Buscar

Prévia do material em texto

A instrução e a educação contínuas sobre o autogerenciamento do diabetes são essenciais para conter as complicações de curto prazo e reduzir o risco de problemas de longo prazo.
Há uma riqueza de pesquisas que apoiam intervenções para melhorar ainda mais os resultados positivos do diabetes.
Padrões Americanos de Tratamento para Diabetes
Association (ADA) é usado para fornecer metas gerais de tratamento e para avaliar a qualidade do atendimento.
Embora os padrões de atendimento sejam diretrizes, eles não se destinam a antecipar o julgamento clínico. Essas diretrizes servem como recomendações e incluem informações sobre triagem, diagnóstico e ações de tratamento que têm um efeito benéfico nos resultados de saúde das pessoas com a doença
diabetes.
A ADA está em constante atualizações no Padrão de Cuidados para garantir um tratamento a diabetes completo e seguro para quem necessita desses cuidados. Para que desenvolver essas atualizações existe um Comitê de Prática Profissional (PPC), onde temos diversos profissionais, como, médicos, epidemiologistas, especialista em saúde pública. São profissionais de diversas localidades, que realizam estudos bibliográficos sobre considerações clínicas.
Essas atualizações acontecem anualmente desde 1989 e recentemente, a American Diabetes Association publicou a edição de 2023. As inovações nas novas diretrizes incluem atualização no tratamento de pessoas com pré-diabetes. Como por exemplo, adultos com sobrepeso ou obesos com pré-diabetes devem iniciar mudanças no estilo de vida para atingir e manter pelo menos 7% de perda de peso corporal por meio de uma dieta saudável de baixa caloria e ≥ 150 minutos/semana de atividade física de intensidade moderada e nela também orienta que a terapia medicamentosa com metformina deve ser considerada para a prevenção do diabetes mellitus tipo 2 (DM2) em pacientes de 25 a 59 anos com IMC maior ou igual a 35 kg/m2, glicemia de jejum ≥ 110 mg/dL, HbA1c ≥ 6,0 % ou grávidas Mulheres com histórico de diabetes. Considera também que como a pré- diabetes está relaciona com risco cardiovascular, orienta triagem e tratamento para hipertensão, dislipidemia e tabagismo já que são fatores de risco modificáveis. Pessoas em tratamento com estatina, com alto risco de desenvolver DM tipo 2 deve monitorar a glicemia rigorosamente e meios de prevenção a diabetes devem ser intensificado, levando em consideração que a terapia com Estatina aumenta o risco de desenvolver DM tipo 2. Mas diante a eficácia da terapia com a droga não é recomendado que o tratamento seja descontinuado. Uma outra atualização esta relacionado com pessoas que tenham histórico de AVC e evidência de resistência à insulina e pré-diabetes. A pioglitazona reduz o risco de AVC ou infarto do miocárdio, entretanto, o uso de pioglitazona aumenta o risco de ganho de peso, edema e fraturas ósseas e o seu uso em doses mais baixas pode diminuir o risco desses efeitos adversos.
As novas diretrizes mencionam também que medidas preventivas mais intensivas devem ser consideradas para pacientes com glicemia de 2 horas OGTT entre 173-199 mg/dL por se tratarem de um grupo de pessoas com alto risco de desenvolver diabetes, e essas medidas incluem tratamento farmacológico pra esse grupo.

Mais conteúdos dessa disciplina