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UNOPAR- Universidade Norte do PARANÁ
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
thiago REGINALDO ATAIDES DE MORAES
RELATÓRIO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO II: 
AVALIAÇÃO, PRESCRIÇÃO E ATENÇÃO À SAÚDE
 (
Goiânia - GO
2020
)
thiago REGINALDO ATAIDES DE MORAES
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II: 
AVALIAÇÃO, PRESCRIÇÃO E ATENÇÃO À SAÚDE
Relatório de Estágio apresentado ao Curso Educação Física da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Estágio Curricular obrigatório II: Avaliação, Prescrição e Atenção à Saúde
Docente Supervisor:
Goiânia - GO
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	DESAFIOS E POTENCIALIDADES DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE	4
2	IDOSOS E CARDIOPATAS	6
3	RELATO EXERCÍCIO E HIPERTENSÃO	8
4	EXERCÍCIO E DIABETES	9
5 PALESTRAS SOBRE OS BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO NA SAÚDE....11
CONSIDERAÇÕES FINAIS	15
REFERÊNCIAS..........................................................................................................16
INTRODUÇÃO
O Estágio Curricular Obrigatório II - AVALIAÇÃO, PRESCRIÇÃO E ATENÇÃO À SAÚDE buscam a associação das dimensões teóricas e práticas deste campo de atuação profissional do bacharel em Educação Física. O estágio tem como objetivo observar a instituição concedente (campo de estágio e de atuação profissional); Analisar, criticamente, a situação de ensino/aprendizagem relacionada aos procedimentos relacionados à avaliação, prescrição e atenção à saúde em seus ambientes de trabalho; Confeccionar de forma dissertativa o relatório de estágio em relação às vivências de observação, participação e regência das atividades relacionadas à avaliação, prescrição e atenção à saúde;
O Estágio Curricular Obrigatório Supervisionado, representa um momento para permitir experiências de grande aprendizado em nossa formação acadêmica, por meios de diversos desafios para a nossa futura prática da profissão de Educação Física. 
Durante esse processo, as atividades foram fundamentadas pelos conteúdos abordados das disciplinas gerais e específicas já cursadas e àquelas que são relacionadas ao campo teórico-prático da avaliação, prescrição e atenção à saúde. Além disso, foi muito importante a busca de referências bibliográficas para fundamentar ainda mais as atividades desenvolvidas no estágio, como as que envolvem a observação, participação e regência.
1 DESAFIOS E POTENCIALIDADES DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
A promoção da Saúde caminha para além das atividades coletivas, educativas, de concepções idealísticas e inalcançáveis relacionadas às condições de vida, assim como de esforços direcionados a mudança de comportamentos a partir de prescrições descontextualizadas, de modo a ser caracterizada quando são abarcadas as complexidades relacionadas à saúde e as múltiplas possibilidades de atuação, que necessariamente consideram princípios e diretrizes relacionadas à concepção ampliada de saúde, equidade, autonomia, empoderamento e protagonismo dos sujeitos.
Afirma-se que a Promoção da Saúde recebe importante atenção por parte da Educação Física (EF), mas de forma indiscriminada, sendo necessário o questionamento sobre as simplificações relacionadas aos êxitos ou fracassos das ações de saúde, geralmente atribuídas aos indivíduos, sem uma adequada reflexão sobre as condições de vida, os interesses corporativos e as desigualdades regionais, de gênero e sociais.
As Práticas Corporais e Atividades Físicas são um fator de prevenção para uma série de doenças, agravos, especialmente as doenças crônicas não-transmissíveis (DCNTs), mortalidade precoce e que podem contribuir no tratamento de algumas destas condições e isto está muito relacionado ao modo de inserção das PCAF na vida das pessoas.
As Práticas Corporais e Atividades Físicas é elemento de desenvolvimento humano, em uma perspectiva mais ampliada de busca de benefícios à vida, plena e valiosa, pelo seu potencial de enriquecê-la e ampliar a liberdade de escolha das pessoas para que possam construir oportunidades e usufruí-las (PNUD, 2017), nos parece que sua indicação apenas pela necessidade individual de sobrevivência a partir de determinadas condições clínicas representa uma visão limitada e muito frágil para sua manutenção.
