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Reconhecimento de Antígenos por Linfócitos T Função do neutrófilo – fagocitose, ingerir patógenos. Eosinófilos – fagocitose de pequenos parasitas e faz ADCC (desgranula). Macrófagos – secretam fatores, fagocita. Pode apresentar antígenos para o Linfócito T. Célula dendrítica – apresenta antígeno. Mastócitos e basófilos – reação alérgica, ligam-se a IgE e liberam histamina. Célula NK – natural killer, inata, não específica. MHC: • Complexo de histocompatibilidade principal (MHC); • Tipos de moléculas MHC: o Classe I e II = moléculas apresentadoras de antígenos; o Classe III – proteínas do sistema complemento, algumas citocinas inflamatórias, receptores de membrana que também estão envolvidos na resposta imune. Apresentação de antígenos por MHC: • Célula apresentadora ag + MHC I o Distribuição: células nucleadas; o Função: apresentar antígenos endógenos para Linfócitos T. • Célula apresentadora ag + MHC II =apenas algumas células produzem (macrófagos e células dendríticas). o Apresentadoras de antígenos profissionais – Linfócito B, macrófagos, células dendríticas; o Apresentar antígenos exógenos para LTh. Antígenos endógenos e exógenos: • Endógenos = são produzidos dentro das células; • Exógenas = localizados por fora das células, mas são internalizados pelas células (ex: após fagocitose). MHC Estrutura: NÃO CAI MHC I: • São proteínas sintetizadas constantemente; • São estruturalmente formadas por duas cadeias peptídicas; • Tem uma porção que atravessa a membrana plasmática e outra que fica no citoplasma; • Fenda para captura – local de captura dos epítopos do antígeno; • A3 - ligação com CD8. MHC II: • Possui as mesmas duas porções inseridas nos mesmos lugares; • B2 – se liga na molécula CD4; • Também possui a fenda para epítopos. Polimorfismo MHC: • Capacidade de reconhecer uma infinidade de epítopos; • A poligenia (duplicação de genes do MHC) e o polimorfismo geram a diversidade de moléculas do MHC numa população. Implicações da diversidade de MHC: • Formação de diferentes moléculas com capacidade de ligar diferentes peptídios = impede a disseminação da infecção por toda a população – sempre haverão sobreviventes! o Ex. clássico: associação do alelo HLA-B53 com a melhora de um tipo de malária letal; alelo comum em individuos do oeste da África, onde a malária é endêmica. • Dificulta o transplante de órgãos e tecidos (muito difícil encontrar haplótipos de MHC parecidos em indivíduos não- aparentados). o A tipagem HLA (análise do MHC dos indivíduos doadores e receptores) é extremamente necessária para o sucesso de um transplante. Nos Linfócitos T, como ocorre o reconhecimento dos antígenos: • Receptor de ag de célula T (TCR); • Localização: superfície dos linfócitos T; • Função: reconhecer epítopos dos antígenos (responsável pela especificidade do linfócito T); • 10 mil a 30 mil TCRs idênticos por linfócito; • Produzidas somente pelas células T; • Todas as células tem código para TCR, mas somente o linfócito T a utiliza. • Estrutura: duas cadeias peptídicas e regiões variáveis (ligação dos epítopos). São regiões de polimorfismo. o A sequencia de aminoácidos que formam a proteína sempre é igual na região c; o Reconhecimentos de ag acontecem nas porções variáveis da cadeia alfa e beta (ou gama e ômega). Outras moléculas importantes: • CD3: presente em todos os linfócitos; o 5 cadeias proteicas diferentes associadas ao TCR. • CD4: nos LTh; • CD8: nos LTcit. Fatores tímicos desbloqueiam genes para produção de TCR, CD3, CD4 e CD8. Esses genes são transcritos para RNA vao ao ribossomo e é produzida a proteína. No timo linfócitos que tem CD3, CD4 e CD8 começam a reconhecer antigenos nas celulas presentes no timo. No feto, que não teve contato com nenhum microrganismo, os linfocitos T são maturados no timo (antigenos proprios). Quando se ligam a esses