFERENTE. 
• Os marcadores tumorais, em sua 
maioria, são proteínas, frações 
proteicas ou substâncias 
nitrogenadas; 
o Enzimas 
o Hormônios 
o Antígenos Embrionários 
o Antígenos de superfície 
celular; 
o Oncogeneses; 
CARACTERÍSTICAD DE UM 
MARCADOR IDEAL 
• Capacidade de diagnosticar o 
câncer de forma precoce; 
• Ser órgão/tecido específico; 
• Determinar a extensão da 
doença; 
• Monitorar a resposta terapêutica; 
• Detectar recidivas de forma 
precoce; 
• Ter meia-vida curta. 
Obs: Falso positivo - alguns marcadores 
têm níveis basais em pessoas normais e, 
acidentalmente, podem se apresentar 
aumentados! 
POR QUE ALGUNS CÂNCERES TÊM 
DIFERENTES MARCADORES TUMORAIS? 
Porque os diferentes tipos de câncer 
possuem diferentes marcadores tumorais 
devido à sua origem e às características 
específicas das células tumorais 
envolvidas. 
Exemplo: no câncer de mama podem 
ocorrer falhas por diversas vias 
moleculares, cada via de alteração gera 
um produto diferente, que serão usados 
como marcadores. 
POR QUE EXISTE UM CERTO MARCADOR 
QUE ESTÁ AUMENTADO EM VÁRIOS TIPOS 
DE CÂNCER DIFERENTES? 
O antígeno Carcinoembriogênico (CEA) 
é um marcador tumoral que pode estar 
aumentado em vários tipos de câncer 
diferentes. 
O CEA é uma glicoproteína que é 
produzida durante o desenvolvimento 
fetal, mas sua expressão é reduzida em 
tecidos adultos saudáveis. No entanto, 
certos tipos de células cancerígenas 
podem produzir CEA em níveis elevados. 
• O CEA é frequentemente usado 
como marcador para cânceres 
colorretais. 
COMO SE ESCOLHE O MARCADOR 
TUMORAL IDEAL PARA UM DETERMINADO 
TIPO DE CÂNCER? 
 
 
• Precisão: sensibilidade e 
especificidade 
• Estadiamento: fase e intensidade 
do câncer com as dosagens 
sequenciais do marcador 
escolhido 
• Monitoramento: eficácia do 
tratamento com a diminuição da 
concentração do marcador 
escolhido 
• Remissão ou cura: Avaliar o 
sucesso terapêutico com base na 
normalização da concentração 
do marcador 
MARCADORES TUMORAIS 
ENZIMÁTICOS 
 
ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO 
(PSA) 
É uma proteína produzida pelas células 
da glândula prostática, tanto por células 
normais quanto por células cancerígenas 
• Protease que liquefaz possíveis 
coágulos seminais 
• Normalmente tem alta 
concentração no sêmen, e 
baixíssima concentração no 
sangue 
• É dosado no sangue, e apresenta 
concentrações altas em casos de 
câncer. 
• Por não ser muito específico, é 
sempre utilizado como um auxiliar 
para o exame de toque retal 
(que verifica hiperplasia da 
próstata) 
CATEPSINA D 
É um indicador de pior prognóstico para 
o câncer de mama 
• Tem poder proteolítico (quebra 
das ligações peptídicas) 
• É produzida em excesso por 
células cancerígenas, e degrada 
a matriz extracelular, facilitando 
que o tumor invada o tecido 
MARCADORES TUMORAIS 
HORMONAIS 
 
BETA-HCG 
Glicoproteína hormonal produzida pela 
placenta e células trofoblásticas (células 
do embrião) 
• Subunidades: alfa e beta 
• Fração beta: diagnóstico, 
monitoramento e prognóstico 
• Cânceres de ovário, 
trofoblásticos, testículo (!), dentre 
 
 
outros tecidos que produzam 
HCG 
MARCADORES ANTÍGENOS 
EMBRIONÁRIOS 
 
ALFAFETOPROTEÍNA (AFP) 
A alfafetoproteína (AFP) é uma proteína 
produzida durante o desenvolvimento 
fetal, principalmente pelo fígado, saco 
vitelino e intestino do feto. 
 
