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Comunidade São José da Enseada 
 
A comunidade está localizada próximo ao município de Itapiranga na margem do 
Rio Urubu, acesso via fluvial e estrada. Na própria comunidade, de acordo com os 
moradores consiste na divisão: a “parte de baixo” que é a antiga comunidade na margem 
do rio e a “parte de cima” onde atualmente, de fato, é a comunidade. 
Sua origem, segundo o comunitário Isaias, um dos antigos moradores que ajudou 
a fundar a comunidade. Seu Isaias – "Em 8 de dezembro de 1974 nós fundamos mais 
acima de onde é a comunidade, inclusive foi o padre José que fundou, fizeram batizados 
e casamento, de lá ela veio pra essa enseada, fizeram um galpão que serviu de igreja e 
com o tempo foi se formando a comunidade”. 
O deslizamento de terra na comunidade 
Com o deslizamento de terra ocorreu uma grande mudança na comunidade e na 
vida dos comunitários, assim, foram obrigados se mudarem para parte de cima, deixando 
suas casas, por conta do local ser considerado área de risco, portanto, os moradores 
construíram suas casas na parte de cima e formando a atual comunidade. 
A partir das entrevistas com os moradores podemos compreender esse desastre 
ambiental. 
 
➢ Entrevista – comunitária Rossi Carla. 
A senhora é moradora da comunidade há quanto tempo? 
“Moro aqui desde que nasci, há 35 anos, mas minha casa era lá na frente quando morava 
com o papai, a primeira casa da esquina, antes era só um caminho que vinha de Itapiranga 
pra cá e não estrada, o primeiro morador aqui de cima foi a família do meu pai”. 
Mas lá em baixo nunca chegou a morar? 
“Não, moravam meus avós nesse mesmo terreno, mas lá em baixo na beira do rio. A gente 
tinha acesso por causa da escola, da igreja e da farinha que o papai fazia no forno do vovô. 
Quando estudei lá a primeira escola era estadual, depois que passou a ser municipal”. 
A respeito do fluxo de atividades de trabalhos na área da comunidade? 
“Antes, faziam mutirão, que chamávamos de “puxirum” que vinha os comunitários, e a 
comunidade não tinha despesas, pois os comunitários que vinham cada um trazia um 
pouco, tudo era partilhado”. 
Imagem: Efraim Monteiro 
 
“É diferente de agora, ainda dá comunitário pra ajudar, pra vim na limpeza no mutirão 
que tem, mas só trazem o material de trabalho, a alimentação e a despesa são da 
comunidade, muito diferente de antigamente que era lá em baixo, o pessoal se ajudava 
tudinho de alimentação ao trabalho”. 
Na questão de lazer, praticavam algum esporte ou atividade física? 
“Quando o pessoal saia da igreja, já ficavam uma turma na quadra que era de barro, 
jogavam vôlei, dominó. E a quadra em frente à escola, antes de ser de piso, era só de chão 
batido de terra”. 
“O centro comunitário que era antigamente, tá só terra, o deslizamento cobriu e agora já 
tem até árvore em cima que parece que nunca existiu a cede lá”. 
No caso das pessoas que tiveram suas casas afetadas pela terra, como a cede, teve 
outras casas que foram afetadas? 
“Sim, a casa do seu Zequinha, seu José Amaral. A dele foi por causa lá onde deslizou, 
até que eles não estavam morando lá, mas de vez enquanto eles vinham, quando vinham 
de Itapiranga. Nesse dia, um dia que estava tendo aula com a chuva que deu, saiu afetando, 
o tucumãzeiro que caiu saiu levando a terra que afetou uma parte da casa dele e parte da 
cede, também entrou lama na escola e saiu na quadra, deu maior correria dos alunos e 
professores para tirarem os alunos da escola. Graças à Deus não feriu ninguém, não 
morreu ninguém”. 
Os moradores com as casas afetadas tiveram que sair, já outras não saíram. Então 
os moradores se mudaram de lá porque houve o deslizamento? 
“O que se mudou direto de lá, foi por causa, a terra que caiu afetou a casa de outro 
morador que estava do lado e como a terra estava rachando e ele teve que sair, o período 
era de chuva muito forte. A deseja civil veio e condenou toda aquela área e o medo era 
quando chovesse de novo, se mudaram de lá, a família do Mauro, ele e os dois filhos 
dele”. 
Na questão da escola que funcionava lá, as crianças, os adolescentes e jovens que 
estavam. Como esse deslizamento afetou a educação? 
“Foram pra lá nesse dia do deslizamento, foi alarmado tudo e os pais foram logo buscar 
seus filhos, aí passou dois ou três meses sem aula. Mas nesse período os pais se reuniram 
e foram pra câmara com os vereadores e a prefeitura. Foi quando a D. Sônia tinha uma 
casa grande ali pra trás, ela tinha acabado de se mudar por causa do deslizamento. O 
pessoal foi lá com ela, como a casa era grande, 5 quartos, a sala, a cozinha foram com a 
prefeita e conseguiram pedir pra ela ficar em uma outra casa que ficava aqui em cima, aí 
a casa serviu de escola. Nesse conseguiram falar também com a prefeita pra construir a 
escola aqui em cima, mas antes a escola funcionou na casa da D. Sônia e aqui em frente 
de casa também funcionou duas salas de aula, uma de manhã e outra de tarde”. 
“Onde ela morava, a terra toda vez que chovia caia, tanto que tinha uma parte que era de 
alvenaria se não fosse essa parte que sustentava a terra que caia, mas cada vez que a terra 
caia entrava pra casa, aí ela se mudou”. 
A atual escola foi inaugurada em que ano? 
“Ela foi inaugurada em 24 de junho de 2018, foi quando o pessoal veio pra escola. O 
deslizamento foi em 16 março de 2016”. 
“Meu avô, é um dos que ajudou a fundar a comunidade”. 
 