É importante o alinhamento entre os profissionais do Nasf AB e da Estratégia de Saúde da Família (ESF) no que diz respeito às prioridades, ferramentas de trabalho, modelos de gestão e de atuação.
A redução das ESF atendidas, de modo que as práticas em grupos possam ser realizadas com maior proximidade e periodicidade, de modo a evitar o inchaço dos Nasf AB (ROMERO et al.,que atuam em outros contextos comunitários, como escolas e clubes também são fatores importantes a serem considerados.2016) e a dificuldade de diálogo intersetorial, assim como a pouca interseção profissional com PEF.
Outras questões também são apontadas no sentido da demanda por materiais e espaços para as atividades no âmbito dos centros de saúde (ROMERO et al., 2016). Este talvez seja o ponto estruturante mais importante. Temos clareza que sem condições minimamente adequadas de trabalho, não apenas do ponto de vista do acesso à espaços e materiais adequados para a realização das PCAF, mas também de organização que permita que de fato as potencialidades sejam exploradas, muito pouco se conseguirá fazer no sentido de as PCAF serem realmente um elo entre o Cuidado e a Promoção da Saúde.
As complexidades do fenômeno das PCAF como oferta de Cuidado deve ser compreendida e fazer parte do trabalho multiprofissional da equipe de saúde para que não sejam configuradas apenas como qualquer tipo de movimentação, brincadeira ou atividade descompromissada com os objetivos do processo de cuidado, mas que possa ter a perspectiva da fruição e divertimento explorados conforme abordado.
Quando compreendidas como possibilidades para além do apenas se movimentar e do gasto de energia, as PCAF podem conformar um Cuidado produzido que considera princípios e diretrizes da Promoção da Saúde, entre os quais o empoderamento, a autonomia e o protagonismo do sujeito.
As ações de Cuidado e Promoção da Saúde podem ser implementadas de forma articulada no contexto da promoção das PCAF, respeitando-se os escopos e fins de cada uma, com destaque para as intercessões entre elas, sem com que essa aliança promova prejuízos ou mesmo que um conceito/ conjunto de ações relacionado a um subjugue ao outro.
2 IDOSOS E CARDIOPATAS
Cardiomiopatia, uma doença do músculo cardíaco, afeta principalmente o ventrículo esquerdo, que é a principal câmara de bombeamento do coração. A doença é freqüentemente associada com o coração inadequada de bombeamento e outras anormalidades da função cardíaca. Cardiomiopatia não é comum (que afeta cerca de 50000 pessoas nos Estados Unidos da América), mas pode ser severamente incapacitantes ou fatais. Os casos graves podem resultar em insuficiência cardíaca e vai exigir um transplante de coração para a sobrevida do paciente. A Cardiomiopatia é uma doença cardíaca que não só afeta pessoas de meia-idade e idosos, mas também pode afetar bebês, crianças e adolescentes.
A prescrição de treinamento, principalmente para portadores de doenças cardiovasculares, não é tão simples quanto muitas vezes parece ser. Para a realização de uma prescrição segura, em que os benefícios superem os riscos, devem ser considerados inúmeros fatores, como: anamnese adequada e determinação correta do ergômetro e do tipo de teste a ser realizado. 
É preciso ressaltar, também, a importância da realização do teste de esforço sob o uso de medicamentos que modifiquem a frequência cardíaca, como os betabloqueadores. É importante salientar o trabalho multidisciplinar nos testes de esforço, em que está presentes o médico, detectando possíveis anormalidades, o profissional de Educação Física, efetuando a prescrição de exercício físico baseado nos parâmetros obtidos no teste, além de outros profissionaisda saúde.
 Esses profissionais, trabalhando de forma conjunta, auxiliarão tanto na prevenção como no tratamento das doenças cardiovasculares e serão decisivos no sucesso da reabilitação cardíaca de seus pacientes.