MARCADORES ANTÍGENOS DE 
SUPERFÍCIE CELULAR 
 
CA 15.3 
• Antígeno de câncer (CA – câncer 
antigen) 
• Glicoproteína de adesão celular 
• Produzido por células epiteliais 
glandulares. 
 
ONCOGENES 
Processo pelo qual uma célula normal se 
transforma em uma célula cancerosa. 
 
P53 
• Gene supressor de tumor 
• Codifica uma proteína que 
controla o ciclo celular e previne 
o aparecimento do câncer 
• Se esse gene for danificado, há 
grandes chances de início ou 
progressão da carcinogênese. 
• Danos e mutações no gene da 
p53 já foram descritos em mais de 
50 tipos de tumores. 
 
 
 
DISTÚRBIOS DA FUNÇÃO ENDÓCRINA 
 
Secreção endócrina → lançadas dentro 
da corrente sanguínea 
Tipos de hormônios 
 
HIERARQUIA DO SISTEMA 
ENDÓCRINO 
 
Assim, as desordens endócrinas podem 
se manifestar em três instâncias, sendo 
classificadas em três tipos: 
I. Desordens de nível central 
(hipotalâmica) 
II. Desordens de nível periférico 
(glândula periférica) 
III. Desordens de receptores ou pós-
receptores (célula alvo) 
DOSAGEM HORMONAL 
Fatores importantes a serem 
considerados 
1. Saber se o hormônio tem níveis 
basais no plasma 
o Significa que só precisam 
ser dosados uma única 
vez 
2. Hormônios cuja libração varia 
durante o dia 
o Várias medições 
necessárias durante 24h 
o Dinâmicas diárias de 
concentração (cortisol) 
3. Outros hormônios cíclicos 
o Ciclo menstrual 
4. Saber se o hormônio é excretado 
na urina 
o Hormônios com dinâmica 
diurno (cortisol, 
aldosterona) 
5. Metabólitos hormonais 
O metabolismo de alguns hormônios 
pode gerar resíduos, e medir esses 
resíduos pode ser mais fácil que medir o 
hormônio em si 
Ex: Peptídeo C – Maior meia-vida, dando 
as mesmas informações que a insulina 
6. Avaliação indireta 
Medida da resposta metabólica 
 
 
Ex: Glicemia → insulina 
Cuidados na coleta 
• Se o hormônio for um peptídeo, 
adicionar inibidor de proteases no 
tubo de coleta 
• Conhecer o ciclo (período) de 
produção do hormônio 
• Conhecer a meia-vida do 
hormônio 
• Identificar se a secreção do 
hormônio é ou não pulsátil (ex: 
hormônios centrais) 
PATOLOGIA ENDÓCRINA 
Autoimunidade 
• Destruição autoimune das células 
• 50% de todas as doenças 
autoimunes órgão-específicas: 
tiroide, adrenais e pâncreas. 
Neoplasias 
• Comprimem ou destroem os 
tecidos endócrinos 
HORMÔNIO ESTIMULANTE DA 
TIREOIDE (TSH) 
 
T4 – pró-hormônio (80~90%) 
T3 – forma metabolicamente ativa 
• TRH – Hormônio estimulador da 
tireotrofina 
• TSH – hormônio tireo-estimulante 
(tireotrofina) 
• TRI – iodotironina e tiroxina (ou 
tetra-iodotironina) 
 
FUNÇÕES DOS HORMÔNIOS 
TIREOIDIANOS 
• Aumentam o metabolismo celular 
em vários tecidos 
• Aumentam a utilização de ATP 
• Aumentam a lipólise no tecido 
adiposo 
Mais de 95% das doenças tireoidianas 
acontecem na própria glândula, e a 
maioria é autoimune. Anticorpos 
destroem a glândula, resultando em 
hipotireoidismo. 
Quando a causa é 
hipotalâmica/hipofisária, geralmente é 
pela secreção prejudicada de TSH em 
função da pressão de um tumor 
adjacente 
HORMÔNIO 
ADRENOCORTICOTRÓFICO 
(ACTH) 
São hormônios produzidos pelas 
glândulas adrenais, também conhecidas 
como suprarrenais. 
 
 
As glândulas adrenais estão localizadas 
na parte superior dos rins e são 
compostas por duas regiões principais: 
• o córtex adrenal: produz 
hormônios esteroides (cortisol) 
• medula adrenal: produz 
hormônios catecolaminas. 
 