➢ Continuação da entrevista – Com participação do Seu Isaías. 
 
Seu Isaías: 
“É, eu ajudei a fundar, já faz muito tempo, nos fundamos essa comunidade ali onde tem 
uma casa ali em cima (seguindo a margem do rio), onde o ‘Domingo Oscam’ moravam 
ali perto onde minha filha mora, lá que foi fundada a comunidade, inclusive foi até o 
Padre José que fundou essa comunidade, não sei se ele ainda está vivo em São Paulo. Lá 
fizeram batizado, casamento tudo teve lá, eu e minha mulher casamos lá. De lá ela veio 
pra cá, aqui fizemos um galpão grande que serviu de igreja, foi com o tempo a igreja foi 
formada lá dentro. Aí houve o deslizamento, esse povo que está tudo aqui nessa área, 
primeiro moravam tudo lá na beira do rio, de lá o pessoal se espalharam tudo aqui pra 
cima por causa da terra, aqui tem espaço, lá na beirada não tinha, era só aquela beirada 
do rio e os caminhos que iam para as casas. Melhorou muito pra cá, o pessoal já está tudo 
aqui em cima, graças à Deus, tem aquele ginásio e o pessoal jogam bola, tem essa UBS 
que a prefeita mandou fazer, tem asfalto que estão ajeitando. Quando estavam lá em baixo 
não tinha espaço pra fazer, era só aquele localzinho, quando tinha festa ficava só 
assistindo e não tinha pra onde ir, pra li era água, ia pra cima era um “borro cerrazal” e 
uma “montra ribanceira”. Aqui não, aqui espaço. Pra cá tem a casa dessa minha neta, casa 
da minha filha, família toda”. 
O senhor se mudou pra cá quando aconteceu o deslizamento? 
Seu Isaías: “Não, não, eu ainda fiquei lá, veio o pessoal da defesa civil, eu estava em 
casa, a mulher estava de saúde, fiquemos lá e disse que não ia sair de lá, por causa, que 
eu achava bonito e ainda acho, quando vou lá na beira em casa, criei meus filhos tudo lá 
na beirada e quando chego lá me da uma saudade de morar lá de novo, mas infelizmente 
a gente não pode, a gente já está velhos, aí vim embora com tempo, a mulher adoeceu de 
derrame, se debandemos, ela ficou pra cá e eu fiquei lá em casa, meu barraco tá lá, o 
assoalho é grande a casa é grande. Com o tempo meus filhos me chamaram pra morar pra 
cima, falaram que só eu não dava certo não, aí vim embora que ela adoeceu. Me mudei tá 
com um ano e pouco”. 
 O senhor foi o único que ficou lá ou teve outro morador que ficou lá também? 
Seu Isaías: “Não, ainda fiquei lá e teve outro senhor também, o ‘tatu’ que ainda ficou por 
lá e não queria sair também, aí os filhos botaram pra cima dele e veio morar pra cá”. 
Rossi Carla: “os moradores que ainda estão lá, mas não moram direto, eles saiam e 
depoisvoltam lá, na casa do pai do Dorivan que é o Socorro, eles que ainda estão lá”. 
Seu Isaías: “a comunidade já faz muitos anos, já faz quarenta e poucos anos". 
Rossi Carla: “48 anos ela vai fazer pelo o que eu já, saber, né, contando as histórias. Foi 
fundada em 08 de dezembro de 1974”. 
Rossi Carla: “lembro de quando comecei a estudar lá em baixo, os professores que 
vinham era tudo da cidade, agora não, por causa do concurso já vem só uns três ou quatros 
professores de Itapiranga, mas o resto já são tudo daqui”. 
Seu Isaías: “Hoje é diferente, quando nós fundamos nossa comunidade, em um dia de 
trabalho como hoje, nos comíamos de tudo, tamanduá, tacacá, mingau, vinho de bacaba, 
tudo nos fazia, a senhora que morreu, D. Vavá, D. Clarice, a minha mulher, a D. Lau, D. 
Tina, D. Guilhermina se juntavam tudinho, gostava de ver, vinham todo mundo, era pai, 
mãe, filhos, tudo pra ajudar, era bonito”. 
“Hoje não, os jovens de hoje não querem nada. Esse campo que querem jogar bola todo 
dia, deu trabalho pra nós, tirávamos limaurãna de noite, trabalhando de noite pra fazer 
esse campo. Colocavam o som de noite pra curtir, tirando toco de pau, cavaco, nós 
estávamos trabalhando, mas também escutando som”. 
 
