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Variaveis Pre analiticas e Analiticas - BQM CLINICA

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Var�áve�� Pré Ana�íti���
A fase pré analítica compreende na
informação e preparação do paciente (como
realizar a coleta, forma do jejum, preparo e
transporte do material). Tem grande
porcentagem de erro nessa fase.
Fase analítica: Utiliza aparelhos
automatizados e utiliza controles
laboratoriais, por isso não tem tanto erro.
Pós analítica: Resultados são conferidos e
armazenados.
⇨ Fon��� de Var��ção
Na fase pré analítica, os possíveis erros são:
erros de jejum, a postura durante a coleta, uso
de anticoagulantes, estocagem, tempo de
transporte
Também há os erros biológicos: Respostas
metabólicas individuais
E, variações analíticas: Calibração e
manutenção de equipamentos, controle e
qualidade dos exames laboratoriais,
diminuindo os erros.
⇨ Var��ção Cro����ológi��
As concentrações variam de acordo com um
ciclo de tempo. Essas variações podem variar
em tempo, mês, gestação e depende de
variações sazonais.
Dentro das variações circadianas, pode-se
observar as concentrações do ferro e cortisol
no soro no momento da manhã e da tarde.
Ferro tem seu pico de manhã e varia no
período da tarde. Então o laboratório precisa
ficar atento a esse tipo de variação.
⇨ Gêne��, Ida��, Ati����de
Físi�� e Uso de fár�a��s
Há diferenças para cada sexo. E podem ser
consideradas variações biológicas.
A idade também influencia nas dosagens.
Pois há diferença de massa muscular,
conteúdo hídrico funcional dos órgãos.
Por exemplo: A bilirrubina em um recém
nascido é muito maior do que em uma
criança/adulto.
Atividade física altera da seguinte forma: A
mobilização energética e de água pode
aumentar a concentração de alguns analitos.
Ex:. Creatinina quinase - enzima importante
que pode ter interferência na hora da
dosagem. Sua concentração pode aumentar
muito em um período de exagerados
exercícios
Então, recomenda - se entre 12h - 24h sem
exercícios tão intensos.
O uso de fármacos podem causar variações:
● Fenitoína pode levar a indução
enzimática, aumento da atividade
gama GT.(in vivo)
● Propranolol - eleva a bilirrubina
● Vitamina C - inibe reação de Trinder
O uso de álcool e fumo também podem levar
a alterações de enzimas hepáticas
(aumento de hemoglobina, diminui HDL,
aumento da glicemia)
O estado emocional interfere e temperatura
corporal também.
⇨ Pos�ção
A posição da coleta é importante porque
indivíduos que fazem mudança brusca,
1
precisam esperar pelo menos 20 minutos para
que haja um equilíbrio hídrico do nosso
corpo. Porque a mudança de posição pode
levar a uma mobilização da parte hídrica do
nosso sangue, levando a perda do nosso
tecido vascular para a camada intersticial.
⇨ Jej��
Pacientes que não fazem jejum podem ter
uma lipemia (aumento de lipídios no sangue)
Evitar jejum muito prolongado (pode
diminuir a glicemia e algumas moléculas
como T4 e T3.
Lipemia: Leva a turbidez do soro
Dislipidemia: Soro lipêmico
⇨ Tra��p���� da Amo��r�
Devem ser transportadas em abrigo de luz e
temperatura controlada, e no máximo 2h de
coleta.
Exposição a luz pode levar a uma diminuição
de bilirrubina, porque ela pode degradar a
bilirrubina.
Deve-se evitar muitos movimentos na
amostra. Quanto maior a temperatura, menor
será a dosagem desse analito que pode indicar
se o paciente teve um aumento do
metabolismo que consome a glicose.
Amostras em exposição prolongadas e em
temperaturas elevadas, podem aumentar sua
exposição através da lise dessas células,
levando ao aumento de potássio.
⇨ Hemóli��
Lise das hemácias que levam a coloração
avermelhada do plasma. essa hemólise pode
levar ao aumento de vários analitos que estão
dentro das hemácias.
⇨ Cri�éri�� pa�� ac���a�
am���r��
Identificação na Etiqueta (Nome, data,
horário, coletador)
Amostras com anticoagulantes não
devem apresentar coágulos
Tubos não podem ter contaminação
Transporte e armazenamento
adequado
Sem hemólise
⇨ Col��� San��íne�
Também conhecida como flebotomia. Retira
amostra de sangue do paciente e para isso
precisa de aparatos de biossegurança(óculos,
máscara, jaleco…)
Há 3 tipos de punção:
Arterial: É realizado em ambiente
ambulatorial.
Capilar: Teste do pezinho
Venosa…
⇨ Punção Ven���
É feita na parte interna do braço, nas duas
veias cubital média e veia cefálica porque
apresentam maior calibre e estão em um parte
anatômica importante e confortável para o
paciente.
Também pode-se utilizar a parte superior do
dorso na mão e, nunca no punho, para não
pegar uma inervação.
A coleta pode ser feita com seringa, mas a
coleta a vácuo proporciona maior segurança
⇨ Col��� San��íne� à vácu�
Observar as cores de cada tubo. Em seguida,
aplica-se o garrote. O torniquete deve ser
aplicado por um tempo de 1 minuto porque se
não, haverá um extravasamento de soluções
2
filtrantes e todos os analitos menores,
havendo uma hemoconcentração.
O garrote deve ser aplicado 8cm a 10 cm do
local de punção e deve ser feito meio laço e se
localizar na parte superior do local da punção.
Higieniza a área da pele com álcool 70, insere
a agulha, encosta a agulha no canhão e depois
coloca-se o tubo nesse canhão e faz com que
o tubo sugue o sangue no antebraço na veia
do paciente.
Após os tubos encherem, tira-se o garrote e
em seguida, você tira o tubo, inverte o tubo
para homogeneizar a amostra, retira-se a
agulha e pressiona o local com algodão.
Descartar a agulha em um local que possa
queimar a ponta ou em um lixo adequado.
Conclui-se que os resultados serão confiáveis,
se a amostra for adequadamente coletada e
armazenada para análise.
EXTRA: CONTROLE INTERNO
É importante ter um controle interno de
qualidade porque garante a segurança do
paciente, o profissional fica mais asseguro
dos resultados
São procedimentos que garantem a qualidade
de todos os processos do laboratório clínico.
O laboratório clínico deve assegurar a
confiabilidade dos serviços laboratoriais
prestados, por meio de, no mínimo:
a) controle interno da qualidade: Meio
utilizado no laboratório clínico para avaliar o
sistema analítico de dosagens de uma amostra
biológica.
b) controle externo da qualidade: Meio
utilizado para avaliar a exatidão de um exame,
através de comparações entre laboratórios.
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