antígenos próprios acontece a morte , se sair do timo com capacidade de reconhecer ag próprios ocorre doença autoimune. Quando o ag é apresentado pela MHC I e é reconhecido, para de apesentar CD4. Quando o ag é apresentado pela MHC II e é reconhecido, para de apesentar CD8. Linfócitos T: • CD4+ helper, CD8+ cit e CD4+ reg = receptor de TCR de alta especificidade para peptídeo MHC. APCs – células apresentadoras de ag profissionais: • Células que apresentam ag via MHC II para CD4+. O TCR da LT CD4+ reconhecem o antígeno, se liga m MHC II (domínio alfa 2) - TCR precisa se ligar ao ag e MHC e CD tem que se ligar em MHC II e CD8 se liga em MHC I. A ligação se torna mais forte se fosse somente TCR. Reconhecimento de ag por LTcit: TCR reconhece o ag, ligação de CD8 na MHC I. Isso tudo completa a sinalização para reconhecimento do ag. Passo a passo: MHC II 1. Moléculas MHC II apresentam ag exógenos para CD4; 2. A vesícula dentro do citoplasma se acidifica e acontece a quebra da molécula em 3 fragmentos 3. No retículo endoplasmático esta sendo produzido MHC II, sai do retículo com uma molécula que prende a fenda (cadeia invariante) e se encontram as duas vesículas (contendo MHCII e epítopos) 4. Molécula MHC perde ligação a esses epítopos e se liga aos epítopos do antígeno 5. Acontece isso por horas, fica expondo a MHC II com o epítopo ligado, aguardando uma célula que reconheça. MHC I 1. Endógeno 2. Proteína viral produzida dentro da célula, vão para o proteossoma onde ocorre a clivagem, gerando possíveis epítopos 3. Epítopos migram para o RER 4. O RER além de produzir MHC II e MHC I (ou somente) 5. Quando os ag entram no rer o MHC I captura sai do RER e vai para a superfície. Fagocitose é parecido com endocitose. Processamento e apresentação de Ag para LTcit Essa célula produz MHC I no RER, qualquer célula MHC I. Ao ser infectada começa a produzir proteínas virais (proteínas constituintes dos próprios vírus). As proteínas são ligadas por uma molécula que as levam para o proteossoma onde são clivadas e transportadas por proteína transportadora no RER. No RER alguma molécula vai reconhecer esses fragmentos, MHC I se liga a esse fragmento (epítopo) é conduzida a superfície da célula, vai a membrana plasmática e fica apresentando ag ali. Pode ocorrer em qualquer célula do organismo. É reconhecida por linfócito T CD8 (citotóxico). O citotóxico destrói essa célula. Se completa a sinalização e ocorre resposta. Moléculas envolvidas no reconhecimento de ag pelos LT Moléculas Função TCR Reconhecimento de Ag CD3 Emissão de sinal CD4 Ligação do MCH II, emissão de sinal CD8 Ligação a MHC I, emissão de sinal Existe alguns LT com moléculas CD4 E CD8. LT só reconhece moléculas ligadas a MHCI e MHCII. Reconhecimento de AG por Linfócito B • Localização o Na superfície dos LB, presos a membrana da célula o Há 200 mil a 500 mil BCRs idênticos • Co-receptores o CD79A (Ig alfa) o CD79 B (Ig beta) o Estão ao lado do BCR. A ligação do linfócito B no antígeno (epítopo) ocorre pelo receptor específico chamado de BCR (B cell receptor). Na medula óssea, os linfócitos B maturam, adquirem o BCR. Inicialmente não tem receptor nenhum, até que produza IgM e IgD quando sai da medula. Presos a célula são chamados BCR, quando isso não ocorre são apenas imunoglobulinas. Um único linfócito B se ligam a apenas um epítopo. BCR: • É uma IgM monomérica ligada a membrana = um monômero só; • IgM ficam presas nos basófilos e mastócitos. Reconhecimento de antígeno pelo Linfócito B: • Ocorre entre o epítopo do Ag e o BCR (ou ac) e depende de um encaixe entre eles; chave-fechadura; • Ac quando se liga ao Ag = alta afinidade ao antígeno. Ocorre por ligações não covalentes (reversíveis): • Ligações iônicas (eletrostáticas); • Pontes de hidrogênio; • Forças de van der Waals; • Inerações hidrofóbicas.
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