“Da fundação da minha idade que tá existindo, o compadre Zequinha, o compadre 
Panabá, são quatros que ainda estão existindo dos que fundaram a comunidade”. 
A senhora falou que sua família foi os primeiros moradores aqui de cima e não tinha 
água encanada, como faziam para utilizar água para o consumo diário? 
Rossi Carla: “descia pra tomar banho e carregar água lá de baixo pra cá”. 
A escada já era existente? 
Rossi Carla: “não, era só o caminho na ladeira. Carreguei muita água, mais de 25 anos 
carregando água nessa ladeira”. 
Com esse deslizamento ocorrido. Teve muitos moradores que foram embora da 
comunidade ou se achegaram aqui pra cima? 
Rossi Carla: “não, começaram a vim pra cá, não teve moradores que foram embora pra 
Itapiranga, todos vieram pra cá”. 
Na sua opinião, o que causou esse deslizamento? 
Seu Isaías: “é porque chovia muito mesmo, a terra é podre, aí chovia muito, a chuva é 
pesada, a água e pesada nesse barranco empinado e desabou aí”. 
Rossi Carla: “também acho que aconteceu o deslizamento devido, a da escada já foi 
mudada várias vezes de lugar, porque a onde vai desmatando, a água seguia o caminho 
tudinho e só dava na direção da escada, ia ficando o buracão, a primeira escada que teve 
ia cavando, e como foram desmatando foi ficando sem apoio pra terra se segurar e foi 
com a chuva, a terra se rachando tudo”. 
Existe um igarapé lá em baixo, segundo comentários, o povo lavava suas roupas lá. 
Rossi Carla: “O igarapé era só pra lavarem roupas e tomar banho. A biqueira que a gente 
fala, lá o pessoal tomava banho e quando tinha muita gente o pessoal só liberava pra 
encher água pra beber e fazer comida”. 
“Depois com o tempo veio a energia e depois o poço que já distribuíam tanto pra cima 
quanto pra baixo. Agora já chegou o asfalto”. 
Na sua opinião quando fundaram a comunidade já tinha consciência que ali era uma 
área de risco? 
Isaías: “não, porque o povo fizeram suas casas, a gente não tinha ideia que era área de 
risco não”. 
➢ Entrevista – Dona Sônia. 
“A terra caiu a primeira vez nós ainda tiramos a terra e nós ficamos lá, depois caiu a 
segunda vez, tiramos a terra de novo só lá de casa, Na terceira vez não conseguimos 
mais ficar lá, porque foi de madrugada que aconteceu, temporal e muita chuva, e agente, 
até que não percebeu que a árvore tinha caído, só fomos perceber, a chuva muito forte, 
ela caiu pra dentro de cassa, aí meu filho acordou já tava aquele claro, a árvore quase 
atinge ele na cama ficou uma distância bem perto dele, aí a gente se apavoramos, ai ele 
disse mamãe saia daqui, a gente não tava vendo o perigo que estava ali atrás, porque 
era tudo escuro. Pra gente era só a árvore que tinha caído. eu morava bem perto da 
ladeira, ai me levaram lá pra casa do meu filho, lá pra outra casa e fiquei lá e eles 
ficaram ajeitando as coisas, puxando o que dava pra ajeitar. Quando a gente tava lá, 
sentei na rede e ela na cama dela no quarto, eu escutava e ela também escutava um 
barulho, tipo assim, de navio desses que passa no amazonas, parece assim, que dava de 
escutar aquelas balsas que carrega botijas, parece que rolava botijas dentro da balsa, tipo 
assim, que barulho é esse, barulho estranho, ai quando a gente sentiu a casa tremer, 
trancado dentro de casa, eram a terra soltando e as raízes quebrando, quando foi de 
manhã nem a cede, nem mais nada levou tudo, isso na terceira vez, nesse mesmo dia 
vim embora e fiquei na casa do meu filho e não desci mais, meus filhos que tiraram o 
resto da casa”. 
Quando a sua casa foi cedida pra funcionar as atividades escolares? 
“Foi quando aconteceu de novo o deslizamento, que dessa vez entrou terra dentro da 
escola e os pais foram pra lá e não deixaram mais ficar lá, aí eu já tava morando aqui 
nessa casa, aí passou esses meses sem aula, o povo tinha uns que entendia a necessidade 
até mesmo a prefeitura, assim, uma coisa da noite pro dia, aí pressionaram lá a prefeita 
que tinha que tinha que fazer, aí ela ficou agoniada, não tinha pra onde ir, e a prefeitura 
soube que eu tava morando aqui, e só tava coberta mesmo, tudo no chão, ai fiquei 
pesando se é pro bem da comunidade, cedi a casa pro pessoal ajudar a comunidade, me 
mudei pra bem próximo” 
 