As atividades físicas mais benéficas para os doentes cardiovasculares são os exercícios aeróbios. Caminhar, correr, andar de bicicleta e nadar são alguns exemplos desse tipo de atividade. Existem cardiopatias que muitas vezes limitam temporariamente a atividade física, mas depois de estabilizadas as doenças ou ajustado o tratamento medicamentoso, os indivíduos podem voltar à ativa normalmente. Pacientes pós-infartados ou que fizeram cirurgia cardíaca poderão estar correr e pedalar. Tudo depende do tratamento. Se ele for adequado, a doença cardiovascular não vai impedi-lo de seguir a atividade física.
A prática regular de atividades físicas ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares, pois reduz a tensão arterial e o colesterol, aumenta a energia e melhora qualidade do sono, além de ajudar a manter o peso saudável e controlar o stresse. Quando uma pessoa descobre uma doença cardiovascular pode achar que não pode fazer exercícios, mas é justamente o contrário. Eles fazem parte do tratamento. Se a pessoa tem hipertensão, por exemplo, o exercício é um remédio.
As pessoas ativam têm menos chances de ter doenças cardiovasculares como AVC, infarto ou hipertensão. É sempre melhor prevenir. Então, faça atividade física regularmente e alie a uma alimentação adequada. 
3 RELATO EXERCÍCIO E HIPERTENSÃO
Os pacientes hipertensos mostram uma melhora significativa do quadro quando conseguem inserir a atividade física, principalmente aeróbica, em sua rotina.
A prática sistemática da caminhada pode levar a uma diminuição progressiva e gradativa da pressão. Como consequência, os hipertensos leves podem ser liberados do uso dos medicamentos para o controle da pressão. Nos pacientes graves, o exercício pode — e deve — ser usado como coadjuvante no tratamento.
A corrida pode ser praticada por quem tem pressão alta, porém, é muito importante ter cuidado extra com a intensidade. Se você ainda não pratica esportes, não é recomendado começar a correr longas distâncias ou assumir um ritmo muito acelerado.
Para não colocar a saúde em risco, o melhor é iniciar os treinos com um trote leve. Aos poucos, à medida que o corpo for se adaptando ao exercício, você pode aumentar o ritmo gradativamente, sempre com a orientação de um profissional de educação física.
Para prevenção das doenças cardiovasculares, sem dúvida o exercício aeróbio como correr, nadar e pedalar supera o anaeróbio, produzindo elevação do colesterol bom (o HDL colesterol), melhorando os níveis de glicose em pessoas normais e principalmente nos diabéticos. Dessa forma, facilitam o controle da hipertensão arterial, diminuem a obesidade, ajudam a abandonar o tabagismo e melhoram o aspecto psicológico com redução do estresse.
Programa de treinamento
Tipo do exercício: Caminhada
Intensidade: Leve a moderada
Volume: cinco dias por semana
Duração: 30 minutos por dia 
Número de sessões semanais: cinco.
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4 EXERCÍCIO E DIABETES
Os benefícios do exercício físico para pessoas que apresentam diabetes são muitos, entre eles:
- Diminui os níveis de glicose no sangue;
- Estimula a produção de insulina;
- Aumenta a sensibilidade celular à insulina;
- Aumenta a capacidade de captação de glicose pelos músculos;
- Diminui a gordura corporal, a qual está relacionada à diabetes tipo 2.
Considerando o tempo de sedentarismo de cada aluno, precisamos tomar alguns cuidados. A quantidade ideal de exercícios varia e deve respeitar as condições físicas e a presença de complicações decorrentes da doença. Antes de dar início à aula, certifique-se de que o aluno está alimentado e insista para que ele verifique sua taxa de açúcar. Durante a atividade física, sempre há o risco de uma hipoglicemia. Por isso, tenha à mão alimentos bem doces, capazes de corrigir esse problema.
Treinamento inicial de exercício físico
Mulher – 49 anos - ex-fumante, diabética tipo II e sedentária nos últimos 24 meses.
Tipo do exercício: caminhada
Intensidade:moderada
Volume: 4 quilômetros por dia
Duração:60 minutos
Materiais a serem utilizados:contadores de passo elétricos
Objetivo de cada sessão:ajudar a controlar o diabetes, reduzindo a quantidade de gordura abdominal.