CRH – hormônio liberadorde 
corticotrofina 
VP – Vasopressina 
ACTH – hormônio adrenocorticotrófico 
 
FUNÇÕES DO CORTISOL 
• Atua na função imune, sistema 
cardiovascular e no esqueleto 
• Grande influência na homeostase 
da glicose (glicocorticóide) 
o Induz a síntese de enzimas 
gliconeogênicas, e inibe a 
captação de glicose no 
tecido periférico 
o Aumenta a lipólise e a 
síntese de glicogênio 
• Modula o sistema imune pela 
produção de citocinas 
• Favorece o efeito de 
vasoconstritores, com efeitos 
diretos no coração e nos rins 
o Aumenta a eliminação de 
água e reabsorção. 
Distúrbios 
• Hipossecreção do cortisol pode 
ocorrer por falência do 
hipotálamo, hipófise ou das 
adrenais. 
• Doença de Addison – falência 
adrenal primária 
o A secreção de todos os 
hormônios adrenais está 
diminuída 
o Causa imune ou 
infecciosa 
• Síndrome de Cushing - 
hipersecreção de cortisol 
o Redistribuição do tecido 
adiposo 
o Perda muscular periférica 
(dificuldade postural) 
o Diabetes e hipertensão 
o Amenorreia 
 
 
 
HORMÔNIOS PRODUZIDOS PELAS 
GÔNADAS 
 
HORMÔNIO DO CRESCIMENTO 
(GH) 
 
O hormônio do crescimento, também 
conhecido como somatotropina ou GH 
(do inglês Growth Hormone), é um 
hormônio produzido e secretado pela 
glândula hipófise anterior, localizada na 
base do cérebro. 
• Hormônio do crescimento 
o Promove o crescimento 
de ossos e cartilagens 
o Influencia o metabolismo 
de proteínas, carboidratos 
e lipídios 
Avaliação 
→ Hormônio pulsátil 
Sua liberação ocorre em episódios 
intermitentes ao longo do dia, em vez de 
ser liberado de forma contínua e 
constante. 
• Alguns imunoensaios podem não 
diferenciar um indivíduo saudável 
no período entre pulsos, e um 
indivíduo com baixa produção 
do hormônio. 
• Teste de intolerância à insulina 
o Se administra insulina 
exógena para provocar 
uma hipoglicemia 
transitória, e observar se 
haverá o aumento da 
produção de GH. 
HORMÔNIO PROLACTINA (PRL) 
 
A prolactina é o hormônio associado à 
estimulação das glândulas mamárias na 
produção do leite materno, na gravidez 
e durante a amamentação. Ele também 
atua como regulador da função sexual. 
AMINAS BIOGÊNICAS 
Atuam como neurotransmissores e/ou 
hormônios no organismo, 
desempenhando funções importantes na 
comunicação celular e na regulação de 
processos fisiológicos. 
 
• Produção anormal indica tumores 
endócrinos 
• Dosagem das aminas e seus 
metabólitos ajudam na detecção 
e monitoramento tumoral 
 
 
 
 
Hipotálamo Hipófise anterior Hipófise 
posterior 
Pâncreas Tireoide 
Adrenal Placenta Ovários e 
testículos 
TRH – hormônio liberador 
de tirotrofina 
 
LHRH – hormônio liberador 
de hormônio luteinizante 
 
CRH - Hormônio Liberador 
de Corticotropina. 
 
GHRH - Hormônio 
Liberador de Hormônio do 
Crescimento. 
 
PLF - Fator Liberador de 
Prolactina. 
 
PIF - Fator Inibidor de 
Prolactina. 
ACTH 
(adrenocorticotrófica) 
 
TSH (tireoide) 
 
FSH (folículo 
estimulante) 
 
LH (luteinizante) 
 
GH (crescimento) 
Prolactina 
ADH -
Hormônio 
anti-diurético 
 
Ocitocina 
Insulina 
 
Glucagon 
T4 
 
T3 
 
Calcitonina 
Cortisol 
 
Aldosterona 
Catecolaminas 
Gonadotropina 
 
Estrogênio 
 
Progesterona 
 
Somatotropina 
Ovários: 
Estrogênio 
Progesterona 
 
Testículos: 
Testosterona 
 
Referências: 
Willker Menezes. Bioquímica Clínica. Estácio Niterói, 2023.

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