ANÁLISE PRELIMINAR DAS ENTREVISTAS. 
 
As entrevistas realizadas com os moradores, a partir delas podemos analisar o 
contexto histórico da comunidade, desde seu surgimento e como evoluiu-se no decorrer 
desses anos. As mudanças que foram ocasionadas pelo acontecimento marcou 
profundamente, tanto na área territorial, onde houve a mudança dos moradores que 
habitavam na parte de baixo, se deslocaram para cima, e assim, a comunidade expandiu 
seu territorial, possibilitando uma moradia mais segura, e o crescimento da movimentação 
social e até mesmo um local para visitas, bem como, familiares que vem dá cidade, entre 
outros, pois a comunidade tem a popularidade em suas produções agrícolas, quanto na 
vida dos residentes, ao abandonarem suas casas por conta do deslizamento da terra, 
deixando lembranças, ainda há entre os moradores mais antigos, o sentimento de saudade 
e o desejo de morar novamente na antiga comunidade, pois segundo seu Isaías foram 
muitos anos vividos ali, e como Dona Sônia afirma, " ali em baixo já foi um paraíso", 
denunciando esse sentimento que a nova geração desconhece. 
 Ao observarmos que a única via de acesso dos moradores para a parte de baixo e 
vice-versa, era a escada feita na ladeira por dentro da mata, houve diversas mudanças 
dela, por conta das chuvas constantes acabava gerando empecilhos ao descerem ou 
subirem a escada, portanto, mudavam o lugar da escada e nisso ocasionou desmatar para 
reconstruir, no entanto, gerou rachaduras na terra, que acabou implicando, junto das 
chuvas e descida de água, no desastre natural que foi o deslizamento de terra. 
Ainda há entre os moradores mais antigos, o sentimento de saudade e o desejo de 
morar novamente onde era a antiga comunidade, pois segundo seu Isaías foram muitos 
anos vividos ali, e dona Sônia afirma, " ali em baixo já foi um paraíso". Sentimentos que 
a nova geração desconhece. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aqui era a cede principal onde acontecia o baile dançante 
da festa tradicional. Ginásio Poliesportivo, onde atualmente 
ocorre o baile dançante da festa. 
Imagem: Efraim Monteiro 
Imagem: Efraim Monteiro 
 
Essas são algumas imagens da comunidade antigamente 
 
Essas são algumas casas abandonadas 
 
Imagem: Efraim Monteiro 
Imagem: Efraim Monteiro Imagem: Efraim Monteiro 
Imagem: Efraim Monteiro Imagem: Efraim Monteiro Imagem: Efraim Monteiro Imagem: Efraim Monteiro 
A biqueira onde os moradores pegavam água para o 
consumo 
O igarapé quelavavam roupas e tomavam 
banho, atualmente está quase seco. 
Duas escadarias que ainda são existentes 
A casa onde seu Isaias morava 
Casa da dona Rossi Carla, em frente funcionou duas salas 
de aula. 
Casa da Dona Sônia que foi cedida para funcionar as 
atividades escolares. 
Imagem: Efraim Monteiro 
Imagem: Efraim Monteiro 
Imagem: Efraim Monteiro 
Imagem: Efraim Monteiro 
Imagem: Efraim Monteiro Imagem: Efraim Monteiro 
 
 
 
Imagem: Efraim Monteiro 
Imagem: Efraim Monteiro 
A nova UBS que está sendo construída na parte de 
cima. 
 
Antiga UBS na parte de baixo. 
. 
 
 
Imagem: Hayna Castro Imagem: Efraim Monteiro 
A primeira escola localizada na parte de baixo. A atual escola na parte de cima. 
Imagem: Efraim Monteiro Imagem: Andréa Rainara 
A primeira igreja construída na 
comunidade na parte de baixo. 
A igreja que está em processo de construção 
na parte de cima.

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