Por quanto tempo você manterá está sequência até realizar a alteração?15 dias.
Homem – 65 anos - ex-fumante, diabético tipo II e sedentário nos últimos 48 meses.
Tipo do exercício: caminhada
Intensidade: moderada
Volume: 2 quilômetros a cada dia
Duração: 30 minutos
Materiais a serem utilizados: pedômetros
Objetivo de cada sessão: ajudar a controlar o diabetes, reduzindo a quantidade de gordura abdominal.
Por quanto tempo você manterá está sequência até realizar a alteração? 15 dias.
5 PALESTRAS SOBRE OS BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO NA SAÚDE
O conceito de qualidade de vida é muito abrangente, compreende não só a saúde física como o estado psicológico, o nível de independência, as relações sociais em casa, na escola e no trabalho e até a sua relação com o meio ambiente. De facto, existem naturalmente outros fatores que a influenciam, mas comecemos por ver o que significa qualidade de vida, para a Organização Mundial de Saúde (OMS).
A definição de qualidade de vida é a “a percepção que um indivíduo tem sobre a sua posição na vida, dentro do contexto dos sistemas de cultura e valores nos quais está inserido e em relação aos seus objectivos, expectativas, padrões e preocupações”. Trata-se de uma definição que contempla a influência da saúde física e psicológica, nível de independência, relações sociais, crenças pessoais e das suas relações com características inerentes ao respetivo meio na avaliação subjectiva da qualidade de vida individual. Neste sentido, poderemos afirmar que a qualidade de vida é definida como a “satisfação do indivíduo no que diz respeito à sua vida quotidiana”.
Não devemos confundir qualidade de vida com padrão de vida. Muitas pessoas têm uma errada noção de qualidade de vida, confundindo os termos. Padrão de vida é uma medida que calcula a qualidade e quantidade de bens e serviços disponíveis.
Qualidade de vida e saúde são termos indissociáveis. A Qualidade de vida surge, de tal forma, associada à saúde que muitos autores não as distinguem uma da outra. Para eles saúde e qualidade de vida são a mesma coisa. De facto, a saúde não é o único fator que influencia a nossa qualidade de vida, contudo ela tem uma importância fulcral.
No que diz respeito à saúde, a qualidade de vida é, muitas vezes, considerada em termos de como ela pode ser afetada de forma negativa, ou seja, a ocorrência de uma doença debilitante que não constitui risco de vida, uma doença que constitui risco de vida, o declínio natural da saúde de uma pessoa idosa, o declínio mental, processos de doenças crónicas, etc. Todas estas situações são castradoras da nossa qualidade de vida.
Vários aspectos reduzem a saúde e qualidade de vida das pessoas, entre eles: o sedentarismo, alimentação inadequada e o estresse.
O sedentarismo é a falta ou ausência de atividades físicas, resultando em um gasto calórico reduzido.
Uma pessoa é considerada sedentária quando não consegue gastar o mínimo de 2.200 calorias por semana com atividades físicas. O indivíduo ativo deve gastar no minimo 300 calorias por dia.
O sedentarismo possui alta incidência na população, sendo considerado um problema de saúde pública.
Acredita-se que 46% da população brasileira seja sedentária. Ainda, estima-se que o sedentarismo esteja relacionado com quase 14% das mortes no Brasil.
A alimentação inadequada pode desencadear a obesidade, uma doença crônica que atinge uma grande parcela da população e é resultado do excesso de gordura corporal. A obesidade não é apenas um simples problema estético, estando relacionada com casos de hipertensão arterial, diabetes, infartos e até mesmo cânceres.
O estresse é um sintoma que muda nosso estado de forma indescritível.Ele pode ser caracterizado por sensações de irritação, medo, desconforto, preocupação, frustração, indignação, nervoso, e ser motivado por diversas razões distintas. Além disso, muitas vezes, a causa para o estresse é desconhecida.
Quando o estresse interfere na sua vida, tornando difícil passar dias tranquilos por um longo período, ele pode ser mais perigoso tanto para mente quanto para o corpo. Isso acontece porque o estresse também leva a incômodos físicos.
São muitos os benefícios da prática dos exercícios físicos para cada o sedentarismo:
Melhora a circulação
Menor risco de doenças do coração
Reduz e controla o diabetes
Ajuda a controlar o peso
Reduz o risco de pressão alta
Mantém ossos, articulações e músculos saudáveis
Promove bem-estar físico e mental
A prática regular de atividade física é uma das maneiras mais eficazes e divulgadas de combater o estresse. Dentre os benefícios da prática rotineira de exercícios, temos redução dos níveis de ansiedade e depressão, melhora do humor e aumento da sensação de bem-estar e da autoestima.
Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados pelo Ministério da Saúde, em 2008, com o objetivo de apoiar a consolidação da Atenção Primária no Brasil, ampliando as ofertas de saúde na rede de serviços, assim como a resolutividade, a abrangência e o alvo das ações.
Atualmente, regulamentados pela Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011, os núcleos são compostos por equipes multiprofissionais que atuam de forma integrada com as equipes de Saúde da Família (eSF), as equipes de atenção primária para populações específicas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais) e com o Programa Academia da Saúde.
Esta atuação integrada permite realizar discussões de casos clínicos, possibilita o atendimento compartilhado entre profissionais, tanto na Unidade de Saúde, como nas visitas domiciliares; permite a construção conjunta de projetos terapêuticos de forma que amplia e qualifica as intervenções no território e na saúde de grupos populacionais. Essas ações de saúde também podem ser intersetoriais, com foco prioritário nas ações de prevenção e promoção da saúde.
Os atendimentos individuais podem ocorrer tanto no espaço do Posto/Centro/Unidade de Saúde, como no domicílio do usuário, e normalmente envolvem a participação dos profissionais da equipe de referência. Dentro das possibilidades dos profissionais de Educação Física estariam, por exemplo, o auxílio na reabilitação pós-traumática, reabilitação pós-operatória, atendimentos a pacientes que sofreram Acidente Vascular Cerebral, realização de avaliação antropométrica e outros testes para alguns casos específicos determinados pela equipe NASF, dentre outras possibilidades. Cabe deixar claro que todas estas estariam previamente planejadas e em sincronia com as ações de demais profissionais do NASF, bem como da equipe de referência.
As atividades de educação podem ser voltadas diretamente para a população ou mesmo para os profissionais de saúde da rede. Mais uma vez é fundamental que sejam organizadas de acordo com as demandas e/ou determinação do Ministério da Saúde.
Um exemplo de educação permanente para a equipe poderia ser um momento onde os profissionais de Educação Física oferecessem uma capacitação aos Agentes Comunitários de Saúde, para que os mesmos pudessem passar informações básicas sobre a prática de atividade física (como trajes adequados, hidratação e respiração durante a prática) aos usuários que rotineiramente encontram nas visitas domiciliares. Considerando que muitas pessoas não vão até o Posto/Centro/Unidade de Saúde, estas informações poderiam repercutir positivamente na vida destas pessoas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluí que no decorrer da realização do estágio adquiri muitos conhecimentos que vem para somar com os que são vistos em sala de aula, mas que não são vivenciados na prática. O estágio para mim foi muito positivo, abrindo mais ainda o leque de possibilidades que o bacharelado proporciona e mais uma vez desconstruindo velhos conceitos que eu formulei e negligenciei sobre as academias. Foi uma experiência verdadeiramente construtiva em diversos aspectos desde o profissional até o pessoal. Inclusive, entramos como desconhecidos na academia e hoje, posso dizer que fiz grandes amigos, principalmente os professores que me davam maior apoio.
REFERÊNCIAS
Potencialidades e desafios das práticas corporais e atividades físicas no cuidado e promoção da saúde” disponível no link: https://bit.ly/3gb4eQj. Acesso em 19/08/2020.
RONDON, M. U. P. B.; BRUM, Patricia Chakur. Exercício físico como tratamento não farmacológico da hipertensão arterial. Rev Bras Hipertens, v. 10, n. 2, p. 134-9, 2003. Disponível em: http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/10-2/exercicio3.pdf

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